segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
Os cinco pilares da Fé Islâmica
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
Druidismo
quarta-feira, 13 de maio de 2009
13 de Maio na Cova da Iria
A 13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, Freguesia de Fátima, Concelho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima. Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos.
Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica.
De repente, viram uma luz brilhante, julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), “uma senhora mais brilhante que o sol”, de cujas mãos pendia um terço branco.
A senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a senhora voltou a aparecer-lhes e a falar-lhes da Cova da Iria.
A 19 de Agosto, a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Concelho, para Vila Nova de Ourém.
Na última aparição, a 13 de Outubro estando presentes cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a “senhora do rosário” e que fizessem ali uma capela em sua honra.
Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre prometido às três crianças em Julho e Setembro: o sol, assemelhou-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra.
Posteriormente, sendo Lúcia religiosa de Santa Doroteia, Nossa Senhora apareceu-lhe novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no convento de Pontevedra, e na noite de 13/14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a sagrada comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração.
Anos mais tarde a Irmã Lúcia conta ainda que , entre Abril e Outubro de 1916, tinha aparecido um anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao Poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência.
terça-feira, 22 de abril de 2008
As Cidades da Devoção
Um muçulmano deve virar-se na sua direcção sempre que se ajoelha para cumprir cada uma das cinco orações diárias. Meca, a cidade mais santa do islão, berço do profeta Maomé, fica na Arábia Saudita – tal como Medina, a segunda mais santa. É aqui que devem peregrinar todos os muçulmanos, pelo menos uma vez na vida, se as condições económicas e de saúde o permitirem. Os fiéis do islão baseiam a sua fé na crença de um deus único (Alá) e nos ensinamentos do Alcorão, o livro sagrado que reúne os ensinamentos revelados ao profeta. As autoridades sauditas estimam que anualmente três milhões de pessoas visitam Meca. Uma concentração de multidões que, não raras vezes, acaba em tragédia.Só em 2006 morreu mais de 300 pessoas. Para impedir situações caóticas, as autoridades sauditas estabeleceram um regime de quotas de peregrinos por país de origem. A força e a beleza destas cerimónias passam pela concentração de pessoas de todas as classes e raças, vestidas com as mesmas vestes brancas de algodão. O islão conta, actualmente, com mais de mil milhões de crentes.
2. NAJAF
Iraque
Para os muçulmanos xiitas a cidade de Najaf é das mais importantes no seu roteiro religioso, porque aí foi sepultado Ali, primo e genro de Maomé e aquele que os xiitas sempre consideraram que devia ter sido o seu sucessor.
Também em solo iraquiano, na cidade de karbala, existe uma mesquita com o túmulo de Hussein Bin Ali, neto de Maomé. As divergências entre xiitas e sunitas, que se mantêm acesas até hoje, advêm desse momento histórico de sucessão de poderes no século VII. Os xiitas representam um décimo dos muçulmanos, concentrando-se, maioritariamente, no Irão e no Iraque.
CRISTIANISMO
3. ROMA
Itália
O local que alberga o túmulo do apóstolo São Pedro, aquele a quem Jesus terá confiado a chave e a orientação da Igreja católica, é considerado o templo mais sagrado do cristianismo. A Basílica de São Pedro foi implantada no Vaticano há cerca de 500 anos, sendo local de peregrinação anula de milhares de cristãos ou simples turistas. É da janela dos seus aposentos, mesmo ao lado da Basílica, que o Papa, chefe da Igreja Católica, se dirige aos crentes e ao mundo. No seu interior, bem como nos circundantes museus do Vaticano, encontram-se inúmeras obras de artistas do renascimento, como a escultura La Pietà, de Michelangelo, e o baldaquino de Bernini. A Basílica acolhe também a sepultura de muitos Papas.
