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sábado, 28 de outubro de 2023

10 viagens às Capitais da música

 Aprenda a dançar nos sítios certos, sejam as suas preferências latinas ou clássicas. Do tango ao Samba, passando pela valsa ou pela ‘polka’ e acabando no fado e nos ‘blues’, atreva-se a ouvir e a sentir.

Áustria – Valsa

A valsa começou por ser moda nos salões bem frequentados da cidade de Viena de Áustria, decorria ainda o século XVIII. Segundo refere a História da Música, esta dança e música descende da renascentista lavolta. Para que a sua estada seja tão sumptuosa e romântica quanto uma dança, a sugestão vai para o Hotel Imperial de Viena, inicialmente residência do príncipe de Wurttenberg e que posteriormente, foi transformado em Hotel, para a Exposição Universal.

Portugal – Fado

É sempre junto ao fado que aparece a palavra saudade, um sentimento nostálgico cuja expressão pode ter origens mouriscas e influências da conhecida modinha brasileira. São sons tristes, de abandono e amores feridos – tecidos pele guitarra e voz – que definem o fado. Depois de Severa, no final do século XIX, teve como sua grande diva Amália Rodrigues. Em Lisboa, é no Bairro Alto, Mouraria e Alfama que melhor pode escutar esta inquietante ‘formade vida’. Em pleno coração da capital fica o Bairro Alto Hotel, vibrante e chique, que se afirma como o primeiro boutique hotel contemporâneo de Lisboa.

Cuba – Salsa

Primeira filha de Cuba, a salsa nasceu do mambo e da rumba, ambos ritmos oriundos de Porto Rico, temperados com a sensualidade latino-americana. Ninguém resiste, numa noite quente, a deixar-se levar pelo enleio desta dança, uma das mais populares de toda a América latina, que teve como uma das suas mais emblemáticas representantes a habanera Célia Cruz. É no centro de Havana, para que os ritmos da salsa e da ‘cuba livre’ não a deixem muito perdida, que encontramos o NH Parque Central, um ‘cinco estrelas’ em frente ao Parque Central da cidade, o Capitólio, o Teatro garcia Lorca e o Museu de Arte Moderna, sem falar na vista panorâmica sobre Havana antiga.

Jamaica – Reggae

Nascido na Jamaica, o reggae começou por estar, muitas vezes, associado ao movimento religioso rastafári. Ao longo do tempo foi desenvolvendo mensagens de amor, de intervenção política, social e sexual, marcando os loucos anos 60 e 70, servindo de inspiração a vários músicos, dos quais Bob Marley é, sem dúvida, o ícone máximo. Oiça esta sonoridade no Hotel Rochhouse, que parece ter sido roubado ao paraíso, repleto de pequenos bungalows, com acesso directo ao mar, e um restaurante com comida jamaicana, em Pristine Cove.

Espanha – Flamenco

De origem espanhola, cigana, árabe e judaica, o ritmo flamenco nasceu na região de Andaluzia. Inicialmente tocado por uma guitarra, acompanhado de voz, palmas e cajon (caixa de música), é muito mais do que um tipo de música tradicional, é uma afirmação cultural. E, quando se cansar de dançar flamenco, comer tapas e beber sangria, passe umas horas no Hospes las Casas del Rey Baeza, um Hotel de época, com um ambiente tipicamente sevilhano, a avaliar pelo pátio central e as cores claras.

Brasil – Samba

Um dos ritmos mais quentes do mundo leva-nos até ao Brasil, país do samba, das caipirinhas e dos grandes areais. Nascido no Rio de Janeiro, pela mão de um grupo de emigrantes do estado da Bahia, no início do século XX, o samba é, desde sempre, um dos símbolos deste país – talvez mesmo ‘o símbolo’. Para sentir o ritmo, e depois descansar das noites cariocas, fica a sugestão do Le Méridien Copacabana, situado no coração do Rio de janeiro, debruçado sobre a famosa praia de Copacabana.

República Dominicana – Merengue

Quem nunca dançou merengue que levante o braço! É impossível resistir a este ritmo. Doce como o bolo a que também dá o nome, o ritmo frenético do merengue nasceu do calor das águas e das areias brancas da República Dominicana. Este ritmo deve dançar-se, se possível, bem acompanhado de umas maracas e uma piña colada. Quando não lhe apetecer dançar mais, pode sempre ficar a ouvir merengue deitado numas das espreguiçadeiras de praia, a apanhar sol ou dentro de água, cuja temperatura média ronda os 28º. Neste caso o resort Secrets Excellence em Punta Cana é uma boa opção.

