sábado, 28 de abril de 2007

Aranhas

Aranhas macho são românticas

Quando fazem amor, algumas aranhas-macho arrancam o seu órgão sexual para aumentar as probabilidades de que o acto resulte na construção de uma família.

Estes seres altruístas partem o órgão enquanto fazem sexo com a cara-metade, para que este continue a injectar o esperma dentro da parceira, já muito tempo depois de os corpos se terem separado. Até agora, aquele comportamento estranho do macho nunca tinha sido compreendido pela ciência.

Quando tudo acaba, será uma boa ideia ir para outras paragens, já que muitas aranhas-fêmea acham romântico devorar (engolir) o parceiro no final destes momentos de loucura.

Fonte: Revista Nova Gente

Texto/autor: Desconhecido

Foto da Net



terça-feira, 17 de abril de 2007

Britney Spears

(foto a net)
Careca Valiosa

Depois de espantar
os seus fãs com um
radical corte capilar,
as madeixas de Britney
Spears já estão a ser´
leiloadas na Internet.
Se por acaso estiver inte-
ressado é só abrir os
cordões à bolsa...

Revista Plenitude

Mariah Carey tem novo Herói

(foto da net)

A cantora, que eternizou
"Hero", vive uma intensa
relação amorosa, mas
não menciona o nome do
escolhido. Numa entrevista
á revista americana
"People", para além de se
mostrar "arrependida" pelo
casamento que manteve
com Tommy Motolla, Carey
afirmou também que
pretende ter filhos, sim,
"mas da maneira certa,
com o marido certo e
com a vida familiar
correcta" .

Revista Plenitude

quarta-feira, 11 de abril de 2007

O Tuga

Num hotel da Suíça para esquiadores havia um cartaz informando as
Condições da neve:
-Neuchatel, 12cm, mole;
-Lausanne, 18cm, escorregadia;
-Schaffhausen, 15cm, consistente.
Por baixo alguém escreveu:
Sebastião da Silva, 20 cm, rija.

mikii

terça-feira, 10 de abril de 2007

O Paraíso no Índico

Estava a folhear uma revista e qual é o meu espanto deparar-me com esta bela Maravilha da Natureza, e pensei: não posso deixar de publicar este texto convidativo.
E então aqui vai: Praias de areia branca, águas mornas e azuis, muitos coqueiros e um clima tropical, um verdadeiro paraíso na terra…

O PARAÍSO DO ÍNDICO





As ilhas da República da Maurícia pertencem ao arquipélago das Mascarenhas, Situado ao largo da costa africana no oceano Índico.
A ilha principal dá o nome ao país. Rodeada de recifes de coral, a beleza natural da ilha Maurícia surpreende a cada olhar.
Conhecida pelos árabes desde o século X e descoberta pelos Portugueses em 1505, a ilha Maurícia foi colonizada pelos Holandeses no século XVIII.
Os Franceses reclamaram a posse da ilha, que depois foi cedida aos Ingleses. É independente desde 1968 e hoje tem uma grande mistura de raças e uma cultura predominantemente hindu. A diversidade está nas gentes, na gastronomia e nas tradições.



A melhor forma de descobrir esta ilha é alugar um jipe ou uma mota. Pode-se optar por excursões de autocarro que são muito baratas. Agitação é o que define Port Louis, a capital da Maurícia, onde se pode encontrar um casino, cinemas, lojas e muitos barres e restaurantes. O mercado junto ao mar, é o sítio ideal para conviver com os habitantes locais.
Sai-se da cidade e pode-se ir até à vila de Pamplemousses, a 12 quilómetros da distância, e perca-se num fantástico jardim botânico cheio de charcos com nenúfares gigantes e árvores muito particulares, como a Talipot, uma palmeira que floresce aos 60 anos e morre de seguida.

