sábado, 31 de março de 2007

A Princesa da Torre

 


No castelo de Bragança existe uma “Torre da Princesa”, rodeada de lendas. Nada de estranho em terras transmontanas.

As origens do castelo de Bragança confundem-se com as da própria nacionalidade. Embora se saiba pouco sobre a primitiva cerca defensiva, há informações segundo as quais D. Afonso Henriques encarregou o cunhado, Fernão Mendes, de fundar uma povoação no Outeiro de Benquerença, povoação denominada «Bragança» já por D. Sancho II, em 1253. Sofreu alterações pelos séculos seguintes: no reinado de D. Dinis, depois já durante D. João I, a cidade sofreu uma grande campanha de construção de edifícios militares e as feições do castelo alteraram-se. Voltariam a mudar muitas vezes, em parte devido ao facto de o castelo se situar perto da fronteira e, portanto, numa região mais vulnerável. Desde 1936 funciona lá um museu militar, o que terá tornado a paisagem mais domesticada…

Mesmo assim, encontrando-se a uma altitude de 700 metros, nos horizontes perdidos e rochosos de Trás-os-Montes, não é difícil imaginarmos que este conjunto – onde alguns historiadores de arte detectaram influências inglesas – prestou-se bem a ambientes de lendas e histórias de fantasmas.

Mesmo quendo, como na lenda da Torre da Princesa, o «fantasma» não é mais do que o disfarce pueril de um tio zangado com a sobrinha apaixonada, e que decidiu interpretar o papel do cavaleiro escolhido pela princesa, supostamente morto. Há muitos anos que o cavaleiro partira e a princesa, fiel ao juramento que lhe fizera, decidira não aceitar a corte de mais ninguém. De acordo com a lenda, o rei que habitaria a fortaleza reagiu em desespero de causa: decidiu que o cavaleiro, em espírito, apareceria á sua amada, a dizer-lhe que, tendo ele morrido em terras distantes, a moça ficaria desobrigada do juramento, podendo dar a mão a quem quisesse… O pior foi quando um raio de luz, muito oportuno, descobriu o embuste e expôs um rei (mal) disfarçado e envergonhado, que só teve tempo de fugir. A princesa, pobre dela, continuaria à espera do seu cavaleiro.

A partir de então a princesa nunca mais foi obrigada a quebrar a sua promessa e passou a viver recolhida na torre que ficou para sempre lembrada como a Torre da Princesa e aquelas duas portas ficaram a ser conhecidas pela Porta da Traição e a Porta do Sol.

Fonte: Jornal Expresso

Texto/autor: Nair Alexandra

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sexta-feira, 30 de março de 2007

Paralititan Stromeri

Descoberta gigante

Joshua Smith, 31 anos, doutorado da Universidade de Pensilvânia, EUA, tinha apenas dois dias para procurar fósseis, num oásis do interior desértico do Egipto, que no passado foi um paraíso costeiro. Mas precisou de apena alguns minutos para fazer uma das descobertas mais surpreendentes dos últimos anos: desenterrou do areal o esqueleto do segundo maior dinossauro alguma vez identificado.

Smith, juntamente com um colega, Matthew Lamanna, tinha acabado de sair do carro, quando reparou num osso meio escondido na areia. «Ninguém pensou, por um segundo, que tínhamos encontrado alguma coisa de importante. Mas de facto, foi isso que aconteceu», contou o explorador acidental.

O esqueleto foi baptizado com o nome de Paralititan Stromeri (que significa gigante dos mares). Trata-se de um dinossauro com cerca de 27 a 30 metros e com perto de 70 toneladas de peso. Ou seja: o equivalente a quatro elefantes em cima uns dos outros.

Fonte: Revista Visão 7 de Junho de 2001

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quinta-feira, 29 de março de 2007

Aligátor -do-Mississipi

Nome científico:  Alligator mississippiensis

Ordem: Crocodylia (crocodilianos)

Família: Alligtoridae

Aligátores e crocodilos são parecidos, mas não são da mesma família: os aligátores têm o «apelido» Alligatoridae enquanto o dos crocodilos é Crocodilidae. Os aligátores vivem nos lagos, pântanos e cursos de água lentos do Sudoeste dos Estados Unidos da América, desde a carolina do Norte ao Texas, sendo também conhecidos por aligátores- americanos.

