quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Lenda da Moura de Salir

Lenda da Moura de Salir


A vila de Salir no Algarve, deve o seu nome à filha do governador de Castalar, Aben-Fabília, que fugiu quando viu o seu castelo ameaçado pelo exército de D. Afonso III. Antes de fugir, o governador enterrou todo o seu ouro, pensando vir mais tarde resgatá-lo. Quando os cristãos tomaram o castelo encontraram-no vazio, à excepção da linda filha do governador que rezava com fervor e que tinha preferido ficar no castelo, e morrer, a “salir”. De um monte vizinho, Aben-Fabília avistou a filha cativa dos cristãos e com a mão direita desenhou no espaço o signo de Saimão, enquanto proferia umas palavras misteriosas. Nesse momento, o cavaleiro D. Gonçalo Peres, que falava com a moura, viu-a transformar-se numa estátua de pedra. A notícia da Moura encantada espalhou-se pelo castelo e um dia a estátua desapareceu. Em memória deste estranho fenómeno ficou aquela terra conhecida por Salir, em homenagem, pela coragem de uma jovem moura. Ainda hoje no algarve se diz que em certas noites a moura encantada aparece no castelo de Salir
 
(É o mais importante monumento de Salir. Construído em taipa no séc. XII pelos berberes Almoádas, restam-lhe hoje alguns torreões, parte da muralha, no chamado “muro da sabedoria” e parte das casas que ai foram construídas.)

Fonte: Revista Domingo Magazine
Fotos da Net
© Carlos Coelho

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

James Dean

O gigante que viveu depressa demais


 “Cinco minutos podem ter uma importância muito maior do que um dia”. Quem o disse foi Antoine de Saint-Exupéry, em “O Principezinho”. O livro preferido do actor norte-americano. E foram cinco minutos que mudaram o rumo da proeminente história de James Dean.
A 8 de Fevereiro passam 85 anos do nascimento do actor, conhecido pelo estilo inconfundível, agitada vida social e fascínio por carros velozes. Foi considerado um ícone pela beleza, atitude rebelde e desafiadora, e ao mesmo tempo vulnerável e angustiada, própria da juventude de meados da década de 1950.


“Sonhe como se fosse viver para sempre, viva como se fosse morrer hoje”, é uma citação de James Byron Dean, que viveu intensamente 24 anos. O céu não era sequer o limite. E previa-se uma vida repleta de grandes feitos…

(Paixão Fatal)

A sua primeira “máquina” foi uma moto Triumph, que ganhou pelas mãos do tio. Mais tarde o pai ofereceu-lhe um Chevrolet, mas é em Fevereiro de 1955 que realiza um sonho de comprar um Porsche 356 Super Speedster. A vasta colecção de carros e o deslumbramento por corridas garantiram-lhe uma vida de adrenalina e emoção. 


No mês da sua morte, em Setembro de 1955, não resistiu ao luxo do ‘Little Bastard’ – o nome que deu  ao famoso Porsche 550 Spyder prateado. Foi no dia 30 que tudo mudou. De acordo com a biografia do actor, Dean teria sido multado por excesso de velocidade horas antes do acidente que lhe roubou a vida na Califórnia e terá dado, também, uma entrevista na qual alertava os jovens amantes da alta velocidade a conduzirem de forma ponderada. Irónico.

(Jovem Promessa)


Desde cedo a vida prometia ser difícil para James Dean. Aos nove anos, perdeu a mãe e foi morar para a fazenda dos tios, em Fairmount. Aprendeu a ordenhar e a conduzir tractores. Mas a representação era, e sempre foi, uma extensão de si e acabou por mais tarde, formar-se na área. Participou em várias séries televisivas mas juntou apenas três filmes no currículo. O suficiente para se tornar numa das maiores estrelas de Hollywood ‘A Leste do Paraíso’, ’Rebelde sem causa’ e ‘O Gigante’ levaram a crer que a sua vida artística seria dominada por sucessos. Em pouco tempo esgotou bilheteiras e conquistou o título de ‘rebelde da América’ atribuído por Ronald Reagan, também actor, que viria a ser presidente dos Estados Unidos.

Homem de grandes paixões, muitas inventadas pelos estúdios, disse que a actriz Pier Angeli foi o amor da sua vida, o que não o impediu de ter muitas namoradas.
Eternizado como lenda mundial do cinema, tornou-se no primeiro actor a receber duas indicações póstumas na história dos Óscares, relativas aos dois primeiros filmes, e venceu dois Globos de Ouro, nas categorias de ‘ Melhor actor’ e ‘Actor favorito do público’.

(James Dean e Pier Angeli)

Não há nenhuma explicação simples sobre o motivo pelo qual passou a significar tanto para tantas pessoas hoje. Talvez seja porque na representação, ele tivesse o talento intuitivo para expressar as esperanças e medos comuns aos jovens. De alguma forma mágica, conseguiu brilhantemente dramatizar as perguntas de cada jovem  na devida geração”, afirmou Joe Hyams, autor da biografia do actor. 


(James Dean e Ursula Andress)

O rapaz introspectivo, nascido em Indiana, ficou no top 100 das maiores estrelas de cinema de todos os tempos da revista ‘Empire’, conquistou uma estrela no ‘Passeio da Fama’ em Hollywood, e protagonizou uma das mais breves e espectaculares carreiras de sempre. “ Se um homem pode fazer a ponte entre a vida e a morte, se ele viver depois da sua morte, então talvez ele tenha sido um grande homem”, afirmava no auge da fama. James Dean foi, definitivamente, um grande homem.

Fonte: Revista Share Magazine Jan/Fev 2016
Texto: Daniela Carrilho
Fotos da Net
𺰘¨¨˜°ºðCarlosCoelho𺰘¨¨˜°ºð

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

A Bandeira Nacional

A bandeira nacional

Descubra porque é que a nossa bandeira é verde e vermelha e mais coisas.
Quando surgiu?
- a 19 de Junho de 1911

Como é?
- é dividida na vertical com duas cores fundamentais: verde escuro do lado esquerdo e vermelho à direita.

Qual o significado das cores?
- o vermelho é a cor de força, coragem e alegria e representa o sangue derramado pelos portugueses;
- o verde, a cor da esperança e do mar, foi escolhida em honra de uma batalha  onde esta cor deu a vitória aos portugueses.

Como é o centro?
- tem o Escudo das Armas Nacionais, e a esfera Armilar Manuelina, em amarelo e avivada de negro, simbolizam as viagens dos navegadores portugueses pelo Mundo, nos séculos XV e XVI.

Qual é o significado das outras cores?
- o branco representa a paz;
- as quinas, a azul, representam as primeiras batalhas, na conquista do País (diz-se que são uns cinco reis mouros vencidos na Batalha de Ourique por D. Afonso Henriques);
- cada quina contém cinco pontos brancos; as cinco chagas de cristo que ajudou D. Afonso Henriques a vencer esta batalha;
- os sete castelos amarelos representam os castelos tomados aos mouros por D. Afonso III.

Fonte: Revista Domingo
Foto da Net
𺰘¨¨˜°ºð000/2016𺰘¨¨˜°ºð
© Carlos Coelho