Rússia – Polka

Nascida na Boémia no século XIX, a polka continua, hoje, a ser considerada um tipo de música e dança folclórica oriunda da Europa de Leste – ainda que as suas origens sejam checas -, devido à semelhança do seu nome, que se confunde com polaca. Diz-se que terá sido criada por uma jovem camponesa, num momento de diversão quase único, face á rigidez social deste povo. Para não fugir ao ambiente clássico e imponente, pode ficar em Moscovo, no Hotel Baltschug Kempinski, representativo da arquitectura do século XIX, com vista para o Kremlin, a Praça Vermelha e a Catedral de S. Basílio.

Argentina – Tango

O tango argentino dança-se sob o eterno tópico do amor, violento, sensual e dramático, sob um ritmo marcado pelo acordeão. Nascido nas zonas pobres de Buenos Aires, este som surge de uma fusão da música Europeia, a milonga sul-americana e os ritmos africanos, que continuam a marcar os seus passos pelas ruas e pelos clubes. Recupere o folego no Faena, um hotel fantástico, com cabaret, um bistrot requintado e um spa. Tudo envolto num ambiente de veludos vermelhos e cadeirões de pele.

Nova Orleães EUA – Blues

Nascidos no seio das comunidades de escravos negros, das suas orações, os blues são nostálgicos e significam literalmente “the blue devils”, a espiritualidade e a tristeza de um povo oprimido. Apesar de encaradas com algumas reservas, as músicas criadas por esta comunidade deram origem a outros ritmos tão fantásticos como o jazz. Um dos bairros mais famosos de Nova Orleães é o francês. No The Maison Dupuy Hotel vai experimentar todo este ambiente romântico e de charme.

Fonte: Revista Grazia

Texto/Autor: Desconhecido

Fotos da net

terça-feira, 10 de outubro de 2023

Música

Deixe a música soltar a fera em si!

A música ajuda a motivar, como? Veja as próximas cinco razões e nunca mais abdique dela nos treinos.

Vibração

1 - O ouvido externo e médio assegura a transferência das ondas sonoras ao ouvido interno, mais precisamente à cóclea, que transforma este estímulo em mensagem nervosa. Pequenas células pilosas sentem esta vibração e convertem-na em sinais eléctricos que libertam um neurotransmissor que estimula as fibras nervosas.

Tradução

2- As fibras do nervo auditivo transmitem ao cérebro as mensagens codificadas pela cóclea. No cérebro vários núcleos recebem esta mensagem e descodificam-na (sons fortes ou fracos, agudos ou graves, localização espacial, etc.) para criar uma sensação ou uma percepção consciente. No início parece tudo algo confuso, mas rapidamente fica mais “claro”.

Ligação

3- As notas, melodia e letras viajam pelo canal límbico ou pelo sistema de resposta emocional do cérebro, que se foca nos ritmos mais rápidos. Nesta região, a amígdala faz as ligações entre a música e as boas memórias (é por isso que se arrepia quando ouve ao vivo o hino nacional ou alguma música que nos diz algo de especial).

Sensação

4- Com o canal límbico activado, ativa-se o nucleus accumbens, uma via de recompensa/prazer que existe no cérebro. Ocorre um boost de dopamina- um químico do cérebro associado aos orgasmos. Estas vibrações ecoam pela “bolha” de prazer do cérebro e a dopamina sobrepõe-se ao cansaço e à ansiedade.

Conclusão

5- Com as notas finais da “sua” música, a explosão de dopamina acalma e você regressa onde começou, mas com uma sensação de realização e uma memória mais forte do poder dessa música. E agora já a pode usar para futuros treinos!

Fonte: Revista Mens Health

Texto/autor: K.Aleisha Fetters

Fotos: Rafa Alvarez

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Abba


Os Abba vão entrar no US Rock and Roll Hall of Fame, uma homenagem apenas concedida a músicos e bandas que marcaram decisivamente a história da música popular e que se tenham estreado em disco há pelo menos 25 anos. 
A cerimónia foi no dia 15 de Março de 2010, no hotel Waldorf Astoria, em Nova Iorque. Com a banda sueca, que conquistou recentemente novos fãs graças ao filme Mamma Mia, vão também dar entrada no Hall of fame os Genesis de Peter Gabriel e Phil Collins, os britânicos Hollies, os Stooges, que tiveram como vocalista Iggy Pop, e o cantor jamaicano de raggae Jimmy Cliff.
Fundados em 1972, os Abba editaram o seu primeiro disco, Ring Ring, logo no ano seguinte. Ao longo dos seus dez anos de carreira venderam 350 milhões de discos.
Comentando esta distinção, um dos fundadores dos Abba, Benny Anderson, afirmou à edição on-line da revista Rolling Stone: "Nunca pensei que pudesse acontecer; sendo um estrangeiro do Pólo Norte; isto é realmente muito bom".
Entre 1973 e 1981, os Abba editaram oito discos, do já referido Ring Ring a The Visitors (1981). O seu primeiro grande sucesso internacional foi Waterloo, o tema com o qual venceram, em 1974, o Festival Eurovisão da Canção.