PRAIA E DIVERSÃO

Em La Pirogue, uma vila piscatória, há um jardim tropical com espécies típicas da Maurícia. Aqui tem também a praia com maior extensão de areal da ilha.
Ao lado fica a Sugar Beach, outra praia onde se pode aproveitar para relaxar. Le Coco Beach, em Belle Maré, é uma praia cheia de actividade, onde se pode apreciar a paisagem ou aventurar-nos num dos desportos aquáticos. Pode-se aproveitar bem as inúmeras ofertas desta magnífica ilha!
À noite há sempre programas nos resorts, como espectáculos de música, de moda ou até jogos. A diversão está sempre assegurada pelos bares da cidade. Quanto à gastronomia, não se pode deixar de provar o marisco e os frutos do mar.

Fonte: Desconhecido
Texto/autor: Desconhecido
Fotos da Net



segunda-feira, 2 de abril de 2007

O Império Romano 1

Europa Mediterrânea – Acontecimentos

Logo ao terminar a Segunda Guerra Púnica com a derrota de Cartago (202 a.C.), o estado romano começou a aplicar uma decisiva política de expansão. No Norte da Itália, os povos celtas e as tribos lígures que haviam apoiado Aníbal foram rapidamente vencidos e submetidos e em seus territórios foram fundadas colónias de direito romano ou latino. Às colónias mais antigas, como Cremona e Piacenza, que foram reforçadas (190 a.C.), se somaram outras novas, como Módena e Parma (183 a. C.), Aquiléia (181 a.C.) e Luna (177 a. C.). Com o troço da Via Emília entre Piacenza e Rímini e a construção da Via Postúmia entre Gênova e Aquiléia melhorou-se o sistema viário, eixo da romanização.

(Foto, Mapa temático da ampliação do Império Romano no transcurso do século I a. C.)

Por outro lado, a leste, Roma tropeçou com o poderoso estado da macedónia, encabeçado por Filipe V, que já durante a Segunda Guerra Púnica havia procurado ajudar Aníbal várias vezes, com a intensão de limitar os alvos expansionistas de Roma. Em 197 a. C., em Cinoscéfalos (Tessália), o cônsul Tito Quíncio Flaminino, com o apoio da Liga Etólia, Rodes e Pérgamo, se sublevou, tendo uma vitória decisiva. Filipe V teve que renunciar às conquistas anteriores, pagar uma pesada indenização de guerra e entregar a frota.

Em Corinto, um ano mais tarde, por ocasião dos Jogos Ístmicos, Flaminino proclamou a liberdade de toda Grécia. A situação agravou-se com a subida ao trono macedónio de Perseu, filho de Filipe V, que sentia animosidade pelos romanos. A guerra foi inevitável e terminou em Pidna (168 a. C.), com a vitória do cônsul Lúcio Emílio Paulo. Vinte anos depois, por causa de uma rebelião capitaneada por um tal Andrisco, Roma interveio novamente e a macedônia foi convertida em província romana. Em 146 a. C., depois da rebelião da Liga Aquéia, a Grécia foi incorporada a esta província.

(Foto, Baixo-relevo com cena de um combate de gladiadores. Na escola de gladiadores de Cápua começou a guerra servil, conhecida também como rebelião dos escravos.)

Naquele período, os povos ibéricos das duas províncias de Espanha (Citerior e Posterior, criadas pelo senado romano em 197 a. C.,) revoltaram-se, aproveitando as campanhas militares de Roma na África e Grécia. Os lusitanos, guiados por Viriato, um audaz chefe militar, derrotam várias vezes os generais romanos, até que em 140 a. C. obtiveram a paz e o seu reconhecimento como aliados do povo romano. Mas o assassinato à traição de Viriato (138 a.C.) obrigou-os a renderem-se. Por outro lado, os celtiberos, que que se fortaleceram na cidade de Numância, foram derrotados definitivamente em 133 a. C. por Cipião Emiliano, depois de um longo assédio. Mas as guerras e conquistas da primeira metade do século II a. C. causaram transtornos graves no estado romano. A invasão de Aníbal e a longa permanência no serviço militar de muitos pequenos proprietários de terras arruinaram a agricultura italiana, provocando, por um lado, a expansão do latifúndio e, por outro, o êxodo para Roma de grandes massas de camponeses. Além disso, a grande afluência de escravos, que na sua maioria trabalhavam nos latifúndios em condições sub-humanas, logo causou graves desordens públicas que, amiúde, desembocaram em rebeliões declaradas, como a que explodiu na Sicília, encabeçada pelo sírio Êunoo. Tibério Semprônio Graco fez uma primeira tentativa de solucionar a situação caótica e em 133 a. C. propôs uma reforma agrária. A reforma, que não suprimiu a propriedade privada e procurou favorecer a classe dos pequenos proprietários, chocou com a tenaz resistência da oligarquia romana e acabou degenerando em desordens, durante as quais Tibério Graco e muitos dos seus seguidores encontraram a morte.

