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quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Peixe Dragão-Marinho

Nome Comum: Dragão-Marinho

Nome Científico: Phycodurus eques

Habitat Natural: Mares do sul e Oeste da Austrália

Estatuto de conservação:  quase ameaçado, segundo a lista vermelha da União Internacional de Conservação da Natureza.

Como ajudar? Não comprar objectos decorativos feitos de animais marinhos.

Dos mares do sul da Austrália, um espantoso dragão. Apesar do seu nome ser inspirado num monstro marinho de uma lenda irlandesa, nada neste dragão é monstruoso ou assustador. Aliás se olharmos com atenção este peixe parece uma obra de arte, esculpida com dedicação por um artista com muita criatividade.

O dragão marinho é primo do cavalo-marinho e o que o torna tão especial são os numerosos apêndices, que se assemelham a pequenas folhas, que tem por todo o corpo. A sua camuflagem é uma das mais extraordinárias da natureza.

Anda no meio das algas, vai balançando com a corrente e não é visto nem por predadores nem por presas. Com o seu focinho comprido que parece uma palhinha, alimenta-se de camarões muito pequenos que nadam livremente.

O que mais surpreende é o modo como se reproduz. A mãe Dragão-Marinho deposita cerca de 250 ovos na parte de baixo da cauda do pai Dragão-Marinho. Cinco semanas depois, é o pai que dá á luz os bebés.

Depois de nascerem os Dragões-Marinhos miniatura não precisam da ajuda dos pais e começam a alimentar-se sozinhos.

Num só ano, podem crescer até aos vinte centímetros. Contudo só se podem reproduzir com dois anos e nessa altura já têm 35 centímetros. Esta espécie é rara e muito frágil. A poluição, a destruição dos sítios onde vive e a pesca acidental são as principais ameaças á sobrevivência deste peixe.

 

Fonte: Oceanário de Lisboa

Texto: Carlos Coelho

Fotos da net

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Peixe-Leão



Peixe-leão, peixe-peru, peixe-dragão, peixe-escorpião e peixe-pedra são alguns nomes vulgares para uma grande variedade de peixes marinhos venenosos dos gêneros Pterois, Parapterois, Brachypterois, Ebosia ou Dendrochirus, pertencentes à família Scorpaenidae. Um dos seus representantes mais conhecidos é o peixe-leão-vermelho.
Os peixes-leões são predadores vorazes. Quando estão a caçar encurralam as presas com seus espinhos e, num movimento rápido, engolem-nas. Eles são conhecidos pelos seus enormes espinhos dorsais e pela coloração listrada, de cores vermelha, marrom, laranja, amarela, preta ou branca.
Os peixes-leões são nativos da região Indo-Pacífica, vivendo sempre próximos à recifes de coral, mas algumas espécies podem ser encontradas em outras regiões do mundo. Devido a uma recente introdução, podem ser encontrados no oeste do Oceano Atlântico e Mar do Caribe.


Os peixes-leões vivem até 15 anos e podem pesar até 200g. Durante o dia preferem se abrigar em cavernas ou fendas, sendo animais de hábitos noturnos. Alimentam-se de pequenos peixes e normalmente só os comem vivos, mas em cativeiro podem ser habituados a comer camarão congelado. São ovíparos e a desova acontece à noite.
Veneno
O veneno dos peixes-leões é inoculado através de espinhos localizados nas regiões dorsal, pélvica e anal. Geralmente possuem de 12 a 13 espinhos dorsais, 2 pélvicos e 3 anais. Cada espinho possui duas glândulas que produzem e armazenam veneno. Os peixes-leão também possuem espinhos peitorais, porém estes não possuem glândulas de veneno.
A potência do veneno varia de acordo com a espécie e tamanho do peixe-leão. Os principais efeitos são: dor intensa localizada, seguida de edema local, podendo também a vítima sentir náuseas, tontura, fraqueza muscular, respiração ofegante e dor de cabeça.
O veneno dos peixes-leões é constituído de proteínas termo sensíveis, que são vulneráveis ao calor e se desnaturam facilmente. Os primeiros socorros constituem-se na imersão do local afetado em água quente (43-45 °C) por 30 a 40 minutos ou até a dor diminuir.

Fotos da net

domingo, 20 de novembro de 2016

Peixe-Aranha


O peixe-aranha é utilizado como acepipe astronómico em zonas do nosso País – é comparado à pescada -,nomeadamente em Porto Covo, no Alentejo.
A fama do peixe-aranha é conhecida por todos. Escondido na areia a poucos centímetros de profundidade, este peixe solitário provoca dores intensas nos banhistas mais incautos, através das suas picadas venenosas. No entanto, o homem é uma vítima inocente deste animal. O peixe-aranha desfere a picada sempre que se sente ameaçado e tanto o veneno como o esconder na areia são apenas técnicas de defesa.
As picadas têm origem nos três primeiros espinhos da barbatana dorsal e também num outro existente em cada uma das membranas branquiais. Outra característica é a sua grande vitalidade, que lhe permite resistir várias horas fora de água ou mesmo manter activo o veneno depois de morto. Este pormenor faz dos pescadores vítimas frequentes, no momento em que procuram soltar o peixe do anzol.
Os primeiros socorros para o veneno do peixe-aranha consistem em submergir a zona afectada em água quente. Esta acção deve ser realizada nos 30 minutos seguintes á picada e visa a destruição da toxina, fruto da sua sensibilidade a altas temperaturas. Quando tal  for impossível, aconselha-se o recurso a técnicas improvisadas, como o aproximar de um cigarro ou de outra fonte de calor. Qualquer que seja a terapêutica, deve-se ter o cuidado necessário para evitar queimaduras. Na maioria das situações estes procedimentos são suficientes para atenuar o efeito do veneno. Contudo, a consulta médica torna-se indispensável sempre que a vítima apresentar sintomas de vómitos, convulsões, dificuldades respiratórias, febre ou dores de cabeça. Isto acontece sobretudo com pessoas pertencentes a grupos de risco, como crianças, idosos ou grávidas. Para os portugueses, há muito que se tornou banal o convívio com este pequeno terrorista, uma vez que a sua presença é comum no litoral do País e nos  Açores. E como os portugueses são mestres na arte gastronómica, a cozinha nacional soube tirar proveito deste convívio pouco desejável, fazendo do peixe-aranha um ingrediente de diversos pratos, como as caldeiradas. Desfaz-se assim o mito do peixe predador que vê as pessoas como suas presas.

