terça-feira, 29 de novembro de 2011

Fofos de Belas

O segredo dos “fofos” de Belas


Muito pouca gente do país desconhece os “fofos”, uns docinhos confeccionados em Belas, no concelho de Sintra. Quem não teve já contacto com o seu sabor, agradável e um pouco diferente da doçaria em geral? A verdade, contudo, é que são poucos os habitantes da região onde os “fofos” nasceram que sabem, de fonte segura, a data em que eles vieram ao mundo.
Ao olhar-se a frontaria do pequeno edifício onde diariamente são confeccionadas centenas e centenas de “fofos”, localizada á entrada da histórica e quase esquecida vila de Belas, que tem muito para contar no que se refere à sua história, vê-se que a casa foi fundada, como estabelecimento doceiro, em 1850, há, portanto, cento e sessenta e um anos. Será essa a verdade?




Belas tem muitas coisas interessantes para contar e cada uma das suas pedras é um bocadinho de história. Foi sede de concelho até 24 de Outubro de 1855, altura em que passou a simples freguesia da região de Sintra. Habitada por gentes da fidalguia, com vastos haveres, criou a sua própria culinária e a sua sofisticada doçaria. E foi assim que nasceram os “fofos”, os “bolos da ilha”, também denominados bolos de canela, igualmente apetitosos, e os “cocos”, de óptimo sabor.



A “certidão de nascimento” passada pelo estabelecimento, a acreditarmos na fachada do edifício, data de 1850, mas será essa a verdade? Os actuais proprietários têm razões seguras para darem mais uns bons anitos de vida aos “fofos”, os docinhos que orgulham Belas. E baseiam-se basicamente nisto: Quando veio a República, em 1910, foi criado o “Diário do Governo” e teve de ser dada uma data aos estabelecimentos, para uma espécie de “alvará”, ou coisa parecida. Como não existiam documentos que justificassem a abertura da casa os meus familiares de então deram o ano de 1850. Mas a verdade é que a casa é muito mais antiga”.




Sobre os bolos de então:



“A casa foi sempre aqui e fabricava-se o “pão-de-ló”, o pão saloio, entre outros bolos. No princípio a responsável pelo fabrico da doçaria foi a minha bisavó, que se chamava Ana da Fonseca, depois veio a minha avó Josefa Maria da Silva, a seguir a minha mãe, Ester da Silva, depois eu, que me chamo Liberdade, e agora é o meu filho, que se chama Hélio. As pessoas passaram, os anos correram, mas os “fofos” continuam iguais a si próprios”.

O Segredo dos “fofos”



D. Liberdade é categórica: os “fofos” não têm qualquer segredo, tiveram, têm e terão apenas “sorte”. Tivemos a sorte de os fazer bem, é apenas isso que acontece desde sempre, nós aprendemos a fazer os “fofos”, tanto eu como a minha mãe, a minha avó e a minha bisavó, quando éramos pequeninas e o meu filho começou a ajudar-me também ainda em pequenino. E hoje é ele o responsável pela casa e a “sorte”, graças a Deus, continua a acompanhar-nos”.
Voltámos a perguntar à D. Liberdade se não nos estava a esconder qualquer segredo, porque a verdade é que só existem “fofos” em Belas e Portugal inteiro gosta de os saborear. A sua resposta foi segura:
“Já lhe disse que o segredo dos “fofos” é a sorte, e estou a dizer-lhe toda a verdade. Aliás o mesmo acontece com os nossos “bolos da ilha” e com os “bolos de coco.” O segredo de todos eles é a… sorte”.




As receitas destes bolos encontram-se no Blog:
http://mikii4066.blogspot.com/



C@rlos@lmeida
Fonte: Revista Domingo Magazine de 26/08/2001
Texto: Inácio de Passos


Fotos da net e do texto

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O edifício mais alto do mundo

A torre que vemos na foto ainda é virtual, mas em breve deixará de o ser. Este é o projecto daquele que será o edifício mais alto do mundo. Será na cidade sul-coreana de Pusan e terá 465,5 metros de altura. A construção vai demorar cinco anos e ficará pronta em 2005.



C@rlos@lmeida
Fonte: Revista Maria nº1152 06/12/2000

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Escrito na Pedra

“A fama é como um rio, que mantém à superfície as coisas leves e infladas, e arrasta para o fundo as coisas pesadas e sólidas.”


Francis Bacon, Político e Filósofo britânico (1561-1626)





C@rlos@lmeida
(Foto da net)


Provérbios


"Quem começa com decisão tem meio caminho andado."

