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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Os cinco pilares da Fé Islâmica

Os cinco pilares da Fé Islâmica



A religião Islâmica á baseada em seis pilares que constituem normas para a crença: crer em Deus, nos Anjos, nos Livros Sagrados, nos Mensageiros, no Dia do Juízo Final e na predestinação e em cinco pilares que constroem e sustentam a fé.

1 – Testemunho de Fé (chahada)


 Aceitar e recitar: «Não há outro Deus a não ser Deus e Muhammad é o mensageiro de Deus.» Em árabe, a primeira parte é: La ilahaillal-lah («Não há outro Deus a não ser Deus»). A segunda parte é: Muhammad Rassul-lah («Muhammad é o Mensageiro de Deus»). Este testemunho inicial é primordial pois resume os postulados da religião: a fé no Deus único, no seu Profeta, na sua mensagem. Ao professar este testemunho, o fiel está convertido ao islão.

2 – Oração (salat)



São cinco as orações diárias, realizadas na alvorada, ao meio-dia, a meio da tarde, ao créspulo e à noite. Nas mesquitas, as orações são dirigidas por uma pessoa versada no Alcorão e escolhida pela comunidade. Antes das orações, o fiel deve fazer a limpeza de partes do seu corpo com água (ablução) e voltar o rosto em direcção a Meca para orar.

3 – Caridade (zakat)


Os muçulmanos devem ser generosos para com os mais necessitados. O zakat corresponde à separação de uma parte do dinheiro ganho e destinado caritativamente aos necessitados. Todas as coisas pertencem a Deus. Os bens e a riqueza, portanto, foram confiadas aos seres humanos para que façam bom uso delas. Através do pagamento de zakat os bens são purificados. O piedoso deve também dar tanto quanto possa como caridade e fazê-lo de preferência em segredo.

4 – Jejum (saum)



O jejum é uma purificação pessoal, através da privação, por períodos determinados das necessidades do corpo: alimentação, bebida e prática de relações sexuais. Durante o Ramadão, o nono mês do calendário islâmico, é obrigatório jejuar desde a alvorada até ao pôr-do-sol. O não cumprimento do jejum só é facultado aos doentes, aos idosos, às mulheres grávidas e que amamentam, e aos que estiverem em viagem; todos deverão, porém, jejuar o mesmo número de dias num outro período do ano. Em caso de incapacidade física total para jejuar, a pessoa deverá alimentar um necessitado pelo número de dias em que não faz jejum.

5 – Peregrinação a Meca (hajj)



Pelo menos uma vez na vida, todo o muçulmano adulto que disponha de meios para realizar uma peregrinação a Meca, deve fazê-lo. Os peregrinos vestem roupas simples (ihram), que eliminam as distinções de classes e cultura, para que todos fiquem iguais perante Deus. Os homens vão de cabeça rapada e as mulheres cortam o cabelo. Os rituais do hajj consistem em circundar sete vezes a Caaba e percorrer sete vezes a distância entre os montes Safa e Marwa.

Fonte: Revista Esperança
Texto/Autor: desconhecido
Foto da net
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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Druidismo

Uma tradição que nunca morreu!


Em meados do ano de 50 a. C., a região de Gália (terra dos Celtas, hoje Bélgica e França) fazia parte do Império Romano. Antes de incorporar a Gália no Império, o exército mais poderoso do mundo, chefiado por Júlio César, teve de enfrentar um grupo de valentes guerreiros chefiados por Vercingentórix. Após uma dura batalha, os Romanos venceram os Gauleses. Júlio César, impressionado escreveu «De Bello Gallico» (Acerca das Guerras Gálicas), contando a sua experiência nessa guerra.
Séculos depois, essa frase da história foi retratada na divertida série francesa «Astérix» de histórias aos quadradinhos – desenhada por Albert Uderzo e escrita por René Goscinny. Nas aventuras, o baixinho e esperto Astérix e o grandalhão e pesado Obélix (referência óbvia aos obeliscos celtas) enfrentavam sozinhos os Romanos. Por trás da sua valentia estava uma poção mágica preparada por Panoramix – um velho druida da aldeia que passava o tempo no mato a colher ervas para preparar poções. Astérix levava sempre consigo um frasco cheio dessa poção. Obelix não precisava de a tomar porque tinha caído num caldeirão cheio de poção quando era criança.

Essas engraçadas aventuras trouxeram à tona a figura do druida, as poções mágicas e o interesse por uma religião que se pensava estar morta ou esquecida no tempo. Mas o Druidismo não está esquecido… e muito menos morto!