Os machos adultos medem cerca de quatro metros e meio de comprimento, enquanto as fêmeas não ultrapassam os três metros. De pele cinzenta ou negra, coberta por escamas e placas córneas, têm fortes garras, a cabeça larga e achatada, assim como a cauda, e o focinho arredondado. Os aligátores têm muitos dentes (sessenta a setenta) e bem afiados, que lhes servem para capturar e estraçalhar as suas presas. São grandes devoradores, mas nos meses mais frios não comem. No Inverno, hibernam em tocas construídas por eles e sobrevivem à custa das reservas de gordura que acumularam durante o Verão.

Estudos em cativeiros revelaram que começam a perder o apetite se a temperatura for inferior a 27º C e que deixam de se alimentar quando desce abaixo dos 23ºC. normalmente, não atacam os humanos e só o fazem para «defender» o território ou as crias, não para comer. Para esse efeito, os aligátores (juvenis) preferem os invertebrados (insectos e crustáceos), peixes e anfíbios, mas quando chegam a adultos alargam os seus gostos a serpentes, tartarugas, mamíferos, aves e cadáveres.

Esta é uma espécie ovípara e é a fêmea que constrói um ninho de lama e vegetação apodrecida, num local abrigado próximo da margem, onde deposita vinte a sessenta ovos, cujo período de incubação é de cerca de 65 dias. A mãe guarda o ninho e depois da eclosão acompanha as crias durante um a três anos. Contudo, apesar da sua protecção atenta, os juvenis são muitas vezes caçados por guaxinins, aves, grandes peixes ou outros aligátores adultos.

O aligátor não mastiga a presa, engole-a inteira ou em grandes bocados de carne.

Fonte: Revista Notícias Magazine

Texto/autor: Jardim Zoológico

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quarta-feira, 28 de março de 2007

Crenças Alternativas

“De tão pessoais e únicas crenças resulta o efeito perverso de não serem facilmente partilháveis, de não se conseguirem construir como referenciais minimamente estáveis e os de pertenças e interacções sociais.”

De há uns anos para cá tornou-se moda um conjunto de formas de estar, de algum modo “alternativas”, em que se mistura, a maioria das vezes atabalhoadamente, uma simpática psicologia positiva e simplificada, resquícios fisiológicos orientais, práticas antigas de cariz divinatório e mais umas coisitas entre o místico e o mágico.

No conjunto, a ideia é tão boa como outra qualquer e serve, no essencial, para as pessoas que lhe concedem centralidade viverem o melhor que podem, acreditando que umas quantas práticas lhes fazem bem e qua o acesso a uns tantos conhecimentos lhes garante aquele patamar de originalidade que as torna especiais.

Sendo dado que o facto de nos sentirmos detentores de uma qualquer verdade nos fortalece a auto-estima e o amor-próprio, em princípio nada há a opor e essas novas convicções que têm a particularidade de serem á medida e personalizadas, já que cada um escolhe o que lhe faz mais sentido.

De tão pessoais e únicas crenças resulta, entretanto, o efeito perverso de não serem facilmente partilháveis, de não se conseguirem construir como referenciais minimamente estáveis e organizadores de pertenças e interacções sociais. Ou seja, corre-se o risco de aumentar a incomunicabilidade e de usar retalhos de conhecimentos curiosos para distanciar os outros que não têm o mesmo tipo de ‘esclarecimentos’ e ‘iluminação’. E nas fés auto-erigidas há sempre elementos incompreensíveis, já que espelham personalidades, desejos e medos únicos e intransmissíveis.

O agradável de crenças e referências antigas e organizadas é que nos ajudam a distinguir os próximos dos distantes, implicam-nos na partilha do que há em comum, estabelecem-nos pertenças e enquadram-nos em redes em que não estamos sozinhos.

Não sendo a solução para todos os problemas e acarretando os seus próprios disfuncionamentos, ter uma religião, um clube, um grupo, uma cor ou uma nação é uma escolha de contacto, que a história do mundo mostra ter inegáveis vantagens.

