Nome Comum: Dragão-Marinho
Nome Científico:
Phycodurus eques
Habitat Natural:
Mares do sul e Oeste da Austrália
Estatuto de conservação: quase ameaçado, segundo a lista vermelha da
União Internacional de Conservação da Natureza.
Como ajudar? Não
comprar objectos decorativos feitos de animais marinhos.
Dos mares do sul da Austrália, um espantoso dragão. Apesar do seu nome ser inspirado num monstro marinho de uma lenda irlandesa, nada neste dragão é monstruoso ou assustador. Aliás se olharmos com atenção este peixe parece uma obra de arte, esculpida com dedicação por um artista com muita criatividade.
O dragão marinho é primo do
cavalo-marinho e o que o torna tão especial são os numerosos apêndices, que se
assemelham a pequenas folhas, que tem por todo o corpo. A sua camuflagem é uma
das mais extraordinárias da natureza.
Anda no meio das algas, vai balançando com a corrente e não é visto nem por predadores nem por presas. Com o seu focinho comprido que parece uma palhinha, alimenta-se de camarões muito pequenos que nadam livremente.
O que mais surpreende é o
modo como se reproduz. A mãe Dragão-Marinho deposita cerca de 250 ovos na parte
de baixo da cauda do pai Dragão-Marinho. Cinco semanas depois, é o pai que dá á
luz os bebés.
Depois de nascerem os
Dragões-Marinhos miniatura não precisam da ajuda dos pais e começam a
alimentar-se sozinhos.
Num só ano, podem crescer
até aos vinte centímetros. Contudo só se podem reproduzir com dois anos e nessa
altura já têm 35 centímetros. Esta espécie é rara e muito frágil. A poluição, a
destruição dos sítios onde vive e a pesca acidental são as principais ameaças á
sobrevivência deste peixe.
Fonte: Oceanário de Lisboa
Texto: Carlos Coelho
Fotos da net