domingo, 1 de março de 2009

Manuel de Arriaga

 

Manuel de Arriaga foi o primeiro Presidente eleito da República Portuguesa, no dia 24 de agosto de 1911. Tinha 71 anos e era um dos nomes mais prestigiados do republicanismo.

Devido às crescentes rivalidades e lutas internas entre os republicanos, Manuel de Arriaga acabaria por renunciar ao cargo, a 29 de maio de 1915, três meses antes do final do mandato.

Manuel José de Arriaga Brum da Silveira nasceu na cidade da Horta, Açores, a 8 de Julho de 1840, filho de Sebastião de Arriaga Brum da Silveira e de Maria Antónia Pardal Ramos Caldeira de Arriaga, oriundos da pequena nobreza local.

A 12 de Outubro de 1861, Manuel de Arriaga partiu para o continente, ingressando no curso de Direito da Universidade de Coimbra. Em 1866 concluiu o bacharelato e em 1875 a licenciatura.

(Foto - Lucrécia de Brito Berredo Furtado de Melo, mulher de Manuel de Arriaga. 1912)

Em 1874 casou com Lucrécia de Brito Furtado de Melo, de família oriunda da Ilha do Pico, de quem teve seis filhos.

Atividade profissional

Depois de terminar o bacharelato em Leis, Manuel de Arriaga viveu entre Lisboa e Coimbra, privando com nomes da intelectualidade portuguesa como Antero de Quental, Oliveira Martins, Luciano Cordeiro, Eça de Queiroz e Batalha Reis.

 (Foto - Residência do Presidente da República Manuel de Arriaga, na rua de São Francisco da Paula, atual rua Presidente Arriaga, esquina com a travessa do Olival a Santos. 1910-1920)

(Foto - O Presidente da República Manuel de Arriaga, sentado, ao centro, com membros do Governo presidido por Bernardino Machado, à direita do Presidente, na atual Sala Império do Palácio de Belém. Nesta época, conservava, ainda, parte da decoração da Sala do Bilhar do tempo de D. Carlos. 1914)

Em 1875 abriu escritório de advogado em Lisboa (Rua da Prata), actividade que exerceu em simultâneo com a de professor de inglês no Liceu Central de Lisboa (mais tarde, Liceu Passos Manuel). No ano seguinte, integrou a comissão de reforma da educação secundária, pelo Liceu Central. Em 1878 tentou iniciar uma carreira no ensino superior, candidatando-se a um lugar no Curso Superior de Letras, mas foi preterido em favor de Consiglieri Pedroso. Nesse mesmo ano, foi convidado para ser professor dos príncipes D. Carlos e D. Afonso, cargo que recusou por motivos político-ideológicos. Dois anos mais tarde, foi excluído do Liceu Central devido a uma alteração da legislação de contratação de professores. Como advogado, defendeu vários clientes em processos de cariz político e de liberdade de imprensa.

(Foto - O Presidente da República Manuel de Arriaga e o seu filho e secretário, Roque Manuel de Arriaga, na varanda do Palácio de Belém. 1912-08)

Dedicou-se, em paralelo, à escrita, publicando o primeiro livro de poemas em 1887 (“Canto ao Pico”). Em 1897 terminou o romance “Síntese Suprema, a um Mundo novo, a uma Alma nova” (nunca publicado); em 1899 publicou “Cantos Sagrados” (poesia); em 1901 “Irradiações” (poesia) e em 1907 “Harmonias Sociais. O problema humano e a futura organização social. A Paz dos Povos.”

Na sequência da implantação da República, foi nomeado procurador-geral da República (19 de Outubro de 1910) e reitor da Universidade de Coimbra (31 de Outubro de 1910).

Percurso político


(Foto - O Presidente da República Manuel de Arriaga em visita à Escola-Oficina n.º 1 da Graça. A Escola foi criada em 1905, com princípios pedagógicos modernos, assentes na aprendizagem teórica e prática, no estímulo e na capacitação do aluno, em detrimento do ensino tradicional, livresco e punitivo. Foi dirigida por republicanos, anarquistas e maçons. 1911-12-24)

Membro da geração de 70, Manuel de Arriaga aderiu aos ideais republicanos e interveio, desde muito cedo, na vida política e cultural do país. Em Maio de 1871 foi um dos 12 signatários do programa das Conferências Democráticas do Casino, ao lado de intelectuais como Antero de Quental, Adolfo Coelho, Teófilo Braga, Eça de Queirós, José Fontana, Oliveira Martins, Guilherme de Azevedo ou Jaime Batalha Reis. A iniciativa visava preparar a opinião pública para o debate de temas filosóficos, sociais e científicos, então em voga na Europa e, simultaneamente, planear um novo rumo para os destinos de Portugal. Iniciadas a 22 de Maio de 1871, as conferências foram interrompidas por ordem das autoridades monárquicas a 22 de Junho seguinte, com o argumento de que sustentavam "doutrinas e proposições que atacavam a religião e as instituições políticas do Estado".

Manuel de Arriaga foi um membro destacado da facção republicana federalista, tendo sido um dos responsáveis pela criação do Centro Republicano Federal de Lisboa, em Janeiro de 1880. Surgido das divergências no seio do Centro Republicano Democrático de Lisboa, procurou imprimir ao movimento republicano um carácter mais popular e assumidamente antimonárquico. Em Maio do mesmo ano foi eleito presidente da mesa da Assembleia Geral do Centro Republicano.

(Foto - O Presidente da República Manuel de Arriaga, acompanhado pelos netos, nos jardins do palácio do Manteigueiro, onde passou a residir, após a sua nomeação. Esteve nesta casa pouco tempo, pois em 1912 foi autorizado a mudar-se para o Palácio de Belém. 1912-04)

Participou activamente nas comemorações do Tricentenário de Camões, presidindo ao banquete em honra da Câmara Municipal de Lisboa e da Comissão Executiva de Imprensa para as festas do Centenário, em Julho de 1880. Na sequência dessa participação, demitiu-se do Centro Republicano Federal onde foi criticado por ter participado em brindes à Monarquia. Em 1881 discursou em comícios de protesto contra o Tratado de Lourenço Marques.

Em Junho de 1882, apresentou o Projecto de Organização Definitiva do Partido Republicano Português, documento que representou a primeira sistematização do ideário republicano.

Em 1883 foi eleito deputado republicano pelo círculo do Funchal e em 1890 pelo de Lisboa. Em 1885 foi vereador da Câmara Municipal de Lisboa. Nessa qualidade, desenvolveu uma intensa actividade oratória nos comícios de propaganda republicana. Em Janeiro de 1890, na sequência das manifestações contra o Ultimato britânico de 11 de Janeiro de 1890, Manuel de Arriaga foi preso por falar à população, em Lisboa, numa altura em que os comícios estavam proibidos.

Em Janeiro de 1891, no congresso do PRP, foi eleito membro do Directório do PRP. Manuel de Arriaga e os restantes elementos do Directório não aprovaram a revolta republicana de 31 de Janeiro de 1891, no Porto, por considerarem não estarem reunidas as condições necessárias para o seu sucesso.

Em 1896 integrou o Grupo Republicano de Estudos Sociais, iniciativa que visava constituir uma espécie de consciência moral e crítica do movimento republicano.

Em 1898, Manuel de Arriaga pediu a demissão do Directório do Partido Republicano, continuando, porém, uma intensa atividade de intervenção cívica, participando em comícios e conferências.

No seguimento da implantação da República, foi empossado reitor da Universidade de Coimbra, a 19 de Outubro e Procurador-Geral da República a 16 de Novembro de 1910.

