quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
Frank Sinatra
domingo, 4 de janeiro de 2015
Freddie Mercury
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Júlio Iglésias
Aos 60 anos, este galã colocou à venda o seu paraíso na República Dominicana, um dos muitos que detém pelo Mundo. Para além disso, falou-nos da família com notório deleite e da sua vida regrada actual.
Conseguiu o que a maioria dos mortais nem sonha atingir. Admite que, olhando para trás, já não se deixa impressionar pelo seu currículo e é com a mesma ausência de falsas modéstias que reconhece ser um veterano em quase tudo. É por isto tudo que, ao fim de dois anos de interlúdio e sem grande aparato – seria necessário? – Regressa com o álbum intitulado Divórcio.
EGO: Não lhe bastou o ocorrido na sua vida privada para dar este nome ao novo disco?
Júlio Iglésias: O título do disco, nada tem a ver com o meu divórcio nem com nenhum outro! É apenas uma metáfora. Como compreenderá, a vida está cheia de pequenos conflitos, separações, enfim, divórcios que não são necessariamente maritais.
(Perspectivas da sala de jantar)
EGO: Mas não haverá um segundo sentido?
Júlio Iglésias: Tudo o que faço é profundamente equacionado. Baptizei o disco com este nome porque é, reconheço, um pouco provocatório. Sabia que haveriam de fazer este tipo de perguntas sobre ele.
(... da sala de estar...)
EGO: E, mais uma vez, as suas expectativas não saíram logradas.
Júlio Iglésias: Sim, mas o mais importante é que este disco diverte-me. Até porque tenho vindo a receber os melhores elogios dos últimos anos.
(...e um dos muitos quartos espalhados pela mansão)
EGO: Vendeu milhões de discos, deu milhares de concertos e recebeu inúmeros prémios. Posto isto, a vida continua igual?
Júlio Iglésias: É a mesma que cantei em La Vida Sigue Igual: Há sempre uma razão para viver, algo pelo qual vale a pena lutar, mas mudou substancialmente. A minha essência continua a mesma, mas o ambiente que me rodeia é totalmente diferente de quando escrevi essa canção.
(a grandiosa piscina exterior onde não faltam espreguiçadeiras de pedra)
EGO: Sessenta anos não são demais?
Júlio Iglésias: Gardel disse que 20 anos não eram demais, mas comparando-os com os meus, torna-se um número ridículo. Quando tinha 33 anos, intitulei um disco com essa idade, por pensar que esse seria o meio da minha vida. Agora caminho em direcção ao dobro e sinto que ainda há tanto para fazer.
EGO: Nesta altura, o que pede da vida?
Júlio Iglésias: Coisas muito rotineiras, como beber mais e melhor vinho, partilha-lo com os amigos e, acima de tudo, ver os meus filhos crescerem e os mais velhos a continuarem o sucesso que têm tido até esta altura.
(Pormenor da sumptuosa sala de estar onde predominam os azuis)
EGO: Tornou-se um melhor pai com a idade?
Júlio Iglésias: Penso ser um pai mais profissional, que diz mais vezes "sim" e menos "não". Sou igualmente um pai menos culpado e mais consciente, mas nem por isso com mais amor pelos mais velhos; o amor e as preocupações são sempre iguais para todos, sem previlégios.
(mais uma divisão onde sobressai a claridade dos sofás em contraste com as paredes em tom castanho)
EGO: O orgulho de pai também é repartido da mesma forma?
Júlio Iglésias: Tenho três filhos mais velhos com bastante sucesso, que eles próprios construíram. Tinham, claro, as portas abertas, mas souberam-nas aproveitar. Tenho também quatro crianças bem mais novas, às quais desejo tanto ou mais sucesso ainda. Tenho um orgulho gigantesco de todas elas.
(Um dos quartos pronto para receber os habituais convidados)
EGO: Como é o avô Júlio Iglésias?
Júlio Iglésias: A verdade é que não desempenho um grande papel a esse nível. Não porque não o deseje, apenas porque mal tenho tempo. A minha filha Chábeli toma muito bem conta do Alejandro. Não é suposto os avós educarem os netos, só servimos para consentirmos tudo deles e estraga-los com mimos. Gosto muito de ser avô.
EGO: Há alguns dias, disse-se que poderia ter um irmão, fruto da relação entre o seu pai e Ronna…
Júlio Iglésias: Se o meu pai me dissesse algum dia que eu tinha um irmão, dir-lhe-ia sem hesitar: “Pai, o que fizeste?”. Não me imagino com um novo irmão, mas do meu pai, contudo, posso esperar quase tudo!
