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domingo, 29 de outubro de 2023

Celósia

Plumas e cristas

(Celosia argentea cristata)

Nome científico: Celosia

Família: Amarantáceas

Origem: América, Ásia, África

Ao género Celosia pertencem mais de 60 espécies de plantas anuais, particularmente apreciadas pelas suas espectaculares inflorescências em espiga, amarelas ou vermelhas. A espécie de que procedem quase todas as variedades e subespécies comummente cultivadas é a Celosia argentea, com folhas ovadas ou lanceoladas, verdes, um pouco rugosas, com nervuras conspícuas.

(Celosia argentea cristata Pyramidalis)

As inflorescências, erectas ou pendentes, são branco-prateadas e brotam no verão. Os cultivares reagrupam-se em duas subespécies: a primeira, a Celosia argentea cristata (chamada «crista-de-galo»), tem folhas ovadas ou ovato-cordiformes, verdes ou bronzeadas, e curiosas inflorescências, em espiga, sinuosas, vermelhas, alaranjadas ou amarelas, com diversas gradações, que fazem lembrar; precisamente, a crista de um galo; aparecem no Verão.

A outra subespécie, a Celosia argentea plumosa, tem folhas ovadas ou lanceoladas e flores reunidas em vistosas espigas plumosas e erectas, cor-de-rosa, vermelhas, em vários tons, de forma piramidal (na variedade Pyramidalis) ou cilíndrica, que brotam de finais de Primavera e meados do Verão. Entre as outras espécies: a Celosia childsii, lembrada sobretudo por ter dado origem a muitas variedades com inflorescências ramificadas, e a Celosia Thompsonii, de porte compacto, com inflorescências plumosas, vermelho-vivas.

Cultivo

(Celosia argentea cristata plumosa)

As Celósias cultivam-se como plantas de flor anuais de interior, e ao ar livre em canteiros e alegretes. Nos recipientes utiliza-se um substrato para vasos bem drenado; no jardim, o solo tem de ser fértil e bem drenado: aconselha-se a utilização de plantas procedentes de recipientes alveolares ou vasos pequenos. Em ambos os métodos de cultivo, há que enriquecer o substrato com 20 g de adubo complexo de acção retardada por decalitro de terra. Todos os 15 dias, junta-se à água da rega um adubo líquido para plantas de flor na dose de 10cm3 por decalitro.

Multiplicação

(Celosia argentea Fairy Fountains)

Semear em meados do Inverno, num substrato de sementeira bem drenado, a uma temperatura mínima constante de 15ºC. quando as plântulas alcançarem um tamanho suficiente para se poder manipular; distribuem-se individualmente; as que se cultivam no exterior plantam-se de forma definitiva em meados da Primavera. Também se podem semear directamente ao ar livre, no fim do Inverno nas zonas de clima ameno ou no começo da Primavera nas outras regiões.

Doenças e parasitas

(Celosia argentea cristata Caracas)

Os afídeos podem infestar as folhas e as gemas, provocando danos directos, ao sugarem as plantas, e indirectos, ao darem início á fumagina. Combatem-se com aficidas. Os excessos de humidade ou um substrato mal drenado podem provocar a podridão. Neste caso, reduz-se a rega. Se o PH (acidez) do solo é demasiado elevado, é possível que a clorose foliar se manifeste por falta de ferro. Tratar com quelatos de ferro.

Exposição

Estas plantas necessitam de muita luz, mas não de uma exposição directa ao sol.

Temperatura

No interior; a temperatura ideal é de 18ºC. a mínima não deve ser inferior aos 14ºC. No Verão, quando a temperatura supera os 25ºC, é preciso arejar o sítio onde ela está. No exterior, resistem a temperaturas superiores.

Rega

São plantas que temem sobretudo os excessos de água, e por isso deve manter-se o substrato apenas ligeiramente húmido. Durante os meses estivais é aconselhável manter a humidade do ar elevada mediante pulverizações, mas apenas nas plantas (nas que não têm flores), nos vasos e até no ar circundante.

Cuidados

Eliminar as folhas danificadas ou amareladas.

