segunda-feira, 30 de maio de 2011

Dinheiro

Numismática. Lotes incluem peças raras e em bom estado
Moedas da Índia Portuguesa regressam ao mercado
Interesse coleccionista volta finalmente depois do 25 de Abril



(Algumas das medas de maior valor licitadas em Lisboa)


Foi um dos maiores leilões de sempre da numismática nacional. Os 687 lotes que a Numisma levou ontem à praça em Lisboa, com valores base que atingiam os 43 mil euros, eram o espólio de uma só colecção, de pessoa ou instituição que pediu o anonimato. Mas para Javier Salgado, principal responsável da Numisma, logo a primeira sessão (manhã) “ultrapassou, em valor, todas as expectativas, quer da empresa quer do vendedor”.
O volume das peças postas á venda era tal que a Numisma revelou inovar, realizando a primeira sessão do leilão logo de manhã, “ o que é inédito”, disse ao DN Javier Salgado. Mais duas sessões, uma durante a tarde e outra à noite.
O DN assistiu ao leilão da manhã, onde se tratava de arranjar comprador para cerca de 300 moedas da Índia Portuguesa, desde o reinado de D. Manuel I até D. Miguel. “Depois do 25 de Abril o interesse pelas moedas da Índia decaiu imenso, mas hoje senti que esta a renascer”, sustentou Javier Salgado, no final da sessão. “ O meu cepticismo era tal que cheguei a pensar num leilão por correspondência”, confessou. Mas, tal como acontece já hoje com outras ex províncias ultramarinas, como Angola e Moçambique, os investidores, coleccionadores e principalmente várias instituições públicas e privadas nacionais estão a regressar ao interesse por esse tipo de moedas, não só pelo seu valor intrínseco mas também numa perspectiva histórica. Como sempre nestes casos, o Banco de Portugal foi uma das instituições que se fizeram representar nos lances. Destaque para a venda de uma moeda de 10 Bazarucos de 1724, cunhada em Damão, que atingiu o preço de 1700 euros, o mesmo conseguido com o leilão de Xerafim de 1737. Aliás, raras foram as moedas ou lotes com praça vazia. Por outro lado, na sessão da manhã, quase tudo foi arrematado pela sala, que contava com cerca de 20 investidores e coleccionadores, não tendo as ordens prévias conseguido grande sucesso.
Destaque ainda para as peças anteriores à nacionalidade, bem como outras em muito bom estado de conservação datadas da IV Dinastia, entre as quais um Ouro Meia peça 1821, que foi á praça por 800 euros. Mas as estrelas do leilão da Numisma foram mesmo a moeda Oito Escudos Ouro de Carlos III e as raridades do reinado de D. Sebastião.

Destaques e preciosidades não faltaram

Não era, nem de longe, a peça mais cara posta ontem à venda pela Numisma: mas a moeda mandada cunhar em 1782 por Carlos III de Espanha tinha uma história que a outras faltava. É que se trata de um exemplar que foi ao fundo ao largo de Peniche, quando o navio San Pedro de Alcântara viajava do Peru para Espanha, transportando mais de 150 toneladas de moedas de ouro e prata. Resgatada, a peça encontra-se ainda em muito bom estado de conservação e era acompanhada de uma gravura sobre o naufrágio, da autoria de um paisagista francês, uma carta náutica de Peniche e um livro sobre o acidente. Mas as moedas mais caras eram mesmo as do reinado D. Sebastião.
Tratava-se de um Ouro engenhoso não datado, muito raro, que foi á praça por 43 mil euros. Outra moeda contemporânea ouro São Vicente - só saiu da colecção por um valor superior a 27 500 euros. Destaque ainda para uma moeda de prata do reinado de D. Dinis, com alto teor de metal.




Mikii
Fonte: Jornal Diário de Notícias
Por Márcio Alves Candoso
26 de Setembro de 2008

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Beto

Fez no passado dia 23 um ano que , morreu o cantor Português Beto com 43 anos de idade. Nascido em Peniche em 1967, morreu em Torres Vedras, vítima de acidente vascular cerebral.
Beto fundou em 1992 o grupoTanimaria, que actuava habitualmente no bar Xafarix, em Lisboa. Em 2000 foi convidado a gravar um disco com a cantora Rita Guerra, que deu origem ao álbum Desencontros, apresentado por ambos em digressão por todo o país.

