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domingo, 22 de janeiro de 2017

Bolbos para dar cor ao seu jardim

Plantas

Existe uma grande quantidade de bolbos que florescem nesta época do ano e que transformam um canteiro ou um vaso num jardim bem colorido.
Sabia que há uma série de plantas que começam a florescer no Verão e que dão um aspecto alegre e florido ao seu jardim? Se quer encantar os seus amigos, ponha mãos à obra e comece a jardinar.

Canas


Muito decorativas devido às suas lindas flores e folhas exuberantes. Vive com muita luz e cresce em vasos, mas também no jardim. Pode escolher a grande variedade de cores que este bolbo tem para oferecer.

Agapantes



Espécie de Lírio com uma flor maior. Dá-se muito bem e sítios com muito sol e pode chegar a durar o ano todo, multiplicando-se em grande quantidade apesar de se dar muito bem em climas mediterrânicos também gosta de ambientes frescos e húmidos.

Eucomis



É bastante atractiva para compor bouquets e arranjos florais devido  á sua elegância e por ser de longa duração. Escolha um  local que não apanhe muito sol e com alguma sombra.

Gladíolo



Com um variado leque de cores podemos desfrutar da sua flor por mais de dois meses. Para o seu cultivo, é necessário ter sol directo, pelo menos 4 horas por dia. Deve ser regada com regularidade, mas sem encharcar, pois pode correr o risco de apodrecer os bolbos.

Begónia



Floresce em ambientes com muita luminosidade, mas não tolera os raios directos da luz solar. De maneira geral, é cultivada em solos orgânicos e necessita de um lugar com sombra para ficar protegida das correntes de ar.

Cuidados em férias

Todos os bolbos se adaptam bem ao nosso clima, mas também apreciam as temperaturas mais frescas e húmidas. Apesar de precisarem de muito sol, tenha especial cuidado quando for de férias. Se os tem em vasos, não os deixe expostos ao sol directo; coloque-os antes num local luminoso e arejado, em vez de os deixar na rua, pois podem morrer por excesso de calor. Quanto á rega, a água deve ser deitada no prato do vaso, pelo menos três vezes por semana. Se estiverem em canteiros, na rua, peça a alguém que, pelo menos dia sim dia não, os regue muito bem.

Fonte: Revista Maria
Fotos da Net
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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Poto

Família Araceae
(Acindapsus aureus)
Trepadeira por Excelência


Esta popular planta é originária das Ilhas Salomão, na Nova Guiné. Pelo seu porte peculiar é indiada para ser utilizada como trepadeira ou com os caules pendentes.
A Poto prefere zonas bem iluminadas, mas sem sol directo. Nos exemplares variegados a cor aparece atenuada, tornando-se verde, se a planta crescer com pouca luz. Está bem adaptada aos ambientes amenos do interior das casas, mas é sensível a mudanças bruscas de temperatura. As regas devem ser abundantes, excepto no Inverno.

Conselhos Práticos


O substrato utilizado deve ser esponjoso e rico em húmus, matéria orgânica. Adapta-se bem à vida em vasos pequenos. Efectue a plantação inicial e as posteriores em qualquer época do ano. É frequente enrolá-la á volta de uma haste com musgo, o que faz com que apresente um aspecto mais frondoso e organizado. Por causa do seu grande crescimento, a aplicação de adubo ao longo do ano é fundamental. Elimine o pó que se acumula sobre as folhas, com um pano húmido. Esta planta não requer demasiados cuidados e dura muitos anos.

Propagação
Para a multiplicação utilize estacas de caule em qualquer época do ano. O enraizamento é muito fácil. O ideal é cortar um ramo lateral com algumas folhas e coloca-lo num copo, de forma que só a parte basal esteja em contacto com água. Passados uns dias aparecerão as raízes, quando atingirem um tamanho adequado poderá transplantá-las para um recipiente com solo.

Pragas e Doenças
É muito resistente ao ataque de pragas e doenças, e raramente é afectada por estes males.

A linguagem das Plantas
Manchas pardas sobre as folhas: Excesso de humidade. Deve secar um pouco o solo antes de tornar a regar.
Folhas murchas: Demasiada exposição ao sol. Coloque-a num local iluminado, mas sem sol directo.

