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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Burro

Perigo de extinção


Já foi um precioso auxiliar do homem nas tarefas agrícolas, mas rapidamente foi substituído pela máquina e quase se extinguiu.

O burro doméstico faz parte da família dos Equídeos e parece ter no burro selvagem africano um dos seus antepassados. Este último, cada vez mais raro, tem vindo a cruzar-se, naturalmente, com o primeiro. Os seus efectivos foram muito afectados pela competição com os animais domésticos e pela caça descontrolada. Das quatro subespécies conhecidas, uma está extinta e duas estão em vias disso. O burro selvagem africano habita as planícies herbosas, terrenos rochosos irregulares, semidesertos e montanhas Nordeste de África. As fêmeas vivem em récuas pouco estáveis com as suas crias, mas também podem integrar grupos mistos com jovens dos dois sexos. Os machos mais velhos optam por uma vida solitária ou em grupos próprios.

Protecção da espécie

São cada vez mais os entusiastas da protecção do burro doméstico, ideia que parece ter começado no algarve, por iniciativa de estrangeiros ali residentes. É uma ideia positiva, visto que se chegou a temer a extinção. Para manter um ou mais burros é necessário um terreno amplo, dotado de estábulos. A alimentação é feita á base de palha de cereais, feno, verdes, cereais ou uma ração composta completa, mas também apreciam frutos (maçãs) e raízes (cenouras).

Fonte: Revista Correio Mulher
Foto da Net
Texto; Vasco Cardoso
© Carlos Coelho

domingo, 18 de janeiro de 2015

O sorriso do diabo


O Diabo da Tasmânia é uma espécie da família dos ursos em vias de extinção e que, para piorar a situação, está a ser dizimada por um tipo de tumor facial. Na foto, um diabo da Tasmânia mostra os dentes, num centro de quarentena em Hobart, na Austrália.

Fonte: Revista Flash
© Carlos Coelho

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Vida de Caracol

São lentos, há quem os ache muito nojentos e quem os adore como petisco.


Não é costume dar-se muita importância àqueles pequenos moluscos rastejantes que temos no jardim ou vemos nos parques ou quintais. Por vezes até os pisamos sem querer. Outras vezes são servidos num prato, como petisco.
Há quem não lhes ache piada alguma, mas já existe quem os queira conhecer melhor. Foi isso que aconteceu em 2009, ano dedicado a Darwin e à evolução, com um estudo que tinha como finalidade contar as espécies de caracóis terrestres e examinar o seu polimorfismo, isto é, perceber se as suas características da concha são ou não importantes para a sua sobrevivência. Os resultados do estudo revelam, que em Portugal, predominam os Capaea nemoralis.
Sabe-se, também, que existem em maior número no litoral e que a sua presença quase não se nota no Algarve.
Entre os seus principais predadores figuram os tordos, aves que não são nada meigas na hora de comer os caracóis. Para lhes tirar a carapaça, os tordos têm de esmagá-la contra uma rocha ou uma superfície pedregosa.
E alguma vez imaginou que um pirilampo pode acabar com os caracóis? Pois é, aquele bichinho minúsculo injecta os ovos no corpo mole dos caracóis. Quando as larvas nascem, alimentam-se do corpo do caracol e este acaba por morrer.

Casinha Protectora

Sabias que a carapaça do caracol funciona como camuflagem, ou seja, serve para o proteger dos predadores, quando tem uma cor que não se distinga da vegetação e que o faça passar despercebido? Por exemplo, um caracol branco numa zona muito escura seria logo descoberto e, por isso, atacado. O clima e o tipo de solo têm uma grande influência na forma como o caracol consegue (ou não) sobreviver,mas também tem alguns predadores.