Fonte: Jornal DN
Texto: João Silva

sábado, 8 de outubro de 2016

O Sushi

Japoneses e ocidentais estão a extinguir o atum azul, cuja carne é a base do sushi.
No Pacífico e no Índico já quase desapareceu.



Está a provocar a extinção de várias espécies de peixes. A pesca industrial já levou a que  12 tipos de tubarão ficassem comercialmente esgotados no Mar Mediterrâneo. No Mar do Norte, o fiel amigo, o bacalhau, praticamente desapareceu. E a próxima vítima, ao que parece, será o atum azul. A sua carne macia e muito apreciada – especialmente a da barriga – faz as delícias do Mundo inteiro, sob a forma de sushi e do seu “primo”, o sashimi.
A captura deste animal começou a duplicar regularmente durante a década de 1990, á medida que os pratos japoneses se tornavam populares na Europa (uma moda que chegou tarde a Portugal) e
Nos Estados Unidos da América. A actividade dotou-se de recursos tecnológicos poderosos – como sonares, aviões de reconhecimento e satélites – eliminando as hipóteses de fuga dos cardumes perseguidos.
No Mediterrâneo, há em vários países viveiros, para nde esta espécie é levada depois de pescada. Aí, ficam dentro de gaiolas, ou aquários, em processo de engorda. Quando atingem o peso ideal, são abatidos e comercializados. Claro que, com uma procura tão intensa, as populações não têm tempo para se renovar.


Cada exemplar nascido demora dez anos a ser capaz de procriar. Agora são capturados antes de conseguir fazê-lo. As duas principais zonas onde este ser cobiçado é apanhado são o Mediterrâneo e o Atlântico. Nas duas, as quantidades existentes hoje representam dez por cento das que havia na passada década de 1950. Nos oceanos Pacífico e Índico, os Japoneses capturaram-no com tal intensidade que se encontra semiextinto. Na Escandinávia, já não existe.
Mesmo nos viveiros que foram construídos no Ocidente, os stocks baixaram 25 por cento nos últimos dois anos.
Em Espanha, por exemplo, seis deles já foram encerrados.
Foi no ínicio dos anos 1960 que os nipónicos concluíram ser o atum azul um ingrediente inagualável na confecção do sushi. Mas só três décadas depois é que o consumo aumentou drasticamente.


Um estudo do Governo daquele país indica que a culpa foi do aumento do número de mulheres a trabalhar fora de casa e de pessoas a viver sozinhas. Os japoneses passaram a gastar menos 30 por cento com a alimentação no lar, ao passo que a compra de sushi em restaurantes de fast-food cresceu 30 por cento. Nos supermercados e lojas de conveniência a subida foi de 70 por cento.

Fonte: Revista Nova Gente
Texto: Rosana Zakabi/Revista Veja
Fotos da Net

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Zebra-de-Armadura


Só na Austrália poderíamos encontrar um peixe que se assemelha a uma Zebra. Não... não tem nem a sua altura nem o seu peso! No entanto, o padrão de riscas pretas e brancas que apresenta faz lembrar uma zebra. Daí o seu nome: Zebra-de-armadura.
Este peixe só vive nas àguas frias e costeiras do Sul da Austrália. Esta zona é bastante especial, pois é lá que vivem alguns animais marinhos únicos, que não encontramos noutro lugar do mundo. Aqui o Zebra-de-armadura prefere as zonas rochosas, ainda que possa, também ser visto em florestas de algas castanhas gigantes. Em ambas as zonas, vagueia sozinho, aos pares ou até em grupos. Os juvenis preferem outros locais para viver: as pradarias de erva-marinha e os estuários. Para além de viverem em locais diferentes, os juvenis não são nada parecidos com os seus pais, pois são totalmente pretos. Este peixe é bastante territorial e prefere ficar no cantinho onde vive, por isso, não arrisca viajar para muito longe.
O Oceanário de lisboa tem um cantinho onde se pode ver o zebra-de-armadura. Procura-o, depois, observa-o bem. Verás que a sua barbatana dorsal tem uma forma pouco usual, aliás, este peixe tem duas barbatanas dorsais separadas.
A segunda é muito comprida e lembra uma foice. Estas barbatanas escondem ainda espinhos venenosos. Por isso, apesar do aspecto simpático e inofensivo, este pequeno peixe pode dar picadas muito dolorosas, até para os humanos!
O zebra-de-armadura ainda esconde mais truques. Para se alimentar utiliza uma técnica curiosa, é como se fosse um aspirador que remexe e filtra a areia.
No final, come pequenos crustáceos.

Fonte: Desconhecido
Foto da net