Fonte: Revista  Correio Mulher
Fotos da Net
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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Fatsia Japónica



Também conhecida por Arália Japónica, ou ainda Fatsia Sieboldii, a Fatsia Japónica é originária da China e Japão (daí o seu nome) e foi introduzida na Europa por volta de 1960. Esta planta é popular há mais de 150 anos e é das mais utilizadas em interiores.
Trata-se de um arbusto que pode atingir cinco metros de altura, contudo, em vaso raramente ultrapassa os 90 cm. O seu crescimento é rápido, as folhas são grandes e profundamente dentadas em cinco lóbulos. 
O brilho das folhas contrasta com a aspereza do caule, que se vai tornando lenhoso com o crescimento da planta.


Quando vivem no exterior produzem grandes inflorescências de flores brancas em pequenas umbelas e frutificam na forma de pequenas esferas negras, como as da hera. Se a mantém no interior, não deve expô-la directamente aos raios solares, mas deve mantê-la num local bem iluminado. Esta planta gosta de humidade e prefere temperaturas baixas, tal como regas regulares, sem encharcar o solo. 
Pode enriquecer a terra com húmus e transplantar a Fatsia na Primavera.
Por vezes, estas plantas são atacadas por cochonilhas e é necessário trata-las adequadamente, com produtos especiais.

Fonte: Revista Mulher Moderna
Foto da net
© Carlos Coelho

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Gloriosa Superba


A Gloriosa Superba é uma espécie de planta de florescência na família Colchicaceae. Nomes comuns de Inglês incluem lírio chama, escalando lírio, rastejando lírio, lírio glória,  lírio gloriosa, garra tigre,  e fogo lírio. Nomes em outros idiomas incluem Kalihari (Hindi),  Kaanthal (Tamil), Lis de Malabar (francês), Aranha de emposse (Português), Bandeira Espanhola (espanhol), Mkalamu (Swahili), Klänglilja (sueco), Riri (Maori), e Jia lan (chinês). É nativa da maior parte da África e da Ásia, mas é conhecida mundialmente como uma planta ornamental, um remédio, um veneno, e uma erva daninha. 

Biologia

Esta espécie é uma erva perene que cresce de um rizoma carnudo. É scandent, escalada utilizando gavinhas, a haste atinge 4 metros de comprimento. As folhas são essencialmente dispostas alternadamente, mas elas podem ser opostas, também. Elas são um pouco-lance em forma e derrubado com gavinhas, e eles têm até 13 a 20 centímetros de comprimento. A flor vistosa tem seis petalas cada, de 5 até 7,6 centímetros de comprimento.

As Gloriosa Superba são geralmente vermelhas brilhantes para laranja ,na maturidade, por vezes, com bases de cor amarelada. As margens podem ser bastante onduladas. Os seis estames também são longos, de até 4 centímetros, e cada um carrega uma grande antenas na ponta que deixa cair grandes quantidades de pólen amarelo. O estilo pode ser mais de 6 centímetros de comprimento. 

Uma flor pode pesar mais de 2,5 gramas. O fruto é uma cápsula carnuda até 6 a 12 centímetros de comprimento contendo sementes vermelhas. As culturas desta planta de jardim popular podem variar as características de tipo selvagem; a cultivar 'Lutea' tem pétalas amarelas ", Citrina 'é amarela com manchas vermelhas, e" Nana "é um anão. Formas esbranquiçadas são conhecidas, também.

A planta provavelmente é polinizada por borboletas e pássaros-sol. Ela cresce em muitos tipos de habitat, incluindo florestas tropicais, matas, pastagens e dunas de areia. Elas podem crescer em solos pobres em nutrientes. Podem ser encontradas em tão alta como 2500 metros de elevação.

Toxicidade


Estas plantas são venenosas, tóxicas o suficiente para causar mortes humanas e a animais se forem ingeridas. Elas têm sido usadas para cometer assassinato, para alcançar o suicídio, e para matar animais. Cada parte da planta é venenosa, especialmente os rizomas tuberosas. Tal como acontece com outros membros da Colchicaceae, esta planta contém elevados níveis de colchicina, um alcalóide tóxico. Ele também contém a gloriocine alcalóide. Dentro de algumas horas após a ingestão de uma quantidade tóxica de material vegetal, a vítima pode sentir náuseas, vómitos, dormência e formigamento em torno da boca, a garganta a queimar, dor abdominal e diarreia com sangue, o que leva à desidratação. 
Como a síndrome tóxica avança, rabdomiólise, íleo, depressão respiratória, hipertensão, coagulopatia, hematúria, alterado estado mental, convulsões, coma, e ascendente poli neuropatia, são alguns dos sintomas que podem ocorrer.