Assembleia Nacional Constituinte e eleição para Presidente da República

Em Junho de 1911 foi eleito deputado à Assembleia Nacional Constituinte, pelo círculo do Funchal, presidindo às Comissões de Redacção e dos Negócios Estrangeiros.

A eleição do primeiro Presidente da República foi pautada por uma forte competição, tendo-se equacionado os nomes de Anselmo Braamcamp Freire, Correia Barreto, Basílio Teles, José Relvas, Manuel de Arriaga, Bernardino Machado, Duarte Leite, Sebastião de Magalhães Lima e Alves da Veiga.

Manuel de Arriaga e Bernardino Machado, os dois principais candidatos, apresentavam apoios e programas políticos alternativos. Arriaga, proposto pelos partidários de António José de Almeida, chefe da tendência evolucionista, e de Brito Camacho, defendia os temas caros aos moderados: conciliação nacional, respeito pela legalidade, ordem pública e revisão da Lei da Separação. Bernardino Machado, proposto pela tendência que iria dar origem ao Partido Democrático de Afonso Costa, advogava a unidade do PRP, a manutenção do núcleo duro da legislação do governo provisório (designadamente a Lei da Separação) e o prosseguimento do combate aos inimigos do regime.

A 24 de Agosto de 1911 Manuel de Arriaga foi eleito primeiro Presidente constitucional da República Portuguesa. Recolheu 121 votos, contra 86 de Bernardino Machado, 4 de Duarte Leite, 1 de Sebastião de Magalhães Lima, 1 de Alves da Veiga e 4 listas em branco.

Depois da Presidência

Após abandonar a Presidência dedicou-se à redacção das suas memórias. Publica, em 1916, o seu último livro intitulado Na Primeira Presidência da República Portuguesa. Um Rápido Relatório, onde justificou a sua conduta política durante o período em que foi chefe do Estado.

Morreu em Lisboa a 5 de Março de 1917 com 76 anos de idade. Por indicação do governo de António José de Almeida, o seu funeral teve honras de Estado, ficando sepultado no Cemitério dos Prazeres. A 16 de Setembro de 2004, por decisão da Assembleia da República, Manuel de Arriaga foi trasladado para o Panteão Nacional, com honras de chefe de Estado.

(Foto - Funeral de Manuel de Arriaga. Os alunos da Escola de Guerra asseguram a guarda de honra ao féretro do antigo Presidente, junto à sua casa, na rua de São Francisco de Paula, atual rua Presidente Arriaga. 1917

Mandato Presidencial

24 de agosto de 1911 - 29 de maio de 1915

A Presidência de Manuel de Arriaga pautou-se por dificuldades várias, decorrentes, sobretudo, das rivalidades e lutas que desde cedo começaram a minar a unidade da família republicana.


(Foto - O Presidente da República Manuel de Arriaga, saindo do Palácio de São Bento, após a cerimónia da sua tomada de posse. 1911-08-24)

A primeira tarefa do recém-empossado chefe de Estado foi a de formar o 1.º Governo Constitucional. A intenção era constituir um ministério de unidade da família republicana, à beira de profundas cisões. Inicialmente escolheu Duarte Leite - personalidade não conotada com qualquer das correntes republicanas -, que não conseguiu formar governo, dada a recusa dos principais líderes republicanos. Manuel de Arriaga recorreu então a João Chagas, cujo ministério tomou posse a 4 de Setembro de 1911. O executivo era composto exclusivamente por personalidades próximas do "bloco" que elegera Arriaga e manteve-se em funções até 12 de Novembro de 1911.

(Foto de Manuel de Arriaga, recém-eleito Presidente da República, saindo do Palácio de São Bento, a caminho do Palácio de Belém, para uma receção aos membros do Governo e deputados. 1911-08-24)

Perante as divisões que se acentuaram na Câmara dos Deputados (democráticos ou radicais, unionistas, evolucionistas e independentes), as dificuldades do I Governo eram evidentes. À divisão efectiva das forças republicanas juntou-se, a 29 de Setembro de 1911, uma tentativa de insurreição militar no Porto e, entre 1 e 5 de Outubro, a primeira incursão monárquica, realizada por uma coluna de Paiva Couceiro a partir da Galiza.

Um dos principais problemas do novo ministério reside na escolha do general Joaquim Pimenta de Castro para titular da pasta da Guerra, grande inimigo dos apoiantes de Afonso Costa no Exército. Em causa estavam as estratégias de moderação ou de radicalização da actuação republicana, particularmente face aos liberais monárquicos. O general fora demitido no dia 8 de Outubro, na sequência da primeira incursão monárquica de Paiva Couceiro.

A 20 de Outubro de 1911 dá-se a primeira cisão no PRP, com a desvinculação de António José de Almeida. Paralelamente, depois do Congresso do Partido Republicano, que decorre entre 27 e 30 de Outubro, consagra-se a hegemonia dos "democráticos" de Afonso Costa. Após o Congresso do PRP, essa facção passou a designar-se Partido Democrático.

A divisão republicana é irremediável e a João Chagas não restava senão demitir-se. Fê-lo a 7 de Novembro de 1911, por entender que o seu governo já não representava a maioria dos republicanos.

Manuel de Arriaga chamou António José de Almeida a formar governo. Perante a recusa deste, recorreu ao ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de João Chagas, o médico Augusto de Vasconcelos. O seu executivo entrou em funções a 12 de Novembro de 1911, representando mais uma tentativa de constituir um "governo de coligação". Manteve-se em funções até 16 de Junho de 1912. O novo governo procurarava constituir-se em torno da União Nacional Republicana (UNR), tentativa de transformar o "bloco" que elegera Arriaga no partido de centro-direita que fosse uma alternativa aos democráticos de Afonso Costa. No entanto, a UNR teve uma existência efémera.

Em Fevereiro de 1912, António José de Almeida fundou o Partido Evolucionista e dois dias depois Brito Camacho anuncia a criação da União Republicana.

Depois do pedido de exoneração de Augusto de Vasconcelos, Manuel de Arriaga insistiu em nova solução de ministério de "concentração". Após várias diligências, entrou em funções a 16 de Junho o governo presidido por Duarte Leite. Dele fizeram parte três democráticos, dois evolucionistas e um independente próximo da UNR. Manteve-se em funções até 9 de Janeiro de 1913.

Duarte Leite demitiu-se a 6 de Janeiro de 1913 e Manuel de Arriaga tentou chamar Basílio Teles e depois António José de Almeida, que, no entanto, recusaram. Apoiado pelos unionistas e independentes, foi empossado a 9 de Janeiro o primeiro governo homogéneo da República presidido por Afonso Costa. Manteve-se em funções até 9 de Fevereiro de 1914. O executivo elegeu o equilíbrio orçamental como a principal prioridade. Através de uma política de contenção orçamental (com a chamada "lei-travão" de 15 de Março de 1913 e a Lei dos adidos de 14 de Junho do mesmo ano) e do aumento das receitas (por intermédio da reforma da contribuição industrial e predial e do imposto de transmissão), conseguiu saldos positivos nos orçamentos de 1912-1913 e 1913-1914. Foi a primeira vitória do ministério democrático.

Apesar da gestão de Afonso Costa continuar a caracterizar-se pela sua política de "racha-sindicalistas", o número de greves decaiu (35 em 1912, 19 em 1913 e 10 em 1914). Quanto à agitação monárquica, ela estava longe de se considerar concluída.

Uma tentativa revolucionária ocorreu a 20 de Julho de 1913, quando elementos afectos à monarquia tentam assaltar vários quartéis de Lisboa. A de maior relevo ocorreu a 21 de Outubro de 1913 dirigida por João de Azevedo Coutinho. Embora prevista também para o Porto, acabou por se restringir à capital com a destruição das redacções dos jornais O Dia e A Nação e alguns estragos no Museu da Revolução. As hostes republicanas minoritárias também conspiravam contra o Partido Democrático.

