Tarzan nasceu em África mas
tornou-se conhecido nos Estados Unidos, tendo mais tarde conquistado fãs em
todo o planeta. Foi, sem dúvida, a maior personagem saída da imaginação de
Edgar Rice Burroughs, um Norte-americano oriundo de Chicago que fez de tudo um
pouco até criar o jovem “rei da selva”, numa vida tão recheada que dava uma
história de aventuras.
Habituado a ler as “pulp
magazines” do inicio do séculoXX, Edgar Burroughs cedo decidiu deitar mãos à
obra e fazer, ele mesmo, várias novelas. Começou com “Dejah Thoris, Martian
Princess”, depois intitulada “A Princess of Mars”, na qual utilizou o
pseudónimo Normal Bean. A obra valeu-lhe 400 Dólares, uma fortuna para a
altura, e funcionou como estímulo para continuar. Após a rejeição da segunda
novela, o escritor não parou e em 1912 produziu o conto “Tarzan of the Apes”,
que marcou o aparecimento de Tarzan no meio Literário.
A partir de então, seguiram-se as
adaptações ao cinema, a primeira das quais em 1918 (a primeira película
sonorizada sob a égide da MGM apareceu apenas em 1932, com o título “Tarzan, o
Homem Macaco”), dando ainda mais popularidade ao seu autor.
Edgar Burroughs escreveu um total
de 26 livros do Tarzan, foi o correspondente de guerra mais velho a operar no
cenário do pacífico – aconteceu devido a ter ido viver para o Hawai – e chegou
a ter uma editora livreira. Morreu a 19 de Março de 1950.
Fonte: Revista Domingo Magazine Correio da Manhã
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