Os efeitos a longo prazo incluem descamação da pele e hemorragia vaginal prolongada em mulheres. A colchicina é conhecida por causar a alopecia. Um relatório do caso descreveu um paciente que, acidentalmente, comeu os tubérculos e, em seguida, experimentou a perda de cabelo ao longo de todo o seu corpo, incluindo a calvície completa. Envenenamentos podem ocorrer quando os tubérculos são confundidos com batata-doce, ou inhame e comido. A planta pode ser perigosa para os gatos, cães, cavalos, e da pecuária também.


As utilizações humanas 

A planta rica em alcalóides tem sido muito utilizada como um medicamento tradicional em muitas culturas. Tem sido utilizado no tratamento da gota, infertilidade, feridas abertas, picada de cobra, úlceras, artrite, cólera, cólicas, problemas renais, tifo, prurido, lepra, contusões, entorses, hemorróidas, câncer, impotência, emissão nocturna, varíola, doenças sexualmente transmissíveis, e muitos tipos de parasitas internos. 
É um anti-helmíntico. Foi utilizado como um laxante e um alexiteric. A seiva é utilizada para tratar acne e piolhos. Numa mulher grávida, pode causar aborto. Em algumas partes da Índia, extractos do rizoma são aplicados topicamente durante o parto para reduzir a dor do parto.

Outros usos para esta planta incluem flecha envenenada na Nigéria e cobra repelente na Índia. Algumas culturas consideram que é mágico. As flores são parte de rituais religiosos.


Esta espécie é a flor nacional do Zimbabwe. Em 1947, a rainha Elizabeth II recebeu um broche de diamante em forma desta flor para seu vigésimo primeiro aniversário, enquanto viaja na Rodésia, agora chamado Zimbabwe. É também a flor de estado de Tamil Nadu.

Conservação e invasão 

Em geral, esta planta é comum na natureza. Ele está em grande demanda para uso medicinal, por isso, é cultivada em fazendas na Índia, mas a maioria material vegetal vendida no comércio farmacêutico vem de populações selvagens. 


Esta é uma das razões para o seu declínio em partes de sua escala nativa. No Sri Lanka, tornou-se rara, e em Orissa é pensado estar perto da extinção. Por outro lado, ela foi introduzida fora da sua gama nativa e tornou-se uma erva daninha que pode ser invasivo. 
Na Austrália, por exemplo, agora pode ser encontrada crescendo em áreas costeiras de Queensland e New South Wales. Ela também é citada como uma espécie invasora nas Ilhas Cook, Polinésia Francesa, Kiribati e Singapura.

No cultivo

A planta pode ser propagada sexualmente por sementes ou vegetativa-mente através da divisão do rizoma. Problemas durante o cultivo incluem polinização inadequada, doenças fúngicas, como a queima das folhas e tubérculos, podridão e pragas das lavouras, como as mariposas Polytela Gloriosa e Chalcites Chrysodeixis. É também uma cultura que é lenta para se propagar. Cada tubérculo divisão produz apenas uma planta extra no período de um ano. Em experiências in vitro com cultura de tecidos vegetais foram realizados, e em algumas aumentou o rendimento.


Tanto o fruto como o rizoma são colhidos. Os frutos são secos e a divisão e as sementes são removidas e secam-se ainda mais. As sementes e rizomas são vendidos inteiros, como pó, ou como extractos de petróleo. 

Fotos da Net
   © Carlos Coelho

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Orquídea Negra

Cymbidium Kiwi Midnight - Orquídea Negra

Como e onde identificar um híbrido


Quando vocês estiverem interessados em descobrir a origem do nome de uma orquídea híbrida, o melhor lugar a se procurar é a Royal Horticultural Society, uma instituição inglesa fundada em 1804, sob o nome de Horticultural Foundation of London, por sir Joseph Banks. Trata-se de uma das mais tradicionais sociedades de horticultura do mundo. Os registros de novos híbridos são feitos através dela. Algo como um registro de patentes, uma vez que o registro tem menos a haver com as características botânicas do que com o seu valor comercial. O nome científico de um híbrido é normalmente desconhecido do público, que se satisfaz, normalmente, com o nome comercial.