A 27 de Abril de 1913 o governo sofreu a primeira contestação civil e militar com origem numa das componentes da revolução do 5 de Outubro. Inspirada por Machado dos Santos, intentona consistiu na organização de manifestações de civis junto do Ministério do Interior e de alguns aquartelamentos de Lisboa e na saída de uma coluna de Infantaria 5, que acabaria por ser detida. Até ao final do mês registaram-se ainda outros movimentos insurreccionais e atentados bombistas.

As pressões sobre o governo dos democráticos aumentaram, o que levou o Presidente Manuel de Arriaga a tomar a iniciativa de auscultar os chefes dos três partidos sobre a possibilidade de constituição de governos extrapartidários. Na sequência dessa iniciativa, Afonso Costa solicitou a exoneração a 26 de Janeiro de 1914. A 9 de Fevereiro Arriaga chamou Bernardino Machado para liderar o novo governo.

O executivo de Bernardino Machado pretendia ser um governo de reconciliação nacional, integrando três democráticos. Propôs uma trégua aos monárquicos, aos sindicalistas e aos "intransigentes" do 27 de Abril, a quem prometeu uma amnistia. Aos católicos propôs uma revisão da Lei da Separação. Manteve-se em exercício até 23 de Junho de 1914. A 22 de Junho de 1914, por entender que a normalização da vida política da República seria facilitada com a saída dos ministros democráticos, Bernardino Machado pediu a demissão colectiva do gabinete. A 23 de Junho obteve de Manuel de Arriaga autorização para um governo "extrapartidário". Todos os ministros passaram a independentes, à excepção do presidente. Manteve-se em exercício até 12 de Dezembro de 1914.

No dia 7 de Agosto de 1914, o governo de Bernardino Machado levou ao Congresso, reunido extraordinariamente, uma declaração de princípios sobre a condução da política externa portuguesa perante o deflagrar da I Guerra Mundial que foi votada por unanimidade. Ainda que vagamente, afirmava-se que Portugal não faltaria aos seus compromissos internacionais, com particular atenção no que dizia respeito à aliança com Inglaterra.

Na sequência do primeiro ataque alemão às colónias portuguesas (25 de Agosto) partiram de Lisboa a 11 de Setembro de 1914 as forças expedicionárias com destino a Angola sob o comando do general Alves Roçadas, e a Moçambique comandadas pelo coronel Massano de Amorim.

Se por um lado o interesse em acautelar as possessões ultramarinas foi unanimemente defendido por todas as sensibilidades políticas nacionais, por outro, as vias para alcançar tal objectivo originam divisões entre evolucionistas, unionistas e democráticos.

António José de Almeida colocou a tónica no acompanhamento estrito da política inglesa. Os partidários de Brito Camacho inclinaram-se para a abstenção portuguesa em relação à guerra na Europa, defendendo o reforço militar defensivo das colónias. Os democráticos, ao contrário, defendiam uma posição intervencionista de Portugal no confronto com os Impérios centrais, vendo nisso uma oportunidade de afirmação da autonomia do país submetido ao estatuto menor de "protectorado inglês". Mas, mesmo entre estes, as diferentes interpretações das cláusulas da aliança anglo-lusa traduziam-se em posicionamentos distintos quanto à intervenção portuguesa no conflito.

A situação interna e externa do país acabaria por viabilizar as soluções "guerristas" e a entrada de Portugal na I Guerra Mundial.

Por entender ser oportuno constituir um governo de unidade republicana sob a sua égide, o Partido Democrático precipitou a queda do governo de Bernardino Machado.

O Presidente Manuel de Arriaga desenvolveu uma série de diligências tendo em vista a constituição de novo governo extrapartidário mas sem sucesso, vendo-se obrigado a chamar os democráticos.

Afonso Costa "entregou" a Vítor Hugo de Azevedo Coutinho a liderança do executivo a formar. O ministério de Azevedo Coutinho entrou em funções a 12 de Dezembro de 1914, mas a sua legitimidade tinha nascido "ferida de morte", dada a rejeição do seu nome por parte do Senado. O governo de Azevedo Coutinho fica conhecido como "Os Miseráveis", um trocadilho com o nome do seu presidente, Vítor Hugo.

Entre 20 e 22 de Janeiro de 1915 ocorreu um protesto de oficiais do Exército, que ficou conhecido como "Movimento das Espadas". Na sua base terá estado a transferência do major Craveiro Lopes, alegadamente por motivos políticos. Alguns oficiais, entre os quais Pimenta de Castro e Machado Santos, apresentaram protestos. O governo procedeu a prisões e as contestações subiram de tom. O ministro da Guerra demitiu-se.

Manuel de Arriaga, alarmado com a virulência da luta política e utilizando como pretexto os acontecimentos de 20 de Janeiro, interveio, provocando a demissão do governo (24 de Janeiro) e encarregando o general Pimenta de Castro de organizar um ministério com o objectivo de pacificar o país e preparar as próximas eleições legislativas, adiadas sine die desde Setembro de 1914 por imperativos da ordem internacional.

O governo de Pimenta de Castro marcou o início da tendência que haveria de ser típica dos últimos anos da República: um poder crescente dos militares na governação do país. Pimenta de Castro entregou sete das nove pastas a militares. A 4 de Março de 1915 as forças da GNR e da Polícia impediram o Parlamento de se reunir e o governo entrou formalmente em ditadura.

Pimenta de Castro levou para o poder a facção mais conservadora e tradicionalista da hierarquia militar profissional. A política de guerra foi praticamente esquecida, as perseguições contra os monárquicos foram interrompidas, as relações entre a República e a Igreja Católica pacificadas e as eleições marcadas para 6 de Junho.

A reunião do Congresso acabaria por realizar-se no Palácio da Mitra, no concelho de Loures, com a presença de 90 congressistas, ocasião em que foram proferidos fortes ataques ao executivo e ao Presidente da República. Por proposta inicial de Afonso Costa, foi aprovada por unanimidade uma moção que considerava inconstitucional a nomeação de Pimenta de Castro por parte do chefe de Estado, bem como a publicação pelo Ministério, e com a assinatura do Presidente da República, de diplomas com matérias exclusivas do Parlamento. Considerou-se, ainda, que o governo, com o assentimento do Presidente da República, atentara contra o livre exercício do poder legislativo, mediante o encerramento do edifício do Congresso.

A 14 de Maio eclodiu uma revolução armada em Lisboa com o objectivo de "restituir a República aos republicanos". Participaram a Marinha, parte do Exército e grande número de civis, enquadrados pela Maçonaria e pela “Formiga Branca”.

A Junta Revolucionária, que superiormente preparou e dirigiu o movimento de 14 de Maio, era constituída pelos majores Norton de Matos e Sá Cardoso, pelo capitão Álvaro de Castro, pelo capitão-tenente Freitas Ribeiro e pelo engenheiro civil António Maria da Silva, todos eles membros da Maçonaria, à excepção do terceiro. Nos bastidores Afonso Costa desempenhou um papel de relevo. Os sectores da Armada foram chefiados por Leote do Rego. Nesse mesmo dia, Machado Santos foi preso e o seu órgão de imprensa, O Intransigente, extinto. Registaram-se em Lisboa assaltos a armazéns e padarias em busca de comida.