Fonte:

Texto/Autor:

Fotos da net

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Nidulário Ornamental Preciosa

Família: Bromeliáceas

Espécie: Nidularium innocentii

Origem: Brasil

Nome Comum: Ninho encarnado, nidulário

Cultivo: Medianamente fácil

As folhas, arrumadas em roseta com o cento purpúreo, lembram raios de estrela distante.

Esta valiosa planta ornamental de interior veio da região tropical da América do Sul; está, portanto, habituada ao clima quente e húmido da floresta amazónica. É já bastante cultivada nos lares portugueses pela beleza da folhagem, em que o verde-luzente contrasta com o encarnado-aveludado. As florinhas são brancas rodeadas por vistoso tufo de brácteas vermelho-escuras, de longa duração.

O nome comum de ninho encarnado caracteriza o arranjo e a cor da folhagem. O cultivo desta valiosa ornamental de interior não tem dificuldades, quando mantida em situações abrigadas.

Cuidados culturais

Para que o nidulário seja viçoso e brilhante forneça-lhe:

Locais abrigados de correntes de ar, com sol encoberto e temperaturas não inferiores a 13ºC.

Mistura terrosa fofa, levemente ácida, com muita turfa e musgo esfagno.

Adubação líquida, rica em azoto

Regas moderadas, deixando enxugar a superfície da mistura, e pulverizações das folhas, no Verão.

Renovação periódica da água da úrnula, no centro da roseta de folhas.

Reprodução, colheita de rebentos na axila das folhas. Plantar em vasos pequenos; cobrir com plástico transparente até ao início da nova rebentação.

Fonte: Revista Guia

Texto/autor: desconhecido

Foto da Net

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Maranta


 Como mantê-la bela e saudável

Para quem já a conhece aqui fica alguns conselhos práticos para cuidar dela, para quem não a conhece, saiba que a maranta é uma planta bem sugestiva e essencial na decoração da sua casa.

Divido às características das suas folhas é muito valiosa, devendo ocupar um lugar de destaque na decoração da sua casa. As marantas podem ser encaminhadas para trepar ao longo de uma estaca curta, coberta de musgo. A sua manutenção requer cuidados, para que tenham um bom desenvolvimento.

 Cuidados a ter

 Ambiente: Necessita de uma boa luminosidade, no entanto a insolação directa não é aconselhável, pois facilita o murchar das suas folhas.

Terra: Para o seu desenvolvimento, esta planta necessita de um tipo de solo muito brando, rico em húmus e com uma boa drenagem (se necessário, misture com um pouco de areia).

Rega: Regue intensamente de Março a Novembro. Durante o Inverno faça uma rega mais escassa.

Temperatura: Entre os 18-21 graus C durante todo o ano. Se a temperatura ultrapassar os 18 graus C, pulverize com água sempre que necessário. A temperatura mínima aconselhável é de 10-15 graus C.

Multiplicação: É feita através da divisão do rizoma dos exemplares adultos na Primavera ou, então, por estacaria, utilizando estacas cortadas no final do Inverno.

Adubação: Durante a Primavera, Verão e Outono aplique um adubo líquido vulgar de quinze me quinze dias.

 Fonte: Revista Maria /Plantas em Casa

Fotos: Net

© Carlos Coelho

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Arruda

Cultivo da Arruda 

APROVEITAMOS TODAS AS PROPRIEDADES DA ARRUDA


A Arruda é uma daquelas espécies que têm muitas aplicações. É considerada uma planta medicinal e é uma das mais utilizadas. De fato, é conhecida como a erva dos 1.000 usos, mas não apenas para os seres humanos quando tomada como infusões ou aplicada ao corpo, mas também protege nossas plantas com extratos. Vamos ver.
A Arruda, Ruta graveolens, como nome científico, pertence à família Rutáceas. Isso significa que possui mais de 1.600 espécies que "irmanadas" (laranja, limão, toranja etc.).
É nativa da Europa e geralmente é cultivada, além de suas propriedades, também como ornamental. Desenvolve flores amarelas que se destacam em jardins secos, pobres e calcários. Também nos ocorre incorporá-los ao Jardim ornamental, se já decidiu projetar um?