Crenças individualizadas e fragmentadas, por seu turno, se destacam originalidades e idiossincrasias interessantes, também isolam os seus autores e põem a nu, com excessiva facilidade, confusões e angústias fundamentais. Sendo as pessoas o que são, quer dizer, seres de origem e vocação social, que muito mais facilmente descobrem o bem-estar no encontro com o outro do que numa zona de solidão altiva e hermética, dava jeito que não se exagerasse na elegia da originalidade e dos caminhos alternativos.

Fonte: Revista Caras /Psicologia

Texto/autor: Por Isabel Leal / Professora de Psicologia Clínica no ISPA

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terça-feira, 27 de março de 2007

Cuidado com os excessos

 

Tudo o que é demais faz mal. Esta velha máxima tem aplicação em diferentes aspectos da vida e da alimentação não é excepção. Até substâncias que são normalmente benéficas para a saúde, quando em excesso, podem ser responsáveis por problemas que alteram o equilíbrio do organismo.

Vitamina C – É essencial para o funcionamento do organismo, mas acima de um grama diária estimula a hiperglicemia nos diabéticos e interfere na absorção da vitamina B12. A longo prazo, os sintomas que apresenta são os mesmos que resultam da sua falta, como por exemplo o escorbuto.

Betacaroteno - Quando consumido moderadamente, é um precioso auxiliar na prevenção do envelhecimento. Pelo contrário o seu excesso (sete ou mais cenouras por dia) pode provocar dor de cabeça, enjoos, visão fraca e queda de cabelo.

Proteínas – O seu consumo excessivo resulta em altas concentrações de ácido úrico e sobrecarga dos rins e fígado.

Vitamina B12 – Alergias e diminuição das células de defesa do organismo são algumas das consequências de elevadas concentrações, que podem acontecer quando se consome carne em demasia.

Ferro - Um dos componentes mais importantes do sangue pode também, quando em demasia, acelerar o processo de envelhecimento.

Fonte: Revista Nova Gente

Texto/autor: Desconhecido

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segunda-feira, 26 de março de 2007

Epilepsia

 O que é uma crise de Epilepsia?

Os antigos diziam que era uma prova de que se estava possuído pelo demónio. Os gestos descoordenados, a baba e a língua aparentemente grande de mais para caber na boca, toda a crise epilética, assustavam – o próprio, sobretudo, e os demais, tanto ou quase. Mas afinal o que é?

Durante uma crise epilética, milhões de neurónios descarregam electricidade todos ao mesmo tempo e de uma forma súbita. Os sintomas variam segundo a zona cerebral atingida. Podem ir de uma pequena perda de atenção a um coma, passando por espasmos musculares, convulsões, alucinações e problemas da linguagem, da audição, da visão e da memória. Na realidade não existe uma, mas várias crises de epilepsia. Podemos reagrupa-las em dois grandes tipos: as crises parciais, quando a região atingida está circunscrita, e as generalizadas, quando todo o cérebro é afectado.

Um desequilíbrio dos sinais

Lesões cerebrais devidas a uma malformação congénita, a uma doença neurológica, a um traumatismo craniano e mesmo predisposição genética: as origens possíveis das crises epilépticas são numerosas. Quanto ao mecanismo de descarga eléctrica, continua mal conhecido. Contudo estudos que têm vindo a ser feitos já há vários anos por equipas do Instituto de Neurobiologia do Mediterrâneo, com sede em Marselha, tendem a demonstrar a existência de um desequilíbrio entre os diferentes mecanismos que asseguram a correcta transmissão de informações no cérebro.

As muitas centenas de milhares de neurónios que povoam o nosso cérebro constituem de facto uma verdadeira central eléctrica e química. As informações percorrem os neurónios a toda a velocidade sob a forma de sinais eléctricos e passam de célula em célula graças a substâncias químicas, os neuromediadores. Algumas, como o glutamato, têm por missão excitar os neurónios, favorecendo a transmissão do sinal. Outras como o ácido gama-amino-butírico, têm pelo contrário, a função de o inibir. É um subtil equilíbrio entre estes dois mecanismos que vai permitir ao nosso cérebro funcionar correctamente. Ora, os investigadores descobriram que durante uma crise de epilepsia temporal (a forma mais corrente entre os adultos, que atinge a região cerebral a que se dá o nome de hipocampo), a excitação dos neurónios é muito aumentada, enquanto os sinais de inibição diminuem. Resultado: um desequilíbrio que não consegue garantir o bom funcionamento da nossa massa cinzenta.

