Filha de um cenógrafo e de uma bailarina (ambos emigrantes russos, radicados em São Francisco), Natalie Wood nasceu, em 1938, com o nome de Natasha Gurdin. O apelido artístico corria-lhe no sangue e a primeira vez que pisou, a sério, um “plateau” tinha 5 anos de idade. A fita intitulava-se Terra de Felicidade, e o futuro avizinhava-se dourado para este talento precoce que emergia em Hollywood.
Com 8 anos estreou-se, oficialmente em Amanhã Viveremos, e trocava réplicas com um génio consagrado: Orson Welles. Nos dez anos seguintes, Natalie Wood não parou de trabalhar ao lado de grandes estrelas do cinema americano de então como poe exemplo, Gene Tierney (Um Fantasma Apaixonado) ; John Wayne (Miracle on 34th Street); James Stewart (Cautela Com Os Fiscais); Fred MacMurray (Convite ao Amor); Jane Wyman (The Blue Veil); Bette Davis (A Estrela), e Anne Baxter (One Desire).
Em 1955, Fúria de Viver Obra prima de Nicholas Ray, que se tornaria no emblema de uma geração, consagrou-a definitivamente. No ano seguinte, foi a vez de outro filme de culto para cinéfilos do mundo inteiro, A Desaparecida, de John Ford e, finalmente teria o seu primeiro papel de adulta em Fúria de Amar. Natalie Wood era assim, uma das jovens atrizes mais populares dos anos 50 e a representante de uma nova geração de heroínas.
A década seguinte não ficaria atrás, e não podia ter arrancado de melhor maneira: Esplendor na Relva , no papel de uma torturada adolescente, seguido do mítico West Side Story, e por dois filmes em que contracenou com Robert Redford, O Estranho Mundo de Daisy Clover e A Flor à Beira do Pântano. Uma época ímpar na carreira de Natalie Wood que, entretanto, atravessou períodos de instabilidade pessoal. Recorde-se que a atriz casara com Robert Wagner em 1957, tendo o casamento durado até 1962. O casal voltaria a unir-se em 1967, e só a morte da atriz em 1981 os separou.
Mikii
(Fotos da Net)