quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
Paul Newman e Elizabeth Taylor
sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
Meryl Streep
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Greta Garbo
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Audrey Hepburn
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
Brigitte Bardot
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Natalie Wood
Filha de um cenógrafo e de uma bailarina (ambos emigrantes russos, radicados em São Francisco), Natalie Wood nasceu, em 1938, com o nome de Natasha Gurdin. O apelido artístico corria-lhe no sangue e a primeira vez que pisou, a sério, um “plateau” tinha 5 anos de idade. A fita intitulava-se Terra de Felicidade, e o futuro avizinhava-se dourado para este talento precoce que emergia em Hollywood.
Com 8 anos estreou-se, oficialmente em Amanhã Viveremos, e trocava réplicas com um génio consagrado: Orson Welles. Nos dez anos seguintes, Natalie Wood não parou de trabalhar ao lado de grandes estrelas do cinema americano de então como poe exemplo, Gene Tierney (Um Fantasma Apaixonado) ; John Wayne (Miracle on 34th Street); James Stewart (Cautela Com Os Fiscais); Fred MacMurray (Convite ao Amor); Jane Wyman (The Blue Veil); Bette Davis (A Estrela), e Anne Baxter (One Desire).
Em 1955, Fúria de Viver Obra prima de Nicholas Ray, que se tornaria no emblema de uma geração, consagrou-a definitivamente. No ano seguinte, foi a vez de outro filme de culto para cinéfilos do mundo inteiro, A Desaparecida, de John Ford e, finalmente teria o seu primeiro papel de adulta em Fúria de Amar. Natalie Wood era assim, uma das jovens atrizes mais populares dos anos 50 e a representante de uma nova geração de heroínas.
A década seguinte não ficaria atrás, e não podia ter arrancado de melhor maneira: Esplendor na Relva , no papel de uma torturada adolescente, seguido do mítico West Side Story, e por dois filmes em que contracenou com Robert Redford, O Estranho Mundo de Daisy Clover e A Flor à Beira do Pântano. Uma época ímpar na carreira de Natalie Wood que, entretanto, atravessou períodos de instabilidade pessoal. Recorde-se que a atriz casara com Robert Wagner em 1957, tendo o casamento durado até 1962. O casal voltaria a unir-se em 1967, e só a morte da atriz em 1981 os separou.
Mikii
(Fotos da Net)
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Andie Macdowell
Estávamos em 1998 e escrevia-se assim:
Vive num rancho, em Montana, gosta de levantar-se cedo para ir buscar os ovos às galinhas, calçar botas e andar suja… diz que é a sua forma preferida de meditação.
Nasceu na Carolina do Sul e durante muitos anos viveu à sombra desse mesmo facto. A pronúncia marcadamente sulista e os valores conservadores do povo do Sul transformaram-se em grandes limitações nos primeiros anos em que Andie MacDowell assumiu o seu lado de actriz.
Basta dizer que, quando encarnou o papel de Jane, no eterno Greystoke: A lenda de Tarzan, a sua voz foi dobrada, na íntegra, por Glenn Close, só por causa do sotaque sulista.
Limitações à parte, o certo é que Andie acabou por ser lançada para a ribalta logo a seguir, quando foi convidada para fazer parte do elenco de Sexo, mentiras e vídeo. O filme foi um sucesso de bilheteira e a actriz começou a fazer furor no meio cinematográfico. Andie começou a trabalhar no mundo da moda,onde foi cara da Loréal e corpo da Calvin Klein. Nessa altura, fez anúncios de televisão, foi capa de muitas revistas e começou a praticar excessos doentios, chegando mesmo a consumir cocaína para manter a linha.
Foi educada pela mãe, que se tornou alcoólica, quando o pai a abandonou, e nunca ninguém a proibiu de nada. Sempre fez tudo o que lhe apeteceu, inclusive quando ia contra os conselhos de quem a rodeava. Felizmente para ela, caso contrario ainda estaria a pensar que era um patinho feio, com cara de cavalo e lábios demasiado grossos, como lhe queriam fazer crer as colegas de liceu.
Agora refugiou-se num rancho, em Montana, onde mora com o marido, três filhos, dois cães, sete gatos e doze cavalos.
Fonte: Revista TV 7 Dias 11/07/1998
Fotos da net
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Judy Garland
Filha de peixe, pisou o palco ainda mal sabia andar. Judy Garland, a vedeta de O Feiticeiro de Oz, não conseguiu no entanto, transformar a sua vida pessoal num conto de fadas.