Por exemplo, recentemente ficou muito famosa uma Phalaenopsis Blue Mystique, que na verdade, não é um híbrido, mas um processo de tingimento desenvolvido em Phalaenopsis x hybrida. O “x”, no caso, determina que se trata de um híbrido, e os nomes anteriores e posteriores indicam os “pais”.
Assim, temos Dendrobium bigibbum Lindl. x Dendrobium phalaenopsis Fitzg., em que a orquídea “mãe”, que acolhe o pólen, vem indicada primeiro, e é chamada em inglês, pot (ou seed) parente, enquanto a segunda, o fornecedor de pólen, ou pollen parent.

Cymbidium Janet Holland x Cymbidium Khairpour

No caso dessa nossa Cymbidium Kiwi, ela é o resultado da “interacção” entre duas outras Cymbidium que, por sua vez, também são híbridos, a Janet Holland, e a Khairpour. Cymbidium Kiwi Midnight, portanto, é apenas um nome comercial. No entanto, mesmo o nome comercial dá algumas informações interessantes quanto a origem dos híbridos. No caso, entre aspas, temos Geyserland, que vem a ser o nome de uma horticultora australiana, a Geyserland Orchids. Os responsáveis por ela, são Andy Easton, hoje no comando da holandesa New Horizon, e W. D. Bailey.

Sei que muitas pessoas na nossa fan page do Facebook torceram o nariz para essa orquídea, cuja cor preta parece antinatural, mórbida, ou até mesmo a faça semelhante a um morcego. Na verdade, a cor preta não está ausente nas flores naturais, como é o caso do Dracunculus vulgaris, que vocês podem ver abaixo (e imediatamente repudiar, pois realmente não é o que se pode chamar de exuberante). De toda maneira, nossa Kiwi Midnight já recebeu duas premiações, sinalizadas em seu nome. As siglas FCC e AOS significam, respectivamente, “First Class Certificate” e “American Orchid Society“.



Como cultivar seu Cymbidium

Quanto ao cultivo, basta observar os mesmos cuidados que merecem outras orquídeas do mesmo género. Valho-me de informações colectadas na Cymbidium American Society. Também recomendo a leitura desse texto do Orquídeas no Apê, do Sérgio Oyama Júnior, em que ele relata como deixou o uso de químicos e obteve bons resultados com cuidados básicos de iluminação, rega e substrato com suas Cymbidium.


O género Cymbidium ocorre principalmente na Ásia (China e Japão), mas algumas espécies podem ser encontradas também na Austrália. São plantas de clima temperado de altitude que florescem entre o inverno e a primavera em seu habitat natural. O fato de necessitarem de dias quentes e noites frias para obterem uma boa floração leva muitas pessoas a prática de borrifar água gelada durante a noite. Não posso afirmar que o método traga resultados, pois nunca fiz uso dele em minhas plantas. De toda maneira, o importante é que, durante os meses quentes, essas orquídeas gostam de regas mais contantes (2 ou três vezes por semana) e abundantes. Água corrente é recomendável, especialmente em regiões litorâneas onde a exposição a maresia é facilitada e, em geral, quando a água encanada for rica em cal. Essas plantas não gostam de salubridade nas suas folhas e a água corrente, com boa drenagem, pode diminuir a quantidade de sal.


O ambiente deve ser muito bem iluminado, sem incidência directa de luz solar. Ao contrário do que ocorre com a água, no inverno podem tomar um pouco mais de sol e, no verão, evitá-lo totalmente.

Quanto ao substrato, pode ser usado composto bem drenável, levemente ácido. Cymbidiums são espécies terrestres, por isso, podem ser plantadas tanto no solo directo, em canteiro preparado, ou em potes, com substrato adequado.

Fotos da net
©Carlos Coelho

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Cosmos de Casal


O cosmos é uma planta com flor que encanta jardineiros com as suas inúmeras variedades com flores simples ou duplas de diferentes cores que vão do branco ao vermelho ao rosa, amarelo, marrom chocolate ou laranja. Como o campo da cultura, o cosmos cresce bem em solos pobres. Finalmente, embora o cosmos podem viver por vários anos, é habitual para renovar as plantas a cada ano.


