Portugal a preto e branco
O francês que se transformou no pai do fotojornalismo
morreu no dia 2 de Agosto de 2004. Tinha 95 anos e mostra imagens que Henri Cartier-Bresson tirou durante uma
viagem a Portugal, em 1955.
Ficou conhecido como o olho do século. Morreu com 95
anos e foi enterrado na intimidade, em Montjustin, onde vivia, na sua casa
típica da Provença. Jacques Chirac, o presidente francês disse dele: “Era um
fotografo genial, um verdadeiro maestro, um dos artistas mais dotados da sua
geração e um dos mais respeitados em todo o Mundo.” Henri Cartier-Bresson
nasceu em Chanteloupe perto de Paris, a 22 de Agosto de 1908, no seio de uma
família de industriais. Fotografou, como ninguém, a alma de 23 países, a guerra
civil espanhola, a morte de Ghandi e a
queda de Pequim; foi o primeiro fotógrafo ocidental a entrar na União Soviética
depois da morte de Staline… Depois, decidiu guardar a sua Leica e dedicar-se à
sua outra paixão: o desenho. Mas antes, captou o Portugal interior.
Ao lado, um polícia sinaleiro, uma carruagem, carros
e carris para os eléctricos: assim era o terreiro do Paço, em Lisboa. Em cima,
o Alentejo, pobre e deserto, dos anos 50.
Na nazaré, no tempo em que os bois puxavam os barcos.
Fonte: Revista Nova Gente
Fotos: HCB/Magnum Photos /Fototeca e RautersCarlosCoelho
Sem comentários:
Enviar um comentário