CULTIVO DA ARRUDA

As necessidades da Arruda são básicas e não teremos nenhum problema ou inconveniente em cultivá-la. Com pouco cuidado, atingirá quase um metro de altura.

CLIMA


É uma cultura adaptada a áreas de climas quentes. Se estiver frio, é aconselhável protegê-lo ou mantê-lo dentro de casa em um vaso. Quanto às necessidades de luz, é melhor colocá-lo em pleno sol. Se o colocarmos dentro de casa como planta de casa, procederemos ao arranjo na varanda ou, pelo menos, perto da janela.

SOLO E IRRIGAÇÃO


A arruda geralmente cresce, por si só e espontaneamente, em solos secos e calcários. No entanto, é muito percetível em seu crescimento se o solo tiver um mínimo de matéria orgânica. Também podemos fazer um preenchimento para manter toda a humidade do solo. Isso reduzirá a frequência da irrigação.
Por falar em irrigação, deve ser normal, pois não requer condições especiais de humidade.

DE VASOS PARA O JARDIM


Um procedimento que geralmente é realizado para obter uma planta de arruda bem desenvolvida em pouco tempo é iniciá-la em um vaso. É semeada na primavera, em condições controladas de humidade, luz e temperatura, e quando atinge 20 cm, é transplantada para o espaço que lhe dedicamos no jardim. Por exemplo, o jardim ornamental. Além disso, se não deseja multiplicá-lo por sementes, pode recorrer a estacas.
Como cresce muito se tem os meios certos, uma dica é podá-la vigorosamente no inverno. Com isso, controlamos seu crescimento e permitimos que ele se desenvolva na primavera com mais força e uma aparência rejuvenescida.

Usos da arruda

USOS CULINÁRIOS

É rica em vitamina C. Tem sido amplamente utilizada para fazer certos molhos, e até como fermento para bebidas alcoólicas.

UTILIZAÇÕES MEDICINAIS


A arruda era conhecida anteriormente por suas propriedades abortivas. Mas, com essas coisas fortes e importantes não confiaríamos muito.
Como pomada, é um bom aliado para dores de ouvido, dores de estômago, para reduzir o desconforto das hemorroidas ou contra alguns parasitas.

USE COMO EXTRACTO VEGETAL

Possui propriedades repulsivas e insecticidas. Embora já saiba nossa opinião. Os extratos de plantas funcionam melhor como preventivos do que curativos. Um fungo ou praga instalado com segurança em uma colheita será muito difícil de eliminar com esses mecanismos naturais.

Fotos da Net

© Carlos Coelho

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Flor-cadáver


Flor-cadáver: maior flor do mundo floresce na Bélgica



Um espécime da Amorphophallus titanum, ou Flor-Cadáver – nome pelo qual é mais conhecida, a maior flor do mundo, floresceu nesta quarta-feira no Jardim Botânico de Meise, no norte da Bélgica, embora este ano os curiosos tenham que se contentar em assistir à floração em vídeo porque a estufa está fechado pela pandemia de coronavírus.
Esta é a décima vez que a planta floresce na Bélgica desde que chegou em 2008, mas desta vez os corajosos que, normalmente, a visitam não poderão apreciar o cheiro desagradável a carne podre que a flor emite com o objetivo de atrair insetos para a sua polinização e conservação. Foi derivado a este cheiro que esta flor ganhou o nome de Flor-Cadáver.
As cores desta planta tropical variam entre amarelo, verde e fúscia, mas só podem ser vistas durante as 72 horas em que a floração dura.
Esta flor foi descoberta em 1878 nas florestas tropicais de Sumatra (Indonésia) e está em perigo de extinção, razão pela qual a rede de jardins botânicos europeus troca sementes anualmente para conservar as espécies.
Quando floresce, pode atingir três metros de altura, embora este ano tenha permanecido em 2 metros e 12 centímetros.