O cosmos é uma planta ornamental decídua. Ao Ar Livre, o cosmos pode ser cultivada em jardins de pedra, fronteiras e camas. Adapta-se bem dentro de casa em vasos ou floreiras, desde que o intervalo apropriado é escolhido.


Cosmos género é dividido em várias espécies, que por sua vez têm diversas variedades. De Cosmos sulfúreos, por exemplo, podemos citar pequenas variedades como Sol de Ouro, o pássaro Lady e Sunny Vermelha, que raramente ultrapassam os 40 cm, e outra de tamanho médio (cerca de 70 cm), como o Diablo e Polidor. O Cosmos bipinnatus, entretanto, tem grandes variedades que podem chegar a 120 cm de altura e gigante Sensation precoce, a psique e Picotee.


O cosmos é bem prosperar em áreas ensolaradas e solos bem drenados, com pH neutro ou alcalino. Então, não devemos cultivar em solos alterados ricos em fertilizantes, para evitar que as plantas cresçam de forma desproporcional à custa da floração. Esta é também idealmente plantas que crescem em climas quentes e secos; de facto, o cultivo deve ser realizado de preferência a uma temperatura de 25 ° C. A floração dura de Junho até o início do grande frio, que o cosmos é muito sensível.


Fotos da net
© Carlos Coelho

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Psychotria elata


A flor-do-beijo é uma planta arbustiva ou uma pequena árvore, semilenhosa e florífera, que chama a atenção principalmente por suas inflorescências viçosas, de brácteas vermelho vivo, brilhantes e que lembram lábios carnudos. As pequenas flores surgem entre as brácteas e são pentâmeras, como pequenas estrelas de cor creme pálido. A flor-do-beijo é muito atractiva para borboletas e beija-flores. Suas folhas são verdes, lustrosas, opostas, pubescentes, ovaladas, acuminadas e com nervuras salientes e de cor mais clara. A ramagem é avermelhada, erecta e ramificada. Os frutos são bagas ovais, pequenas e azuis.


Esta bela e rara espécie é encontrada em estado selvagem nas florestas tropicais de alguns países da América Central e do Sul, tais como Colômbia, Equador, Panamá, Jamaica e Costa Rica. Ela está ameaçada de extinção devido ao avanço constante do desmatamento sobre o seu habitat.
Deve ser cultivada sob meia sombra, em solo rico em matéria orgânica, drenável e irrigado frequentemente. Aprecia o calor e a humidade tropicais. Não resiste ao frio, geadas ou estiagem. Multiplica-se por sementes e por estacas semi-lenhosas.

Fonte: http://www.jardineiro.net/
Foto da net
Carlos Coelho

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Jacinto


Orientalis Jacinto (jacinto comum, jacinto jardim ou jacinto holandês), é uma planta herbácea perene, nativa do sudoeste da Ásia, sul e centro da Turquia, no noroeste da Síria, Líbano e norte de Israel. Foi introduzida na Europa no século 16. É amplamente cultivada em todo o mundo temperado por suas flores perfumadas que aparecem fortemente excepcionalmente no início da temporada e, frequentemente, forçados a flor na época do Natal.

Descrição


É uma planta bulbosa, com uma lâmpada de 3-7 cm de diâmetro. As folhas são em forma de alça, 15-35 cm de comprimento e 1-3 cm de largura, com uma textura macia, suculenta, e produzido em uma espiral basal. A haste de floração é um pico, que cresce de 20-35 cm (raramente até 45 cm) de altura, tendo 2-50 flores roxas perfumadas 2-3,5 cm de comprimento com um tubular, perianto seis lóbulos.

Mitologia

Na mitologia grega, Hyakinthos era um jovem admirado por Apollo e Zephyr, mas morto por um disco em uma briga de ciúmes entre os dois deuses; uma flor teria sido nomeada após ele quando ele saltou de seu sangue. No entanto, Teofrasto descreve tanto uma cultivada e uma planta selvagem chamado άκινθος (Hyakinthos), nenhuma das quais são consideradas como o jacinto moderno.

Reprodução

A reprodução da planta em cultivo pode ser feita facilmente, dividindo as lâmpadas recentemente apareceram a partir da planta principal. Na natureza, este método também é utilizado pelo jacinto mas a planta tem também determinado tipo de reprodução por sementes.
A planta é polinizada por insectos diferentes, como as abelhas. As flores são muito perfumadas e atraem os insectos por recompensando-os com o néctar.