A revolta conduziu à derrocada do governo de Pimenta de Castro e permitiu reinstalar os democráticos no poder. A República foi de novo proclamada das janelas da Câmara Municipal de Lisboa. A Junta Revolucionária indigitou o primeiro governo pós-revolução (no dia 15) dirigido por João Chagas. Mas este, gravemente ferido em consequência de um atentado (no dia 16) a caminho de Lisboa, não chegou a tomar posse. O ministério foi remodelado (no dia 17) e José Ribeiro de Castro, vice-grão-mestre da Maçonaria, assumiu interinamente a presidência de um ministério que tem como missão principal proceder a eleições. Com excepção de um unionista e de um evolucionista desvinculado do Partido, este executivo é maioritariamente democrático.

Na sequência da vitória "constitucionalista", Manuel Arriaga renunciou ao mandato presidencial, em carta ao presidente do Ministério de 16 de Maio. Dez dias volvidos enviou a mensagem de resignação ao Congresso, onde renunciou formalmente no dia 29 de Maio. Nesse mesmo dia abandonou o Palácio de Belém escoltado por forças da GNR.

Visitas de Estado

Com a proclamação da República em 1910, o poder passaria para as mãos de um governo provisório até à aprovação da Constituição em 1911, que instituía poderes bastante reduzidos ao Presidente da República. Para contrastar com o poder do Rei, a sua projecção pública e os seus meios materiais seriam limitados ao mínimo e não estava sequer prevista residência oficial, apenas um gabinete no Palácio de São Bento, desviando o centro do poder para o Parlamento.

Embora a Constituição de 1911 lhe atribuísse funções de representação da Nação na política externa da República, a limitação dos poderes presidenciais nesta fase de afirmação do novo regime republicano impedia que o Presidente da República tomasse decisões reais quanto ao futuro das relações diplomáticas com outros países.

Durante a I República uma profunda crise económica e social herdada da Monarquia, e uma constante instabilidade governativa, impediram que Portugal se ocupasse em desenvolver a sua política externa. Não estavam criadas condições para os Presidentes da República efectuarem ou receberem visitas de Estado, salvo raras excepções nos mandatos dos Presidentes Bernardino Machado, João do Canto e Castro e António José de Almeida.

Em 1914, Columbano Bordalo Pinheiro executou o seu retrato oficial, o primeiro da Galeria dos Retratos, ainda que não seja o mais antigo. Logo em 1910, após a instauração da República, Columbano havia integrado uma comissão de inventariação dos bens dos palácios reais. Em 1911, tinha feito parte da comissão - de cinco personalidades – nomeada para apreciar os projetos para a Bandeira Nacional. O Governo encomendou-lhe diversos outros retratos de primeiras figuras do republicanismo.

No retrato, reconhece-se a atual sala dos Embaixadores do Palácio de Belém, através da figura escultórica de fundo, e que faz parte do fogão de sala ainda hoje aí existente. A Cadeira dos Leões foi usada pela primeira vez, na República, por Manuel de Arriaga, que se fez retratar nela. Desde então a Cadeira permanece associada à figura do chefe do Estado.

Fonte: https://www.museu.presidencia.pt/

Fotos: https://www.museu.presidencia.pt/



terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Dificiência no fígado causa Obesidade?


Um estudo levado a cabo por uma equipa de investigadores do Monell Chemical Senses Center, nos Estados Unidos, mostrou que a obesidade pode ter origem num defeito no metabolismo que ocorre devido à baixa produção de enzimas que queimam a gordura. Isso naturalmente, explica porque razão algumas pessoas são muito gordas e outras muito magras, apesar das poucas diferenças ao nível da alimentação. 
Os especialistas dizem que se os dados obtidos com este estudo se comprovarem, futuramente será possível identificar indivíduos que correm o risco de ficar obesos, ainda na infância, altura em que será mais fácil um tratamento nutricional.

Fonte: Desconhecida
Foto da net


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Fazer Psicoterapia na Internet

O mundo virtual invade cada vez mais o mundo real, e se havia dúvidas a esse respeito, elas começam a dissipar-se. Agora, investigadores da Universidade de Heidelberg, Alemanha, concluíram que é mais benéfico fazer psicoterapia online, do que pessoalmente. 
O estudo juntou 114 pessoas que se dividiram depois em grupos de oito a dez pessoas. Uma vez por semana, estes grupos encontraram-se durante 90 minutos, numa sala de chat com o terapeuta, ao longo de 15 semanas. 
Simultaneamente, fez-se o mesmo tratamento com outro grupo de pacientes, mas em vez dos encontros cibernéticos, ocorriam sessões presenciais. 
No final, os investigadores concluíram que a taxa de regressão, após o fim das sessões de terapia foi menor nos casos dos indivíduos que tiveram os encontros na internet, pelo que consideram que esta pode ser uma nova via parta optimizar o tratamento de doentes com perturbações mentais.

Fonte: Desconhecida
Foto da Net


Evitar o cancro do cólon com café


Embora muitos sejam os alertas para o perigo do consumo excessivo de café, um estudo efectuado por cientistas do Centro Nacional de Cancro, em Tóquio, leva a crer que a ingestão diária de três ou mais chávenas de café pode reduzir em 50% o risco de desenvolvimento de Cancro do Cólon. 
Segundo os especialistas, embora o estudo seja preliminar e exija muita investigação, esta associação pode estar relacionada com o facto de a cafeína estimular o trabalho do cólon e de o café possuir reconhecidas propriedades anti-oxidantes.

Fonte: Desconhecida
Foto da Net


sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

História da Motown

A Motown levou a música negra à America Latina

Muitas vezes a Motown é descrita como a editora que, nos anos 60, levava a música negra aos ouvidos da América branca... E de facto assim aconteceu.
Nomes como as Supremes, Temptations ou Martha & The Vandellas somaram êxitos logo nos primeiros anos de vida da editora. Êxitos que rapidamente ultrapassaram o público negro, que antes já seguia de perto o rhythm'n'blues, e que consquistaram aos poucos os ouvidos da América branca, num processo que faria da música soul, tal como o jazz, um dos primeiros espaços a ultrapassar velhos hábitos de segregação.

50 Anos ao serviço da “Soul”


Berry Gordy (n.1929), o fundador da companhia, seu responsável e figura tutelar até 1988, costumava contar que , ao contrário de outras editoras, a Motown não tinha sido fundada.
Nascera... E nasceu em Janeiro de 1959, em Detroit, quando o ex-jogador de boxe e antigo dono de uma loja de discos recebeu um empréstimo de 800 dólares.
Gordy somava já uma história de vida recheada em acontecimentos quando desses 800 dólares fez nascer uma editora. Tinha trabalhado na fábrica da Ford, tinha assinado uma canção de sucesso para Jackie Wilson ( o clássico Reet Petite) e até mesmo obtido o secesso com o single Money (That's What I Want).
O dinheiro que quis chegou da família e, desafiado por Smokey Robinson, passou a pensar os seus próprios discos. Robinson respondeu ao desafio lançado ao amigo, “ofererecendo” à editora, dois anos depois, o seu primeiro êxito com vendas superiores a um milhão de exemplares, com Shop Around.
No primeiro ano de vida, a editora apresentava-se como Tamla Records. Mas, nascida na cidade dos automóveis (muitas vezes referida como “motor city”), a editora acabaria por ser rebaptizada como Tamla Motown pouco depois. Antes da chegada dos êxitos que transformariam as suas finanças, a Tamla Motown era uma pequena operação. Era o próprio Berry Gordy quem embalava e enviava os discos para as lojas. E era também ele quem os levava às estações de rádio.
Com o tempo, a editora cresceu. Ao mesmo tempo ia definindo uma identidade que passava, em grande parte, por uma abaordagem à emergente música soul através de características da canção pop. Nasce assim o “som Motown”, que rápidamente se apresenta como o “som da América jovem”. Cruza barreiras e chega aos ouvidos da América branca. E a marca torna-se incontornável no panorama musical global depois de , em 1964, conquistar o seu primeiro número um, com My Guy, de Mary Wells. Seguem-se êxitos com as Supremes, Temptations, Frank Wilson, Four Tops, Gladys Knight & The Pips. Martha Reeves & The Vandellas. E , já nos anos 70, com os Jackson5, Marvin Gaye ou Stevie Wonder.
Hoje diluída entre as etiquetas do grupo Universal, a Motown é uma marca com sabor a história. Dividiu com a “rival” Stax Records (de Memphis, no Tennessee) algumas das páginas de maior protagonismo na construção de um género que lhes deve a existência: a música soul.