Foto: net
© Carlos Coelho

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Amaryllis



Pode ser encontrada nas mais diversas tonalidades e o seu nome tem origem na forma de estrela. Constituída por três ou quatro cálices, a amarílis merece um lugar de destaque em casa.


Oriunda da América do Sul, América Central e da região das Caraíbas, a amarílis foi introduzida na Europa em 1840, onde é muito apreciada especialmente nos países escandinavos, onde é indispensável nas decorações.


A amarílis é uma planta exótica que varia entre 30 a 50 centímetros de altura e se produz por meio da divisão de bolbos.
Algumas das variedades desta espécie crescem em lugares e bosques secos, outras em savanas ou lugares com clima húmido. Mas também pode ser uma planta de vaso ou até em flor de corte.


Constituída por três ou quatro cálices e banhada nas mais diversas cores – vermelho, branco, laranja, salmão e mesclado – a amarílis tem fácil tratamento e pode ser encontrada em qualquer altura do ano, embora a época alta seja em dezembro e março. Vale a pena comprar esta flor mágica, pois logo assim que a colocar em água, os cálices bonitos abrem-se lentamente. É uma excelente opção para fazer magníficos arranjos naturais para embelezar a sala, dando cor e aroma a toda a casa.

Cuidados básicos

Ofereça esta maravilha da Natureza ou coloque-a num lugar bonito, para se destacar bem em casa. Afinal exige poucos cuidados e floresce durante muito tempo. Saiba como tratar esta flor da melhor forma, seguindo algumas regras essenciais.


·    Corte o caule da flor obliquamente, com uma faca bem afiada e coloque-a numa jarra com água limpa;

·       Utilize alimento para flores de corte, apenas se a amarílis estiver num ramo misto;
·       Convém retirar as flores murchas;
·       Como o caule é oco, se colocar um pau fino no interior, ajudará a suportar o peso da flor, não partindo tão facilmente.

Caso deseje plantar a amarílis para ter o ano inteiro no jardim, convém saber escolher o tipo de terra, quantidade de sol e água.

Como plantar os bolbos


O bolbo da amarílis deve ser plantado num vaso não muito pequeno e deve usar substrato e colocar pedras no fundo para possibilitar uma boa drenagem. A mistura de solo ideal é uma parte de terra comum de jardim, uma parte de terra vegetal e duas de areia. Evite utilizar terra argilosa, pois o excesso de humidade pode apodrecer as raízes. Os bolbos necessitam de sol durante todo o dia ou pelo menos de quatro horas de sol directo. Esta flor prefere um clima ameno e regas moderadas – molhe bem após o plantio e depois basta manter húmido. Apenas o pescoço do bolbo deve ficar fora da terra. Apos duas semanas surgem as primeiras folhas e as hastes florais. Nesta altura, convém colocar o vaso num local quente e com boa iluminação.


Curiosidade!

Sobre esta flor, existe uma lenda na mitologia grega; Amaryllis morria de amores pelo pastor Alteo. Existia, contudo, um problema: a grande paixão do pastor eram flores. Um dia, Alteo disse: “Somente darei o meu amor a quem me trouxer uma nova flor”.
A jovem pediu então conselho ao oráculo de Delphi; no templo, deram-lhe uma flecha, com a qual se feriu, enquanto declarava o seu amor. Repetiu este ritual sempre à meia-noite, em frente á cabana de Alteo.


Durante 30 noites, caíram gotas de sangue e o milagre aconteceu: nasceu uma belíssima flor vermelha. O pastor viu a rapariga com a flor vermelha, nascida do amor, nas mãos e beijaram-se pela primeira vez.

Tome Nota!

Esta flor tem um caule oco, por isso, se a retirar da jarra, lembre-se que estará cheio de água. Assim sendo, deixe primeiramente que toda a água saia do interior do caule, evitando, desta forma, molhar o chão ou os móveis.