(Foto, Mosaico com cena da distribuição do trigo para a plebe (Óstia, Piazzalle delle Corporazioni). As guerras de conquista do século II a. C.  foram nefastas para a agricultura itálica (Museu Nacional Romano, Roma).

Dez anos depois, Caio Semprônio Graco procurou completar o trabalho que o seu irmão tinha começado, mas envolvendo-o com uma série de iniciativas de maior envergadura para as quais pretendia contar com a aprovação de uma parte da plebe, dos patrícios e dos itálicos. Foi precisamente o projecto de concessão de cidadania aos itálicos que desencadeou a reação do senado, que conseguiu isolar politicamente Graco. Em 121 a. C., durante os violentos choques entre as facções opostas, caio Graco e uns 3000 seguidores perderam a vida.

(Foto, escultura em mármore da cabeça de Caio Mário (157-86 a. C. conservada nos Museus do Vaticano, em Roma, Mário  um chefe militar hábil, realizou em 107 a. C. uma reforma profunda do exército, recrutou pela primeira vez na história os pobres e os Itálicos.)

A guerra contra Jugurta na África e a invasão dos povos bárbaros – teutões e cimbros – que se tinham deslocado desde Jutlândia até ao sul de Gália e norte de Itália puseram em primeiro plano a figura de Caio Mário, representante do partido popular e hábil chefe militar. Ele foi o artífice de uma reforma do exército (c. 107 a. C.) que teve consequências importantes; com efeito, recrutou também os pobres e os itálicos, aos quais concedeu um pagamento e o direito a uma parte dos despojos de guerra. Desta forma, produziu-se uma transformação radical na composição do exército, que se tornou profissional, mais vinculado ao chefe, que o recrutava e o mantinha economicamente, do que às instituições do estado.

(Foto, estela funerária de Flávio Basso (Museo della Civiltá Romana, Roma). Entre os romanos a escultura gozava de uma grande popularidade.)

Por não se solucionar o problema da concessão de cidadania aos itálicos, que já havia sido abordado na época dos Gracos sem nenhum êxito, em 91 a. C. explodiu um confronto armado (guerra social) ente Roma e os seus antigos aliados (socci). Estes formaram uma liga cuja capital estava perto da cidade de Corfínio, nos actuais Abruzos, rebatizada com o nome de Itálica. Após sofrer numerosas derrotas Roma aplicou uma política de concessões diferenciadas de cidadania, que debilitou a união de seus adversários. A guerra terminou em 89 a.C. Em linhas gerais, os povos itálicos conseguiram os direitos que pediam. Em 82 a. C., após uma inflamada e sangrenta guerra civil, primeiro contra Caio Mário e, depois da sua morte, contra seus seguidores, subiu ao poder Lúcio Cornélio Sila, que se fez nomear ditador vitalício e desencadeou uma feroz repressão contra os partidários de Mário. Para isso valeu-se de umas listas de proscrição nas quais apareciam os nomes daqueles que deviam ser condenados á morte, cujos bens seriam confiscados. No terreno político procurou reforçar o poder do senado e diminuir o dos tribunos da plebe e o dos patrícios. Além disso estabeleceu limites mínimos de idade para acesso a várias magistraturas e a hierarquia com que deviam ser preenchidos os lugares. Em 79 a. C. Sila abdicou e retirou-se para Cumas, onde morreu no ano seguinte.

