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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Paul Newman e Elizabeth Taylor

Os Ídolos nunca morrem
Paul Newman e Elizabeth Taylor em “Gata em Telhado de Zinco Quente”


E o cinema os uniu…
Elizabeth Taylor, menina e mulher que cresceu na sétima arte, fazendo do cinema uma segunda natureza.
Paul Newman um monstro, o primeiro dos anti-heróis, que conquistou plateias com a força do seu olhar.
Juntos em “Gata em Telhado de Zinco Quente”



Poucos actores terão marcado tão intensamente uma geração como Paul Newman. Sex Symbol, irreverente, de modos rudes e olhar gelado, o actor nunca foi bem aceite pelos seus pares, mas acabou por ser idolatrado pelo grande juiz: o público. Paul iniciou a sua carreira na sombra de outro grande mito, Marlon Brando: O tempo encarregou-se de vincar as diferenças entre ambos. Os seus caminhos eram muito diferentes.


Apesar de tudo, “Gata em Telhado de Zinco Quente” o filme que lhe proporcionou a primeira de sete nomeações para os Oscars, mas o cobiçado troféu sempre lhe escapou. Acabaria por receber a estatueta quando a Academia lhe atribui o Óscar Prestígio. A sua carreira iniciou-se aos 15 anos de idade, num pequeno grupo de teatro. Nesta altura ganha outra grande paixão: o automobilismo de competição. O s seus estudos dramáticos continuaram, frequentou o Actor’s studio e foi com relativa facilidade que entrou na Broadway. O Sucesso da peça “Picnic” levou a warner a interessar-se por ele.

Corria o ano de 1953.


A estreia cinematográfica acontece com o filme “Cálice Sagrado”, ao qual se seguiriam mais de 70 títulos, reveladores da sua versatilidade e da forma inteligente como soube construir os mais diferentes personagens.
Na vida privada Paul Newman acabou por ser também muito diferente dos restantes actores da sua e outras gerações. 


Casou apenas duas vezes, da primeira com Jackie White e da segunda com Joanne Woodward, matrimónio que persiste volvidos mais de 35 anos.


Da Glória ao álcool

Richard Brooks, o realizador de “Gata em Telhado de Zinco Quente, teve a felicidade de poder contar com Elizabeth Taylor e Paul Newman nos principais papeis deste autêntico clássico do cinema. 


A carreira de “Miss” Taylor, no entanto começara em 1943, em Lassie, filme dirigido por Fred Wilcox: O sucesso da actriz infantil foi instantâneo.


Em 1950 casa pela primeira vez. Conrad Hilton, o herdeiro da cadeia de hotéis, é o esposo escolhido. Nesse mesmo ano filma “Um lugar ao Sol” ao lado do amigo Montgomery Clift. Dois anos depois divorcia-se de Hilton e casa com o actor inglês Michael Wilding.


A Glória chega com o “Gigante”, onde contracena com Rock Hudson e James Dean. Um ano depois, em 1957, divorcia-se para casar com o milionário Mike Todd. Desta feita a actriz não precisou de se divorciar pois ficou viúva um ano depois. Mas como as tristezas não pagam dívidas, acabou por ser este ano que faz um dos melhores filmes da sua carreira, este “Gata em Telhado de Zinco Quente”.
Em 1960, ano em que consegue o seu primeiro Óscar, com “Butterfield 8” tem ainda tempo para casar com Eddie Fischer e muda-se para a Fox passando a ser a actriz mais bem paga dos Estados Unidos.
Participa se seguida em “Cleópatra onde conhece Richard Burton, a grande paixão da sua vida. Divorciam-se em 1973, mas voltam a casar-se em 1975.


Para além dos muitos filmes, a vida de Liz também ficou famosa por alguns dos seus problemas. A obesidade o alcoolismo, as drogas levaram-na a várias desintoxicações. Num destes tratamentos conheceu Larry Fortensky, um ex-camionista, que acabou por ser o seu oitavo marido. E último, até esta data.


Fonte: Revista TV7 Dias 18 de Abril de 1998
Texto/Autor:
Fotos da net
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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Meryl Streep

Estávamos em 16 de Maio de 1998 e escrevia-se assim sobre Meryl Streep:
 Meryl Streep Já foi nomeada dez vezes!