The Temptations

Um dos mais bem sucedidos grupos vocais masculinos da sua geração, os Temptations foram um dos nomes-chave da história da Motown e, do catálogo inicial da editora, são uma das raras carreiras ainda em actividade. Com pré-historia em grupos como os Primes e os Distants, o grupo teve várias formações, e entre elas passaram várias vozes. Fixo era o formato que previa um número mínimo de cinco cantores. O jogo de harmonias entre as vozes e as coreografias que acompanhavam a apresentação das canções ficaram registadas com a sua imagem de marca. O Período “clássico” da obra dos Temptations começa em 1965, quando gravam o tema de Bobby Rogers The Way You Do The Things You Do. Por quatro vezes atingiram o número um da tabela de vendas nos Estados Unidos, e 14 são os seus tpo one na tabela de R & B. Entre os seus maiores clássicos contam-se canções como My Girl (talvez o seu êxito de mais evidente expressão global), I Can't Get Next to You e entrando já pelos anos 70, Just My Imagination (Running Away Whit Me) e Papas Was A Rolling Stone.


The Supremes

Se nos pedirem o nome de um grupo que represente o “som Motown” as Supremes serão uma das primeiras escolhas.
Uma das mais famosas girl bands da história, começaram por se apresentar como The Primettes...Diana Ross, um dos elementos do trio, morava na mesma rua de Smokey Robinson, em Dertroit. É ele quem as leva à Motown, onde começam por cantar coros em discos de outros artistas. Em 1961 Berry Gordy convida-as a assinar pela editora, desde que aceitem mudar de nome...Nascem assim as Supremes que, devido á falta de grandes êxitos nos primeiros dias, dividem o tempo entre o grupo e os outros trabalhos na sede da editora. Durante esses primeiros anos alternaram a voz principal entre gravações. Mas depois dos primeiros grandes êxitos, Diana Ross ganha protagonismo e torna-se na evidente lider do grupo. Gravam êxitos como Where Did Our Love Go, Baby Love, Stop In The Name Of Love, You Can't Hury Love, The Happening ou You Keep Me Hanhging On, todos eles clássicos soul com evidente alma pop, afinal, a característica maior do “som Motown”. Em 1970 Diana Ross parte para uma carreira a solo. O grupo, embora com outras vozes, mantém-se activo até 1977.

Michael Jackson
Foi na Motown que Michael Jackson deu os seus primeiros passos... Na música, entenda-se, apesar de contar apenas oito anos quando, juntamente com os irmãos Jackie, Tito, Jermaine e Marlon, formou os Jackson 5. Apadrinhados por Diana Ross, ganharam grande visibilidade a partir de 1968. E nos primeiros dias de 70, o grupo foi o primeiro da história a ter os seus quatro primeiros singles editados a atingir o número um na tabela de vendas norte-americana. O feito fez-se ao som de I Want You Back, ABC, The Love You Save e I'll Be There. O sucesso foi tal que rapidamente fez do grupo mais que uma banda musical. Em 1971 havia desenhos animados Jackson5 e, depois, especiais de televisão... Michael Jackson iniciou a sua carreira a solo em inicios de 70, chegando ainda a gravar quatro albuns para a Motown, e obtendo êxitos em nome próprio como bem, Got To Be There ou Rockin'Robin. Em 1975, Michael e os irmãos saem da Motwon e assinam pela CBS.

Marvin Gaye
É um dos nomes maiores da história da música soul e autor de dois dos álbuns mais marcantes da sua discografia: What's Going On (1971) e Let's Get It On (1973). Marvin Pentz Gay Jr. Nasceu em 1939. Começou por fazer parte de um grupo de doo wop ainda nos anos 50 e chegou à Motown como baterista para sessões no estúdio já nos anos 60. É então que acrescenta um “e” ao apelido, não apenas para afirmar a diferença face ao sei pai, como para evitar confusões sobre a sua sexualidade. Iniciou a sua carreira na Motown em 1961, com alguns primeiros êxitos, entre os quais se encontram duetos com Tammy Terrell. A morte da cantora, em Março de 1970, afastou-o dos palcos por algum tempo. Chegou a pensar em abandonar a música. Mas em junho regressa a estúdio, de lá saindo com um álbum que se revelaria um dos mais marcantes em toda a história da música soul. O Sucesso de What's Going On permite-lhe renegociar o contrato com a Motown, obtendo assim absoluta independência artística. Relança uma carreira, que seria interrompida quando, a 1 de Abril de 1984 é morto por uma bala disparada pelo seu próprio pai.

Stevie Wonder
Stevie Wonder (nascido em 1950 em Saginaw, no Michigan) chegou à Motown nos anos 60, mas datam da década de 70 os discos que dele fazem, ainda hoje, uma figura de referência na história da música soul. Cego,dominou o plano e a harmónica desde muito cedo. E aos 11 anos, depois de apresentado a um dos elementos dos The Miracles, assinou pela Motown, que começou por editá-lo como Little Stevie Wonder. Em 1963 tem um primeiro grande sucesso com Fingertips, uma versão de um velho clássico. Em meados da década desenvolve o trabalho de composição e é, pele sua criatividade na escrita, que ganha notariedade. Em meados de 60, já como Stevie Wonder, revela talento que se confirmará em pleno quando, entre 1972 e 1976 edita uma sucessão de álbuns que reinventam as linguagens da música soul. Este ano o seu tema de 1970 Sing Sealed Delivered foi usado na convenção democrática que nomeou Barack Obama.
Este mês a editora de Detroit somará 50 anos de vida. Como comemoração pelo feito. Foi lançada este mês uma antologia , para abrir um ano de celebrações de uma das casas discográficas de importãncia maior na história da música negra Norte-Americana.

Fonte: Jornal Diário de Noticias
Texto/Autor:Nuno Galopim



sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Marilyn Monroe


Fotos em Leilão

Até pode nem ser extraordináriamente caro comprar uma fotografia da Diva Marilyn Monroe. Uma das 100 fotografias que estiveram em leilão em Londres tem um valor estimado entre os 2200 e os 3700 Euros. Trata-se de um retrato de uma jovem Marilyn, tirado quando ainda não era uma estrela e se identificava pelo nome de baptismo: Norma Jean Baker. Já será um pouco mais caro conseguir um retrato de Marilyn Monroe nua. 
A fotografia a cores que apareceu numa Playboy de 1949 terá sido arrebatada por um preço entre os 7300 e os 11 mil Euros, estimou a leiloeira Christie's. As imagens mais caras ( entre os 73 mil e os 110 mil Euros) deveriam ser as tiradas pela revista Vogue em 1962, pouco antes do suicídio da estrela. 
Marilyn morreu em Agosto desse ano, com 36 anos, antes de a revista ter publicado as fotografias. As imagens acabaram por servir para o obituário que a revista integrou na edição de Setembro. Os lotes incluiam ainda as icónicas fotos em que Marilyn está de pernas abertas sobre uma ventilação do metro, a tentar evitar que a saia do vetido suba.