(Foto, cabeça de Cneu Pompeu Magno, valente general romano, (106- 48 a.C.), numa cópia da época Claudia (Museu Arqueológico de Veneza.)

Os anos imediatamente posteriores caracterizaram-se por duas graves tentativas de rebelião. A primeira aconteceu em Hispânia, onde os lusitanos se revoltaram novamente, encabeçados por Quinto Sertório, um general partidário de Mário, que após uma série de êxitos contra os exércitos romanos apoderou-se de grande parte da Península Ibérica. Roma enviou Cneu Pompeu para combate-lo, um jovem procônsul que já se tinha distinguido ao serviço de Sila. Pompeu aproveitou as desavenças surgidas entre os rebeldes e viu-se favorecido pelo assassinato de Sertório às mãos de Perpena, outro chefe dos rebeldes. Com grandes dificuldades, em 71 a. C. conseguiu restabelecer a ordem. A segunda rebelião (guerra servil) foi encabeçada por um grupo de escravos que treinavam na escola de gladiadores de Cápua, aos quais em pouco tempo uniram milhares de escravos fugitivos. Guiados por Espártaco, durante mais de dois anos venceram os exércitos romanos e saquearam a Itália, até que o comando das operações recaiu em Marco Licínio Crasso. Este foi limitando o campo de acção dos rebeldes e conseguiu derrota-los em Apúlia. Espártaco foi morto na batalha e aproximadamente 6000 dos seus companheiros foram crucificados ao longo da Via Ápia. Os sobreviventes dirigiram-se para o norte e foram aniquilados pelo exército de Pompeu, que voltava da Hispânia. Aproveitando o descontentamento de boa parte da população, romana, Lúcio Sérgio Catilina, um patrício que tinha sido lugar-tenente de Sila e por duas vezes havia tentado ser cônsul, sem o conseguir, organizou em 62 a. C. uma conspiração que, mal organizada, foi frustrada pelo cônsul e famoso orador Marco Túlio Cícero. Muitos dos conjurados foram detidos e julgados de forma sumária. Catilina, que se tinha unido na Etrúria a um exército de revoltosos, morreu na batalha de Pistóia (62 a. C.)

Em 60 a. C. os três homens mais poderosos de Roma – Crasso, César e Pompeu – assinaram um acordo particular de aliança (o primeiro triunvirato). Graças a ele, César chegou a cônsul e, no ano seguinte, obteve o governo da Gália Cisalpina e da Gália Narbonense, e permaneceu cinco anos no cargo. Esta circunstância permitiu-lhe ocupar o único posto de comando militar que o podia levar a tomar o poder. Em Luca, em 56 a. C., numa nova reunião, César viu prorrogado por três anos o seu mandato sobre a Gália, enquanto que Pompeu e Crasso corresponderam respectivamente a Hispânia, a Síria e a África. A morte de Crasso em mãos dos partos, na batalha de carras, agudizou a rivalidade entre césar e Pompeu. Em 49 a. C. Pompeu conseguiu que o Senado lhe desse poderes extraordinários , enquanto que a posição política de César tornou-se cada vez mais precária. Vendo que todas as tentativas de pacto com Pompeu e o Senado era inútil, César decidiu atravessar o rio Rubicão, fronteira entre a Gália Cisalpina e a Itália, e marchar para Roma (49 a. C.). Pompeu e a maioria dos senadores, surpreendidos por esta jogada, fugiram para a Grécia, para depois dirigirem-se ao Oriente. O choque final teve lugar em Farsália, Tessália, em 48 a. C. Pompeu, vencido, buscou refúgio no Egipto, na corte do muito jovem Ptolomeu XII, que o mandou matar. César voltou a Roma e empreendeu algumas reformas, mas despertou suspeitas de pretender a restauração da monarquia. Em 15 de março de 44 a. C. (idos de Março) caiu vítima de uma conjura urdida por elementos republicanos, chefiados por Bruto, seu filho adotivo.