A princesa de Hollywood

Considerada por muitos críticos como a melhor actriz do mundo, Meryl Streep trilhou, em 30 anos de carreira, caminhos de sucesso, respeito e admiração, a mulher que, até hoje, já recebeu dez nomeações para a estatueta dourada.


Se há actriz cujo valor não merece, sequer discussão, então estamos a falar de Meryl Streep. Verdadeira “artista-camaleão”, capaz de mudar de visual e registo, de filme para filme, com notável facilidade, conquistou o mundo há muitos anos, fruto de um raro talento e dedicação extrema à profissão que cedo decidiu abraçar. 


À beira dos 50 anos, a protagonista de “Demónio de saias”, é uma mulher que já ganhou muito, mas ainda tem, pelo menos, outro tanto para ganhar.
Meryl Streep deverá ser a actriz que causa mais invejas no agitado mundo Hollywoodesco. Por quê? Porque é a segunda mulher (logo depois de Katherine Hepburn) que, até hoje, mais nomeações recebeu da Academia, tendo mesmo em duas ocasiões saído da festa com duas estatuetas debaixo do braço e um sorriso malandro para as coleguinhas claro está…


A primeira conseguiu-a em 1979, quando ao lado de Dustin Hoffman ganhou o Óscar para Melhor Actriz Secundária, em “Kramer contra Kramer”. 


Passaram apenas mais três e, em 1992, Meryl voltava ás grandes noites de Hollywood, com o prémio mais cobiçado: Melhor actriz  em “A escolha de Sofia”.


Mas há mais obras que marcaram a carreira desta mulher, nascida em Nova Jersey, no ano de 1949. “ O caçador”, “ A Amante do Tenente Francês”, “África Minha”, “Um Grito de Coragem”, “A Casa dos Espíritos” (rodado em Portugal em 1993) e “A Morte fica-vos tão bem”, entre outros, são filmes que têm a incontornável marca desta grande senhora da sétima arte.


Fonte: Revista 7 Dias de 16/05/ 1998
Texto/Autor: Desconhecido
Fotos da Net
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Greta Garbo

Greta Garbo



Dona de um rosto enigmático e de uma fria beleza fora do comum, Garbo ganharia uma aura ainda mais dramática e misteriosa com o papel da protagonista no filme “Mata Hari”, em 1932.


O rosto mais enigmático da história do cinema
A esfinge, como muitas vezes lhe chamavam, conquistava e despedaçava corações dentro e fora dos ecrãs. Embora defendesse a sua vida privada com unhas e dentes, alguns dos seus casos amorosos ficaram conhecidos. Um dos mais falados foi com o actor John Gilbert, com quem contracenou no seu primeiro filme de sucesso, O demónio e a Carne, de 1927. Apesar de não ter sido o actor com quem Garbo mais trabalhou, foi o seu par romântico que mais deu que falar. A química sexual que emanava do ecrã quando os dois se juntavam era evidente para o público, que os elegeu como uma dupla de sucesso. Mas o encanto da diva não se ficava pelas suas personagens, e John Gilbert apaixonou-se mesmo por ela, chegando, segundo consta, a propor-lhe casamento três vezes, todas elas rejeitadas pela actriz, que se autoproclamava demasiado excêntrica para se casar.
Mas muitos outros homens passaram pela sua vida: o realizador Mauritz Stiller, o maestro Leopoldo Stokowski, o fotografa Cecil Beaton e Georg Schlee, o seu último amante. E também as mulheres se deixavam encantar pela actriz sueca. A dramaturga Mercedes de Acosta e a actriz Marie Dresller são duas das mulheres apontadas como tendo tido uma relação íntima com Greta Garbo.





Com o sucesso de bilheteira que foi “Mata Hari”, Garbo consolidou um lugar ao solem Hollywood. Graças ao seu ar distante e sedutor, seria a actriz que melhor transporia para o cinema a mais famosa espia da I Grande Guerra.