O druidismo é um conjunto de conhecimentos e práticas esotéricas oriundas da tradição celta. Forma um sistema de iniciação que pode ser seguido por qualquer pessoa que se identifique com essa filosofia.
Há diferenças entre druidismo e celtismo. O druidismo é uma organização maior do conhecimento de iniciação dos Celtas; a tradição celta, segundo o druida Telmon (clã do lobo), nem sempre significa uma iniciação e pode ser apenas «feitiçaria».
O druida é o senhor das tradições celtas, mas isso não significa que quem esteja em contacto com essa tradição seja um druida. Por exemplo, há pessoas que praticam o catolicismo, mas não são padres; outras praticam o budismo, mas não são monges. Enfim, no druidismo, um druida é um mestre.
A Origem dos Celtas está nos montes Hiperbóreos (acima das Ilhas Britânicas). Com o avanço das zonas geladas nos seus territórios, o povo celta migrou e desceu para a Europa Ocidental.
Os seguidores do druidismo acreditam em reencarnação, na lei da causa e do efeito e na existência de uma força suprema: a consciência maior criadora de tudo e de todos, ou seja, Deus. Ele forma uma trindade com o deus Caçador (principio masculino) e a deusa Branca (princípio feminino); por isso, para manter esse equilíbrio, a mulher tem os mesmos direitos que os homens e exerce a função de druidesa. No druidismo, a força criadora não é deus nem deusa.
No celtismo, as árvores como o carvalho (sabedoria), o freixo (protecção), o salgueiro (divindades da água), tinham uma grande importância, assim como os animais: o touro (fertilidade) e a serpente (sabedoria).
Nas duas linhas, as festas principais são nas mesmas datas e têm um objectivo igual ao dos ritos pagãos: estabelecer um elo de ligação sagrado entre o homem e a natureza, criar um espaço sagrado para invocar a deidade e não fazer rituais em templos, mas em contacto directo com a natureza, criando assim um elo entre a deusa-mãe, os elementais (ar, água, terra e fogo) e a comunidade.
O druidismo está dividido em linhas ou colégios, devido ao grande número de clãs. Os colégios são vários: a Ordem dos Bardos, Ovados e Druidas, os Druidiactos, o Colégio das Gálias, que transmitem um ensinamento exotérico (aberto); porém, por trás desses colégios está o verdadeiro druidismo, o isotérico (oculto). Chega-se a esses colégios esotéricos através de endereços publicados em livros como Elementos da Tradição Druida, de Philip Carbon (chefe eleito da Ordem dos Bardos, Ovados e Druidas), e outros.


Na tradição existiam três níveis: os bardos (água) dedicavam-se a transmitir a história, a tradição, a cultura e o código (lei) do clã através de parábolas. Os ovados (terra) dedicavam-se à busca de minérios e cristais e utilizavam plantas. O druida (ar) ocupava a função de juiz e médico do clã, instigando-o à filosofia, à ciências e às artes (a natureza e a magia como temas).
As actividades dos três níveis não eram rígidas, e existia um quarto nível, ligado ao fogo: o dos ferillties, que se dedicavam à metalurgia. O «rei», o Rig, não tomava nenhuma atitude sem consultar o druida.
Para ingressar numa ordem druida, não se deve dar quaisquer passos nesse sentido; o contacto é feito no momento certo.

Fonte: Revista Esperança
Texto: Fernando Pascoal
Fotos da net
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quarta-feira, 13 de maio de 2009

13 de Maio na Cova da Iria

Há precisamente 92 anos…

A 13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, Freguesia de Fátima, Concelho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima. Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos.

Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. 

De repente, viram uma luz brilhante, julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), “uma senhora mais brilhante que o sol”, de cujas mãos pendia um terço branco.

A senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a senhora voltou a aparecer-lhes e a falar-lhes da Cova da Iria. 

A 19 de Agosto, a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Concelho, para Vila Nova de Ourém.

Na última aparição, a 13 de Outubro estando presentes cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a “senhora do rosário” e que fizessem ali uma capela em sua honra. 

Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre prometido às três crianças em Julho e Setembro: o sol, assemelhou-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra.



Posteriormente, sendo Lúcia religiosa de Santa Doroteia, Nossa Senhora apareceu-lhe novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no convento de Pontevedra, e na noite de 13/14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a sagrada comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração. 
Este pedido já Nossa Senhora o anunciara em 13 de Julho de 1917, na parte já revelada do chamado “Segredo de Fátima”.

