segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Um mito chamado Marilyn


Desde que Marilyn Monroe desapareceu, em 1962, Hollywood ficou obcecada com a sua morte. Nos últimos 34 anos, foram escritos uma série de livros por alguns entendidos e outros interessados de natureza mais dúbia, que tentaram resolver este mistério, mas criaram mais perguntas do que respostas. Há muito que nos EUA abundam as teorias revolucionárias sobre a morte das celebridades, actos de violência, ou golpes políticos. 
Quanto mais importante é a figura em causa, mais complicada se revela a teoria fabricada por estes “eruditos”. Consta que Marilyn teve ligações com John e Robert Kennedy e que a rainha do cinema tentava na altura trazer a lume estas intimidades (não nos informam porquê). A última teoria deste género foi retratada num documentário sugerindo que Robert Kennedy teria visitado a actriz em casa, ameaçando-a de danos físicos, caso ela insistisse em falar. 
Num novo livro, o seu cabeleireiro garante que ela lhe telefonou na noite em que foi morta, referindo a ameaça de Kennedy. Independentemente das circunstâncias da morte, alguns sugerem que resultou do abuso acidental de comprimidos, eliminação pela Máfia, CIA, FBI, espiões russos e tudo o mais que a imaginação é capaz. 
Os mais racionais baseiam-se no relatório do médico-legista que a atribuiu ao abuso acidental de comprimidos. Infelizmente, a figura de Marilyn assumiu tais proporções míticas que é muito pouco provável que esta explicação razoável seja aceite por muitos dos fãs.

Fonte: Revista TV Guia 09 Novembro de 1996
Texto/Autor: A.G.
Foto da Net



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