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quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Átila

 

A última embriaguez de Átila

Átila, o sanguinário rei dos hunos, que no século V espalhou por toda a Europa a morte e a destruição, não morreu no campo de batalha nem por qualquer golpe do inimigo. Sucumbiu simplesmente embriagado!

Tendo resolvido aumentar o número das suas mulheres, entre as quais contava uma filha, caprichou em desposar uma formosíssima rapariga chamada Ildico.

O acontecimento foi assinalado por ruidosos festins, durante os quais o famoso rei bárbaro bebeu em demasia. O vinho subiu-lhe á cabeça e quando recolheu com a noiva aos aposentos deitou-se pesadamente de costas, vencido pelo álcool. Uma apoplexia vitimou-o pouco depois.

Os seus oficiais foram encontra-lo já sem vida e como a noiva chorava copiosamente junto ao corpo, puseram-se a arrancar os próprios cabelos e a golpear profundamente o rosto, dizendo que era com lágrimas de sangue que se devia chorar tão grande Rei.

As tropas formadas em volta dos aposentos reais cantaram, em gritos de desespero, as proezas do Rei morto, até que se preparou outro banquete em que de novo se comeu e bebeu excessivamente.

O corpo de Átila foi encerrado em três caixões, uns dentro dos outros, um de ferro, um de prata e o terceiro de ouro, juntamente com algumas armas tomadas ao inimigo e vários adornos.

O cadáver foi enterrado de noite, em segredo, o os escravos que abriram a sepultura foram degolados para que não pudessem revelar o local da inhumação.

Fonte: Livro Ler e Crer -Setembro 1945

Texto/autor: Desconhecido

Foto da Net

segunda-feira, 20 de abril de 2020

D. Carlos III

O maior 'botellon' de sempre


Prática corrente nas ‘calles’ espanholas, as origens destas famosas reuniões de bebedores perdem-se no tempo, no século XVIII, por exemplo, ficou célebre a ‘loucura de Níjar’, como Ortega y Gasset comenta na obra ‘A rebelião das massas’
Aconteceu em Níjar, na região de Almería, em Espanha, a 13 de setembro de 1759, por ocasião da notícia da coroação do monarca Carlos III. As suas dimensões foram tais que o enorme ‘botellón’ ficou internacionalmente conhecido como a ‘loucura de Níjar’. Um cronista da época narra assim as doidas peripécias: “Tendo chegado a notícia dos senhores Alcaides de que o imediato sucessor à coroa de Espanha era o senhor D. Carlos III, e desejosos de manifestar o grande apreço e felicidade que lhe tributam, os seus vassalos convocaram todos os vizinhos na Praça pública para uma grande festa. 

Depois mandaram trazer álcool para dar de beber a toda aquela gente, que consumiu 77 arrobas de vinho e quatro jarros de aguardente. Com isto, aqueceram-se os espíritos de tal forma que com repetidos aplausos o povo encaminhou-se para o celeiro e atirou cá para fora todo o trigo que lá havia! Daqui os foliões passaram para as várias lojas, onde ordenaram que por elas se derramassem todos os géneros líquidos e comestíveis disponíveis, e retiraram 900 moedas dos seus cofres. Os quiosques de venda de tabaco também não foram poupados dos exuberantes festejos. O próprio estado eclesiástico incentivou as manobras, pedindo às mulheres para tirarem de casa tudo quanto lá tivessem. Não ficaram pães, farinha, pratos ou cadeiras para contar a história durante esta gigantesca mobilização popular. Não é necessário dizer que meia vila de Níjar ficou em estado de sítio com este ‘botellón’ em massa.

Fonte: Revista Domingo Magazine /Correio da Manhã
Fotos da Net
© Carlos Coelho

sábado, 15 de setembro de 2018

Malietoa Tanumafili II

O Rei do paraíso


Os samoanos, diz-se, gostavam deste homem forte e sorridente que, à maneira polinésia, posava com farfalhudos colares de flores e os representava (sem os governar directamente) desde 1962, o ano da morte do seu pai, Malietoa Tanumafili I. A seguir ao Rei Bhumibol da Tailândia e à Rainha Isabel II de Inglaterra, Tanumafili II era o mais antigo soberano do mundo em exercício. Se contássemos com Fidel castro, passaria para quarto lugar. No que respeita a idade, tratava-se do governante mais velho no seu posto.


Neste infinito domínio das curiosidades e das estatísticas, o segundo utente do nome Tanumafili era a segunda testa coroada do mundo, a seguir à Rainha Maria da Roménia, a professora e fé Baha’i, de quem fez eregir um digno templo (embora não tão imponente como os Delhi e Haifa) em Tiapapata, a oito quilómetros de Ápia, a capital do minúsculo estado perdido no Pacífico. 