Uma rebelde até ao fim


A maioria dos filmes em que Garbo participou teve grande sucesso junto do público. A actriz sueca chegou a ser nomeada para os Óscares quatro vezes (que nunca ganhou), duas das quais em 1930, com os seus desempenhos em Anna Christie e em Romance, ambos de Clarence Brown. Levantando grande polémica com o seu papel como Mata Hari, devido ás roupas insinuantes que vestia, não ganhou com este filme uma esperada terceira nomeação da Academia.
Essa viria com Camille, de George Cukor, em 1936, e a quarta com Ninotchka, de Ernest Lubitsch. Em 1941, dois anos após a última nomeação, a actriz retira-se e deixa os membros da Academia com o remorso de nunca terem premiado o seu talento.
Para a compensar, em 1954 concedem-lhe um Óscar honorário, mas Garbo nem sequer se desloca a Hollywood para a cerimónia.
O seu talento, a beleza intocável, o facto de se ter retirado no auge da carreira e a indiferença que votava à opinião pública estiveram na origem do mito que se construiu à sua volta. O facto de se ter feito desejar e nunca ter cedido aos apelos para que voltasse fizeram de Garbo um caso único na história do cinema.


“Grand Hotel”, “Ninotchka” e “Rainha Cristina” são três dos filmes de maior êxito de Garbo. Uma das actrizes mais bem pagas do seu tempo, só foi igualada por Marlene Dietrich.

A despedida precoce como actriz

“Quero ficar só” é a deixa mais famosa de Greta Garbo, ou melhor, da sua personagem em Anna Christie. E, no entanto, esta frase dita num filme assentava que nem uma luva à sua vida para lá do ecrã. Porque a solidão marcou grande parte da sua existência. Disse-se que na origem do afastamento precoce desta actriz que sobreviveu ao cinema mudo (apesar de se ter temido que a sua voz seca e o forte sotaque nórdico desagradassem ao público) estaria a cor – sempre filmara a preto e branco, que acentuava o seu mistério. Apontou-se também o medo de que a vissem envelhecer… o certo é que Garbo se exilou num apartamento de sete assoalhadas em Nova Iorque e não voltou á vida mundana. Durante mais de 40 anos, passeou-se sozinha pelas ruas de Big Apple, vendo montras e visitando galerias de arte e museus de Manhattan. Chegava a caminhar mais de 15 km por dia. Apesar de ser reconhecida, poucos tinham coragem de lhe dirigir a palavra.
Nos últimos anos de vida problemas renais e cardíacos retiveram-na em casa até à sua morte, em 1990. Sepultada em Nova Iorque, Garbo vai ser trasladada para Estocolmo, a cidade onde, afinal, não quis viver.


Garbo numa das suas últimas fotos conhecidas. Na manhã de 15 de Abril de 1990 (domingo de Páscoa), Greta Garbo morria em Nova Iorque. Tinha 84 anos e deixara o cinema há 49 anos.

Fonte: Revista Caras
Fotos: Popperfoto /Ads / Sygma
© Carlos Coelho

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Audrey Hepburn

Uma “Lady” inesquecível

Impossível esquecer a personagem que a celebrizou: Eliza Doolitle, uma pobre florista mal educada, refilona, tagarela e com um forte sotaque cockney que, em My Fair Lady, o professor Higgins quer transformar numa senhora de alta sociedade. Depois de muito cantar The Rain In Spain Stays Mainly in the Plain, Higgins lá consegue transformer a gata borralheira numa verdadeira princesa.


A atriz deu voz às famosas canções do filme e ficou chocada quando viu que tinha sido dobrada por Marni Nixon, o que a fez ficar insegura, porque a sua escolha para interpretar Eliza, imposta ao realizador George Cukor, não tinha sido pacífica.
Este queria que o papel principal fosse atribuído a uma jovem estrela ascendente da Broadway, Julie Andrews (que nesse ano foi nomeada para o Óscar de melhor actriz com o filme Mary Poppins).


Apesar de todos estes contratempos, Audrey Hepburn fez de My Fair Lady um dos filmes mais emblemáticos da história do cinema, e ficou, ao longo da sua carreira, para sempre associada à imagem juvenil de Eliza.