Fonte: Revista Mulher Moderna / Flower Council of Holland
Fotos da Net
© Carlos Coelho

domingo, 22 de janeiro de 2017

Bolbos para dar cor ao seu jardim

Plantas

Existe uma grande quantidade de bolbos que florescem nesta época do ano e que transformam um canteiro ou um vaso num jardim bem colorido.
Sabia que há uma série de plantas que começam a florescer no Verão e que dão um aspecto alegre e florido ao seu jardim? Se quer encantar os seus amigos, ponha mãos à obra e comece a jardinar.

Canas


Muito decorativas devido às suas lindas flores e folhas exuberantes. Vive com muita luz e cresce em vasos, mas também no jardim. Pode escolher a grande variedade de cores que este bolbo tem para oferecer.

Agapantes



Espécie de Lírio com uma flor maior. Dá-se muito bem e sítios com muito sol e pode chegar a durar o ano todo, multiplicando-se em grande quantidade apesar de se dar muito bem em climas mediterrânicos também gosta de ambientes frescos e húmidos.

Eucomis



É bastante atractiva para compor bouquets e arranjos florais devido  á sua elegância e por ser de longa duração. Escolha um  local que não apanhe muito sol e com alguma sombra.

Gladíolo



Com um variado leque de cores podemos desfrutar da sua flor por mais de dois meses. Para o seu cultivo, é necessário ter sol directo, pelo menos 4 horas por dia. Deve ser regada com regularidade, mas sem encharcar, pois pode correr o risco de apodrecer os bolbos.

Begónia



Floresce em ambientes com muita luminosidade, mas não tolera os raios directos da luz solar. De maneira geral, é cultivada em solos orgânicos e necessita de um lugar com sombra para ficar protegida das correntes de ar.

Cuidados em férias

Todos os bolbos se adaptam bem ao nosso clima, mas também apreciam as temperaturas mais frescas e húmidas. Apesar de precisarem de muito sol, tenha especial cuidado quando for de férias. Se os tem em vasos, não os deixe expostos ao sol directo; coloque-os antes num local luminoso e arejado, em vez de os deixar na rua, pois podem morrer por excesso de calor. Quanto á rega, a água deve ser deitada no prato do vaso, pelo menos três vezes por semana. Se estiverem em canteiros, na rua, peça a alguém que, pelo menos dia sim dia não, os regue muito bem.

Fonte: Revista Maria
Fotos da Net
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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Poto

Família Araceae
(Acindapsus aureus)
Trepadeira por Excelência


Esta popular planta é originária das Ilhas Salomão, na Nova Guiné. Pelo seu porte peculiar é indiada para ser utilizada como trepadeira ou com os caules pendentes.
A Poto prefere zonas bem iluminadas, mas sem sol directo. Nos exemplares variegados a cor aparece atenuada, tornando-se verde, se a planta crescer com pouca luz. Está bem adaptada aos ambientes amenos do interior das casas, mas é sensível a mudanças bruscas de temperatura. As regas devem ser abundantes, excepto no Inverno.

Conselhos Práticos


O substrato utilizado deve ser esponjoso e rico em húmus, matéria orgânica. Adapta-se bem à vida em vasos pequenos. Efectue a plantação inicial e as posteriores em qualquer época do ano. É frequente enrolá-la á volta de uma haste com musgo, o que faz com que apresente um aspecto mais frondoso e organizado. Por causa do seu grande crescimento, a aplicação de adubo ao longo do ano é fundamental. Elimine o pó que se acumula sobre as folhas, com um pano húmido. Esta planta não requer demasiados cuidados e dura muitos anos.

Propagação
Para a multiplicação utilize estacas de caule em qualquer época do ano. O enraizamento é muito fácil. O ideal é cortar um ramo lateral com algumas folhas e coloca-lo num copo, de forma que só a parte basal esteja em contacto com água. Passados uns dias aparecerão as raízes, quando atingirem um tamanho adequado poderá transplantá-las para um recipiente com solo.

Pragas e Doenças
É muito resistente ao ataque de pragas e doenças, e raramente é afectada por estes males.

A linguagem das Plantas
Manchas pardas sobre as folhas: Excesso de humidade. Deve secar um pouco o solo antes de tornar a regar.
Folhas murchas: Demasiada exposição ao sol. Coloque-a num local iluminado, mas sem sol directo.