Foi no dia 11 de Maio de 2007 que Tanumafili II cerrou os olhos aos 94 anos no hospital de Moto’otua e partiu para se juntar aos seus antepassados da estirpe Malietoa, no panteão das infinitas pastagens marinhas que rodeiam o minúsculo reino oceânico de samoa, cruzado por ventos, aventuras, tragédias e sonhos à maneira de Maugham e de Conrad.

 Fonte: Revista Visão

Fotos da Net

©CarlosCoelho

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Henrique VIII de Inglaterra

 O Rei Tirano


Obcecado por ter um filho varão, o monarca casou-se seis vezes, decapitou duas rainhas, rompeu com a Igreja Católica e fundou a sua própria religião.

Nomeação: Henrique tornou-se rei por acaso. A coroa pertencia ao seu irmão mais velho, Artur, que morreu precocemente, o que levou Henrique a ser nomeado e a casar-se com a cunhada.

Amor: O Rei Inglês teve seis mulheres e várias amantes. No entanto, o seu grande amor foi Ana Bolena, que o levou a divorciar-se da sua primeira mulher Catarina, e, consequentemente, a romper com a Igreja Católica. Porém, quando Ana o desiludiu por não lhe dar o tão esperado filho varão, ele mandou enforca-la.

Guerra: O segundo rei da dinastia Tudor procurou sempre a honra da guerra e na década de 50 invadiu a França.

Religião: Depois de romper com a Igreja Católica, devido ao seu divórcio, Henrique perseguiu o clero e fundou a Igreja Anglicana.

Físico: Henrique VIII recebeu o cognome de O Gordo. Quando morreu, a sua cintura tinha 137centímetros.

Sucessão: Apesar de ter um filho varão, Eduardo, foram as suas duas primeiras filhas, Maria I e Isabel I, que subiram ao trono.

1491 – Nasce Henrique, filho de Henrique VII e Elizabete de York.

1499 – O irmão mais velho de Henrique, Artur, Casa-se com Catarina de Aragão.

1502 – Artur morre.

1503 – Catarina de Aragão fica noiva de Henrique.

1509 – Henrique sobe ao trono após a morte do pai.

1525-1533 – O rei pede o divórcio, mas é recusado pelo Papa.

1533 – Henrique anula o seu casamento e é excomungado.

1534 – Henrique cria a Igreja Anglicana.

1536 – O rei apodera-se das propriedades da Igreja.

1547 – Henrique morre aos 55 anos.

As mulheres de Henrique VIII

Catarina de Aragão – (1509-1533)

Esteve grávida seis vezes, mas apenas Mary sobreviveu.

Ana Bolena (1533-1536)

Teve uma filha, Isabel, e abortou duas vezes.

Jane Saymour (1536-1537)

Deu o tão esperado varão a Henrique VIII Eduardo, mas morreu duas semanas após o parto.

Ana de Cleves (Jan a Jul. de 1540)

O casamento nunca chegou a ser consumado.

Catarina Howard (1540-1542)

Trinta anos mais nova do que o rei inglês, era estéril e foi enforcada por adultério.

Catarina Parr (1543-1547)

Cuidou de Henrique na velhice e morreu um ano depois dele.

 

Fonte: Revista Maria

Texto: Mónica Santos/Ronnie V.

Fotos da net

© Carlos Coelho

segunda-feira, 6 de março de 2017

Luís XI de França

Um órgão original


Luís XI de França, que no seu país soube criar o regime absoluto e foi o rei sinistro que mandou matar no cadafalso de Halles o infeliz Jacques d’Armagnac, duque de Nemours, era dado a excentricidades que, vistas à luz de hoje, provocam a censura. Conta-se que um dia, já cansado de ouvir os instrumentos do seu tempo, tão apreciados em festas cortesãs, resolveu falar com De Baigné, abade e director solícito da banda de música do palácio, a quem incumbiu de fazer um aparelho musical que lhe andava na imaginação como realidade consoladora dos seus ócios. O abade escutou o soberano com todo o acatamento, e principiou a construir esse maravilhoso instrumento. Tratava-se simplesmente de um órgão de porcos.
De Baigné escolheu porcos de várias idades e tamanhos, dividindo-os em diferentes grupos, conforme a qualidade sonora dos seus grunhidos. Em seguida, com admirável mestria, colocou-os em fila dentro de uma barraca de campanha, e perto desta pôs o teclado, em que os martelos, sob a acção dos movimentos, obrigavam a funcionar instrumentos pontiagudos, que feriam os porcos, os quais, ao experimentarem a dor provocada por tão cruel processo grunhiam desesperadamente.
De Baigné sentava-se em frente do teclado, e logo o aparelho começava a funcionar: o ruido dos suínos tornava-se ensurdecedor e convertia-se num espectáculo horrível. Luís XI alegrava-se ante o sofrimento dos pobres animais, e os palacianos que o cercavam gabava a invenção que lhe permitia ouvir sons gratos aos seus ouvidos.

