A rena do nariz vermelho
Na tradição anglo-saxónica eram oito as renas que puxavam o trenó do Pai Natal: Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donder e Blitze.Mais tarde, apareceu uma
outra, com a particularidade de ter um nariz vermelho que brilha. Aconteceu em
1939, quando nasceu a rena Rudolph para um anúncio da Montgomery Ward Company.
Rudolph surgiu quando a
cadeia de lojas Montgomey Ward Company, com sede em Chicago, pediu ao seu
empregado Robert L. May para criar uma história de Natal para ser oferecida aos
seus clientes. May aceitou o desafio e inspirou-se em “O patinho Feio”, mas
também no seu próprio passado. Em criança fora muitas vezes insultado por ser
pequeno, tímido e ter ar débil. Também Rudolph era rejeitado por ter uma
anomalia física: o nariz vermelho que reluzia.
Antes de se decidir pelo
nome de Rudolph, pensou em Rollo e Reginald, mas ambos foram rejeitados.
A história de Rudolph foi escrita em verso e “aprovada” pela filha de May, que se chamava Barbara e tinha 4 anos. Já o seu patrão teve dúvidas, sobretudo com o nariz vermelho, pois este podia ser associado á bebida e aos alcoólicos. Para resolver esse problema, May levou Denver Gillen, um amigo do departamento de arte da Montgomery Ward, ao Jardim zoológico Lincoln Park Zoo, para este fazer um esboço de Rudolph.
O desenho de Gillen colocou
um ponto final na hesitação do patrão de May e a Montgomery Ward distribuiu 2,4
milhões de cópias da história de Rudolph, nesse Natal.
No pós-guerra, a procura da
figura de Rudolph foi enorme. Mas os direitos de autor tinham ficado com a
Montgomery Ward. Apenas em janeiro de 1947, já endividado com a doença da
mulher, May convenceu os seus patrões a darem-lhe o direito da história que
inventara.
“Rudolph The Red-Nosed
Reindeer”, o livro, foi então posto á venda nas livrarias e no ano seguinte,
virou peça de Teatro.
Canção Sucesso
O grande sucesso
aconteceria, no entanto, quando o cunhado de May, Johnny Marls, compôs a letra
e a música de “Rudolph the Red-Nosed Reindeer”, gravada por Gene Autry. Nesse
ano vendeu dois milhões de cópias, tornando-se numa das músicas de Natal mais
vendidas de todos os tempos. Refira-se por curiosidade que entre a história de
May e a canção de Mark existem algumas diferenças. Nenhuma interferiu na
popularidade que esta rena ainda hoje tem entre miúdos e graúdos.
Fonte: Revista Sábado
Texto: Autor: Desconhecido
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