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quinta-feira, 11 de junho de 2020

Madonna


Fotos no set de filmagem, por Alberto Tolot.





Em 25 de janeiro de 1989, após oito meses de negociações, a Pepsi anunciou que tinha assinado com Madonna um contrato de um ano, pelo qual pagariam US $5 milhões. Madonna apareceria em uma série de comerciais de televisão e a Pepsi patrocinaria sua próxima turnê, prevista para o final daquele ano. 







O diretor contratado pela Pepsi para o comercial foi Joe Phytka, que havia planejado os anúncios de Michael Jackson para mesma empresa. Segundo Pytka, quando ele foi pela primeira vez à casa de Madonna em Hollywood Hills para discutir o comercial, ela não tinha ideia de que seria apresentado. 

Pytka diz: "Michael Jackson sempre tinha em casa um sistema de som especial para cantar e gravar, então eu perguntei a Madonna onde estava o dela. Ela disse: 'O que? cantar?'". Joe alega que ela também se assustou quando a pediu para dançar no comercial. 

Ele achava que dançar era importante, porque é uma das principais coisas que o público associa à Madonna. Quando Joe contratou um coreógrafo, Vince Paterson, e Madonna viu os passos que ele estava ensinando aos outros dançarinos, ela imediatamente insistiu em fazer sua própria dança. 


Ao contrário de Michael Jackson e Whitney Houston, Madonna se recusou a inserir a palavra Pepsi em sua música para o comercial. "Eu não colocaria a Pepsi em nenhuma das minhas músicas - a Pepsi é a Pepsi e eu sou eu", explicou ela, "Considero um desafio fazer um comercial que tenha algum tipo de valor artístico".

Durante a transmissão do Grammy Awards apareceu, uma amostra (teaser) do comercial foi exibido. No anúncio, um aborígine australiano é visto caminhando por quilômetros no interior para chegar a uma televisão a tempo de ver a estreia mundial do próximo comercial da Madonna com a Pepsi. 

Em 2 de março, conforme anunciado no teaser, o comercial foi exibido no intervalo do programa de TV número um na América, "The Cosby Show", e em todo o mundo simultaneamente em 40 países, às 20:02.


O comercial intitulado "Make a Wish" de dois minutos, retratou Madonna voltando no tempo para revisitar suas memórias de infância, publicidade que eles jamais poderiam ter esperado.

Os planos/etapas da Pepsi eram:

1) 25 de janeiro, Madonna assina seu contrato e, na manhã seguinte, o acordo se torna notícia de primeira página no USA Today.
2) 22 de fevereiro, a Pepsi divulga um teaser na transmissão do Grammy Awards anunciando a estreia do comercial, em 2 de março. Seria também, uma estreia mundial via satélite da inédita música "Lika A Prayer".
3) 2 março, o comercial com 30 segundos irá ao ar.
4) 3 de março, a MTV estreia a versão própria de Madonna, o clipe de "Like A Prayer", recebendo um mês de duração exclusivo no clipe.
5) 21 de março, o vídeo e single "Like A Prayer" chegaria às lojas, ambos tornando hits instantâneos.
6) Madonna grava um segundo comercial para a Pepsi, anunciando sua próxima turnê.
7) Madonna sai em turnê, apresentando logotipos da Pepsi em todos locais.

O comercial da Pepsi foi exibido em quarenta países ao redor do mundo, com uma audiência estimada em 250 milhões de pessoas. Não foi apenas a primeira vez que uma música de um disco estreou em um comercial, mas foi a primeira vez que um comercial de TV recebeu uma estreia especial por satélite em todo o mundo. 


Até então, tudo estava indo conforme o planejado. No entanto, no dia seguinte, quando a versão de Madonna de "Like A Prayer" fez sua estréia na "pesada rotação" da MTV, o inferno começou. 
No vídeo de Madonna, que testemunha um assassinato, se depara com uma igreja, beija a estátua de um santo, faz amor com um homem negro num banco de igreja, dança na frente de cruzes em chamas, canta com um coro da igreja e mostra estigmas hemorrágicos nas duas palmas de sua mão, como se ela tivesse sobrevivido a uma crucificação. 


Somente Madonna conseguiu fazer esse vídeo - é tempestuoso, misterioso, trágico, violento, sombrio e emocionante. Antes de sua exibição, Madonna explicou a diferença entre o anúncio da Pepsi e sua própria apresentação em vídeo: 

"O tratamento para o vídeo é muito mais controverso. Provavelmente vai causar muitos nervos em muitas pessoas. E o tratamento para o comercial é ... quero dizer, é um comercial. É muito, muito doce. É muito sentimental."

Fotos da Net
© Carlos Coelho

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Madonna

Edição. Lançamento em Portugal de "Como um Ícone".

Um livro para descobrir a rainha da música pop.

"Como um Ícone" não é uma vulgar biografia de uma personagem famosa.

Quem é que, no começo dos anos 70, ouvia no carro do namorado a cassete do álbum de David Bowie Ziggy Stardust and the Spiders from Mars?

Quem é que colecionava apaixonadamente os 45 rotações da Motown?

Quem é que se revia no canto e na pose da vocalista dos Blondie, Debbie Harry? A resposta é sempre a mesma: Madonna foi esse vulcão pop que surgiu nos primeiros anos da década de 80, por assim dizer sugando as mais diversas referências e influências, umas iminentemente musicais, outras ligadas à arte da pose e da imagem.