Uma beleza que desobedecia aos padrões da Época

No Auge da carreira de Audrey, nos anos 50, o corpo franzino, mas esbelto, os seios pequenos e as ancas estreitas iam contra os padrões de beleza das estrelas mais famosas da altura, como Marilyn Monroe (que chegou a ser proposta para protagonista de Boneca de Luxo) e Elizabeth Taylor, mulheres de seios fartos e ancas bem torneadas. No entanto, o seu ar de maria-rapaz, assexuado quando comparado com as sex-symbols da altura, conquistou todos.


Talvez devido à sua aparente fragilidade, os actores que eram escolhidos para contracenar com Audrey ou eram mais velhos ou tinham ar de másculo e paternal. Humphrey Bogart (em Sabrina), Henry Fonda (em Guerra e Paz), Gary Cooper (em Ariane),Cary Grant (em Charada), Rex Harrison (em My Fair Lady) ou Sean Connery (em A Flecha e a Rosa) foram alguns dos seus pares românticos na tela.
O que mais fascinava os realizadores em Audrey era o seu porte majestoso embora humilde, os eu longo e belo pescoço de cisne, os seus olhos tristes, mas sobretudo, os eu rosto expressivo, para alguns só comparável ao de outras actrizes europeias, as igualmente grandes Greta Garbo e Ingrid Bergman.


O rosto de traços geométricos, a elegância e a fotogenia de Audrey desde cedo chamaram a atenção dos editores das revistas de moda. Foi sete vezes capa de uma das mais importantes publicações americanas, a “Life”, proeza só igualada por Marilyn Monroe.

De Princesa a Anjo-da-Guarda


Com o seu porte elegante, o rosto perfeito – dizia o realizador Billy Wilder: “Deus beijou o rosto de Audrey… e ei-la” – e um olhar doce e meigo, era impossível que Audrey não tivesse um papel de princesa no primeiro filme americano que protagonizou, ao lado de Gregory Peck, o adorável Férias em Roma, que lhe valeu um Óscar.


Edda Kathleen Van Heemstra Hepburn-Ruston pertencia, de facto, à aristocracia, pois era filha de uma baronesa Holandesa e de um banqueiro Britânico, nascida na Bélgica em 1929, teve uma adolescência difícil na Holanda ocupada pelos nazis, que destruíram o seu sonho de se tornar bailarina. O encontro com a escritora Colette, que insistiu que ela fosse a sua Gigi na Broadway, seria o primeiro passo na sua carreira de actriz. Daí em diante, os êxitos bateram-lhe à porta: Sabrina, Cinderela em Paris, Boneca de Luxo, entre outros.


Aos 60 anos, no seu último filme, Sempre, de Steven Spielberg, etérea, de branco vestida, Audrey encarnou a personagem que sempre pareceu: um anjo.
Filha de uma baronesa holandesa e de um banqueiro britânico, Audrey tinha para oferecer a Hollywood a distinção que faltava às americanas. O seu porte elegante, a sua graciosidade e os eu rosto perfeito, que Billy Wilder considerou uma dádiva divina, fizeram o resto.

Uma “Boneca de Luxo” humilde e generosa

Desde os tempos de “Sabrina” quem desenhava a roupa que Audrey usava nos filmes era Givenchy. Em “Quando Paris Delira” na foto e “Cinderela em Paris”, com Fred Astaire aparece elegante e sofisticada como sempre.
Se a sorte lhe sorriu em termos profissionais, na vida pessoal Audrey não foi muito feliz. Casada duas vezes, a primeira com o actor Mel Ferrer, a segunda com o neurologista italiano Andreia Dotti, teves grandes dificuldades em concretizar um dos seus maiores desejos: ser mãe. Ao longo da sua vida teve cinco abortos espontâneos, que nem o nascimento de dois filhos ajudou a ultrapassar. 


Fumava muito e perdia muito peso, ela que já era bastante magra. Talvez devido à sua dificuldade em engravidar, e pelo seu visível amor pelas crianças, em 1987 foi oficialmente nomeada embaixadora da boa vontade da UNICEF, uma organização para a qual anteriormente tinha contribuído, ajudando a angariar dinheiro. Nesta qualidade, viajou por todo o mundo, de Macau ao Japão, passando pela Etiópia, Honduras e Guatemala, levando ajuda financeira e a doçura do seu sorriso às crianças. 