Fonte: Jornal de Notícias 
Foto da net

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Xutos & Pontapés


A Editora Tugaland vai apresentar três colecções de livros de banda desenhada dedicados a artistas portugueses. O primeiro livro da colecção conta a história dos Xutos& Pontapés e será apresentado no Festival de Banda Desenhada da Amadora. Cada livro virá acompanhado por um CD; no caso dos Xutos & Pontapés, cujo livro é da autoria de Alex Gozblau, será oferecido o disco “Dados Viciados”, com dois temas extras ao vivo. Seguem-se livros sobre os GNR (Nuno Saraiva), Pop Dell’Arte (Fernando Martins),Sérgio Godinho (Miguel Rocha), Rui Veloso (Luís Henriques), Jorge Palma (Susa Monteiro), António Variações (Daniel Lima) e José Cid (Pedro Zamith.


Fonte: Jornal 24 Horas

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Escrito na Pedra

(e.e.Cummings)
“Gosto do meu corpo
Quando está com o teu”.


e.e.Cummings.poeta
americano (1894-1962)

“Para mim, o maior dos
Suplícios seriam estar
Sozinho no paraíso”.

Johann Wolfgang Von
Goethe (Escritor alemão
1749-1832)

(Erasmo de Roterdão)

“Rir de tudo é coisa dos tolos,
Mas não rir de nada é coisa
Dos estúpidos”.

Erasmo de Roterdão
Humanista Holandês
(1466-1536)


“Não posso viver
Com alguém que não
Possa viver sem mim”.


Nadine Gordimer,
Escritora sul-africana
(1923-)

(Jean Cocteau)

“A arte produz frequentemente
Coisas feias que se tornam
Bonitas com o tempo.
A moda, por outro lado, produz
Coisas bonitas que se tornam feias”.


Jean Cocteau,realizador Francês
(1889-1963)


“ O amor é a mais barata
Das religiões”.


Cesare Pavese, escritor Italiano
(1908-1950)


“Importa que não haja ilusões
Sobre este ponto:
É que todos poderemos morrer
De sede em pleno mar”.

João Miguel Fernandes Jorge,
Poeta português (1943-)

Fonte: Jornal Público (Fotos da Net)

Remover Marcas


Se tem alcatifa ou carpetes em casa e se após um móvel ter estado há muito tempo no mesmo sitio em cima da mesma deixou marca no tapete ou carpete, a forma de eliminá-la é aproximando-lhe o ferro de engomar sem tocar, para não queimar. Dá-se algumas descargas de vapor. Depois escova-se no sentido contrário ao do pêlo.
Se for necessário repete-se a operação várias vezes até que desaparece a marca por completo.
(Foto da Net)

Mick Jagger na banda dos "dinossauros"


Mick Jagger, David Bowie e Elton John podem formar um grupo de rock, segundo avança oo site “Contact Music”. A banda será organizada para fazer um espectáculo na abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. A banda ainda pode contar com as prestações de Phil Collins, Sting, Van Morrison, Dave Gilmour, dos Pink Floyd, e Jimmy Page, guitarrista dos Led Zeppelin.

Fonte: Jornal 24 Horas.
(Foto da Net)

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Conservar Ervas Aromáticas


Conservar no frigorífico por mais tempo os molhos de salsa ou coentros que não usou por completo no momento da compra pode ser complicado. A forma de conseguir que durem mais tempo passa por envolvê-los num pouco de papel de jornal ou papal absorvente molhado.
(Foto da Net)

Amiguinho de Madonna



O novo Director de programação da Tv Record, Alexandre Frota, anda eufórico com o documentário sobre Madonna que está a preparar.
A Diva fará dois espectáculos, no Rio de Janeiro e São Paulo, em Dezembro, e , creiam Frota já conheceu a cantora pessoalmente quando ela esteve no Brasil, no começo da década de 80. “Ela precisava de uma academia para malhar e a gente fechou uma para que ela pudesse fazer os exercícios em paz. Nem eu estava acreditando! É uma experiencia única.
Pude ver que ela não era nada daquilo que falavam. Achei que ela ia chegar com aquele apelo sexual como ela é no palco. Mas não. Ela é polémica? Sim! Mas é um personagem. Aos 50 anos, está a provar que panela velha é que faz comida boa”. Contou frota.


Fonte: Jornal 24 Horas.

(Fotos da Net)

Cogumelos Seguros


Apreciadores de Cogumelos, saibam que guardá-los dentro de plástico é um "convite" ao aparecimento de bactérias que podem provocar intoxicações alimentares. Para o evitar, após comprá-los, remeta-os ao frigorífico dentro de um saco de papel ou numa caixa de cartão.
(Foto da Net)

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

No Passado 4 de Novembro de 1877


É Inaugurada a Ponte de D. Maria Pia

A cerimónia de Inauguração teve toda a pompa real que se esperava à época. Mas a confiança que toda que toda a gente parecia depositar na engenharia de Gustave Eiffel e no seu projectista principal Théophile Seyrig não fizeram esquecer as necessárias cautelas de Estado: O Príncipe D. Carlos e o infante D. Afonso, filhos de Luís I e de Maria Pia, não integraram a comitiva do comboio real, que por volta do meio-dia de 4 de Novembro de 1877, fez a viagem inaugural da primeira travessia ferroviária sobre o Douro, entre Gaia e o Porto. Os filhos reais ficaram na margem esquerda, e só atravessaram depois dos pais terem chegada a Campanha. Foi uma viagem histórica, que o Comércio do Porto reportou assim: “A extensão do comboio ocupava pelo menos dois terços da ponte. Foi uma grande prova para esta grandiosa obra. Quem ia dentro não sentiu a menor oscilação nem os estalidos que de ordinário se sentem na passagem dos comboios pelas pontes; parecia que atravessava por cima de terreno firmíssimo”. Estava concretizada uma das obras mais revolucionárias da engenharia mundial, nomeadamente pela largura do vão construído, “sem qualquer paralelismo anterior a cuja experiência se pudesse recorrer”, realçam Paulo Jorge de Sousa Cruz e José Manuel Lopes Cordeiro, no livro que escreveram sobre As Pontes do Porto. Eiffeil testava assim, em Portugal, um projecto que lhe daria a segurança para se aventurar na realização de desafios ainda mais altos, como a Torre Eiffel, em Paris, uma década depois. A Ponte Maria Pia fora construída também em tempo recorde de apenas um ano e dez meses, entre as primeiras fundações e a inauguração. Custou 1.284.000 francos suíços e, contrariando todas as previsões da época, esteve ao serviço ferroviário 114 anos - foi substituída apenas em 1991, pela Ponte S. João.
Actualmente está desactivada e em degradação evidente. Mas permanece uma escultura única sobre o Douro.

Fonte: Jornal Público S.C.A

(Foto da Net)

Os Estranhos «Baobabs» de Madagáscar


Em Madagáscar, há estes estranhos seres, árvores que parecem vir das profundezas do tempo, que se chamam «Baobab». Também existem noutros lugares do mundo, em África e na Austrália, mas só em Madagáscar existem as seis variedades de « Baobabs».
A presença destas árvores, perdidas no passado, na sua estranha forma de parecerem criaturas invertidas, transforma a paisagem num lugar habitado e singularmente fora do tempo.
«Baobabs estranhas e fantásticas árvores que parecem tomar personalidades humanas. Erguem-se, congeladas nas suas poses, mãos nas ancas, braços para o céu inclinadas umas para as outras para ouvirem as suas conversas. Quando caminhamos por entre elas damos-lhe logo nomes.
Não há dois carvalhos que pareçam iguais, mas tornam-se facilmente no mesmo. «Baobabs» nunca podem ser confundidos.
Não, eles são cada um, a sua própria árvore.»

