domingo, 26 de maio de 2013

Henri Cartier-Bresson

Portugal a preto e branco

O francês que se transformou no pai do fotojornalismo morreu no dia 2 de Agosto de 2004. Tinha 95 anos e mostra imagens  que Henri Cartier-Bresson tirou durante uma viagem a Portugal, em 1955.
Ficou conhecido como o olho do século. Morreu com 95 anos e foi enterrado na intimidade, em Montjustin, onde vivia, na sua casa típica da Provença. Jacques Chirac, o presidente francês disse dele: “Era um fotografo genial, um verdadeiro maestro, um dos artistas mais dotados da sua geração e um dos mais respeitados em todo o Mundo.” Henri Cartier-Bresson nasceu em Chanteloupe perto de Paris, a 22 de Agosto de 1908, no seio de uma família de industriais. Fotografou, como ninguém, a alma de 23 países, a guerra civil espanhola, a morte de Ghandi  e a queda de Pequim; foi o primeiro fotógrafo ocidental a entrar na União Soviética depois da morte de Staline… Depois, decidiu guardar a sua Leica e dedicar-se à sua outra paixão: o desenho. Mas antes, captou o Portugal interior.

 

Ao lado, um polícia sinaleiro, uma carruagem, carros e carris para os eléctricos: assim era o terreiro do Paço, em Lisboa. Em cima, o Alentejo, pobre e deserto, dos anos 50.

 

Na nazaré, no tempo em que os bois puxavam os barcos.

 
Ao Lado, o Estoril dos velhos tempos, mas burguês e animado como ainda é agora. Em cima, Amália Rodrigues, a diva do fado vista por um francês.

 

Fonte: Revista Nova Gente
Fotos: HCB/Magnum Photos /Fototeca e Rauters
CarlosCoelho

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