Anos mais tarde a Irmã Lúcia conta ainda que , entre Abril e Outubro de 1916, tinha aparecido um anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao Poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência.

Desde 1917, não mais cessaram de ir à Cova da Iria milhares e milhares de peregrinos de todo o mundo, primeiro nos dias 13 de cada mês, depois nos meses de férias de Verão e Inverno, e agora cada vez mais aos fins de semana e no dia-a-dia, num montante anual de quatro milhões.


Fonte: Desconhecida
Fotos da Net


terça-feira, 22 de abril de 2008

As Cidades da Devoção

ISLÃO
1. MECA
Arábia Saudita

Um muçulmano deve virar-se na sua direcção sempre que se ajoelha para cumprir cada uma das cinco orações diárias. Meca, a cidade mais santa do islão, berço do profeta Maomé, fica na Arábia Saudita – tal como Medina, a segunda mais santa. É aqui que devem peregrinar todos os muçulmanos, pelo menos uma vez na vida, se as condições económicas e de saúde o permitirem. Os fiéis do islão baseiam a sua fé na crença de um deus único (Alá) e nos ensinamentos do Alcorão, o livro sagrado que reúne os ensinamentos revelados ao profeta. As autoridades sauditas estimam que anualmente três milhões de pessoas visitam Meca. Uma concentração de multidões que, não raras vezes, acaba em tragédia.Só em 2006 morreu mais de 300 pessoas. Para impedir situações caóticas, as autoridades sauditas estabeleceram um regime de quotas de peregrinos por país de origem. A força e a beleza destas cerimónias passam pela concentração de pessoas de todas as classes e raças, vestidas com as mesmas vestes brancas de algodão. O islão conta, actualmente, com mais de mil milhões de crentes.

2. NAJAF
Iraque

Para os muçulmanos xiitas a cidade de Najaf é das mais importantes no seu roteiro religioso, porque aí foi sepultado Ali, primo e genro de Maomé e aquele que os xiitas sempre consideraram que devia ter sido o seu sucessor.
Também em solo iraquiano, na cidade de karbala, existe uma mesquita com o túmulo de Hussein Bin Ali, neto de Maomé. As divergências entre xiitas e sunitas, que se mantêm acesas até hoje, advêm desse momento histórico de sucessão de poderes no século VII. Os xiitas representam um décimo dos muçulmanos, concentrando-se, maioritariamente, no Irão e no Iraque.

CRISTIANISMO

3.
ROMA
Itália

O local que alberga o túmulo do apóstolo São Pedro, aquele a quem Jesus terá confiado a chave e a orientação da Igreja católica, é considerado o templo mais sagrado do cristianismo. A Basílica de São Pedro foi implantada no Vaticano há cerca de 500 anos, sendo local de peregrinação anula de milhares de cristãos ou simples turistas. É da janela dos seus aposentos, mesmo ao lado da Basílica, que o Papa, chefe da Igreja Católica, se dirige aos crentes e ao mundo. No seu interior, bem como nos circundantes museus do Vaticano, encontram-se inúmeras obras de artistas do renascimento, como a escultura La Pietà, de Michelangelo, e o baldaquino de Bernini. A Basílica acolhe também a sepultura de muitos Papas.

4. JERUSALÉM
Israel/Palestina

Na cidade sagrada de Jerusalém desembocam os caminhos das três principais religiões monoteístas do mundo: cristianismo, islão e judaísmo, transformando-a num local místico, mas palco de eternos conflitos políticos e religiosos. Aqui, os cristãos acreditam que Jesus Cristo entrou, foi julgado, condenado e crucificado. Por isso, os locais de culto a visitar são a Basílica da Natividade e a Basílica do Santo Sepulcro, onde o seu messias nasceu e morreu. Para os Judeus, Jerusalém simboliza três mil anos de história, desde o templo de David e Salomão. O muro das lamentações, junto ao qual os crentes se ajoelham para rezar, é o local mais sagrado do judaísmo, pois aí está o que resta do primeiro templo erguido para nele abrigar a Arca da Aliança que continha as duas Tábuas da Lei confiadas por Deus a Moisés. No local onde se ergueu o templo, paredes meias com o muro das lamentações, existe a Mesquita de Al – Aqsa, local onde o profeta do islão terá ascendido ao céu num cavalo.


