quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Calendários de vários cantos do Mundo


Diferentes formas de contar o tempo

Estamos na reta final de 2012, mas já parou para pensar em algumas questões que tomamos como certas, como, por exemplo, o porquê de um ano ter 12 meses e 365 dias?

As origens são remotas e possuem cálculos diferentes, consoante a cultura, para nos localizar no tempo. A origem da palavra “calendário” surgiu na Roma Antiga. Na época, cada mês correspondia ao intervalo de tempo que separava as duas luas novas consecutivas e cuja duração era de, aproximadamente, vinte e nove dias e meio, ou seja, o mesmo tempo que a lua demora a dar uma volta em torno da Terra. O primeiro dia de cada mês era chamado “calendas” (proveniente do latim calendae), que inspirou a palavra calendário. Assim como o Sol, a trajetória da Terra em Volta da estrela é um aspeto fulcral para os calendários de muitos povos.

Solar

O primeiro povo a basear-se no Sol para determinar o respetivo calendário foi o egípcio, há cerca de seis mil anos. Segundo este sistema, é avaliado o tempo que a Terra leva a dar uma volta completa em redor do Sol. Este trajeto dura 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. Para simplificar e arredondar para 365 dias, essas horas, que sobram, também arredondadas em seis, a cada ano são somadas em seis, a cada ano são somadas até que completem 24 horas. Por isso, de quatro em quatro anos temos um ano bissexto.

Lunar

As origens deste calendário remontam aos povos nómadas do Médio Oriente e baseiam-se nas diferentes fases da Lua. Segundo este, o dia começa com o pôr-do-sol e o ano inicia-se sempre com uma lua nova. Contudo, o mês lunar não é igual a um número inteiro, alternam-se meses de 29 e 30 dias. Para corrigir esta diferença de 11 dias em relação ao ano solar, é incluído um mês extra periodicamente. Este sistema serviu de base para calendários como o Chinês e o Judaico.

Chinês

Este calendário, influenciado pelo método lunar, é dividido em ciclos de 12 anos, que começam na lua nova, entre 21 de janeiro e 20 de Fevereiro, e recebem o nome de um dos 12 animais do horóscopo chinês: rato, boi, tigre, coelho, dragão, serpente, cavalo, carneiro, macaco, galo, cão e porco.

 Cristão

Foi criado em 525 pelo Abade Dionísio, o Exíguo, com base no calendário romano. Ele definiu que Jesus Cristo teria nascido no ano de 753 da fundação de Roma, após ter estudado os períodos dos reinados romanos. Assim, e segundo este pensamento, o nascimento de Jesus seria o ano1 da Era Cristã.

Romano

Este é a base do calendário que consultamos atualmente. A primeira “versão” suspeita-se que tenha sido criado por Rómulo em 753 a. C., ano de fundação de Roma, baseado no calendário egípcio. O ano tinha 304 dias divididos por dez meses. Mais tarde, Numa Pompílio, o rei que sucede a Rómulo, dá ao calendário uma base astronómica, acrescentando dois meses.

Judaico

Este é baseado no movimento lunar. O início dá-se com a lua nova e conta-se de Setembro a Setembro. Por isso, cada mês tem de 29 a 30 dias e cada ano, 353, 354 ou 355 dias, no caso de 12 meses, e de 383 a 385 para os anos em que há um 13º mês. Esse mês é incluído para compensar a diferença entre os calendários lunar e solar.

Egípcio

Trata-se do primeiro calendário de que se tem conhecimento na história da Humanidade, que surgiu cerca de 3000 a. C. O ano, para o calendário egípcio, tem 365 dias, 12 meses de 30 dias e outros cinco dias de festivais dedicados a deuses. Começa quando a estrela Sírius aparece no mesmo lugar em que o Sol nasce, na hora em que o rio Nilo atinge a sua maior cheia.

Islâmico

Segundo o calendário islâmico, o ano 1 começou no dia 16 de Julho de 622, data em que o profeta Maomé fugiu de Meca para Medina. Desde então, que os dias e as horas são definidos através da consulta deste calendário.

Maia e Astecas

Estes povos têm um calendário religioso e outro solar. O primeiro compreende 260 dias, divididos em treze meses de 20 dias. Cada dia possui um nome diferente. O calendário solar de 365 dias contém 18 meses de 20 dias e mais um mês de cinco dias. Um ciclo de 52 anos solares harmoniza os calendários religiosos e solar. A cada dois ciclos (104 anos) coincidem um ano solar, um ano sagrado e um novo ciclo.

Fonte: Revista Mulher Moderna
Fotos da net
Por: C@rlos@lmeida

Francisco Bores


Francisco Bores Lopez nasce em 1898 em Madrid, onde frequenta a escola de Cecilio Pla, na qual conheceu Manuel Ángeles Ortiz, Cossío e Peiñado, com quem parte para Paris em 1925.

Nesse ano torna-se um nome consagrado, participando com uma sala individual na Exposição dos Artistas Ibéricos. Depois de fazer parte, desde 1923, do movimento ultraísta, forma, com Cossío e Hernando Viñes, o grupo da Escola de Paris.


Em 1940 muda-se para San Juan de Luz na companhia de Matisse. Em 1949 o MOMA adquire-lhe um quadro e em 1966 André Malraux nomeia-o Oficial da Ordem das Artes e Letras. No entanto, a Espanha só o reconhece em 1971, quando lhe faz a sua primeira retrospectiva em Madrid, um ano antes da sua morte, ocorrida em Paris.
 

Bores , um dos representantes da pintura espanhola do século XX, respeitado e condecorado em França durante muito tempo ignorado em Espanha. Inicialmente usuário de um léxico neoclássico, em Paris face a um novo conjunto de preocupações e pesquisas, enforma-se como um sintetizador das linguagens cubistas de Picasso e Matisse, cujos léxicos absorve.


Cria então uma linguagem própria, estruturada sobre um jogo cromático e temático claramente otimista e alegre. No convívio com a modernidade, Bores, detentor de uma sensibilidaede poética, tenta libertar o cubismo dos seus esquemas demasiado rígidos. Depois de uma viagem ao Midi, inicia o seu período “pintura-fruta”, como ele próprio o intitulava, conjugando o vigor construtivista com o desfrute sensorial da cor.
Fonte: Revista Caras
Por C@rlos@lmeida
Fotos da net