"Cantar andando se encurta caminho."

"Os amantes, como as moscas,desaparecem no mau tempo."

"Mais vale o exemplo que a doutrina."

"Quem não olha adiante, atrás fica."

"Olhos que não sabem chorar, não sabem ver."

"De amigo que não ralha, não se dá migalha."

"Do indigente, ninguém é parente."

"Jura de homem, é riso de cão."

"Não há sabado sem sol, domingo sem missa, nem segunda com preguiça."


Fotos da Net
© Carlos Coelho

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A Natureza a seu favor

Combater o Colesterol





Se ultrapassar certos limites, pode produzir graves alterações cardiovasculares, portanto torna-se necessário seguir uma dieta equilibrada. Além disso existem plantas que ajudam a manter os níveis do colesterol no sangue normais.
Beba três chávenas por dia de uma destas infusões:
Ferva, durante 10 minutos, 20g de folha de alcachofra; 25g de bétula para um litro de água.
Infusão de 100g de dente-de-leão num litro de água fervida, 10 minutos: 3 copos por dia.
Durante quinze dias tome dois copos diários de vinho de alecrim (40g para um litro de vinho. Deixe macerar quatro dias e filtre).
A lecitina de soja dissolve as gorduras, favorecendo a sua assimilação. Três colheres de sopa por dia, sendo a primeira em jejum.




C@rlos@lmeida
Fonte: Revista GUIA

Curiosidades









C@rlos@lmeida
Fonte: Revista Ana

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Michel Giliberti

Michel Giliberti nasceu na Tunísia em 1950. O seu pai tomava conta do Cinema L’Olympia, em Menzel Bourguiba, pelo que passou toda a sua infância como espectador privilegiado dos filmes de culto dos anos 50. Precoce, desde os dois anos que desenha e depois de abandonar África, com 11 anos apenas, inicia no ano seguinte a sua produção a óleo. Com 15 anos, uma obra sua apresentada num concurso para alunos de Toulon é consagrada e exposta no museu da cidade. Desenvolve em paralelo, uma paixão pela música e pela poesia, formas mais aptas de comunicar as suas emoções, tendo mesmo sido autor de três álbuns como autor e compositor. De pequena estatura (que lhe valeu ser alcunhado pelos amigos de “sempre pequeno”), Giliberti acabou, no entanto, por encontrar na pintura uma forma de materializar a imagem da perfeição. Galardoado com vários prémios, vive hoje na Normandia, onde tenta cultivar, sem êxito as árvores da sua infância.








Giliberti é um daqueles artistas que por alguma razão, tentam superar as suas próprias condicionantes na procura de um espaço ou de uma forma harmónica, e tem necessidade de a comunicar utilizando como veículo qualquer forma de expressão. Enquanto manipulador de uma gramática plástica, constrói um léxico com o qual surfa entre os extractos de invisíveis espaços de harmonia que se renovam incessantemente no contexto, mas não no modo nem na significação mais profunda, que é a dada materialização dos seus anseios. O olhar tece poses e posturas, enquanto a pintura serve de espaço a enredos contaminados pelo desejo errante que se inscreve numa cenografia pulsional. Astúcias não faltam para endeusar os afetos que cegam a paixão. Desenhador exímio, Giliberti move-se no universo compositivo do surrealismo, de um mundo próximo da psicanálise, onde se passeia, por mero acaso, com os seus fantasmas, entre dor e prazer ou o prazer da dor. Uma realidade virtual na qual o humano toca o fantástico.
O corpo aparece aqui como matéria de luxo dos sentidos, recorrente das obras do Renascimento e, sobretudo da genialidade de um Michelangelo. Não é o corpo do varão, mas sim o da pintura do Quattrocento que ressuscita agora.













“Hicham”. Óleo sobre tela (89x130cm) datado de 1997. Pintado num estilo naturalista, quase gráfico, evoca, em simultâneo, a plástica dos cartazes executados a aerógrafo e joga com a decomposição das formas, com a ruptura dos corpos e a sua desmaterialização, para transportar para um universo onírico e sensual o realismo dos sujeitos representados.







