terça-feira, 25 de maio de 2010

Nero

No Passado 9 de Junho de 68


Nero suicida-se nos arredores de Roma 

A generalidade dos historiadores aceita a data de 9 de Junho de 68 para o suicídio de Nero, que, a ser assim, teria ocorrido no 15º aniversário do seu casamento com Octávia, filha do Imperador Cláudio, e no sexto aniversário da morte desta, que o próprio Nero ordenou. 
Na Crónica de São Jerónimo , afirma-se que Nero governou 13 anos, sete meses e 28 dias, o que apontaria para 9 de Junho. Cassius Dio, na sua História de Roma, e Flávio Josefo, na Guerra dos Judeus, falam em 13 anos e oito meses, o que, a ser tomado literalmente, indicaria 11 de Junho como data do suicídio.
Embora alguma historiografia contemporânea tenha procurado reabilitar a figura de Nero, desmontando alguns exageros de proviniência cristã, realçando o seu interesse pelas artes e sublinhando os sensatos anos iniciais da sua governação - quando se encontrava sobre a influência de Séneca, a quem depois irá impor o suicídio -, não parecem restar dúvidas de que, mesmo para os padrões da época, o último Imperador da disnastia Júlio-Claudiana foi um rematado psicopata.
Nero matou ou mandou matar boa parte dos que lhe eram mais próximos, a começar pela mãe, Agripina, que o tinha posto no trono. Octávia, a sua primeira mulher, não teve melhor sorte, e à segunda, Sabina Pompeia, têla-à assassinado quando estava grávida. 
Responsável, ainda, pelos martírios de São Pedro e São Paulo, só não se sabe se mandou mesmo incendiar Roma. 
Quando os seus generais começaram a revoltar-se, Nero, aterrorizado, refugia-se numa casa a alguns quilómetros de Roma, onde acaba por se suicidar. As suas últimas palavras terão sido: "Que artista morre comigo!"


Fonte: Jornal Público P2 9 de Junho de 2009
Foto da Net



quinta-feira, 13 de maio de 2010

Escrito na Pedra


"Morrer vai ser um grande alívio - acabam-se as entrevistas"
Katharine Hepburn
Actriz Americana (1907-2003)