Os anos seguintes foram marcados pelos confrontos entre os dois sucessores de César, Marco António e Caio Otávio, também filho adoptivo de César e que com a adopção havia passado a chamar-se Caio Júlio César Otaviano. Ambos chegaram a um primeiro acordo em Bolonha, onde em companhia de Marco Emílio Lépido formaram um triunvirato que oficialmente propunha a reorganização do Estado. Após terem derrotado em Filipos os assassinos de César, os triunviratos repartiram os territórios do Estado Romano. Otaviano ficou com a Itália e a Hispânia, Lépido com a África e marco António com a Gália e o Oriente. Cedo Lépido foi afastado e, a partir de 36 a. C.  Otaviano e Marco António governaram, respectivamente, o Ocidente e o Oriente. A intenção de António de criar no Oriente, coma ajuda da Rainha egípcia Cleópatra, uma monarquia de modelo helenístico foi habilmente explorada com fins propagandistas por Otaviano, que se proclamou único defensor dos antigos costumes romanos.

Conseguiu assim que o senado declarasse guerra a Cleópatra e em 31 a. C., nas águas do Actium, a frota Otaviano venceu Marco Antônio e Cleópatra, que se suicidaram para não serem capturados.

(Foto, columbário dos libertos da casa Júlio-Cláudia (primeira metade do século I), Vigna Codino, Roma.)

Octaviano, depois de tomar as rédeas do poder romano em 27 a. C., devolveu ao senado e ao povo os poderes especiais que lhe haviam concedido. Seu poder, na aparência igual ao de qualquer outro magistrado, na realidade era superior, graças ao seu prestígio pessoal. À medida que os anos foram passado, Otaviano foi acumulando cargos, convertendo-se no único árbitro da situação (prínceps), ainda que, formalmente, tenha continuado a respeitar os princípios republicanos. Para que seu poder também tivesse um aspecto religioso, foi-lhe outorgado o título de Augusto e desempenhou certas funções sacerdotais, como a de pontífice máximo.

(Foto, estátua de mármore do Imperador Augusto (Museus do Vaticano, Roma.)

Augusto conquistou a parte setentrional da Península Ibérica e criou a nova província da Lusitânia. Ampliou o território da província Hispânia Citerior, que passou a chamar-se Terraconense, e, juntamente com a Lusitânia, ficou sob o seu controle. Em troca, a Espanha Ulterior, com o novo nome de Bética (Andaluzia), ficou sob o controlo do senado. Estas províncias, nas quais se fundaram novas colônias, estavam subdivididas em assembleias jurídicas (conventtus) qua abarcavam numerosas comunidades urbanas onde se desenvolveu um culto autônomo ao imperador.

Para assegurar o transito pelos Alpes e prevendo futuras campanhas militares para expansão até á Europa Central, entre 25 e 9 a. C., Augusto dominou vários povos alpinos que, graças ao escarpado da região, conseguiram manter-se independentes. Tibério e Druso, enteados de Augusto, distinguiram-se nesta campanha. Na política interna, Augusto empreendeu a reorganização do exército, convertido em permanente, da frota, que atracou nos portos de Ravena e cabo Miseno, da burocracia e das emissões monetárias. Além do fisco, do tesouro pessoal do Imperador (distinto do erário) e do tesouro do Estado, em 6 d.C. foi criado o Erário militar para aliviar o passivo originado pelos gastos militares. Além disso, Augusto promulgou uma série de disposições para proteger a moralidade dos costumes, como a lei sobre o adultério, e par estimular o crescimento demográfico, como os impostos que taxavam os solteiros, viúvos, divorciados e casais sem filhos, ao lado da facilidades e honras para aqueles que tinha três filhos ou mais. Por último, fez uma nova organização da cidade de Roma, dividida em 14 distritos, e da Itália, cujo território foi dividido em 11 regiões.