Fonte: Revista Notícias Magazine

Texto: Fabrice Demartgin (Science et Vie)

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domingo, 25 de março de 2007

Albinismo

 A maldição dos albinos

Devem o seu nome aos descobridores portugueses. Os albinos costumam ser rejeitados à nascença. As partes dos seus corpos são usadas em bruxarias. E até há sacrifícios.

Albino: nome dado pelos navegadores portugueses aos misteriosos negros brancos que encontraram em África. Cinco séculos depois, são constantes as reportagens como esta, divulgada pela BBC: “Se os visitantes brancos [ocidentais] já são uma presença habitual e familiar em África, para os negros albinos a história é muito diferente. Desde tenra idade, estes rapazes e raparigas enfrentam constantemente a discriminação. Provavelmente, foram rejeitados pelos pais. A mãe terá sido acusada de infidelidade.”  Isso era até há alguns anos, quando um bárbaro e lucrativo comércio de partes de corpos de albinos se iniciou.

Segundo a Cruz Vermelha, mais de dez mil passaram à clandestinidade desde que esta matança começou, na Tanzânia. Em 2008, aquele país colocou um albino no Parlamento. Missão: combater os feiticeiros que encorajam a caça e sacrifício (incluindo bebés). O primeiro-ministro revogou a licença legal de muitos bruxos. Boa parte deles usam órgãos destas pessoas nas suas feitiçarias.

Há, até, gangues que extraem genitais albinos femininos, para feitiços que visam ganhar muito dinheiro ou terras.

Condenados à clareza – O que é o albinismo

·       Distúrbio congénito relacionado com pigmentação insuficiente.

·       Sinónimo de acrómia, acromasia, acromatose.

·       É uma insuficiência do pigmento melanina nos olhos, cabelo e pele. Ou mais raramente, só nos olhos.

·       Falta parcial de melanina: hipomelanismo ou hipomelanose.

·       Falta total: melanismo ou melanose.

·       É uma doença genética.

·       Afecta os humanos e todos os outros vertebrados.

·       Albinismo não é o mesmo que leucismo: neste, os pigmentos estão parcialmente ausentes, mas os olhos mantêm a sua cor normal.

(O albinismo pode ocorrer em qualquer espécie animal)

·  É hereditário. Não é infeccioso e não pode ser transmitido – seja porque meio for (contacto físico, transfusões de sangue, etc.)

·    O principal gene que provoca o albinismo impede o corpo de produzir as quantidades de melanina que seriam normais.

·   Normalmente, o gene é transmitido pelo pai e pela mãe, embora também possa ser passado, em casos raros, por um só dos progenitores.

·       Os problemas oculares comuns em albinos podem incluir:

(Albinismo ocular)

·       Movimento rápido e irregular dos olhos em círculo, ou para trás e para a frente.

·       Estrabismo, desalinhamento dos olhos (olhos “preguiçosos”).

·       Miopia e astigmatismo.

·       Fotofobia, hipersensibilidade à luz e ao brilho.

·       Subdesenvolvimento do nervo óptico e da retina.

·       Ambliopia, falta de vista nos dois olhos.

·       A falta de pigmentação torna a pele extremamente sensível à luz e às queimaduras solares. Os albinos têm de evitar sempre a exposição solar.

·       O albinismo não tem cura, mas podem tomar-se cuidados para melhorar a qualidade devida (e a sua duração.)

Peixes e cangurus brancos

Peixes-leão vermelhos (bom, mais ou menos vermelhos), cangurus, ratos, ratazanas, porquinhos-da-índia: parecem infinitas as espécies que podem ter albinos entre a população. Alguns têm olhos cor-de-rosa. São procurados para mascotes ou cobaias de laboratório.

