No passado 17 de Dezembro de 1830 passaram 179 anos após a sua morte, aos 47 anos, mas a sua vida marcou toda a História da América Latina. Simón Bolívar foi o general que lutou pela independência em relação a Espanha da região que é hoje a Bolívia, Panamá, Equador, Peru e Venezuela. Chamam-lhe "O Libertador".
Nasceu em Caracas, filho de uma família aristocrata, perdeu os pais quando era ainda criança e foi levado para casa do avô materno. Em 1799; viajou para Madrid para continuar os estudos. E em 1802 casou com Maria Teresa Alaysa, que um ano depois viria a morrer.
Voltou à Venezuela mas acabou por regressar à Europa e instalar-se em Paris. Com o homem que fora o seu tutor, Símon Rodriguez, viaja até Itália em Agosto de 1805, e é em Roma que acaba por proclamar que não descansaria enquanto não libertasse a América Latina. Volta à Venezuela em 1807 e junta-se à resistência.
Lidera, em 1813, a invasão da Venezuela e passa a comandar as forças nacionalistas da Colômbia. durante a libertação de Quito, actual capital do Equador, apaixona-se por Manuela Sáenz, a quem muitos passaram a chamar "a libertadora do libertador".
A vitória mais decisiva foi a batalha de Ayacucho (1824), que determinou o fim da presença espanhola no Peru. Bolíver quis promover a integração de toda a região e em 1826 convocou o congresso do Panamá, com representantes dos governos do México, Federação Centro-Americana da Grã-Colômbia (Colômbia, Equador e Venezuela) e Peru. Foi o presidente da Grã-Colômbia de 1919 até poucos meses antes de morrer de tuberculose.
Fonte: Jornal Público P2 17 Dezembro de 2009
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