Fonte: Revista  Correio Mulher
Fotos da Net
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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Fatsia Japónica



Também conhecida por Arália Japónica, ou ainda Fatsia Sieboldii, a Fatsia Japónica é originária da China e Japão (daí o seu nome) e foi introduzida na Europa por volta de 1960. Esta planta é popular há mais de 150 anos e é das mais utilizadas em interiores.
Trata-se de um arbusto que pode atingir cinco metros de altura, contudo, em vaso raramente ultrapassa os 90 cm. O seu crescimento é rápido, as folhas são grandes e profundamente dentadas em cinco lóbulos. 
O brilho das folhas contrasta com a aspereza do caule, que se vai tornando lenhoso com o crescimento da planta.


Quando vivem no exterior produzem grandes inflorescências de flores brancas em pequenas umbelas e frutificam na forma de pequenas esferas negras, como as da hera. Se a mantém no interior, não deve expô-la directamente aos raios solares, mas deve mantê-la num local bem iluminado. Esta planta gosta de humidade e prefere temperaturas baixas, tal como regas regulares, sem encharcar o solo. 
Pode enriquecer a terra com húmus e transplantar a Fatsia na Primavera.
Por vezes, estas plantas são atacadas por cochonilhas e é necessário trata-las adequadamente, com produtos especiais.

Fonte: Revista Mulher Moderna
Foto da net
© Carlos Coelho

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Gloriosa Superba


A Gloriosa Superba é uma espécie de planta de florescência na família Colchicaceae. Nomes comuns de Inglês incluem lírio chama, escalando lírio, rastejando lírio, lírio glória,  lírio gloriosa, garra tigre,  e fogo lírio. Nomes em outros idiomas incluem Kalihari (Hindi),  Kaanthal (Tamil), Lis de Malabar (francês), Aranha de emposse (Português), Bandeira Espanhola (espanhol), Mkalamu (Swahili), Klänglilja (sueco), Riri (Maori), e Jia lan (chinês). É nativa da maior parte da África e da Ásia, mas é conhecida mundialmente como uma planta ornamental, um remédio, um veneno, e uma erva daninha. 

Biologia

Esta espécie é uma erva perene que cresce de um rizoma carnudo. É scandent, escalada utilizando gavinhas, a haste atinge 4 metros de comprimento. As folhas são essencialmente dispostas alternadamente, mas elas podem ser opostas, também. Elas são um pouco-lance em forma e derrubado com gavinhas, e eles têm até 13 a 20 centímetros de comprimento. A flor vistosa tem seis petalas cada, de 5 até 7,6 centímetros de comprimento.

As Gloriosa Superba são geralmente vermelhas brilhantes para laranja ,na maturidade, por vezes, com bases de cor amarelada. As margens podem ser bastante onduladas. Os seis estames também são longos, de até 4 centímetros, e cada um carrega uma grande antenas na ponta que deixa cair grandes quantidades de pólen amarelo. O estilo pode ser mais de 6 centímetros de comprimento. 

Uma flor pode pesar mais de 2,5 gramas. O fruto é uma cápsula carnuda até 6 a 12 centímetros de comprimento contendo sementes vermelhas. As culturas desta planta de jardim popular podem variar as características de tipo selvagem; a cultivar 'Lutea' tem pétalas amarelas ", Citrina 'é amarela com manchas vermelhas, e" Nana "é um anão. Formas esbranquiçadas são conhecidas, também.

A planta provavelmente é polinizada por borboletas e pássaros-sol. Ela cresce em muitos tipos de habitat, incluindo florestas tropicais, matas, pastagens e dunas de areia. Elas podem crescer em solos pobres em nutrientes. Podem ser encontradas em tão alta como 2500 metros de elevação.