O livro de Lucy O'Brien sobre Madonna chama-se Como um Ícone (no original Like an Ícon, lançado no verão de 2007 pela Bantam Press). E faz sentido que assim seja. De facto, não estamos perante uma vulgar biografia de uma personagem famosa. Mesmo detalhes como os que atrás se referem não resultam de uma abordagem mais ou menos pitoresca, antes surgem interessados num trabalho enraizado numa sólida estratégia jornalística: trata-se de tentar perceber como é que uma mulher americana nascida em 1958, numa típica família católica de Bay City (estado do Michigan), se transforma, primeiro num singularíssimo fenómeno da música popular, depois numa entidade de fama e impacto realmente global. Como um ícone, de facto. Ou, para falarmos em termos mitológicos: como uma rainha (do mundo da pop).
Como se compreenderá, Como um Ícone não é um livro de espectaculares "descobertas" ou revelações "escandalosas". Do impacto inicial de canções como Holiday ou Burning Up (1993) até à sofisticação dos espectáculos da "Drowned Word Tour" (2001), passando pelas polémicas em torno do livro Sex (1992), Lucy O'Brien vai percorrendo a evolução temática e artística de Madonna, não à procura do efeito gratuito, antes iluminando as ligações entre a vida privada e a expressão pública, a obra pessoal e as transformações da cultura popular nas últimas duas décadas.


Daí duas significativas consequências: por um lado, somos levados a compreender que, para além dos efeitos de moda ou das estratégias de marketing, a obra de Madonna possui uma dimensão eminentemente pessoal, por vezes confessional (releiam-se os poemas do álbum American Life de 2003); por outro lado, a sua trajetória e, em particular, o seu intransigente individualismo são inseparáveis das transformações do papel social das mulheres nas últimas duas décadas.


Aliás, é sintomático que a própria Lucy O'Brien (nascida em Londres, em 1962) reconheça que a força simbólica desse papel feminino tenha sido fundamental na sua própria relação com o universo de Madonna, primeiro como fã das músicas da década de 80, mais tarde como investigadora. Daí que Como um Ícone seja uma dupla viagem de descoberta: de Madonna como entretainer e dos efeitos sociais e simbólicos do seu trabalho.

Fonte: Jornal Diário de Notícias

João Lopes

(fotos tiradas da net)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Madonna


MADONNA DÁ PALPITES NOS FILMES DO MARIDO


Há quem diga que na casa de Madonna e Guy Ritchie, é ela que usa as calças. Nós não gostamos de sexismose preferimos dizer que Madonna dá palpites sobre tudo.

Guy Ritchie foi açoitado pela crítica pelo seu último filme, Revolver, sobre um gupo de gansters seguidores da Cabala, a favorita de Madonna. Agora Ritchie decidiu refazer o filme. " Curiosamente cortámos as cenas que a minha mulher tinha recomendado que cortasse da primeira vez que o vimos juntos."


Jornal Público

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

sábado, 27 de outubro de 2007

Manobras de Diversão


Depois de Madonna and Crew Love H&M, a cantora que também é actriz volta a associar-se à marca sueca com uma nova linha de roupa e acessórios. « Madonna tem um sexto sentido para as tendências. Com o estilo e a paixão que a caracterizam, envolveu-se até aos mínimos pormenores», contou a directora de design da H & M. M by Madonna chega às lojas em março do próximo ano. E já desviou as atenções da suposta crise que abala o seu casamento com Guy Ritchie.
in "Revista Plenitude"

Batalha Interminável


(foto da net)
Madonna pode perder a
costódia de David Banda, o
menino de 23 meses, natural
do Malawi, "adoptado"
pela cantora há cerca de
nove meses. É que o seu
ex-namorado divulgou foto-
grafias comprometedoras
da cantora que suscitaram
dúvidas ao governador do
Malawi sobre se a "rainha"
da pop será uma boa mãe
para David.


Revista Plenitude

setembro de 2007

quarta-feira, 27 de junho de 2007

MADONNA

(foto da net)

Cabala
Originalmente, uma organização baseada nas leis orais e no misticismo judaico sobre a natureza de Deus, a criação do Universo, a origem e o destino da alma e o papel dos seres humanos. Consiste em práticas devotas, místicas e mágicas que só são ensinadas a um grupo restrito de pessoas , por isso, a Cabala é vista como uma ramificação esotérica do Judaísmo. Nos últimos anos sofreu uma renovação, incorporando vários elementos do espiritualismo da nova era, o que atraiu muitas celebridades e desagradou à maioria dos judeus.
Madonna aconselhou o Governo Britânico a usar um fluído místico da Cabala na limpeza de desperdício radioactivo. A cantora, juntamente com o marido, Guy Ritchie, abordou o primeiro-ministro, o Departamento do Comércio e Indústria e os Combustíveis Nucleares Britânicos com esta ideia inovadora. Madonna acredita que a « água da Cabala pode ter poderes curativos mágicos através da meditação e da consciência da partilha».
AMORES PROÍBIDOS é este o título da canção de Madonna (na foto durante um concerto em Itália). A cantora é uma das seguidores da Cabala.

Revista ÙNICA 16 de Setembro de 2006
Jornal Expresso

segunda-feira, 7 de maio de 2007

MADONNA CONSERVADORA?

(FOTO DA NET)

Fez da provocação uma imagem de marca, sempre falou de sexo sem tabus e soube melhor que ninguém utilizar a sensualidade em benefício da carreira. Mas Madonna revela-se agora, afinal, uma mãe uma mãe conservadora. Em declarações recentes, a cantora admitiu que não deixará a filha ( actualmente com 10 anos) namorar até atingir os 18 anos. Mais. Em casa, Lourdes Maria não pode ficar a ver televisão até tarde e tem de ser arrumada. « Se ela deixar roupa no chão, o pior castigo é faze-las desaparecer para sempre», revela uma surpreendente Madonna. Quanto à alimentação, nem pensar em « junk food».

IN REVISTA ÚNICA JORNAL EXPRESSO Nº1792 DE 3 DE MARÇO 2007