O cantor chegou a representar Portugal no Festival da OTI, em 1998, na Costa Rica, com o tema Quem Espera (Desespera), tendo alcançado o terceiro lugar. Só em 2003 Beto lançou o seu primeiro álbum a solo, intitulado Olhar em Frente, que a Associação Fonográfica Portuguesa certificou como disco de Prata. Já em 2005 lançou o álbum influências, que em seis meses dosi discos de Platina com mais de 30 mil cópias vendidas. Nos anos seguites lançou Porto de Abrigo e Por Minha Conta e Risco. Em 2009 saiu a compilação O melhor de Beto.


Mikii

(Foto da Net)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Vinícius de Moraes

O Garoto de Botafogo


Marcus Vinícius de Moraes nasceu a 19 de Outubro de 1913, numa noite de tempestade, sendo o segundo dos quatro filhos (dois rapazes e duas raparigas) de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes e Lídia Cruz de Moraes. O pai era funcionário da Prefeitura do Rio de Janeiro, mas também poeta e violinista amador, enquanto a mãe tocava piano. A música corria, portanto, no sangue da família. A infância de Vinícius foi feliz, mas um pouco atribulada. Mudou muitas vezes de casa e viveu grande parte da infância em casa dos avós paternos, no Bairro do Botafogo, onde iniciou os estudos na Escola Primária Afrânio Peixoto. Aí começou a escrever as primeiras poesias e sobretudo a ter as primeiras namoradas. Vinícius de Moraes, que ficou conhecido como o poetinha, era muito namoradeiro, tanto que , ao longo dos seus intensos 66 anos de vida, casou nove vezes. Por esta altura, dava apenas os primeiros passos nessa «carreira» de romântico inveterado. Em 1924, com 11 anos, entrou para o Colégio de Santo Inácio, uma escola jesuíta, onde começou a cantar, a escrever letras para canções e a encenar e representar pequenas peças de teatro. Em 1927, travou amizade com os irmãos Paulo e Haroldo Tapajoz, com quem começou a compor. Com eles e alguns colegas de colégio formou um conjunto musical que actuava em festinhas juvenis, em casa de famílias conhecidas. Não havia dúvida de que o seu grande talento era para a escrita e a música, mas Vinícius decidiu estudar Direito, curso em que se formou em 1933, nunca deixando no entanto, a poesia de lado.
O primeiro livro – O Caminho para a Distância – foi publicado nesse mesmo ano e outros se lhe seguiram, valendo-lhes prémios e reconhecimento público. O cinema também estava entre os seus interesses e chegou mesmo a ser censor cinematográfico (o brasil na altura era uma ditadura e os censores eram os que decidiam se os filmes podiam ser vistos ou não). Por pouco: uma bolsa levou-o à Universidade de Oxford, para estudar língua e literatura inglesa. Depois de um ano em Inglaterra, voltou ao Brasil e fez-se crítico de cinema, jornalista e mais tarde diplomata, tendo estado nesta qualidade em Los Angeles, em Paris, em Roma e em Montevideu, no Uruguai: Mas como era mais o tempo que dedicava á escrita, ao teatro, ao cinema, à música e à vida boémia do que à diplomacia, acabou por ser afastado compulsivamente da carreira diplomática, em 1968.Entretanto já tinha conseguido afirmar-se como nome incontornável da cultura e da música popular brasileiras, nas quais, com Tom Jobim, Chico Buarque, João Gilberto, Toquinho e outros, operou uma verdadeira revolução: a bossa-nova. A 9 de Julho de 1980, o Brasil via morrer, aos 66 anos, um dos seus nomes maiores.





Escreveu o Samba de Uma Nota Só, mas foi um homem de vários instrumentos e muitas notas musicais. Diplomata, Jornalista, Crítico de cinema e dramaturgo, Vinícius de Moraes foi acima de tudo um grande Poeta e Compositor.