Toxicidade


Estas plantas são venenosas, tóxicas o suficiente para causar mortes humanas e a animais se forem ingeridas. Elas têm sido usadas para cometer assassinato, para alcançar o suicídio, e para matar animais. Cada parte da planta é venenosa, especialmente os rizomas tuberosas. Tal como acontece com outros membros da Colchicaceae, esta planta contém elevados níveis de colchicina, um alcalóide tóxico. Ele também contém a gloriocine alcalóide. Dentro de algumas horas após a ingestão de uma quantidade tóxica de material vegetal, a vítima pode sentir náuseas, vómitos, dormência e formigamento em torno da boca, a garganta a queimar, dor abdominal e diarreia com sangue, o que leva à desidratação. 
Como a síndrome tóxica avança, rabdomiólise, íleo, depressão respiratória, hipertensão, coagulopatia, hematúria, alterado estado mental, convulsões, coma, e ascendente poli neuropatia, são alguns dos sintomas que podem ocorrer.

Os efeitos a longo prazo incluem descamação da pele e hemorragia vaginal prolongada em mulheres. A colchicina é conhecida por causar a alopecia. Um relatório do caso descreveu um paciente que, acidentalmente, comeu os tubérculos e, em seguida, experimentou a perda de cabelo ao longo de todo o seu corpo, incluindo a calvície completa. Envenenamentos podem ocorrer quando os tubérculos são confundidos com batata-doce, ou inhame e comido. A planta pode ser perigosa para os gatos, cães, cavalos, e da pecuária também.


As utilizações humanas 

A planta rica em alcalóides tem sido muito utilizada como um medicamento tradicional em muitas culturas. Tem sido utilizado no tratamento da gota, infertilidade, feridas abertas, picada de cobra, úlceras, artrite, cólera, cólicas, problemas renais, tifo, prurido, lepra, contusões, entorses, hemorróidas, câncer, impotência, emissão nocturna, varíola, doenças sexualmente transmissíveis, e muitos tipos de parasitas internos. 
É um anti-helmíntico. Foi utilizado como um laxante e um alexiteric. A seiva é utilizada para tratar acne e piolhos. Numa mulher grávida, pode causar aborto. Em algumas partes da Índia, extractos do rizoma são aplicados topicamente durante o parto para reduzir a dor do parto.

Outros usos para esta planta incluem flecha envenenada na Nigéria e cobra repelente na Índia. Algumas culturas consideram que é mágico. As flores são parte de rituais religiosos.


Esta espécie é a flor nacional do Zimbabwe. Em 1947, a rainha Elizabeth II recebeu um broche de diamante em forma desta flor para seu vigésimo primeiro aniversário, enquanto viaja na Rodésia, agora chamado Zimbabwe. É também a flor de estado de Tamil Nadu.

Conservação e invasão 

Em geral, esta planta é comum na natureza. Ele está em grande demanda para uso medicinal, por isso, é cultivada em fazendas na Índia, mas a maioria material vegetal vendida no comércio farmacêutico vem de populações selvagens. 


Esta é uma das razões para o seu declínio em partes de sua escala nativa. No Sri Lanka, tornou-se rara, e em Orissa é pensado estar perto da extinção. Por outro lado, ela foi introduzida fora da sua gama nativa e tornou-se uma erva daninha que pode ser invasivo. 
Na Austrália, por exemplo, agora pode ser encontrada crescendo em áreas costeiras de Queensland e New South Wales. Ela também é citada como uma espécie invasora nas Ilhas Cook, Polinésia Francesa, Kiribati e Singapura.

No cultivo

A planta pode ser propagada sexualmente por sementes ou vegetativa-mente através da divisão do rizoma. Problemas durante o cultivo incluem polinização inadequada, doenças fúngicas, como a queima das folhas e tubérculos, podridão e pragas das lavouras, como as mariposas Polytela Gloriosa e Chalcites Chrysodeixis. É também uma cultura que é lenta para se propagar. Cada tubérculo divisão produz apenas uma planta extra no período de um ano. Em experiências in vitro com cultura de tecidos vegetais foram realizados, e em algumas aumentou o rendimento.


Tanto o fruto como o rizoma são colhidos. Os frutos são secos e a divisão e as sementes são removidas e secam-se ainda mais. As sementes e rizomas são vendidos inteiros, como pó, ou como extractos de petróleo. 

Fotos da Net
   © Carlos Coelho