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sábado, 7 de maio de 2016

Evita Perón

 
A vida de Evita Perón dava uma verdadeira novela: a história da menina pobre que conquistou o coração de um grande político. Uma vida de amor e ódio. E de profanação, que se iniciou após a sua morte trágica aos 33 anos.
Eva Maria Duarte nasceu a 7 de Maio de 1919, na cidade de Los Toldos. Se fosse viva teria 97 anos.
Morreu vítima de cancro no útero, aos 33 anos, a 26 de Julho de 1952. Aos 15 anos, deixou a sua casa para ir para Buenos Aires. Falhou nas artes de palco, mas acertou ao apostar num programa de rádio. Aqui revelou todo o talento de comunicadora, que lhe permitiu conhecer Juan Domingo Perón, em 1944. Um militar rico, que desempenhava o cargo de ministro. O casamento aconteceu a 10 de Dezembro. Em 1946 foi eleito presidente, e de imediato Eva começou a actuar junto dos desfavorecidos. A dedicação ao povo fez com que a tratassem carinhosamente por Evita.
 
Perón cumpre, Evita designa
Foi a primeira feminista da América Latina, e em 1947 conseguiu que fosse aprovado o sufrágio feminino. Criou o Partido Peronista Feminino, do qual era presidente. Em 1950, começou a revelar sintomas de grande debilidade física. Foi-lhe diagnosticado cancro no útero, lutando até à morte. Ficou presa à cama a 2 de Novembro de 1951, no dia das primeiras eleições em que as mulheres votaram, sendo-lhe levada a urna até ao seu quarto. Levantou-se no dia do seu aniversário, a 7 de Maio, para saudar, pela última vez, os seus descamisados – a forma meiga e carinhosa como tratava os pobres e deserdados da Argentina.
De Eva a Evita
 
Foi um verdadeiro tormento para os inimigos de Perón, e uma santa para o povo argentino. Ao longo da vida, várias foram as transformações que sofreu, tanto física como psicologicamente. De simples jovem provinciana, passou a mulher elegante e determinada. Os ricos e poderosos de Buenos Aires sempre fizeram questão de lembrar-lhe as origens humildes. Mas para o povo, foi uma heroína e passou facilmente de Eva Duarte, uma mulher anónima, a Evita Perón, a primeira-dama. E sempre querida até à morte.
 

Fonte: Revista Nova Gente
Texto: Lurdes de Matos
Fotos da Net
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© Carlos Coelho