Mikii
Fonte: Revista Notícias Magazine
(Fotos da Net)

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Um dia para celebrar a energia solar

Porque o sol nasce todos os dias, mesmo que não o vejamos sempre, o Dia Internacional do Sol é assinalado um pouco por todo o mundo, com o pretexto de dar a conhecer a estrela central do Sistema Solar. Em tempo de crise, o sol é um exemplo de uma fonte inesgotável de energia, que deve, contudo, ser preservada e racionalizada. A efeméride pretende sensibilizar a população para o grande défice no aproveitamento da energia solar, quer fotovoltaica quer nos sistemas solares térmicos.
Portugal é um dos países mais ricos da Europa ao nível da energia solar, variando o número médio anula de horas de sol, no território continental.





Até 15 de Maio, decorre em Portugal a Semana Oficial do Sol, coordenada pelo quarto ano consecutivo, pela Associação Portuguesa de Indústria Solar (Apisolar)
O projecto “Dias Europeus do Sol” é promovido pela comissão Europeia, no âmbito do programa “Intelligent Energy Europe”, que visa sensibilizar e promover a utilização da energia solar em cada Estado-membro e o uso do sol como fonte de energia significativa.








A Apisolar quer envolver o maior número de entidades nesta iniciativa, com a realização de mais de 100 eventos pelo país. Segundo a Apisolar. ”Estas actividades, divertidas e criativas pretendem mostrar ao público a diversidade das tecnologias solares existentes e as suas várias aplicações, bem como demonstrar o potencial de soluções disponíveis num futuro próximo”.





Uma Estrela Divina





Ao longo da história, em várias religiões e culturas espalhadas por todo o mundo, o sol é tido como uma divindade, com o seu poder a ser respeitado e adorado desde os primórdios dos tempos. No Hinduísmo, presta-se culto ao grupo de divindades Adityas através do ritual de Sandhyavandanam, um conjunto elaborado de gestos e movimentos do corpo para receber e venerar o sol. Para a mitologia chinesa Hou Yi é um herói adorado ainda hoje, pois derrubou nove dos dez sóis que existiam no céu para salvar o povo da terra.




(Tonatiuh, deus Sol azteca)







No antigo Egipto, Ra, Deus Sol, era figura central pois a vida local dependia da importância da agricultura e das cheias do Nilo. Para os Astecas, a estrela é uma divindade, com a sua própria era cósmica.








As coisas boas












Saiba que os benefícios do sol nos dá, tanto a nós mesmos, como a toda a mãe Natureza.
Um amigo inestimável:








1. O Sol é essencial para produção e absorção da vitamina D, indispensável para a formação do cálcio responsável pela estrutura dos ossos. Esta vitamina também previne o surgimento de alguns tipos de cancro.















2. A energia de origem solar, como renovável que é, surge como uma das principais alternativas sustentáveis para produção de electricidade.















3. O Sol aumenta o nosso apetite e melhora a digestão e aumenta o metabolismo.















4. A energia solar é indispensável para a fotossíntese das plantas, que consiste no processo de transformação de dióxido de carbono em oxigénio.















5. Activa a circulação sanguínea, favorece a actividade intelectual e ainda ajuda a combater os problemas de acne.










Os contras dos abusos















O Sol, estrela que dá nome ao sistema solar, pode de facto ser amigo da Natureza e dos seres humanos, mas os riscos de excesso de exposição solar são muitos. Em primeiro lugar deve evitar “banhos de sol” prolongados, principalmente entre as 11h00 e as 16h00 as horas de maior calor e incidência dos raios ultravioleta (UV).




A sua pele sofre com a excessiva exposição e os maiores perigos são a ocorrência de queimaduras solares caracterizadas pele vermelhidão, a degeneração actínica (envelhecimento), cataratas e cancros de pele.
Os cancros de pele geralmente não são fatais se tratados apropriadamente, mas se for do tipo melanoma e a abordagem não for precoce o risco pode ser mortal.
Para evitar os danos dos raios UV deve-se utilizar um protector solar adequado ao seu tipo de pele, beber muita água, utilizar óculos de sol e roupas leves.






Mikii






Fonte: Jornal Metro





Fonte: http://www.solardays.eu/.





Terça-feira 3 de Maio de 2011



Fotos da Net