(Animais fascinantes que se destacam por ser albinos)

Já houve colónias de esquilos albinos. E curiosos que procuravam desesperadamente morcegos brancos, ao romper do dia. Foram detectados corvos desta cor. Marginalizados pelo bando. E presa fácil dos predadores, graças á falta de vista. Há veados, martas, trutas, crocodilos, lagostas, rãs, cobras e macacos desta tonalidade pura.

Os albinos podem ter filhos?

O albinismo não limita a capacidade de procriar. Os filhos podem sofrer, ou não, deste problema. Depende dos genes. Mas será que os albinos têm uma esperança de vida normal? Sim.

Podem sofrer de cancro na pele – mas, normalmente, curável. E a inteligência destes seres diferentes, será normal? Contra os preconceitos, diga-se que o albinismo não implica qualquer tipo de atraso mental ou deficiência no cérebro. Os únicos entraves profissionais podem ter a ver com problemas nos olhos.

Fonte: Revista Nova Gente

Texto/Autor: Vasco Ventura

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sábado, 24 de março de 2007

Winston Churchill

“ Um fanático é alguém que não pode mudar de opinião e não quer mudar de tema”

“A política é mais perigosa que a guerra, porque na guerra só se morre uma vez”

“Gostaria de viver eternamente, para ver como em 100 anos as pessoas cometem os mesmos erros que eu”

“O êxito é aprender de fracasso em fracasso sem desesperar”

Winston Churchill (1874-1965). Primeiro-ministro inglês, foi um dos principais responsáveis pela vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial. Ganhou o prémio Nobel da Literatura em 1953.

 

Fonte: Revista Sábado nº 150

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sexta-feira, 23 de março de 2007

Memória Apagada


Joseph LeDoux, cientista da Universidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, descobriu que um medicamento conhecido como UO26 pode actuar no cérebro, eliminando memórias traumáticas.

Fonte: Revista Sábado nº 150

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quinta-feira, 22 de março de 2007

Condessa de Ségur

Esta é a história de uma menina russa que teve de fugir com a família para França, onde casou com um Conde encantado. Não foram felizes para sempre, mas tiveram oito filhos e vinte netos e foi por eles que a menina se tornou uma grande escritora.

Sofia Rostopchine, mais conhecida como condessa de Ségur, nasceu a 1 de Agosto de 1799, em São Petersburgo, na Rússia. A sua família era muito rica e poderosa. A mãe tinha sido dama de companhia da czarina Catarina II e o seu pai Tenente-General e depois Ministro dos Negócios Estrangeiros do Czar Paulo I, que foi padrinho de Sofia.

A sua infância foi passada no palácio da família, rodeada de criados. Como qualquer menina da alta nobreza, teve uma educação muito cuidada e com apenas seis anos já falava cinco línguas. Quando Sofia tinha 13 anos, a mãe, que mais parecia uma madrasta má, obrigou-a a converter-se ao catolicismo, contra sua vontade. Pouco depois, quando o imperador Napoleão invadiu a Rússia, o pai de Sofia mandou incendiar Moscovo, obrigando á retirada das tropas invasoras. Mas a população da cidade ficou furiosa e isso fez que caísse em desgraça, mesmo junto ao Czar. Foi por isso que a família Rostopchine saiu do seu país, primeiro para a Polónia, depois para a Alemanha, passando por Itália, até chegar a França, onde se fixou em 1817. Sofia nunca mais voltaria à terra natal.

(Castelo em Nouettes em Aube)

Dosi anos depois com 20 anos, casou com o Conde Eugéne de Ségur, tornando-se Condessa de Ségur. Durante a viagem de lua-de-mel, sofia viu um castelo cor-de-rosa no campo, em Nouettes á Aube, e apaixonou-se por ele. O pai ofereceu-lho e foi lá que Sofia passou a maior parte da sua vida. Ao contrário dos contos de fadas, sofia e Eugène não foram felizes para sempre. O Conde passava a maior parte do tempo em Paris e Sofia ficava em Nouettes, sozinha.

