sexta-feira, 11 de março de 2011

Mick Jagger

Campeão do Rock

Os 55 anos de Jagger

Apesar de se portar como um jovem, Mick Jagger é um veterano do Rock. Vocalista e elemento preponderante de uma das bandas mais longevas da história da música moderna, tem todos os motivos para estar orgulhoso.

Darford, uma pequena localidade do Kent, assistiu, em 1943, ao nascimento de duas crianças que viriam a formar a banda mais famosa do mundo: Os Rolling Stones. Em Julho, 26, nascia Mick Jagger. Cinco meses mais tarde, a 18 de Dezembro, era a vez de Keith Richard.
Separados por cinco meses, na maternidade, Mick e Keith acabariam por se encontrar na escola primária com seis anos.

Mas antes de descobrirem a paixão pela música, seria necessário esperar até 1960 e por um amigo comum, Dick Taylor. Na época, a nota era dada pelos blues. Daí a primeira banda que integraram se chamar Little Boy Blue & The Blue Boys.
Nos primeiros tempos, as dificuldades eram muitas, o reportório limitava-se a algumas versões dos êxitos de Chuck Berry. A formação da banda também se alterava, mas dois anos foram suficientes para Mick se impor como o mais regular vocalista. Nesta época data também a primeira recusa de uma editora, no caso a EMI.
Com a saída de Dick Taylor, o conjunto adopta o nome pelo qual se tornou mundialmente conhecido, com a curiosidade do termo ser proveniente de uma canção do não menos famoso Muddy Waters.

Junho de 1962 marcaria a viragem. Os Blue Inc são convidados para um programa de rádio e Mick é deixado de fora. Aproveitando a ausência da banda do Marquee Club, Jagger faz subir ao palco a novíssima Brian Jones and Mick Jagger & The Rolling’ Stones. E agradam ao público.
Claro que levou ainda algum tempo a acertar a formação final, mas a bola de neve começou a crescer, apesar de alguns críticos afirmarem que a banda não ia longe se continuasse com aquele vocalista com “lábios que pareciam pneus de camião”.

Clubes, rádio e televisão seguiram-se à edição do primeiro single com os temas “Come on”, novamente “Chuck Berry”, e “I Want to be Loved”. O segundo trabalho discográfico, com os temas “I Wanna be your man”, da dupla Lennon /McCartney já conseguiu subir ao top 20.
Depois da primeira digressão, ainda limitada ao Reino Unido, seria editado o terceiro single, “Not fade Away”, que registou um terceiro lugar na tabela. A juventude rendia-se.

Muitos anos mais tarde

Sobre os Rolling Stones já se escreveram milhares de páginas e não é neste espaço que se consegue dissecar uma carreira de 25 anos. Até porque, como a crítica internacional referiu, os Rolling Stones foram com o disco de 1977, “Bridges to Babylon, o melhor regresso do ano.



Quero, assim, reforçar um pouco a nota sobre a “alma” do grupo: Mick Jagger. A sua figura personifica a pop. Avô, continua a mostrar em palco os maneirismos que o imortalizaram junto de várias gerações. A banda está agora nos Estados Unidos, para uma imensa série de espectáculos, e existe uma certa unanimidade quando se diz que eles ainda marcam o passo para todas as bandas rock do Mundo. Originais, Mick Jagger e os Stone acabam por ser o único modelo a seguir. È que a atitude de Jagger não se pode aprender. E quando se tem a sua capacidade de dominar um palco e uma audiência, isso nunca se perde.

Mikii
Fonte: Revista TV 7 Dias 24 de Janeiro de 1998
Texto: Basílio Lourenço
(Fotos da Net)