Fonte: Jornal Público P2 17 de Dezembro de 2009
Foto da Net



sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

História da Motown

A Motown levou a música negra à America Latina

Muitas vezes a Motown é descrita como a editora que, nos anos 60, levava a música negra aos ouvidos da América branca... E de facto assim aconteceu.
Nomes como as Supremes, Temptations ou Martha & The Vandellas somaram êxitos logo nos primeiros anos de vida da editora. Êxitos que rapidamente ultrapassaram o público negro, que antes já seguia de perto o rhythm'n'blues, e que consquistaram aos poucos os ouvidos da América branca, num processo que faria da música soul, tal como o jazz, um dos primeiros espaços a ultrapassar velhos hábitos de segregação.

50 Anos ao serviço da “Soul”


Berry Gordy (n.1929), o fundador da companhia, seu responsável e figura tutelar até 1988, costumava contar que , ao contrário de outras editoras, a Motown não tinha sido fundada.
Nascera... E nasceu em Janeiro de 1959, em Detroit, quando o ex-jogador de boxe e antigo dono de uma loja de discos recebeu um empréstimo de 800 dólares.
Gordy somava já uma história de vida recheada em acontecimentos quando desses 800 dólares fez nascer uma editora. Tinha trabalhado na fábrica da Ford, tinha assinado uma canção de sucesso para Jackie Wilson ( o clássico Reet Petite) e até mesmo obtido o secesso com o single Money (That's What I Want).
O dinheiro que quis chegou da família e, desafiado por Smokey Robinson, passou a pensar os seus próprios discos. Robinson respondeu ao desafio lançado ao amigo, “ofererecendo” à editora, dois anos depois, o seu primeiro êxito com vendas superiores a um milhão de exemplares, com Shop Around.
No primeiro ano de vida, a editora apresentava-se como Tamla Records. Mas, nascida na cidade dos automóveis (muitas vezes referida como “motor city”), a editora acabaria por ser rebaptizada como Tamla Motown pouco depois. Antes da chegada dos êxitos que transformariam as suas finanças, a Tamla Motown era uma pequena operação. Era o próprio Berry Gordy quem embalava e enviava os discos para as lojas. E era também ele quem os levava às estações de rádio.
Com o tempo, a editora cresceu. Ao mesmo tempo ia definindo uma identidade que passava, em grande parte, por uma abaordagem à emergente música soul através de características da canção pop. Nasce assim o “som Motown”, que rápidamente se apresenta como o “som da América jovem”. Cruza barreiras e chega aos ouvidos da América branca. E a marca torna-se incontornável no panorama musical global depois de , em 1964, conquistar o seu primeiro número um, com My Guy, de Mary Wells. Seguem-se êxitos com as Supremes, Temptations, Frank Wilson, Four Tops, Gladys Knight & The Pips. Martha Reeves & The Vandellas. E , já nos anos 70, com os Jackson5, Marvin Gaye ou Stevie Wonder.
Hoje diluída entre as etiquetas do grupo Universal, a Motown é uma marca com sabor a história. Dividiu com a “rival” Stax Records (de Memphis, no Tennessee) algumas das páginas de maior protagonismo na construção de um género que lhes deve a existência: a música soul.


The Temptations

Um dos mais bem sucedidos grupos vocais masculinos da sua geração, os Temptations foram um dos nomes-chave da história da Motown e, do catálogo inicial da editora, são uma das raras carreiras ainda em actividade. Com pré-historia em grupos como os Primes e os Distants, o grupo teve várias formações, e entre elas passaram várias vozes. Fixo era o formato que previa um número mínimo de cinco cantores. O jogo de harmonias entre as vozes e as coreografias que acompanhavam a apresentação das canções ficaram registadas com a sua imagem de marca. O Período “clássico” da obra dos Temptations começa em 1965, quando gravam o tema de Bobby Rogers The Way You Do The Things You Do. Por quatro vezes atingiram o número um da tabela de vendas nos Estados Unidos, e 14 são os seus tpo one na tabela de R & B. Entre os seus maiores clássicos contam-se canções como My Girl (talvez o seu êxito de mais evidente expressão global), I Can't Get Next to You e entrando já pelos anos 70, Just My Imagination (Running Away Whit Me) e Papas Was A Rolling Stone.


