Depois de milhares de horas de
escavações durante cinco anos, uma equipa de antropólogos desenterrou,
finalmente, o esqueleto de uma menina de 3 anos que viveu há 3,3 milhões de
anos – e que surge assim perante os nossos olhos como a criança mais antiga até
hoje conhecida.
Foi encontrada na região de
Dikika, no Nordeste da Etiópia, onde terá morrido devido a uma inundação, e ali
ficou, coberta por areias e rochas, adormecida no tempo.
Neste regresso à luz do dia, a
criança foi rebaptizada pelos antropólogos de Selam – que significa ‘paz’ em
armárico, a língua etíope -, embora a revista Nature, que anunciou a descoberta, tenha falado dela como «a filha
de Lucy», por esta ser tida pelo nosso antepassado mais antigo até há pouco
conhecido e por pertencer à mesma fase histórica, a dos Australopithecus
afarensis.
Mas Selam terá vivido 150 mil
anos antes de Lucy e o seu estado de conservação é bem melhor: tinha o crânio,
a face e o tronco praticamente intactos, além de partes dos membros superiores
e inferiores.
Os investigadores acreditam que
podem, através dela, desvendar muito mais sobre o modo de vida dos seres que
são considerados os nossos mais remotos antepassados.
Fonte: Revista Visão
Texto/Autor: Desconhecido
Foto da Net
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