Em 14 d. C. Augusto morreu sem deixar herdeiros, já que todos os sucessores por ele designados desapareceram um atrás do outro. Tibério, da família dos cláudios e filho do primeiro casamento de Lívia, sua terceira esposa, foi seu sucessor. No princípio, Tibério seguiu uma trajectória política moderada, procurando conter os gastos e reforçar as fronteiras do Império, mas depois devido a algumas dificuldades na administração do Estado e à reduzida aprovação que encontrou entre os seus súditos – foi acusado de ter matado o seu sobrinho Germânico em 19 d. C. – foi endurecendo a sua postura. Vários anos depois, em 27, talvez devido aos atentados contra a sua vida, exilou-se na Ilha de Capri. O afastamento voluntário do Imperador aumentou em Roma o poder do Cônsul e prefeito do pretório Sejano, que em 31 tentou tomar o poder com um golpe de estado. Tibério descobriu a conspiração e fez com que Sejano fosse executado.

Em 37 Tibério morreu e foi aclamado o seu sucessor o jovem filho de Germânico, Caio César, chamado Calígula. Ele tratou de abandonar a forma de principado criada por Augusto para instaurar, através do terror, uma monarquia absoluta do tipo oriental.

(Foto, pessoas surpreendidas num porão durante a trágica destruição de Pompeia pela erupção do Vesúvio em 79 a. C.)

Em 41, de pois de quatro anos de reinado, morreu juntamente com a esposa e a única filha, ás mãos dos pretorianos, que proclamaram Cláudio, irmão de Germânico, como Imperador. Claúdio ampliou e reforçou o domínio de Roma e concedeu a cidadania romana aos membros mais importantes das populações das províncias. Para facilitar a administração do Império, concentrou o aparelho burocrático imperial em vários departamentos, nele colocou os seus fiéis libertos, o que lhe valeu a má vontade da aristocracia. Também se deve a ele uma intensa política de obras públicas, ás vezes de grande envergadura, como a construção do porto de Óstia e a secagem do lago Fucino. Em 48 mandou executar a sua terceira esposa Messalina, acusada de adultério e de conspirar contra ele, e casou-se com Agripina, que o convenceu a adoptar seu filho Nero. Cláudio morreu repentinamente em 54, talvez assassinado por sua mulher, que convenceu os pretorianos a reconhecer Nero como Imperador. Nos primeiros anos do seu reinado, o jovem imperador foi assistido por sua mãe e prestigiosos conselheiros, como o filósofo Sêneca e o chefe dos pretorianos, Afrânio Burro. A sua política era moderada e conciliadora com os senadores. O assassinato de sua mãe em 59, organizado por ele mesmo, coincidiu com profundas mudanças na política económica, como a revalorização das moedas de prata em relação às de Ouro para favorecer as classes inferiores, e coma tentativa de instaurar a monarquia absoluta. Em 64, um violento incêndio, que destruiu grande parte de Roma, serviu de pretexto para ser desencadeada a primeira perseguição contra os cristãos.

Nos anos seguintes, Nero esmagou duas tentativas de conspiração, em consequência das quais se suicidaram intelectuais como Sêneca, Lucano e Petrônio. Em 68, na Hispânia, Galba e Otão, governadores das províncias Terraconense e Lusitânia, respectivamente, se sublevaram e marcharam sobre Roma com as suas legiões.

(Foto, um denário com o busto de Tibério (34-47 d. C.)

Nero, após uma tentativa frustrada de fuga, fez com que um escravo o matasse. Entre 68 e 69 sucederam-se três imperadores (Galba, Otão e Vitélio), até que Flávio Vespasiano, chefe das tropas que estavam a lutar na palestina contra a rebelião judia, tomou o poder. Aplicou uma rígida política de saneamento financeiro do estado, mas também impulsionou obras públicas grandiosas, como o Anfiteatro Flávio, que depois seria chamado Coliseu. Com a sua morte, em 79, sucedeu-lhe o filho Tito. Durante o seu reinado aconteceram duas grandes calamidades: a erupção do Vesúvio, que destruiu as cidades de Pompeia, Herculano e Estábias (79), e um grande incendio seguido de uma epidemia, que assolaram Roma (80).

