Fumar um cigarro continua a transmitir uma imagem errada. Antes visto como um sinal de sofisticação e charme, hoje é tido como a semente do mal, que provoca rugas nos olhos e na boca das mulheres e tinge-lhes as feições de uma cor estranha.
Apesar de todas as histórias de terror (como o cancro) e dos avisos a favor da saúde, as actrizes mais famosas dos nossos dias continuam a não desperdiçar uma oportunidade para uma “passazinha”. São os casos de Uma Thurman, de 30 anos que o fez de forma distinta em “Pulp Fiction”, ou de Sharon Stone, de 42, que acentuou a sua imagem independente e dura, tal como fez Rita Hayworth no clássico “Gilda”. E não podemos esquecer Katharine ou Audrey Hepburn, que nunca alcançariam a aura mística sem a nuvem de fumo sobre as suas cabeças, ou sem a elegante boquilha nas suas mãos.
Provavelmente, a última grande deusa do cinema que dificilmente era vista sem um cigarro entre os lábios foi a inesquecível Marlene Dietrich, cuja voz testemunhava a grande ingestão de nicotina. Ninguém, na altura, pensou na grande influência que estas mulheres exerciam em milhares de impressionáveis jovens.
Mas algo mudou. Investigadores da escola de saúde pública de Harvard, em Boston, concluíram que as dez actrizes mais famosas da década de 90 fumaram em 44% dos filmes. A mensagem que passa é a de que o cigarro reduz o stress, mas, medicamente falando, o efeito é o oposto. O estudo inclui 50 filmes, feitos entre 1993 e 1997, em que o acto de fumar, explícito ou não, ocorreu. Em foco estiveram Gwyneth Paltrow, Demi Moore, Cameron Diaz, entre outras.
As estatísticas mostram que as mulheres começam a fumar mais cedo do que os homens, por isso, as actrizes são quase obrigadas a reduzir o consumo de tabaco e, mesmo, a se recusarem a fumar em frente às câmaras… pela saúde da audiência feminina!
C@rlos@lmeida
Fonte: Revista TVMais
Texto e Fotos: Sipa Press/Feriaque