4. JERUSALÉM
Israel/Palestina
Na cidade sagrada de Jerusalém desembocam os caminhos das três principais religiões monoteístas do mundo: cristianismo, islão e judaísmo, transformando-a num local místico, mas palco de eternos conflitos políticos e religiosos. Aqui, os cristãos acreditam que Jesus Cristo entrou, foi julgado, condenado e crucificado. Por isso, os locais de culto a visitar são a Basílica da Natividade e a Basílica do Santo Sepulcro, onde o seu messias nasceu e morreu. Para os Judeus, Jerusalém simboliza três mil anos de história, desde o templo de David e Salomão. O muro das lamentações, junto ao qual os crentes se ajoelham para rezar, é o local mais sagrado do judaísmo, pois aí está o que resta do primeiro templo erguido para nele abrigar a Arca da Aliança que continha as duas Tábuas da Lei confiadas por Deus a Moisés. No local onde se ergueu o templo, paredes meias com o muro das lamentações, existe a Mesquita de Al – Aqsa, local onde o profeta do islão terá ascendido ao céu num cavalo.
5. ISTAMBUL
Turquia
A Basílica de Santa Sofia, na antiga cidade de Constantinopla – hoje Istambul, Turquia -, um dos locais mas importantes na história da Igreja Ortodoxa e destino maior de peregrinação. Construída durante o império bizantino, no século VI, para servir de catedral, foi 900 anos mais tarde convertida numa mesquita, tendo-lhe sido acrescentados quatro minaretes.
Actualmente, a catedral encontra-se transformada num museu, continuando a ser considerada um local especial para o mundo da ortodoxia. Ao contrário da Igreja Católica, na vertente ortodoxa do cristianismo, não há apenas um líder religioso máximo na hierarquia. Por isso, para além do patriarca de Constantinopla, com destaque para o de Moscovo.
SIKHISMO
6.AMRITSAR
Índia Com barbas longas e turbantes a cobrir a cabeça, os sikhs têm como principal local de culto o Templo Dourado, situado em Amritsar, no estado indiano de Punjabe. Esta que é considerada a quinta religião do mundo foi fundada pelo guru Nanak no século XVI, e resulta de uma tentativa de sincretismo entre o hinduísmo e o islão. À entrada deste recinto ladeado por muros brancos, os crentes descalçam-se. Banham-se depois nas águas do lago da imortalidade e rezam. Os fiéis do sikhismo crêem num deus único e baseiam os seus comportamentos na disciplina e na moderação. Em todo o mundo, estima-se que existam cerca de 23 milhões de crentes, concentrados sobretudo na Índia, mas também em comunidades, emigrantes no Canadá, Estados Unidos e Inglaterra.
XINTOÍSMO
7. ISE JINGU
Japão Os santuários do xintoísmo estão espalhados por centenas de cidades e aldeias do Japão, mas Ise Jingu, na cidade de Ise, província japonesa de Mie, é o lugar mais querido para os crentes japoneses por estar mais ligado à casa imperial. Aí rumam anualmente milhões de fiéis para orar e se refrescar espiritualmente, embora a sua peregrinação ao local não seja imperativa para os fiéis, como o é, por exemplo, Meca para os muçulmanos. Aí se desloca também a família imperial, em ocasiões importantes, e aí se celebra a designação de um novo imperador. A importância espiritual e histórica do local é grande para a maioria dos japoneses que professa esta religião mais voltada para crenças e práticas que para os dogmas e regras morais.
HINDUÌSMO
8. BENARES
Índia
Todos os anos, milhões de hindus abeiram-se do rio Ganges, para aí se banharem e orarem com o objectivo de se purificarem dos seus pecados. Em Benares, na cidade indiana mais sagrada do hinduísmo, ergue-se o templo de Vishwanath, considerado o mais emblemático e motivo de peregrinação dos crentes. É uma das religiões mais numerosas do mundo. Tendo-se expandido muito para além da Índia e contando actualmente com quase mil milhões de fiéis, o hinduísmo é também a mais antiga. Baseia-se em escritos religiosos produzidos ao longo dos séculos, embora abarque práticas, crenças e filosofias distintas.