Já afectada pelo cancro no cólon que a viria a matar, empreendeu a mais difícil dessas viagens, à Somália, onde a extrema pobreza que viu a marcou profundamente. A quatro meses do seu 64º aniversário, a doença venceu-a após um longo período de sofrimento. Audrey Hepburn morreu na sua casa, na Suíça, onde viveu nos últimos anos. A princesa tornava-se, finalmente, um anjo.

Fonte: Revista Caras
Fotos: Atlantis Press / AEI
CarlosCoelho

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Brigitte Bardot

Elas têm todas a mesma idade, mas…

B. Bardot os anos não a têm poupado

Será que Brigitte Bardot desconhece o “segredo” de Raquel Welch, Sophia Loren e Jane Fonda? É que estas quatro mulheres, apesar de não parecer, têm quase todas a mesma idade, aproximadamente 60 anos.

O peso da idade tem-se manifestado bastante em Brigitte Bardot (63 anos), especialmente se recordarmos as imagens dela no cinema dos anos cinquenta ou se a compararmos com algumas actrizes suas contemporâneas. Fazendo esse pequeno exercício de comparação, nota-se que a velhice se manifesta de forma ainda mais inequívoca em BB do que nas “avozinhas” Raquel Welch (58 anos), Sophia Loren (63) e Jane Fonda (60) que parecem autênticas meninas de colégio”!


Raquel Welch (na foto) não aparenta 58 anos... Já os 63 de Brigitte Bardot são indesmentíveis.

Queda da “rainha”

Se há mulheres que “limpam” do rosto as sequelas do tempo, Bardot optou por não o fazer. Pele enrugada e 2papos” debaixo dos olhos (os mesmos olhos azuis de sempre) não são, afinal, motivo suficiente de preocupação para ela. Ninguém pode dizer ao certo, qual a razão para o desmazelo da actriz. Alguns justificam o degradado estado da sua pele com o facto de ter muitas horas de exposição ao sol nas praias do Mediterrâneo (onde se tornou “rainha” de St. Tropez).

Vaidade nos actos

Mas é realmente de desleixo que se trata? A verdade é que  BB tem-se dedicado arduamente a outros campos que não o seu bem-estar. Vaidade, para ela, não é sinónimo de algumas esticadelas de pele. O verdadeiro motivo de orgulho de Brigitte Bardot é a sua generosidade e afeição em relação aos animais. Toda a gente lhe reconhece a extrema dedicação ao bem-estar animal. Causa com que se ocupa a tempo inteiro nestes últimos anos.


Sophia Loren também tem os mesmos 63 anos de Brigitte Bardot...


Ninguém apesar de tudo, pode criticar o facto de mulheres de idade avançada pretenderem disfarçar o processo de envelhecimento, como são os casos de Raquel Welch, de Sophia Loren ou da guru do fitness Jane Fonda, que representam na perfeição, a prova de que, mesmo aos sessenta, se pode ter glamour e, porque não?, sensualidade.


Jane Fonda é quem parece preservar-se melhor: a guru do fitness dobrou agora mesmo os 60. Inacreditável!!!



As opiniões dividem-se. Enquanto uns valorizam o aspecto humano da sua existência, outros optam por preservar a beleza exterior tanto quanto possível, durante o máximo de tempo possível. Mas o ideal era reunir ambas as qualidades.

Fonte: Revista NOVA 1999
Fotos da revista
Carlos Coelho

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Natalie Wood

Rever uma atriz deslumbrante, que marcou as décadas de 50 e 60 com algumas obras de culto. Fez tudo cedo de mais ao longo da vida: o cinema aos 5 anos, o casamento aos 19 e a morte aos 43. Mas a sua imagem permanece para sempre na memória de todos.






Filha de um cenógrafo e de uma bailarina (ambos emigrantes russos, radicados em São Francisco), Natalie Wood nasceu, em 1938, com o nome de Natasha Gurdin. O apelido artístico corria-lhe no sangue e a primeira vez que pisou, a sério, um “plateau” tinha 5 anos de idade. A fita intitulava-se Terra de Felicidade, e o futuro avizinhava-se dourado para este talento precoce que emergia em Hollywood.