O corpo nesta pintura movimenta-se e ganha velocidade no fluido da cor e na força abstracta dos cortes operados na figura, para libertar a pulsão animal do instinto, mas aqui a pintura não é uma pintura simbolista, apesar das fórmulas e artifícios que escondem aos olhos mais atentos a sua essência. Para lá do mundo surreal, reflexo da realidade virtual do nosso mundo frio e desencantado, onde se questiona o porvir do homem e dos elementos estéticos e poéticos que transformam a sua pintura numa pintura global, “à maneira” dos humanistas, a referência da obra de Giliberti é outra.
Aquela que podemos encontrar no comentário que Fernando Pessoa fez à obra de António Botto, da qual dizia que nem positivamente nem negativamente nela é sugerida qualquer metafísica, mas apenas apontada a preferência do esteta pelo ideal helénico de celebrar a beleza física e o prazer do corpo masculino, neste caso numa versão sensual e andrógina mais próxima dos estereótipos que moldam a transição do milénio.














“En Verre et Contre Soi”. Óleo sobre tela (116x81cm) pintado em 1997. Com os pintores do Renascimento e do Barroco, que utilizavam frequentemente os temas religiosos ou mitológicos como suporte para pesquisar as potencialidades expressivas do corpo humano desnudo, também Giliberti procura em qualquer contexto essa possibilidade, aqui idealizando plasticamente o corpo perfeito, jogando na conceptualidade de um surrealismo para, de certa forma, diminuir esse apelo essencial do corpo por si só.







C@rlos@lmeida
Fonte: Revista Caras
por Júlio Quaresma

Chelsea

Chelsea – A Zona mais chique de Londres



Chelsea ficou ainda mais popular pelo facto da princesa Diana ter frequentado os cafés e as lojas das redondezas, uma vez que viveu a dois passos desta zona londrina, no Palácio de Kensington. Foi ainda nesta área que decorreram as filmagens de “Notting Hill” com Julia Roberts e Hugh Grant.





Chelsea é considerada uma das zonas mais bonitas da cosmopolita capital britânica. Dos pontos de interesse turístico, destaca-se a Chelsea Old Church, uma igreja datada de 1290, embora se fale na existência de um templo normando construído no mesmo local em 1157. Referência ainda para o Chelsea Physic Garden, o mais antigo jardim botânico do país, que merece certamente uma visita.





C@rlos@lmeida

Fonte: Revista Caras

Fotos: Eduardo Mota

Atlas 2000/Círculo de Leitores

Hollywood em chamas

As actrizes da Meca do Cinema são acusadas de serem uma má influência para as jovens por fumarem nos filmes em que participam. Quatro em cada dez actrizes fumam nos filmes.


Fumar um cigarro continua a transmitir uma imagem errada. Antes visto como um sinal de sofisticação e charme, hoje é tido como a semente do mal, que provoca rugas nos olhos e na boca das mulheres e tinge-lhes as feições de uma cor estranha.
Apesar de todas as histórias de terror (como o cancro) e dos avisos a favor da saúde, as actrizes mais famosas dos nossos dias continuam a não desperdiçar uma oportunidade para uma “passazinha”. São os casos de Uma Thurman, de 30 anos que o fez de forma distinta em “Pulp Fiction”, ou de Sharon Stone, de 42, que acentuou a sua imagem independente e dura, tal como fez Rita Hayworth no clássico “Gilda”. E não podemos esquecer Katharine ou Audrey Hepburn, que nunca alcançariam a aura mística sem a nuvem de fumo sobre as suas cabeças, ou sem a elegante boquilha nas suas mãos.



Provavelmente, a última grande deusa do cinema que dificilmente era vista sem um cigarro entre os lábios foi a inesquecível Marlene Dietrich, cuja voz testemunhava a grande ingestão de nicotina. Ninguém, na altura, pensou na grande influência que estas mulheres exerciam em milhares de impressionáveis jovens.
Mas algo mudou. Investigadores da escola de saúde pública de Harvard, em Boston, concluíram que as dez actrizes mais famosas da década de 90 fumaram em 44% dos filmes. A mensagem que passa é a de que o cigarro reduz o stress, mas, medicamente falando, o efeito é o oposto. O estudo inclui 50 filmes, feitos entre 1993 e 1997, em que o acto de fumar, explícito ou não, ocorreu. Em foco estiveram Gwyneth Paltrow, Demi Moore, Cameron Diaz, entre outras.



As estatísticas mostram que as mulheres começam a fumar mais cedo do que os homens, por isso, as actrizes são quase obrigadas a reduzir o consumo de tabaco e, mesmo, a se recusarem a fumar em frente às câmaras… pela saúde da audiência feminina!






C@rlos@lmeida
Fonte: Revista TVMais
Texto e Fotos: Sipa Press/Feriaque