Após a floração a maturação das cápsulas de sementes começa. São estruturas carnudas e esféricas. Quando as cápsulas atingem a maturidade, elas ficam secas e dividem-se em três partes. Cada parte tem duas subdivisões e contém a quantidade diferente de sementes. As sementes são os grãos pretos com um elaiossomo branco que o tamanho pode variar. Como parece já que as sementes têm tal estrutura, que são dispersas através mirmecocoria. As formigas encontram as sementes e levam-nas para as suas tocas onde elas usam o elaiossomo por comida. Lá as sementes podem germinar.

Cultivo


Cultivares Jacinto, mostrando a gama de cores disponíveis

H. orientalis tem uma longa história de cultivo como planta ornamental, cultivada em toda a região do Mediterrâneo, e mais tarde a França (onde é utilizada em perfumaria), Países Baixos (um importante centro de cultivo) e em outros lugares. É flores no início da primavera, que crescem melhor em pleno sol a sombra em parte bem drenado, mas não seca, o solo. Ele requer um período de dormência de inverno, e só vai persistir em regiões de clima frio. É cultivada para os aglomerados de fortemente perfumadas flores, de cores vivas. Mais de 2.000 cultivares foram seleccionados e nomeados, com a cor da flor, variando de azul, branco, amarelo pálido, rosa, vermelho ou roxo; a maioria das cultivares também foram selecionadas por pontos da flor mais densas do que o tipo selvagem, tendo 40-100 ou mais flores em cada espiga.

Cultivares

Os seguintes cultivares ganharam Prémio da Royal Horticultural Society do Jardim de Mérito: -

Forçando

Jacintos estão entre as lâmpadas mais populares seleccionadas para o processo conhecido como forçar, pelo qual as plantas são induzidas a flor mais cedo do que a sua estação natural (no presente caso, de Natal).

Toxicidade

H. orientalis contém alcalóides e é tóxico se ingerido em grandes quantidades. A lâmpada, no entanto, é a parte mais venenosa e não deve  ser ingerido  sob qualquer circunstância.

Fonte: Wikipedia
Fotos da net

CarlosCoelho  

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Lithops


Lithops é um género botânico pertencente à família Aizoaceae.


Lithops é um género de plantas suculentas com 109 espécies pertencente à família Aizoaceae nativo da África do Sul. Eles são popularmente conhecidos como pedras vivas ou pedra de chão, derivando seu nome do grego: "lithos" e "ops".


As plantas pertencentes a este género, frequentemente são chamadas “Pedras Vivas” ou "Plantas Pedra" (do grego lithos=pedra e ops=forma), são originárias de zonas desérticas do sul da África. Trata-se de uma suculenta anã quase sem caule, já que esse, curtíssimo, encontra-se abaixo da superfície da terra.


Formam grupos de duas folhas acopladas, e divididas só por uma fissura de onde aparecem as flores. Cada par de folhas forma o corpo de uma planta, que tem desenho cilíndrico ou praticamente cónico, com uma superfície plana. Da fissura ou fenda entre as duas folhas brota, no período vegetativo, as novas folhas, enquanto as velhas se abrem e murcham. As espécies de Lithops diferem em suas cores, que podem ser extremamente variadas: do verde ao esbranquiçado, ao violáceo e ao rosa; além disso, podem estar manchadas, estriadas ou pontuadas.


Frequentemente apresentam "janelas" que correspondem a pequenas zonas transparentes ou translúcidas sem clorofila, através das quais a luz chega às partes da planta que permanecem enterradas.


As flores aparecem no outono: brancas ou amarelas, em forma de margaridas, maiores do que o corpo das plantas. Abrem-se a noite.


Necessitam de luz solar indirecta ou bastante claridade e temperaturas não inferiores a 10°C. Porém, Lithops adultas podem suportar temperaturas próximas dos 0°C se estiverem secas. As regas abundantes devem ser evitadas durante o período vegetativo. Após a floração não se deve regar muito. Deve-se prestar atenção aos excessos de umidade atmosférica. A propagação se realiza por sementes ou, com maior dificuldade, por estacas.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lithops
Fotos da Net
CarlosCoelho