Seutônio: Vida dos doze Césares

 O historiador Suetônio fez um retrato particular de Augusto que contrasta singularmente com as representações oficiais: «Prestava pouca atenção á comida e tinha gostos corriqueiros. Agradava-lhe sobretudo o pão de qualidade comum, os peixes, o queijo de leite de vaca feito á mão, os figos tenros ou não […] Por sua natureza era muito moderado no beber. Cornélio Nepote conta-nos que no acampamento de Módena não acontecia de beber mais de três vezes a cada refeição […] ele gostava muito de vinho rético, mas nunca o bebia durante o dia.

Se tinha sede, em vez de beber, tomava pão empapado em água fresca, ou uma rodela de pepino, ou uma folha de alface, ou alguma fruta de suco ácido e vinhoso. Depois de comer descansava um pouco sem desnudar-se ou descalçar-se, destapando as pernas e protegendo os olhos com as mãos; depois de cear retirava-se para o seu leito de trabalho, onde ficava até tarde a despachar todos os assuntos daquele dia, ou grande parte deles. Depois ia para o seu dormitório e não dormia mais de sete horas, e frequentemente nem sequer seguidamente, porque acontecia despertar três ou quatro vezes […] Equilibrava-se mal com a bacia, o músculo e a perna esquerda, de modo que, às vezes, coxeava e curava-se com banhos de lama e areia. Todos os anos, periodicamente, padecia de várias doenças. Geralmente sentia-se mal nos dias anteriores ao seu aniversário; e no começo da primavera inchava-lhe a barriga, enquanto que quando soprava o siroco sentia a cabeça pesada […]  no inverno protegia-se do frio agasalhava-se com uma toga e quatro túnicas; além dos calções e meias grossas, vestia uma camisa e um colete de lã.

No verão dormia com as portas da alcova abertas, e ás vezes também dormia no peristilo, junto ao jorro de uma fonte ou obrigava alguém para o abanar. Não podia suportar o sol, nem no Inverno e nunca saia ao exterior sem chapéu, nem sequer no pátio da sua casa.

Seutônio, Vida dos doze Césares, Vol. II, pp. 76-78 e 81-82.

 Fonte: Enciclopédia Grande História Universal

Texto/Autor: Elisabetta Bovo /Alfredo Buonopane

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domingo, 1 de abril de 2007

Rosas


Estão entre as flores mais antigas a serem cultivadas e, nos dias de hoje, assumem diferentes significados, segundo a cor que as suas pétalas apresentam. No entanto, estiveram e continuam a estar sempre ligadas ao amor.

Cuidados

As roseiras necessitam de estar expostas a pelo menos seis horas de luz solar directa. O local deve ser arejado, para evitar o surgimento de fungos, especialmente em regiões chuvosas. No inverno, recomenda-se que a rega seja efectuada uma vez por semana, podendo ser suspensa na época de maior pluviosidade. No verão, devem ser regadas duas vezes. E em qualquer uma destas situações, a terra deve ficar ligeiramente seca entre regas.

Propagação

As roseiras desenvolvem-se em qualquer tipo de solo, mas uma terra mais argilosa e rica em húmus é mais indicada. Podem plantar-se em qualquer altura do ano, mas as estações ideais são o Outono e a Primavera.

Até á primeira floração regue diariamente com moderação. Efectue a primeira poda um ano após o plantio e, depois, repita o processo todos os anos, no Inverno. Adube a terra duas a três vezes por ano.

Pragas e doenças

Os insectos e os fungos são os maiores inimigos das roseiras. Pulgões, ácaros, formigas e fungos como o mofo e o míldio são frequentes. Mas se fizer inspecções periódicas, é possível identificar qualquer ameaça no início e combatê-la. Quanto menos químicos usar, melhor, por isso deixe que a natureza a ajude: as joaninhas são óptimas predadoras de pulgões e a hortelã, quando plantada nos canteiros, afasta as formigas.

Fonte: Revista Correio Mulher

Texto/Autor: Desconhecido

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