In Revista Única de 18/10/08

(Foto da net)

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Zebra-de-Armadura


Só na Austrália poderíamos encontrar um peixe que se assemelha a uma Zebra. Não... não tem nem a sua altura nem o seu peso! No entanto, o padrão de riscas pretas e brancas que apresenta faz lembrar uma zebra. Daí o seu nome: Zebra-de-armadura.
Este peixe só vive nas àguas frias e costeiras do Sul da Austrália. Esta zona é bastante especial, pois é lá que vivem alguns animais marinhos únicos, que não encontramos noutro lugar do mundo. Aqui o Zebra-de-armadura prefere as zonas rochosas, ainda que possa, também ser visto em florestas de algas castanhas gigantes. Em ambas as zonas, vagueia sozinho, aos pares ou até em grupos. Os juvenis preferem outros locais para viver: as pradarias de erva-marinha e os estuários. Para além de viverem em locais diferentes, os juvenis não são nada parecidos com os seus pais, pois são totalmente pretos. Este peixe é bastante territorial e prefere ficar no cantinho onde vive, por isso, não arrisca viajar para muito longe.
O Oceanário de lisboa tem um cantinho onde se pode ver o zebra-de-armadura. Procura-o, depois, observa-o bem. Verás que a sua barbatana dorsal tem uma forma pouco usual, aliás, este peixe tem duas barbatanas dorsais separadas.
A segunda é muito comprida e lembra uma foice. Estas barbatanas escondem ainda espinhos venenosos. Por isso, apesar do aspecto simpático e inofensivo, este pequeno peixe pode dar picadas muito dolorosas, até para os humanos!
O zebra-de-armadura ainda esconde mais truques. Para se alimentar utiliza uma técnica curiosa, é como se fosse um aspirador que remexe e filtra a areia.
No final, come pequenos crustáceos.

Fonte: Desconhecido
Foto da net 

terça-feira, 22 de abril de 2008

As Cidades da Devoção

ISLÃO
1. MECA
Arábia Saudita

Um muçulmano deve virar-se na sua direcção sempre que se ajoelha para cumprir cada uma das cinco orações diárias. Meca, a cidade mais santa do islão, berço do profeta Maomé, fica na Arábia Saudita – tal como Medina, a segunda mais santa. É aqui que devem peregrinar todos os muçulmanos, pelo menos uma vez na vida, se as condições económicas e de saúde o permitirem. Os fiéis do islão baseiam a sua fé na crença de um deus único (Alá) e nos ensinamentos do Alcorão, o livro sagrado que reúne os ensinamentos revelados ao profeta. As autoridades sauditas estimam que anualmente três milhões de pessoas visitam Meca. Uma concentração de multidões que, não raras vezes, acaba em tragédia.Só em 2006 morreu mais de 300 pessoas. Para impedir situações caóticas, as autoridades sauditas estabeleceram um regime de quotas de peregrinos por país de origem. A força e a beleza destas cerimónias passam pela concentração de pessoas de todas as classes e raças, vestidas com as mesmas vestes brancas de algodão. O islão conta, actualmente, com mais de mil milhões de crentes.

2. NAJAF
Iraque

Para os muçulmanos xiitas a cidade de Najaf é das mais importantes no seu roteiro religioso, porque aí foi sepultado Ali, primo e genro de Maomé e aquele que os xiitas sempre consideraram que devia ter sido o seu sucessor.
Também em solo iraquiano, na cidade de karbala, existe uma mesquita com o túmulo de Hussein Bin Ali, neto de Maomé. As divergências entre xiitas e sunitas, que se mantêm acesas até hoje, advêm desse momento histórico de sucessão de poderes no século VII. Os xiitas representam um décimo dos muçulmanos, concentrando-se, maioritariamente, no Irão e no Iraque.

CRISTIANISMO

3.
ROMA
Itália

O local que alberga o túmulo do apóstolo São Pedro, aquele a quem Jesus terá confiado a chave e a orientação da Igreja católica, é considerado o templo mais sagrado do cristianismo. A Basílica de São Pedro foi implantada no Vaticano há cerca de 500 anos, sendo local de peregrinação anula de milhares de cristãos ou simples turistas. É da janela dos seus aposentos, mesmo ao lado da Basílica, que o Papa, chefe da Igreja Católica, se dirige aos crentes e ao mundo. No seu interior, bem como nos circundantes museus do Vaticano, encontram-se inúmeras obras de artistas do renascimento, como a escultura La Pietà, de Michelangelo, e o baldaquino de Bernini. A Basílica acolhe também a sepultura de muitos Papas.

4. JERUSALÉM
Israel/Palestina

Na cidade sagrada de Jerusalém desembocam os caminhos das três principais religiões monoteístas do mundo: cristianismo, islão e judaísmo, transformando-a num local místico, mas palco de eternos conflitos políticos e religiosos. Aqui, os cristãos acreditam que Jesus Cristo entrou, foi julgado, condenado e crucificado. Por isso, os locais de culto a visitar são a Basílica da Natividade e a Basílica do Santo Sepulcro, onde o seu messias nasceu e morreu. Para os Judeus, Jerusalém simboliza três mil anos de história, desde o templo de David e Salomão. O muro das lamentações, junto ao qual os crentes se ajoelham para rezar, é o local mais sagrado do judaísmo, pois aí está o que resta do primeiro templo erguido para nele abrigar a Arca da Aliança que continha as duas Tábuas da Lei confiadas por Deus a Moisés. No local onde se ergueu o templo, paredes meias com o muro das lamentações, existe a Mesquita de Al – Aqsa, local onde o profeta do islão terá ascendido ao céu num cavalo.


5. ISTAMBUL
Turquia

A Basílica de Santa Sofia, na antiga cidade de Constantinopla – hoje Istambul, Turquia -, um dos locais mas importantes na história da Igreja Ortodoxa e destino maior de peregrinação. Construída durante o império bizantino, no século VI, para servir de catedral, foi 900 anos mais tarde convertida numa mesquita, tendo-lhe sido acrescentados quatro minaretes.
Actualmente, a catedral encontra-se transformada num museu, continuando a ser considerada um local especial para o mundo da ortodoxia. Ao contrário da Igreja Católica, na vertente ortodoxa do cristianismo, não há apenas um líder religioso máximo na hierarquia. Por isso, para além do patriarca de Constantinopla, com destaque para o de Moscovo.

SIKHISMO

6.AMRITSAR
Índia
Com barbas longas e turbantes a cobrir a cabeça, os sikhs têm como principal local de culto o Templo Dourado, situado em Amritsar, no estado indiano de Punjabe. Esta que é considerada a quinta religião do mundo foi fundada pelo guru Nanak no século XVI, e resulta de uma tentativa de sincretismo entre o hinduísmo e o islão. À entrada deste recinto ladeado por muros brancos, os crentes descalçam-se. Banham-se depois nas águas do lago da imortalidade e rezam. Os fiéis do sikhismo crêem num deus único e baseiam os seus comportamentos na disciplina e na moderação. Em todo o mundo, estima-se que existam cerca de 23 milhões de crentes, concentrados sobretudo na Índia, mas também em comunidades, emigrantes no Canadá, Estados Unidos e Inglaterra.

XINTOÍSMO

7.
ISE JINGU
Japão
Os santuários do xintoísmo estão espalhados por centenas de cidades e aldeias do Japão, mas Ise Jingu, na cidade de Ise, província japonesa de Mie, é o lugar mais querido para os crentes japoneses por estar mais ligado à casa imperial. Aí rumam anualmente milhões de fiéis para orar e se refrescar espiritualmente, embora a sua peregrinação ao local não seja imperativa para os fiéis, como o é, por exemplo, Meca para os muçulmanos. Aí se desloca também a família imperial, em ocasiões importantes, e aí se celebra a designação de um novo imperador. A importância espiritual e histórica do local é grande para a maioria dos japoneses que professa esta religião mais voltada para crenças e práticas que para os dogmas e regras morais.