5. ISTAMBUL
Turquia

A Basílica de Santa Sofia, na antiga cidade de Constantinopla – hoje Istambul, Turquia -, um dos locais mas importantes na história da Igreja Ortodoxa e destino maior de peregrinação. Construída durante o império bizantino, no século VI, para servir de catedral, foi 900 anos mais tarde convertida numa mesquita, tendo-lhe sido acrescentados quatro minaretes.
Actualmente, a catedral encontra-se transformada num museu, continuando a ser considerada um local especial para o mundo da ortodoxia. Ao contrário da Igreja Católica, na vertente ortodoxa do cristianismo, não há apenas um líder religioso máximo na hierarquia. Por isso, para além do patriarca de Constantinopla, com destaque para o de Moscovo.

SIKHISMO

6.AMRITSAR
Índia
Com barbas longas e turbantes a cobrir a cabeça, os sikhs têm como principal local de culto o Templo Dourado, situado em Amritsar, no estado indiano de Punjabe. Esta que é considerada a quinta religião do mundo foi fundada pelo guru Nanak no século XVI, e resulta de uma tentativa de sincretismo entre o hinduísmo e o islão. À entrada deste recinto ladeado por muros brancos, os crentes descalçam-se. Banham-se depois nas águas do lago da imortalidade e rezam. Os fiéis do sikhismo crêem num deus único e baseiam os seus comportamentos na disciplina e na moderação. Em todo o mundo, estima-se que existam cerca de 23 milhões de crentes, concentrados sobretudo na Índia, mas também em comunidades, emigrantes no Canadá, Estados Unidos e Inglaterra.

XINTOÍSMO

7.
ISE JINGU
Japão
Os santuários do xintoísmo estão espalhados por centenas de cidades e aldeias do Japão, mas Ise Jingu, na cidade de Ise, província japonesa de Mie, é o lugar mais querido para os crentes japoneses por estar mais ligado à casa imperial. Aí rumam anualmente milhões de fiéis para orar e se refrescar espiritualmente, embora a sua peregrinação ao local não seja imperativa para os fiéis, como o é, por exemplo, Meca para os muçulmanos. Aí se desloca também a família imperial, em ocasiões importantes, e aí se celebra a designação de um novo imperador. A importância espiritual e histórica do local é grande para a maioria dos japoneses que professa esta religião mais voltada para crenças e práticas que para os dogmas e regras morais.

HINDUÌSMO

8. BENARES
Índia

Todos os anos, milhões de hindus abeiram-se do rio Ganges, para aí se banharem e orarem com o objectivo de se purificarem dos seus pecados. Em Benares, na cidade indiana mais sagrada do hinduísmo, ergue-se o templo de Vishwanath, considerado o mais emblemático e motivo de peregrinação dos crentes. É uma das religiões mais numerosas do mundo. Tendo-se expandido muito para além da Índia e contando actualmente com quase mil milhões de fiéis, o hinduísmo é também a mais antiga. Baseia-se em escritos religiosos produzidos ao longo dos séculos, embora abarque práticas, crenças e filosofias distintas.

BUDISMO

9.
BODH GAYA
Índia

Neste local sagrado para o budismo, todas as suas correntes prestam culto a Buda. Naquele que é considerado o templo mais importante para todos os fiéis desta confissão, situado em terras indianas, os crentes rezam, fazem oferendas e meditam. É a este local místico, onde Buda – que nasceu príncipe indiano – terá recebido a iluminação, que milhares de fiéis peregrinam, mais precisamente para visitar o templo Mahabodhi. É um espaço de liberdade, universal, que dispõe de inúmeros locais de oração e mosteiros onde os peregrinos se podem instalar durante a sua estadia.

TEMPLOS MARIANOS

10.
LURDES
França

É hoje um dos santuários marianos mais emblemáticos do culto a Nossa Senhora, a par de Fátima. A igreja Católica acredita que aí a Virgem Maria, envolta em vestes brancas, apareceu em 1858 numa gruta a uma jovem chamada Bernardette Soubirous, trazendo um apelo à conversão através da oração e da penitência. Aliás, essa terá sido também a mensagem transmitida pela Virgem em Fátima aos pastorinhos. Após o encontro coma Virgem, Bernardette entrou para um convento, tendo sido canonizada 75 anos mais tarde (em 1933) depois de o Vaticano ter dado como provadas as suas virtudes e os milagres que lhe eram atribuídos. Todos os anos, o santuário francês recebe cerca de um milhão de peregrinos devotos de Nossa Senhora, que chegam de todos os cantos do mundo.

