Os Ídolos nunca morrem
Paul Newman e Elizabeth Taylor em “Gata em
Telhado de Zinco Quente”
E o cinema os uniu…
Elizabeth Taylor, menina e mulher que
cresceu na sétima arte, fazendo do cinema uma segunda natureza.
Paul Newman um monstro, o primeiro dos anti-heróis,
que conquistou plateias com a força do seu olhar.
Juntos em “Gata em Telhado de Zinco Quente”
Poucos actores terão marcado tão
intensamente uma geração como Paul Newman. Sex Symbol, irreverente, de modos
rudes e olhar gelado, o actor nunca foi bem aceite pelos seus pares, mas acabou
por ser idolatrado pelo grande juiz: o público. Paul iniciou a sua carreira na
sombra de outro grande mito, Marlon Brando: O tempo encarregou-se de vincar as
diferenças entre ambos. Os seus caminhos eram muito diferentes.
Apesar de tudo, “Gata em Telhado de Zinco
Quente” o filme que lhe proporcionou a primeira de sete nomeações para os
Oscars, mas o cobiçado troféu sempre lhe escapou. Acabaria por receber a
estatueta quando a Academia lhe atribui o Óscar Prestígio. A sua carreira
iniciou-se aos 15 anos de idade, num pequeno grupo de teatro. Nesta altura
ganha outra grande paixão: o automobilismo de competição. O s seus estudos
dramáticos continuaram, frequentou o Actor’s studio e foi com relativa
facilidade que entrou na Broadway. O Sucesso da peça “Picnic” levou a warner a
interessar-se por ele.
Corria o ano de 1953.
A estreia cinematográfica acontece com o
filme “Cálice Sagrado”, ao qual se seguiriam mais de 70 títulos, reveladores da
sua versatilidade e da forma inteligente como soube construir os mais
diferentes personagens.
Na vida privada Paul Newman acabou por ser
também muito diferente dos restantes actores da sua e outras gerações.
Casou
apenas duas vezes, da primeira com Jackie White e da segunda com Joanne Woodward,
matrimónio que persiste volvidos mais de 35 anos.
Da Glória ao álcool
Richard Brooks, o realizador de “Gata em
Telhado de Zinco Quente, teve a felicidade de poder contar com Elizabeth Taylor
e Paul Newman nos principais papeis deste autêntico clássico do cinema.
A
carreira de “Miss” Taylor, no entanto começara em 1943, em Lassie, filme
dirigido por Fred Wilcox: O sucesso da actriz infantil foi instantâneo.
Em 1950 casa pela primeira vez. Conrad
Hilton, o herdeiro da cadeia de hotéis, é o esposo escolhido. Nesse mesmo ano
filma “Um lugar ao Sol” ao lado do amigo Montgomery Clift. Dois anos depois
divorcia-se de Hilton e casa com o actor inglês Michael Wilding.
A Glória chega com o “Gigante”, onde
contracena com Rock Hudson e James Dean. Um ano depois, em 1957, divorcia-se
para casar com o milionário Mike Todd. Desta feita a actriz não precisou de se
divorciar pois ficou viúva um ano depois. Mas como as tristezas não pagam
dívidas, acabou por ser este ano que faz um dos melhores filmes da sua carreira,
este “Gata em Telhado de Zinco Quente”.
Em 1960, ano em que consegue o seu primeiro
Óscar, com “Butterfield 8” tem ainda tempo para casar com Eddie Fischer e
muda-se para a Fox passando a ser a actriz mais bem paga dos Estados Unidos.
Participa se seguida em “Cleópatra onde
conhece Richard Burton, a grande paixão da sua vida. Divorciam-se em 1973, mas
voltam a casar-se em 1975.
Para além dos muitos filmes, a vida de Liz
também ficou famosa por alguns dos seus problemas. A obesidade o alcoolismo, as
drogas levaram-na a várias desintoxicações. Num destes tratamentos conheceu
Larry Fortensky, um ex-camionista, que acabou por ser o seu oitavo marido. E
último, até esta data.
Fonte: Revista TV7 Dias 18 de Abril de 1998
Texto/Autor:
Fotos da net
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