The Supremes

Se nos pedirem o nome de um grupo que represente o “som Motown” as Supremes serão uma das primeiras escolhas.
Uma das mais famosas girl bands da história, começaram por se apresentar como The Primettes...Diana Ross, um dos elementos do trio, morava na mesma rua de Smokey Robinson, em Dertroit. É ele quem as leva à Motown, onde começam por cantar coros em discos de outros artistas. Em 1961 Berry Gordy convida-as a assinar pela editora, desde que aceitem mudar de nome...Nascem assim as Supremes que, devido á falta de grandes êxitos nos primeiros dias, dividem o tempo entre o grupo e os outros trabalhos na sede da editora. Durante esses primeiros anos alternaram a voz principal entre gravações. Mas depois dos primeiros grandes êxitos, Diana Ross ganha protagonismo e torna-se na evidente lider do grupo. Gravam êxitos como Where Did Our Love Go, Baby Love, Stop In The Name Of Love, You Can't Hury Love, The Happening ou You Keep Me Hanhging On, todos eles clássicos soul com evidente alma pop, afinal, a característica maior do “som Motown”. Em 1970 Diana Ross parte para uma carreira a solo. O grupo, embora com outras vozes, mantém-se activo até 1977.

Michael Jackson
Foi na Motown que Michael Jackson deu os seus primeiros passos... Na música, entenda-se, apesar de contar apenas oito anos quando, juntamente com os irmãos Jackie, Tito, Jermaine e Marlon, formou os Jackson 5. Apadrinhados por Diana Ross, ganharam grande visibilidade a partir de 1968. E nos primeiros dias de 70, o grupo foi o primeiro da história a ter os seus quatro primeiros singles editados a atingir o número um na tabela de vendas norte-americana. O feito fez-se ao som de I Want You Back, ABC, The Love You Save e I'll Be There. O sucesso foi tal que rapidamente fez do grupo mais que uma banda musical. Em 1971 havia desenhos animados Jackson5 e, depois, especiais de televisão... Michael Jackson iniciou a sua carreira a solo em inicios de 70, chegando ainda a gravar quatro albuns para a Motown, e obtendo êxitos em nome próprio como bem, Got To Be There ou Rockin'Robin. Em 1975, Michael e os irmãos saem da Motwon e assinam pela CBS.

Marvin Gaye
É um dos nomes maiores da história da música soul e autor de dois dos álbuns mais marcantes da sua discografia: What's Going On (1971) e Let's Get It On (1973). Marvin Pentz Gay Jr. Nasceu em 1939. Começou por fazer parte de um grupo de doo wop ainda nos anos 50 e chegou à Motown como baterista para sessões no estúdio já nos anos 60. É então que acrescenta um “e” ao apelido, não apenas para afirmar a diferença face ao sei pai, como para evitar confusões sobre a sua sexualidade. Iniciou a sua carreira na Motown em 1961, com alguns primeiros êxitos, entre os quais se encontram duetos com Tammy Terrell. A morte da cantora, em Março de 1970, afastou-o dos palcos por algum tempo. Chegou a pensar em abandonar a música. Mas em junho regressa a estúdio, de lá saindo com um álbum que se revelaria um dos mais marcantes em toda a história da música soul. O Sucesso de What's Going On permite-lhe renegociar o contrato com a Motown, obtendo assim absoluta independência artística. Relança uma carreira, que seria interrompida quando, a 1 de Abril de 1984 é morto por uma bala disparada pelo seu próprio pai.

Stevie Wonder
Stevie Wonder (nascido em 1950 em Saginaw, no Michigan) chegou à Motown nos anos 60, mas datam da década de 70 os discos que dele fazem, ainda hoje, uma figura de referência na história da música soul. Cego,dominou o plano e a harmónica desde muito cedo. E aos 11 anos, depois de apresentado a um dos elementos dos The Miracles, assinou pela Motown, que começou por editá-lo como Little Stevie Wonder. Em 1963 tem um primeiro grande sucesso com Fingertips, uma versão de um velho clássico. Em meados da década desenvolve o trabalho de composição e é, pele sua criatividade na escrita, que ganha notariedade. Em meados de 60, já como Stevie Wonder, revela talento que se confirmará em pleno quando, entre 1972 e 1976 edita uma sucessão de álbuns que reinventam as linguagens da música soul. Este ano o seu tema de 1970 Sing Sealed Delivered foi usado na convenção democrática que nomeou Barack Obama.
Este mês a editora de Detroit somará 50 anos de vida. Como comemoração pelo feito. Foi lançada este mês uma antologia , para abrir um ano de celebrações de uma das casas discográficas de importãncia maior na história da música negra Norte-Americana.

Fonte: Jornal Diário de Noticias
Texto/Autor:Nuno Galopim