EGO: Como se sente com 60 anos?
Júlio Iglésias: (risos) Tenho menos objecções à vida e menos vergonha na cara, mas não o posso descrever pormenorizadamente. Para tal, teria de me dar uma boa garrafa de vinho e deixar o gravador ligado durante a noite certa.
EGO: E o que nos revelaria?
Júlio Iglésias: Descobriria que eu não sou muito sensato, que não sou um cantor excepcional, que me considero com algum estilo, mas, acima de tudo, um grande profissional.
EGO: Foi tudo isso que fez com que Miranda se apaixonasse?
Júlio Iglésias: A Miranda é a mulher por quem eu sempre esperei. Estou muito apaixonado; ela é a mulher da minha vida, mas não quer casar comigo. Imploro-lhe todas as manhãs, mas é escusado. Foi amor à primeira vista, mas estamos mais apaixonados a cada dia que passa. Ela cuida muito bem de mim, vive para mim e para os nossos filhos, é a mulher perfeita que faz sonhar qualquer homem.
EGO: Fez de si um homem feliz?
Júlio Iglésias: Sem qualquer margem para dúvidas. Gozei grandes momentos na vida, também tive os meus tempos menos felizes, mas ela criou ao meu redor todo um ambiente de paz, tudo aquilo que sempre quis e nunca tive. Não posso ser injusto com nada nem com ninguém: a vida tratou-me muito bem e é nesses momentos de reflexão que penso ser um homem de muita sorte e alegria.
C@rlos@lmeida
Fonte: Revista Ego 07/Novembro/2003
Queen International
Amalia J. Enriques
Fotos: Revista Ego
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Beto
sexta-feira, 11 de março de 2011
Mick Jagger
Os 55 anos de Jagger
Apesar de se portar como um jovem, Mick Jagger é um veterano do Rock. Vocalista e elemento preponderante de uma das bandas mais longevas da história da música moderna, tem todos os motivos para estar orgulhoso.
Darford, uma pequena localidade do Kent, assistiu, em 1943, ao nascimento de duas crianças que viriam a formar a banda mais famosa do mundo: Os Rolling Stones. Em Julho, 26, nascia Mick Jagger. Cinco meses mais tarde, a 18 de Dezembro, era a vez de Keith Richard.
Separados por cinco meses, na maternidade, Mick e Keith acabariam por se encontrar na escola primária com seis anos.
Mas antes de descobrirem a paixão pela música, seria necessário esperar até 1960 e por um amigo comum, Dick Taylor. Na época, a nota era dada pelos blues. Daí a primeira banda que integraram se chamar Little Boy Blue & The Blue Boys.
Nos primeiros tempos, as dificuldades eram muitas, o reportório limitava-se a algumas versões dos êxitos de Chuck Berry. A formação da banda também se alterava, mas dois anos foram suficientes para Mick se impor como o mais regular vocalista. Nesta época data também a primeira recusa de uma editora, no caso a EMI.
Com a saída de Dick Taylor, o conjunto adopta o nome pelo qual se tornou mundialmente conhecido, com a curiosidade do termo ser proveniente de uma canção do não menos famoso Muddy Waters.
Junho de 1962 marcaria a viragem. Os Blue Inc são convidados para um programa de rádio e Mick é deixado de fora. Aproveitando a ausência da banda do Marquee Club, Jagger faz subir ao palco a novíssima Brian Jones and Mick Jagger & The Rolling’ Stones. E agradam ao público.
Claro que levou ainda algum tempo a acertar a formação final, mas a bola de neve começou a crescer, apesar de alguns críticos afirmarem que a banda não ia longe se continuasse com aquele vocalista com “lábios que pareciam pneus de camião”.
Clubes, rádio e televisão seguiram-se à edição do primeiro single com os temas “Come on”, novamente “Chuck Berry”, e “I Want to be Loved”. O segundo trabalho discográfico, com os temas “I Wanna be your man”, da dupla Lennon /McCartney já conseguiu subir ao top 20.
Depois da primeira digressão, ainda limitada ao Reino Unido, seria editado o terceiro single, “Not fade Away”, que registou um terceiro lugar na tabela. A juventude rendia-se.
Muitos anos mais tarde
Mikii
Fonte: Revista TV 7 Dias 24 de Janeiro de 1998
Texto: Basílio Lourenço
(Fotos da Net)