11.
FÁTIMA
Portugal

A devoção a Nossa Senhora de Fátima não é um dogma da Igreja Católica, pelo que muitos católicos se mostram cépticos em relação à verdade das aparições da Virgem aos três pastorinhos há 90 anos. Nem tão pouco os devotos de Fátima são todos fiéis da Igreja Católica. A devoção mariana é um fenómeno transversal e inclui milhares de pessoas oriundas de todo o mundo. Por isso, todos os dias 13 dos meses de Maio e Outubro, o recinto do Santuário enche-se de peregrinos que a pé, de carro, ou de autocarro, rumam à Cova da Iria para pedirem protecção à virgem ou lhe fazerem promessas, cumpridas caso a sua intervenção divina se cumpra. A proximidade do Papa João Paulo II a Fátima e a ligação que o próprio estabeleceu entre o seu atentado e a protecção da Virgem reforçaram o fenómeno.

Fonte: Jornal de Notícias
(Fotos da net)

segunda-feira, 31 de março de 2008

Lourdes

150 anos de milagres
Lourdes está em festa até 8 de Dezembro de 2008. A comemoração dos 150 anos da primeira aparição de Imaculada Conceição a Bernardette Soubinours é o motivo das celebrações. O dia 11 de Fevereiro de 1958 marcou a história de uma pequena vila francesa e a vida de uma criança de 14 anos. Bernardette Soubinours contou que foi visitada 18 vezes pela imagem de Imaculada Conceição, entre 11 de Fevereiro e 16 de Julho de 1858, nas grutas de Massabielle, onde hoje é o santuário de Lourdes e estão edificadas a basílica e a moderna Igreja de Santa Bernardette.
As comemorações já começaram em Dezembro de 2007, mas prolongam-se até Dezembro do presente ano. O Santuário tem preparado um amplo programa de formação e divulgação do sentido teológico, devocional cultural para esta marcante data.
A pequena cidade situada no coração dos Pirinéus recebe, por ano, de mais de 140 países, cerca de seis milhões de visitantes, muitos deles doentes que esperam ser curados pelas águas da nascente da gruta de Massabielle.
Lourdes, hoje, é mais do que um lugar de espiritualidade. Com o crescimento do número de visitas, a cidade transformou-se num centro cosmopolita, com um património cultural e natural muito rico, que se adaptou à evolução turística e espiritual, oferecendo inumeros serviços e estruturas aos seus visitantes.
A cidade é conhecida pelas suas peregrinações e milagres, mas agora a fama estende-se ao turismo, pela sua privilegiada localização. É um ponto de partida ideal para sair á descoberta das montanhas dos Pirenéus e oferece condições para a prática de diversos desportos.
A grande oferta de actividades, turísticas ou de âmbito religioso, leva a que Lourdes tenha que albergar milhões de visitantes. Para, isso, na região, existem mais de 230 hotéis, fazendo com que seja considerada a segunda região hoteleira de França. Só a capital, Paris, consegue ultrapassar a cidade de Loudes.
Fonte: Jornal Sexta
29 de Fevereiro de 2008
(fotos da net)

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Mosteiro Saint-Michel

Um museu de monges

O mosteiro do Mont Saint-Michel, construído no século X sobre uma ilha rochedo, no Norte da França, é um paraíso para turistas. O problema é que o rodopio provocado pelos 3 milhões de visitantes anuais não combina com os votos de solidão da congregação beneditina que ali vive. Um a um, fartos de viver num museu vivo e dos hotéis e restaurantes que os rodeiam, os monges têm abandonado o mosteiro. Restam dois. «Os turistas não têm sentido de privacidade. Se eu não trancasse todas as portas atrás de mim, remexeriam nas gavetas das minhas meias e revistariam a minha carteira á procura de lembranças. É um stress viver assim». Comenta o Padre André, líder da comunidade.

Saint-Michel esteve abandonado durante 200 anos, até que em, 1969, um grupo de beneditinos voltou a ocupar o mosteiro. Mas a desejada vida de retiro espiritual não durou muito tempo. A invasão de turistas começou ainda na década de 80 e aumentou, insuportavelmente, ao ritmo das lojinhas de recordações que foram abrindo á volta.

Hoje, sobra uma última esperança aos religiosos de serem salvos da extinção – no dia 24 de Junho, chegam cinco freiras e quatro monges de uma outra ordem francesa. «Sei que vamos precisar de algum tempo para nos habituarmos», diz a irmã Judith, uma das novas inquilinas do mosteiro. «O Padre André avisou-nos do que se passa. Mas nós estamos habituados a viver em Paris. Nesse sentido, somos diferentes dos beneditinos.»

Fonte: Revista Visão 7 de Junho de 2001

Texto/Autor: Desconhecido

Foto da net