Com 8 anos estreou-se, oficialmente em Amanhã Viveremos, e trocava réplicas com um génio consagrado: Orson Welles. Nos dez anos seguintes, Natalie Wood não parou de trabalhar ao lado de grandes estrelas do cinema americano de então como poe exemplo, Gene Tierney (Um Fantasma Apaixonado) ; John Wayne (Miracle on 34th Street); James Stewart (Cautela Com Os Fiscais); Fred MacMurray (Convite ao Amor); Jane Wyman (The Blue Veil); Bette Davis (A Estrela), e Anne Baxter (One Desire).




Em 1955, Fúria de Viver Obra prima de Nicholas Ray, que se tornaria no emblema de uma geração, consagrou-a definitivamente. No ano seguinte, foi a vez de outro filme de culto para cinéfilos do mundo inteiro, A Desaparecida, de John Ford e, finalmente teria o seu primeiro papel de adulta em Fúria de Amar. Natalie Wood era assim, uma das jovens atrizes mais populares dos anos 50 e a representante de uma nova geração de heroínas.




A década seguinte não ficaria atrás, e não podia ter arrancado de melhor maneira: Esplendor na Relva , no papel de uma torturada adolescente, seguido do mítico West Side Story, e por dois filmes em que contracenou com Robert Redford, O Estranho Mundo de Daisy Clover e A Flor à Beira do Pântano. Uma época ímpar na carreira de Natalie Wood que, entretanto, atravessou períodos de instabilidade pessoal. Recorde-se que a atriz casara com Robert Wagner em 1957, tendo o casamento durado até 1962. O casal voltaria a unir-se em 1967, e só a morte da atriz em 1981 os separou.




Mikii



(Fotos da Net)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Andie Macdowell


Pronúncia do sul


Estávamos em 1998 e escrevia-se assim:


Vive num rancho, em Montana, gosta de levantar-se cedo para ir buscar os ovos às galinhas, calçar botas e andar suja… diz que é a sua forma preferida de meditação.
Nasceu na Carolina do Sul e durante muitos anos viveu à sombra desse mesmo facto. A pronúncia marcadamente sulista e os valores conservadores do povo do Sul transformaram-se em grandes limitações nos primeiros anos em que Andie MacDowell assumiu o seu lado de actriz.
Basta dizer que, quando encarnou o papel de Jane, no eterno Greystoke: A lenda de Tarzan, a sua voz foi dobrada, na íntegra, por Glenn Close, só por causa do sotaque sulista.

Limitações à parte, o certo é que Andie acabou por ser lançada para a ribalta logo a seguir, quando foi convidada para fazer parte do elenco de Sexo, mentiras e vídeo. O filme foi um sucesso de bilheteira e a actriz começou a fazer furor no meio cinematográfico. Andie começou a trabalhar no mundo da moda,onde foi cara da Loréal e corpo da Calvin Klein. Nessa altura, fez anúncios de televisão, foi capa de muitas revistas e começou a praticar excessos doentios, chegando mesmo a consumir cocaína para manter a linha.

Foi educada pela mãe, que se tornou alcoólica, quando o pai a abandonou, e nunca ninguém a proibiu de nada. Sempre fez tudo o que lhe apeteceu, inclusive quando ia contra os conselhos de quem a rodeava. Felizmente para ela, caso contrario ainda estaria a pensar que era um patinho feio, com cara de cavalo e lábios demasiado grossos, como lhe queriam fazer crer as colegas de liceu.
Agora refugiou-se num rancho, em Montana, onde mora com o marido, três filhos, dois cães, sete gatos e doze cavalos.


Fonte: Revista TV 7 Dias 11/07/1998

Fotos da net




terça-feira, 23 de novembro de 2010

Judy Garland

Os desesperos de Judy Garland

Filha de peixe, pisou o palco ainda mal sabia andar. Judy Garland, a vedeta de O Feiticeiro de Oz, não conseguiu no entanto, transformar a sua vida pessoal num conto de fadas.