Curiosidades

- Um caracol-bebé tem a carapaça mole e demora três anos até ficar adulto.
- O corpo mole dentro da concha também tem a forma espiral e é lá dentro que se encontram o coração e o fígado do caracol.
- Os caracóis são herbívoros, alimentam-se de plantas e encontram-se em campos de cultura (nas zonas agrícolas) e, por vezes, em jardins escondidos. Também podem aparecer nas bordas dos caminhos, nos muros, ou debaixo de pedras.
- Na parte inferior da cabeça, existe a rádula, uma espécie de língua com a qual o caracol corta os alimentos.
- São os tentáculos situados na superfície da cabeça que permitem ao caracol sentir. Os olhos estão nas pontas dos tentáculos maiores e o olfacto nos tentáculos menores. Os caracóis não ouvem.
- São hermafroditas, isto é, possuem os dois sexos mas para procriar são precisos dois (um faz de macho e outro de fêmea).
- Acasalam em Maio e põem os ovos no Verão.
- A esperança de vida de um caracol é de 5 a 10 anos.

Texto: Andreia Fernandes Silva
Fotos: Ciência Viva/ IBMC
Fotos da Net
Revista Visão Júnior nº74 Julho2010

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Caturra


Excelente companheira, a ninfa, como também é conhecida, adapta-se facilmente à vida em cativeiro.




Tem a sua origem nas savanas e pradarias australianas. A sua plumagem cinzenta-azulada, contrasta com o tom amarelo da cabeça e da crista. A fêmea distingue-se do macho pelo tom mais pálido da plumagem e pelas penas mais longas da cauda serem pintalgadas de negro, enquanto as do macho são cinzentas.
Vive e reproduz-se facilmente em cativeiro desde que disponha de uma gaiola ampla e de uma caixa-ninho com dimensões 35x25x45 cm e com um orifício circular entre 6 e 8 cm. O interior do ninho deve ser forrado com serrim ou turfa. A fêmea põe de quatro a sete ovos que são incubados por ambos os progenitores durante três semanas. As crias abandonam o ninho ao mês de idade.


Alimentação


A Caturra alimenta-se de uma mistura de sementes onde não deve faltar o girassol, a alpista, o milho-alvo e a aveia descascada. Na sua dieta incluem-se insectos, espinafres, alfaces e frutos, especialmente a maçã. Durante o período reprodutivo é aconselhável recorrer a suplementos de vitaminas e minerais, ovo cozido e cenoura raspada. Não esqueça a água fresca sempre disponível.



C@rlos@lmeida


(Foto da Net)

sexta-feira, 15 de maio de 2009

S. Guinefort

S. Guinefort: 750 anos de culto a um acto heróico

Chamava-se Guinefort e viveu em Neuville, cerca de 40 quilómetros a norte de Lyon, na França rural de meados do século XIII. Mais de 750 anos passados sobre o acto de heroicidade que praticou e lhe custou a vida, o culto popular em torno do seu nome parece vivo.
Galgo fiel e dedicado, favorito de um grande senhor feudal, Guinefort foi o escolhido para, num trágico dia de ausência do dono, ficar de guarda ao berço do seu filho recém-nascido. Tudo corria bem quando de repente uma serpente entrou no quarto do bebé. Guinefort lançou-se de imediato sobre o intruso, atacando-o até à morte. 
Atrás de si ficou um rasto de sangue, mas, mesmo ferido, Guinefort manteve-se de guarda ao bebé. Ao regressar , e ao ver com horror o quarto coberto de sangue, o dono julga que Guinefort atacara o seu filho. Trágico equívoco: depois de matar Guinefort, o grande senhor feudal apercebe-se do erro que acabara de cometer – o bebé que o seu dedicado cão salvara, estava apenas adormecido. 
Para se redimir, manda sepultar Guinefort num lugar nobre da propriedade, erguendo um memorial em sua homenagem. Ecos do acto heróico de Guinefort rapidamente chegam às localidades vizinhas, passando a população a invocá-lo como um Santo mártir.


Fonte: JN
Foto da Net