HINDUÌSMO

8. BENARES
Índia

Todos os anos, milhões de hindus abeiram-se do rio Ganges, para aí se banharem e orarem com o objectivo de se purificarem dos seus pecados. Em Benares, na cidade indiana mais sagrada do hinduísmo, ergue-se o templo de Vishwanath, considerado o mais emblemático e motivo de peregrinação dos crentes. É uma das religiões mais numerosas do mundo. Tendo-se expandido muito para além da Índia e contando actualmente com quase mil milhões de fiéis, o hinduísmo é também a mais antiga. Baseia-se em escritos religiosos produzidos ao longo dos séculos, embora abarque práticas, crenças e filosofias distintas.

BUDISMO

9.
BODH GAYA
Índia

Neste local sagrado para o budismo, todas as suas correntes prestam culto a Buda. Naquele que é considerado o templo mais importante para todos os fiéis desta confissão, situado em terras indianas, os crentes rezam, fazem oferendas e meditam. É a este local místico, onde Buda – que nasceu príncipe indiano – terá recebido a iluminação, que milhares de fiéis peregrinam, mais precisamente para visitar o templo Mahabodhi. É um espaço de liberdade, universal, que dispõe de inúmeros locais de oração e mosteiros onde os peregrinos se podem instalar durante a sua estadia.

TEMPLOS MARIANOS

10.
LURDES
França

É hoje um dos santuários marianos mais emblemáticos do culto a Nossa Senhora, a par de Fátima. A igreja Católica acredita que aí a Virgem Maria, envolta em vestes brancas, apareceu em 1858 numa gruta a uma jovem chamada Bernardette Soubirous, trazendo um apelo à conversão através da oração e da penitência. Aliás, essa terá sido também a mensagem transmitida pela Virgem em Fátima aos pastorinhos. Após o encontro coma Virgem, Bernardette entrou para um convento, tendo sido canonizada 75 anos mais tarde (em 1933) depois de o Vaticano ter dado como provadas as suas virtudes e os milagres que lhe eram atribuídos. Todos os anos, o santuário francês recebe cerca de um milhão de peregrinos devotos de Nossa Senhora, que chegam de todos os cantos do mundo.

11.
FÁTIMA
Portugal

A devoção a Nossa Senhora de Fátima não é um dogma da Igreja Católica, pelo que muitos católicos se mostram cépticos em relação à verdade das aparições da Virgem aos três pastorinhos há 90 anos. Nem tão pouco os devotos de Fátima são todos fiéis da Igreja Católica. A devoção mariana é um fenómeno transversal e inclui milhares de pessoas oriundas de todo o mundo. Por isso, todos os dias 13 dos meses de Maio e Outubro, o recinto do Santuário enche-se de peregrinos que a pé, de carro, ou de autocarro, rumam à Cova da Iria para pedirem protecção à virgem ou lhe fazerem promessas, cumpridas caso a sua intervenção divina se cumpra. A proximidade do Papa João Paulo II a Fátima e a ligação que o próprio estabeleceu entre o seu atentado e a protecção da Virgem reforçaram o fenómeno.

Fonte: Jornal de Notícias
(Fotos da net)

domingo, 13 de abril de 2008

Números...


2 vezes mais expostas a radiações. É este o risco que as mulheres grávidas correm nos actuais exames médicos de imagem, em comparação com dados de há dez anos, segundo Elizabeth Lazarus, da Universidade Brown em Providence, EUA.
15,5 milhões de euros é o custo das obras que a autarquia de Sintra vai fazer para reduzir as perdas de água.
18 % dos habitantes da União Europeia, em 2006, tinham telemóvel mas não telefone fixo, de acordo com a Eurostat.
415 árvores dos Campos Elíseos, em Paris (França), oito vezes mais do que nos últimos anos, foram decoradas com iluminações de Natal em 2007.
51,4 foi o "share" global que a telenovela "Fascínios" transmitida pela TVI, conseguiu na noite de estreia; tornando-se no programa mais visto do dia, de acordo com dados da Marktest.
8,5 mil milhões de metros cúbicos deverá ser o consumo de gás natural em Portugal em 2015. O actual consumo deste combustível é de 4,4 mil milhões de metros cúbicos em 2006.
5 são as novas Regiões de turismo nacionais, deixando assim de ser 19. Estas vão coincidir com as regiões administrativas do país.
95 000 000 de euros é quanto a Câmara de Lisboa prevê investir nos bairros históricos da cidade até 2011. Alfama e castelo vão seros mais beneficiados, com26,5 milhões de euros no total.
250 doenças diferentes podem ser detectadas no novo teste de sangue, apresentado em Londres, pela Brompton Cross Clinic.
724 000 dólares, cerca de 492 mil euros, era o preço base de licitação de um colar que pertenceu a Maria Antonieta. A peça foi apresentada e leiloada na Christie's, mas não teve comprador interessado.
4,2 milhões de euros é o valor das cauções que já foram restituídas pela EDP aos consumidores de electricidade.
120 é o número de chamadas que a linha telefónica de apoio a doentes com cancro no intestino (808 200 199) recebeu em menos de duas semanas, desde o lançamento, este mês.

Fonte: Jornal Diário Metr0

quinta-feira, 10 de abril de 2008

A RANIA cosmopolita

O apelido de " Carolina jordana" é apenas uma forma velada de crítica. Rania al-Yasin, de 37 anos, nasceu no Kuwait, filha de uma família palestiniana muito rica, casou com Abdullah em Junho de 1993 quando ainda se pensava que o herdeiro do trono hachemita seria o irmão do rei Hussein, mas revelou-se mulher temível logo que subiu ao trono em 1999. Por familia e estilo não tem a tradicional reserva das esposas árabes. Após dar três filhos - um rapaz e duas raparigas, agora com 13, 11 e sete anos - a Abdullah decidiu partir à conquista do mundo. Passa a maior parte do tempo em viagem pelo Ocidente que não teve oportunidade de conhecer em jovem, por ter feito o seu diploma de Administração na Universidade Americana do Cairo, no Egipto. A recente presença no Fórum Económico de Davos mostrou os seus gostos. Entre as altas individualidades foi a única que se aguentou noite até de manhã. O presidente do BCE confessou não ter pedalada para ela. Rania, que veste exclusivos modelos ocidentais, não quer saber se a Jordânia é pobre. Enquanto Noor olha para a caridade, ela opta pela opulência.
Fonte: Jornal Correio da Manhã
(foto da net)

quinta-feira, 3 de abril de 2008

A Dama de Ferro

Londres; Reino Unido 16 de Novembro de 2004

Afinal, a verdadeira Dama de Ferro não era Margareth Thatcher,a ex-primeira-ministra Britânica. A prova pode ser encontrada no Guiness Book of Records atribuido a uma Inglesa com o corpo coberto de piercings.
A mulher mais agrafada do mundo chama-se Elaine Davidson. Com milhares de borbotos metálicos espalhados pelo corpo, qualquer cego que se cruzasse com ela podia lê-la em braille. Não se sabe se foi o desafio de entrar para o Livro dos Recordes que a levou a este extremo, ou a vontade de provocar detectores de metais. A verdade é que esta cidadã de sua majestade tem mais metal espetado no corpo do que um faquir ao acordar na sua cama de pregos depois de uma noite mal dormida.
Com 2520 Piercings aplicados no corpo, não se envelhece: enferruja-se!
Fonte: Revista Notícias Choque
25 de Novembro de 2004
(Foto da net)