Era uma vez uma menina. Quando nasceu, as fadas boas dotaram-na de uma extraordinária voz e de um enorme talento para representar. Mas uma fada má resolveu agoirar-lhe o conto e fazer dela uma eterna desesperada. Esta poderia ser a fábula de Judy Garland, a filha de artistas de music-hall, que aos três anos sobe ao palco para cantar Jingle Bells, aos cinco forma, com as irmãs, o trio Gumm Sisters, aos dez troca o nome de Francês Ethel Gumm pelo que a tornaria famosa e aos 19 anos já tinha outros tantos filmes rodados.

(Em 1940, no seu quarto, Judy Garland representou para a foto uma felicidade que nunca alcançou)

Maridos, drogas e música

A sua consagração acontece com o Feiticeiro de Oz, que mereceu dois Oscars: Melhor Partitura Musical e Melhor canção, Over the Rainbow. Judy é que não foi capaz de encontrar a felicidade no fim do arco-íris. A menina-prodígio, sem infância nem adolescência, tornou-se uma mulher infeliz, presa ao álcool, anfetaminas, soporíferos, excitantes, curas de desintoxicação, múltiplas depressões e tentativas de suicídio.
Casou cinco vezes, uma das quais com Vincent Minnelli. Dessa união nasce Liza. A morte colheu-a aos 47 anos. “Abuso de medicamentos”, disseram. Mas nem o álcool nem os medicamentos mataram a genialidade da actriz. Destruíram apenas a mulher.



(O Dinheiro pode comprar belas casas, mas Judy preferia ter ido ao fim do arco-íris)


Sabia que…
O nome artístico da actriz surgiu por erro ortográfico? Quando o trio Gumm Sisters aparece anunciado como Glum (Sinónimo de sombrio, taciturno, sórdido), a mãe de Francês transforma-o em The Garland Sisters. Com dez anos, Francês muda o seu nome para Judy.

Fonte: Revista TV7Dias 

Fotos da net




sábado, 30 de outubro de 2010

Brigitte Bardot

E B.B. Criou a Mulher


Para quem não viveu as décadas de 50 e 60, é um pouco difícil compreender o fenómeno.
Porque Brigitte Bardot,a actriz francesa que de um dia para o outro se tornou conhecida em todo o mundo pelas iniciais B.B., simbolizou e catalizou algo que hoje é tido como um dado adquirido: a libertação da mulher e a revolução sexual que lhe concedeu o direito de exprimir o seu erotismo.



O mito B.B. nasceu da aliança entre uma beleza nova, uma sensualidade transbordante e o grande ecrã, o mais poderoso produtor de ícones populares da época. A sua certidão de nascimento: «E Deus criou a Mulher», o filme dirigido em 1956 por Roger Vadim, o sedutor por quem ela se apaixonara aos 16 anos e que viria a tornar-se o seu primeiro marido. Pelos padrões modernos, a ousadia da película é muitíssimo relativa.Torna-se mais óbvia se nos recordarmos da reacção da Imprensa do Vaticano, que a condenou veementemente e considerou a sua protagonista a própria encarnação do pecado: «Por onde quer que passe, sopra um vento de loucura e fanatismo.»



Na altura, os seus amantes, as suas festas, as suas frases desabridas tornaram-se lendários. Os paparazzi perseguiam-na como mais tarde perseguiram a princesa Diana. Os homens idolatravam-na, as mulheres invejavam-na. A intensidade do desejo, do ciúme e do escândalo eram amplificados pela novidade: ao pé do que ela foi e representou, Sharon Stone, uma pálida imagem do que ela poderia ser nos dias de hoje, quase parece uma freira. Quando tinha 39 anos, abandonou o cinema. Lá no fundo latejava uma amarga certeza: o seu talento era a sua beleza.
As novas gerações habituaram-se a ver uma senhora cada vez mais envelhecida, rodeada de mais e mais animais. Os seus direitos passaram a ser a sua luta.

Até que, incompreensivelmente, os jornais anunciaram o seu casamento com um militante da Frente Nacional, de Le Pen, o movimento que põe em causa os direitos humanos dos imigrantes.

Em 1996, voltou a dar que falar ao publicar a sua autobiografia, «Iniciais B.B.». Neste caso, as palavras acrescentam pouco.

Fonte: Revista TV Mais de 1998
Fotos da Net