Fonte: Almanaque Diário de Notícias
Texto/Autor: Desconhecido
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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Rei Eduardo VII


Curioso episódio no funeral do Rei Eduardo VII



No livro «Memórias do Sexto Marquês de Lavradio» há um episódio, por ocasião do enterro de Eduardo VII, Rei de Inglaterra, que merece ser transcrito. Ei-lo contado por quem a ele assistiu e muito quis a El-Rei D. Carlos:
«Às 9.25 da manhã saía o féretro de Westminster para a estação de Paddington, de onde seguiu o comboio para Windsor.
Incorporaram-se no cortejo, seguindo a cavalo em filas de 3, de Westminster para a estação: O Rei Jorge, O Imperador da Alemanha, o Duque de Connaught, os Reis da Noruega, da Grécia, de Espanha, de Portugal e da Bélgica, os Príncipes herdeiros da Turquia, da Áustria, da Roménia e da Sérvia e mais 35 príncipes, por si ou como representantes dos seus soberanos.


Da estação de Windsor para a capela de St. George seguiram todos a pé.
Em Windsor, os ofícios realizaram-se na capela de St. George, havendo depois almoço na Waterloo Chamber.
Como disse, os Reis, em Londres, seguiram a cavalo o féretro do Rei Eduardo. O Rei Fernando da Bulgária, que já não era criança e era pesado, teve alguma dificuldade em montar, o que provocou sorrisos dos Reis de Portugal e Espanha, então novos e montados com ligeireza. O Rei Búlgaro viu os sorrisos e, depois de estar a cavalo, aproximou-se deles e disse-lhes: «Meus queridos amigos, com certeza estais mais firmes na sela do que eu, mas qual de nós estará mais firme no trono?».

Fonte: Almanaque Diário de Notícias
Texto/Autor: Desconhecido
Foto da Net
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segunda-feira, 9 de maio de 2016

D. Pedro I

D. Pedro I



D. Pedro I

“ Eu fico!”

Um Dia Brasileiro

Nove de Janeiro de 1822, Palácio do Governo, Rio de Janeiro. O príncipe regente D. Pedro, pressionado, de um lado pelas cortes a regressar a Lisboa e, de outro, pelos patriotas brasileiros que dele necessitavam para legitimar a independência, exclamou: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto: diga ao povo que fico!”D. Pedro I
 
D. Pedro I
 Foi neste momento, que o espírito brasileiro sintetizou como “Dia do Fico”, que se deu um passo irreversível no processo de independência do Brasil. Antes do ano terminar já D. Pedro teria sido coroado Imperador.

Aos 9 anos de idade, em 1808, tinha D. Pedro chegado a terras brasileiras. Vinha com sua avó, a Rainha D. Maria I, já enlouquecida, seu pai, o futuro D. João VI, acompanhados por quase toda a corte portuguesa, fugindo das invasões francesas.

Estabelecida a corte no Rio de Janeiro, assim elevada a capital do reino, o Brasil começou a libertar-se da condição colonial: os portos e mercados são abertos às nações estrangeiras, pondo fim ao monopólio comercial de Portugal; é concedida liberdade para o estabelecimento de indústrias; os serviços da administração central são reconstituídos no Brasil a todos os níveis, da economia à justiça e do ensino às artes.

(Um monumento ao proclamador da Independência fora idealizado em 1824 pelo Senado da Câmara, mas sua execução foi suspensa após a abdicação do primeiro Imperador do Brasil em 1831. No concurso de projetos, aberto pela Academia Imperial de Belas Artes em 1855, saiu vencedor o secretário da Academia, João Maximiano Mafra. O terceiro colocado no concurso, Luiz Rochet foi em seguida encarregado de executar o monumento em Paris. D. Pedro II inaugurou o monumento em 30 de março de 1862. Erguido no centro da praça Tiradentes é, na verdade, obra da concepção plástica do escultor francês. É um bem cultural excepcional sob diversos pontos de vista. Foi o primeiro monumento cívico da cidade; uma das maiores peças de arte de bronze das Américas daquele tempo e é obra introdutora da escultura romântica no Brasil. A escultura vigorosa e movimentada de d. Pedro se apresenta sobre cavalo, acenando com a carta constitucional de 1824. Na base as notáveis alegorias dinâmicas de quatro rios brasileiros (Amazonas, Paraná, Madeira e São Francisco) são representadas por grupos escultóricos com indígenas, animais selvagens e plantas nativas. No friso do pedestal estão os escudos das vinte províncias do Brasil. Na face principal, junto das armas brasileiras, lê-se: “a d. Pedro Primeiro gratidão dos brasileiros”. O embasamento de granito carioca tem 3,30m de altura, o pedestal de bronze mede 6,40m até o alto da cornija e a estátua eqüestre tem 6,00m de altura.)
Esta onda de progresso será traduzida pela elevação do Brasil à categoria de reino, o Reino Unido de Portugal, do Brasil e dos Algarves, criado por carta de Lei de Dezembro de 1815. Por esta altura, já havia quatro anos que os franceses tinham deixado o nosso País mas D. João, quando em 1816 ocupa o trono, não faz planos para regressar a Portugal; nem quando, no ano seguinte, estoira uma revolta antiportuguesa, independentista e republicana, em Pernambuco. Sua majestade mostra intenção de regressar. Será necessária a revolução Liberal de 1820 em Portugal, reivindicando uma Constituição e o regresso do Rei, para o trazer de volta a Lisboa, após nomear seu filho D. Pedro regente do Brasil.