BUDISMO
9. BODH GAYA
Índia
Neste local sagrado para o budismo, todas as suas correntes prestam culto a Buda. Naquele que é considerado o templo mais importante para todos os fiéis desta confissão, situado em terras indianas, os crentes rezam, fazem oferendas e meditam. É a este local místico, onde Buda – que nasceu príncipe indiano – terá recebido a iluminação, que milhares de fiéis peregrinam, mais precisamente para visitar o templo Mahabodhi. É um espaço de liberdade, universal, que dispõe de inúmeros locais de oração e mosteiros onde os peregrinos se podem instalar durante a sua estadia.
TEMPLOS MARIANOS
10. LURDES
França
É hoje um dos santuários marianos mais emblemáticos do culto a Nossa Senhora, a par de Fátima. A igreja Católica acredita que aí a Virgem Maria, envolta em vestes brancas, apareceu em 1858 numa gruta a uma jovem chamada Bernardette Soubirous, trazendo um apelo à conversão através da oração e da penitência. Aliás, essa terá sido também a mensagem transmitida pela Virgem em Fátima aos pastorinhos. Após o encontro coma Virgem, Bernardette entrou para um convento, tendo sido canonizada 75 anos mais tarde (em 1933) depois de o Vaticano ter dado como provadas as suas virtudes e os milagres que lhe eram atribuídos. Todos os anos, o santuário francês recebe cerca de um milhão de peregrinos devotos de Nossa Senhora, que chegam de todos os cantos do mundo.
11. FÁTIMA
Portugal
A devoção a Nossa Senhora de Fátima não é um dogma da Igreja Católica, pelo que muitos católicos se mostram cépticos em relação à verdade das aparições da Virgem aos três pastorinhos há 90 anos. Nem tão pouco os devotos de Fátima são todos fiéis da Igreja Católica. A devoção mariana é um fenómeno transversal e inclui milhares de pessoas oriundas de todo o mundo. Por isso, todos os dias 13 dos meses de Maio e Outubro, o recinto do Santuário enche-se de peregrinos que a pé, de carro, ou de autocarro, rumam à Cova da Iria para pedirem protecção à virgem ou lhe fazerem promessas, cumpridas caso a sua intervenção divina se cumpra. A proximidade do Papa João Paulo II a Fátima e a ligação que o próprio estabeleceu entre o seu atentado e a protecção da Virgem reforçaram o fenómeno.
segunda-feira, 31 de março de 2008
Lourdes
domingo, 25 de fevereiro de 2007
Mosteiro Saint-Michel
O mosteiro do Mont
Saint-Michel, construído no século X sobre uma ilha rochedo, no Norte da
França, é um paraíso para turistas. O problema é que o rodopio provocado pelos
3 milhões de visitantes anuais não combina com os votos de solidão da
congregação beneditina que ali vive. Um a um, fartos de viver num museu vivo e
dos hotéis e restaurantes que os rodeiam, os monges têm abandonado o mosteiro.
Restam dois. «Os turistas não têm sentido de privacidade. Se eu não trancasse
todas as portas atrás de mim, remexeriam nas gavetas das minhas meias e
revistariam a minha carteira á procura de lembranças. É um stress viver assim».
Comenta o Padre André, líder da comunidade.
Saint-Michel esteve
abandonado durante 200 anos, até que em, 1969, um grupo de beneditinos voltou a
ocupar o mosteiro. Mas a desejada vida de retiro espiritual não durou muito
tempo. A invasão de turistas começou ainda na década de 80 e aumentou,
insuportavelmente, ao ritmo das lojinhas de recordações que foram abrindo á
volta.
Hoje, sobra uma última
esperança aos religiosos de serem salvos da extinção – no dia 24 de Junho,
chegam cinco freiras e quatro monges de uma outra ordem francesa. «Sei que
vamos precisar de algum tempo para nos habituarmos», diz a irmã Judith, uma das
novas inquilinas do mosteiro. «O Padre André avisou-nos do que se passa. Mas
nós estamos habituados a viver em Paris. Nesse sentido, somos diferentes dos
beneditinos.»
Fonte: Revista Visão 7 de
Junho de 2001
Texto/Autor: Desconhecido
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