Valeram-lhe os oito filhos que teve, que eram os amores da sua vida e lhe deram vinte netos e netas.

Rodeada de crianças, a condessa começou a contar muitas histórias, todas partindo de coisas que tinha vivido e que transformava em fantasia, sempre com uma lição de moral.

Os eus protagonistas, como Sofia dos desastres de Sofia, podiam ser muito malcomportados, mas á medida que a história avançava percebiam onde é que estava o bem e o mal e corrigiam-se. Aos 58 anos, publicou o primeiro de mais de vinte livros infantis e juvenis, que alcançaram sucesso não só em França como em todo o mundo. Adoentada e passando por dificuldades financeiras devido à morte do marido, vendeu o seu querido castelo e mudou-se para Paris, em 1872, onde morreu, nos braços do filho mais velho, em 1874, com 75 anos.

Sofia Rostopchine, condessa de Ségur, tinha um temperamento um pouco instável e ás vezes ficava tão nervosa que não conseguia falar, por isso tornou-se célebre a ardósia onde escrevia para comunicar com os seus filhos e os criados.

Fonte: Revista Notícias Magazine

Texto/Autor: Desconhecido

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quarta-feira, 21 de março de 2007

Tarântula-de-joelho-vermelho

 

Nome Comum: Tarântula-de-joelho-vermelho

Nome Científico: Brachypehlma smithi

Peso: 15 – 20 gramas

A mais bonita e rara de todas as aranhas – a Tarântula-de joelho-vermelho! Parece que tem umas joelheiras das que os humanos põem quando andam de patins! Os machos podem viver entre dez e quinze anos, enquanto as fêmeas podem viver entre vinte e quarenta anos. E podem por de cem a quatrocentos ovos. Para se protegerem dos predadores, escavam buracos fundos no solo – as tocas.

É aqui que descansam e se alimentam. Estas aranhas deliciam-se com grilos, gafanhotos e baratas. Ao contrário da maioria das aranhas, as tarântulas não tecem teias para apanhar a presa. Como defesa, libertam pelos urticantes já que não possuem veneno.

É uma espécie originária do México e encontra-se ameaçada de extinção devido à exportação excessiva como animal de estimação, pois tem um temperamento calmo e dócil.

Além disso, as populações têm o hábito de matar estas aranhas com pesticidas ou até colocando gasolina nas suas tocas.

Fonte: Revista Notícias Magazine

Texto/Autor: Zoo Santo Inácio

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terça-feira, 20 de março de 2007

Trujillo

Aldeia Histórica espanhola relembra tempos medievais

Com menos de dez mil habitantes, esta é uma das aldeias mais bonitas de Espanha. Trujillo, situada na província de Cáceres, está assente sobre uma grande massa de granito e conserva vestígios pré-históricos e pré-romanos.

Mas não é este o verdadeiro encanto desta terra. As ruas de Trujillo têm um charme medieval incrível e levam qualquer um que a visite a relembrar-se daquilo que lera quando estudava esta época nos bancos das aulas de História. Para além da Plaza Mayor, é importante visitar-se a Igreja de San Martín, passar e parar na rua Bellesteros, tomar uma bebida na Praça de Santiago e apreciar a grandeza da Igreja Santa Maria La Mayor, um dos importantes edifícios religiosos da comunidade autónoma da Estremadura.

Cheia de Recantos, Plaza Mayor é o coração do povoado da Estremadura.

A plaza Mayor, onde se situa a estátua do Conquistador Francisco Pizarro, é o principal ponto turístico da cidade. É nela onde se encontra, por exemplo, o posto de informações, mas também, os principais restaurantes típicos, dos quais se destaca o ilustre Mesón la Troya, que diversas personalidades espanholas e internacionais já fizeram questão de frequentar.

A Igreja de San Martín, uma importante construção deste pequeno povoado espanhol, fica também aqui situada. A sua imponência domina a praça e é um destino turístico.

Na aldeia nasceram dois grandes exploradores.

Apesar de estar longe do mar, foi na pequena aldeia de Trujillo que nasceram dois dos maiores exploradores ao serviço de Espanha.