Era uma vez uma menina. Quando nasceu, as fadas boas dotaram-na de uma extraordinária voz e de um enorme talento para representar. Mas uma fada má resolveu agoirar-lhe o conto e fazer dela uma eterna desesperada. Esta poderia ser a fábula de Judy Garland, a filha de artistas de music-hall, que aos três anos sobe ao palco para cantar Jingle Bells, aos cinco forma, com as irmãs, o trio Gumm Sisters, aos dez troca o nome de Francês Ethel Gumm pelo que a tornaria famosa e aos 19 anos já tinha outros tantos filmes rodados.
(Em 1940, no seu quarto, Judy Garland representou para a foto uma felicidade que nunca alcançou)
A sua consagração acontece com o Feiticeiro de Oz, que mereceu dois Oscars: Melhor Partitura Musical e Melhor canção, Over the Rainbow. Judy é que não foi capaz de encontrar a felicidade no fim do arco-íris. A menina-prodígio, sem infância nem adolescência, tornou-se uma mulher infeliz, presa ao álcool, anfetaminas, soporíferos, excitantes, curas de desintoxicação, múltiplas depressões e tentativas de suicídio.
Casou cinco vezes, uma das quais com Vincent Minnelli. Dessa união nasce Liza. A morte colheu-a aos 47 anos. “Abuso de medicamentos”, disseram. Mas nem o álcool nem os medicamentos mataram a genialidade da actriz. Destruíram apenas a mulher.
(O Dinheiro pode comprar belas casas, mas Judy preferia ter ido ao fim do arco-íris)
Sabia que…
O nome artístico da actriz surgiu por erro ortográfico? Quando o trio Gumm Sisters aparece anunciado como Glum (Sinónimo de sombrio, taciturno, sórdido), a mãe de Francês transforma-o em The Garland Sisters. Com dez anos, Francês muda o seu nome para Judy.
Fonte: Revista TV7Dias
Fotos da net
sábado, 30 de outubro de 2010
Brigitte Bardot
Para quem não viveu as décadas de 50 e 60, é um pouco difícil compreender o fenómeno.
Porque Brigitte Bardot,a actriz francesa que de um dia para o outro se tornou conhecida em todo o mundo pelas iniciais B.B., simbolizou e catalizou algo que hoje é tido como um dado adquirido: a libertação da mulher e a revolução sexual que lhe concedeu o direito de exprimir o seu erotismo.
O mito B.B. nasceu da aliança entre uma beleza nova, uma sensualidade transbordante e o grande ecrã, o mais poderoso produtor de ícones populares da época. A sua certidão de nascimento: «E Deus criou a Mulher», o filme dirigido em 1956 por Roger Vadim, o sedutor por quem ela se apaixonara aos 16 anos e que viria a tornar-se o seu primeiro marido. Pelos padrões modernos, a ousadia da película é muitíssimo relativa.Torna-se mais óbvia se nos recordarmos da reacção da Imprensa do Vaticano, que a condenou veementemente e considerou a sua protagonista a própria encarnação do pecado: «Por onde quer que passe, sopra um vento de loucura e fanatismo.»
Na altura, os seus amantes, as suas festas, as suas frases desabridas tornaram-se lendários. Os paparazzi perseguiam-na como mais tarde perseguiram a princesa Diana. Os homens idolatravam-na, as mulheres invejavam-na. A intensidade do desejo, do ciúme e do escândalo eram amplificados pela novidade: ao pé do que ela foi e representou, Sharon Stone, uma pálida imagem do que ela poderia ser nos dias de hoje, quase parece uma freira. Quando tinha 39 anos, abandonou o cinema. Lá no fundo latejava uma amarga certeza: o seu talento era a sua beleza.
As novas gerações habituaram-se a ver uma senhora cada vez mais envelhecida, rodeada de mais e mais animais. Os seus direitos passaram a ser a sua luta.
Até que, incompreensivelmente, os jornais anunciaram o seu casamento com um militante da Frente Nacional, de Le Pen, o movimento que põe em causa os direitos humanos dos imigrantes.
Em 1996, voltou a dar que falar ao publicar a sua autobiografia, «Iniciais B.B.». Neste caso, as palavras acrescentam pouco.
Fonte: Revista TV Mais de 1998
Fotos da Net