A revolução tinha sido bem acolhida no Brasil, mas as eleições para as Cortes Constituintes tinham acabado com tal disposição ao estabelecerem um desequilíbrio de 100 deputados de Portugal para 69 de além-atlântico. Para agravar a situação foi restabelecido o monopólio comercial português, única maneira de fazer face à concorrência inglesa nos mercados brasileiros. Os benefícios concedidos anteriormente foram anulados, o direito do rei a nomear regente questionado e finalmente, D. Pedro intimado a voltar para Portugal, a fim de completar a sua educação democrática pois, como disse o deputado Fernandes Tomás “Sabemos que o príncipe tem talentos e desejos, o que lhe falta são estudos (…) Deve ver por seus olhos a diferente glória que é ser o chefe de um povo ou o tirano de um povo escravo. Mas se ele voltar iludido, o Congresso é superior e pode dizer-lhe: Vai-te!”

D. Pedro não foi, porque não veio. Ficou, e os brasileiros celebrá-lo-ão para sempre.

 
O grito do Ipiranga A partir daí o processo independentista no Brasil acelerou-se em definitivo: o governo foi remodelado com políticos partidários da separação e as tropas portuguesas estacionadas no Rio mandadas regressar. Institui-se o “Cumpra-se”, por outras palavras, nenhuma lei das Cortes portuguesas entrava em vigor no Brasil sem a autorização do regente que, a partir de 13 de Maio assumiu o título de “Protector e Defensor Perpétuo do Brasil”.
A 7 de Setembro de 1822, quando D. Pedro se encontrava junto ao Rio Ipiranga, recebeu cartas de sua mulher, a princesa Leopoldina, e do Ministro José Bonifácio, que lhe deram conhecimento de dois decretos das Cortes portuguesas, impondo novo governo do Brasil, de acordo com os interesses da metrópole e estabelecendo processos criminais para todos os que tivessem desobedecido a ordens anteriores. Dirigindo-se à sua escolta, D. Pedro lançou o famoso ‘grito de Ipiranga’, que marca a independência ou morte. Estamos separados de Portugal”, disse convicto.

Aclamado formalmente Imperador do Brasil em 12 de Outubro e coroado a 1 de Dezembro, o seu reinado duraria menos de nove anos. De espírito aventureiro e voluntarioso não assistiu passivamente à usurpação do trono de Portugal, por seu irmão D. Miguel, nem a hostilidade que, no Brasil, crescia contra si, a qual o levou a abdicar em favor de seu filho, D. Pedro de Alcântara, de seis anos: “Não querem mais saber de mim porque sou português… Meu filho tem sobre mim a vantagem de ser brasileiro”. D. Pedro II seria um Imperador moderno.

Fonte: Revista Correio da Manhã Domingo
Texto de: Manuel Rosado

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© Carlos Coelho 

domingo, 11 de novembro de 2007

D. João V

O nosso Rei-Sol

Um catálogo com as obras do Victoria & Albert Museum, de Londres, levou D. João V às páginas do The Guardian. Aquele que foi conhecido como o Magnânimo, mas também como Rei-Sol de Portugal, pelo luxo de que se revestiu o seu reinado, era casado com uma austríaca e homem de bom gosto. E por isso, no catálogo, lá aparece o nosso rei do século XVIII que encomendou a um artista inglês, Paul Crespin, uma enorme e pesadíssima banheira de prata. Num lado estava o desenho de Aecton a surpreender Diana no banho, “ sugerindo que isso era o que o rei esperava, ou seja, surpreender uma freira no banho”. Porque a história reconhece vários filhos ilegítimos a D. João V, nomeadamente de freiras. A banheira não chegou ao destino porque uma tempestade destruiu o palácio a que se destinava e a madre superiora entendeu aquilo como sinal de Deus e fechou a freira na cela, forçando-a a renunciar ao seu ímpio amor.

Fonte: Revista Notícias Sábado

Texto/Autor: Manuel Queiroz (História)

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