Esta terra viu crescer Francisco Pizarro, que entrou para a História Mundial como o ‘Conquistador do Peru’, tendo submetido o Império Inca ao poderio espanhol no século XVI.

Também formou Francisco de Orellana, figura que integrou a expedição de Pizarro no reconhecimento da Selva da Amazónia. Foi ele o primeiro homem a percorrer o curso do Rio Amazonas, desde os Andes até ao Oceano Atlântico.

Fonte: Revista Sexta

Texto/Autor: João Monteiro de Matos

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segunda-feira, 19 de março de 2007

O SEXO DOS CARACÓIS

Alguém fez esta pergunta:

Disseram-me que os caracóis comuns não são nem machos nem fêmeas. É verdade?

Resposta:

Diria antes que são machos e fêmeas, ou seja, são hermafroditas, porque possuem os órgãos reprodutivos masculinos e femininos. Apesar disso, é sempre preciso o encontro entre dois caracóis diferentes para se gerar novos seres.

Quando se encontram (no fim da Primavera, princípio do Verão), trocam uns sacos de esperma. Depois desta troca, ambos produzem os seus óvulos que são fertilizados pelo esperma recebido e, finalmente, cerca de um mês depois da cobrição, põem cerca de cem ovos na terra húmida. Se as condições forem propícias, pequenos caracóis nascem passadas duas semanas.

Os jovens caracóis têm a casca muito mole e só atingem a maturidade ao fim de dois anos.

 

Fonte: Revista Noticias Magazine

Texto/Autor: Desconhecido

Fotos de Leonel Faria



domingo, 18 de março de 2007

PontoG

 Existe ou não?

Um estudo britânico disse que o ponto G é fruto da imaginação e dos terapeutas. Quer saber o que dizem os nossos especialistas?

Não é novidade

A inexistência é quase unânime entre a comunidade médica/científica. O problema é ser descrito como uma Caixa de pandora entre as mulheres. De facto, certas mulheres podem ser mais sensíveis onde se diz existir o ponto G, outras são mais sensíveis quando estimuladas atrás das orelhas ou noutras partes do corpo. Não esquecemos que a nossa pele é um enorme ponto G. a explicação é do sexólogo clínico Fernando Mesquita, da Policlínica do Areeiro. “Não existe fisicamente, em termos psicológicos existe. Não é mensurável, ou localizável na realidade não existe”, diz Ana Calvinho, terapeuta sexual.

Boa-nova para os casais

“Muitos casais sentem-se frustrados pelas tentativas sucessivas em procurar algo como ‘verdade adquirida’, que, afinal, pode não existir. Pode ser uma boa notícia para os casais em geral e para as mulheres em particular. A procura de um suposto ‘botão’ para proporcionar prazer à mulher parece demasiado redutor e tira algo, que as mulheres, e as próprias relações íntimas, têm de fascinante: a sua complexidade e a necessidade de uma variedade de estímulos para tirar prazer sexual”, explica Fernando Mesquita. “As relações não vão deixar de ser prazeirosas.”

Então como chegar lá…

“A mulher possui o único órgão que serve unicamente para proporcionar prazer: o clitóris. Ao contrário do pénis no homem, que também serve para urinar, a mulher tem o clitóris como a função exclusiva de proporcionar prazer. A estimulação do clitóris é a amais utilizada pelas mulheres para atingir o orgasmo e muitas delas só com a estimulação directa do clitóris consegue ter orgasmos”, explica Fernando Mesquita. “Há dois tipos de orgasmo: o clitoriano e o vaginal. Cada um depende do tipo de estimulação sexual de cada mulher”, acrescenta Ana Calvinho.

Bom ou mau para elas?

“A negação de algo que acreditavam ter e potencializar a sexualidade pode desapontar algumas mulheres. Mas a mente é infinita em termos de imaginação. Podemos sempre recorrer a outro tipo de ideias e sustentar a nossa sexualidade noutra base. A sexualidade é um conjunto de factores que nos leva a acreditar que as coisas podem correr bem ou mal, com isto não quer dizer que as relações vão deixar de ser prazeirosas”, acredita Ana calvinho.

Fonte: Revista Nova Gente

Texto/Autor: Ana Jerónimo

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