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segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Romã

Nome científico: Punica granatum

Classificação superior: Punica

Classe: Magnoliopsida

Espécie: P. granatum

Família: Lythraceae

Filo: Magnoliophyta

Ordem: Myrtales

Oriunda da Ásia Central, a romã cedo se espalhou por toda a bacia mediterrânica, chegando á Península Ibérica, de onde partiu para outros continentes, sendo também muito popular no Brasil. A Espanha é o maior produtor Mundial. Por cá é muito vulgar no Sul, principalmente no Alentejo e no Algarve: árvores de pequeno porte, com aqueles frutos belíssimos que, quando maduros, têm tonalidades entre o amarelo, o castanho e o vermelho e chegam a dobrar os ramos com o seu peso.

Mas, infelizmente, o destino de muitos milhares de romãs é caírem ao chão e ali apodrecerem ou serem debicadas por aves diversas, bem mais espertas do que nós. falta de meios de distribuição e preços muito baixos pagos aos produtores, associados á já vulgarizada falta de mão-de-obra, fazem com que este fruto nobre, a exemplo de muitos outros que temos de enorme qualidade – a laranja é o caso mais flagrante! – apareça cada vez menos nas bancas dos mercados e frutarias. Ou melhor, os que por lá aparecem com regularidade são… espanhóis, pois claro!

Na antiguidade foram-lhe atribuídos poderes afrodisíacos, foi sinal religioso dos judeus e apreciada por Fenícios, gregos, romanos e ainda hoje há países onde se come tradicionalmente no Dia de Reis, simbolizando prosperidade.

É um fruto com muito baixo calor calórico, bastante diurético, que se pode comer sem restrições e tem enorme riqueza em Vitaminas A e E, em potássio e ácido fólico, sendo um poderoso antioxidante, óptimo para combater doenças coronárias, ou auxiliar a sua prevenção. Ingerida sólida ou em sumo, é deliciosa e refrescante e pode fazer parte de algumas receitas quer de peixe quer de carne. Pelo menos durante o Natal, compre romãs portuguesas e delicie-se.

Saúde – Com baixo teor calórico, rica em vitamina A e E, a romã é um poderoso antioxidante indicado para a prevenção de doenças coronárias.

Amor – Na Antiguidade eram atribuídos à romã poderes afrodisíacos e era considerada um símbolo de fecundidade.

Dinheiro – Em vários países há a tradição de comer romãs no Dia de Reis, para atrair prosperidade e abundância.

Fonte: Revista Notícias Magazine

Texto/Autor: José Silva

Fotos da net

domingo, 15 de outubro de 2023

Almeirão

O seu berço é a Europa mediterrânea e a família é a asteraceae, a mesma do dente-de-leão, da alface e da serralha. Em Itália, os seus nomes radicchio e cicòria aplicam-se às chicórias em geral (endívia, escarolas e almeirão). É também chamada chicória amarga, chicória selvagem ou radice. A confusão dos nomes vem do seguinte: o almeirão (Chicorium intybus I.) pertence ao género da Chicória (Chicorium) e à espécie da catalónia, ambos são variantes de c.intybus.

A amargura que caracteriza esta verdura é acusada pelas substâncias na seiva e deu origem à crença nas suas virtudes medicinais: diurético, estimulante do apetite e hepatoprotector. Antigamente em Roma, era usado quase que exclusivamente como medicamento. No século XIV começou a ser utilizado como alimento. As suas folhas jovens e alongadas crescem junto ao solo. A planta, ao amadurecer, dá origem a flores azuis ou brancas. Entre as variedades, a mais conhecida é a folha-larga, que produz folhas vigorosas e de cor verde-claro. Outra variedade tem também folhas largas e são amareladas na parte inferior.

A variedade roxa é mais suave ao paladar. Pode ser servida em saladas, utilizando as folhas inteiras, temperadas com sal, azeite, vinagre ou sumo de limão e misturadas com bacon frito. A salada de almeirão cortado em juliana fina e feijão frade ainda morno leva tempero de cebola picada, sal, azeite, vinagre ou sumo de limão.

Serve-se com peixe frito depois de passado por farinha de milho. O almeirão pode ainda ser refogado, usado em sopas, arroz ou feijão e para complementar bolinhos de batata.

Como se escolhe

Dependendo da variedade o almeirão tem folhas verdes mais claras ou escuras, finas e pontiagudas ou alongadas e largas. Geralmente é vendido em molhos. As folhas devem ter uma cor uniforme e um aspecto fresco e viçoso. Rejeite se notar beiras amareladas ou sinais pretos, amolecidos. Verifique também se não foram muito espremidas e amachucadas ao serem apertadas nos molhos. Para preparar saladas, escolha folhas mais novas, tenras e claras. Se for cozinhar ou refogar, escolha pelo contrário, folhas grandes e verde-escuras. Neste caso, não faz muita diferença se estiverem um pouco murchas.

Como se prepara

Para preparar a salada lave bem as folhas, higienize com uma solução própria para verduras, passe por água corrente e pique finalmente. Se quiser extrair um pouco da amargura, deixe de molho durante alguns minutos em água fria, depois de picado. Escorra bem e passe por água. As folhas mais escuras têm a vantagem de ser mais nutritivas, pois o teor de betacaroteno é maior. Para refogar, frite em azeite ou óleo, um pouco de alho e bacon picados, junte o almeirão, adicione sal a gosto e refogue rapidamente mexendo sempre, até as folhas amolecerem. Se preferir folhas mais macias, passe-as antes por água fervente.

Saúde

É bom para: Compor as dietas hipocalóricas de pessoas que querem emagrecer, pois têm baixíssimo valor calórico, apenas 21 calorias por cada 100 gramas de almeirão cru. É aconselhável para ajudar o funcionamento dos intestinos, graças ao seu teor de fibras.

É mau para: Pessoas com distúrbios intestinais que precisam de restringir o consumo de fibras, pois a presença delas no almeirão aumenta ainda mais a intensidade dos movimentos peristálticos. Cada 100 grama de almeirão cru contém 2,4 gramas de fibras.

Fonte: Revista Caras

Texto/Autor: Maria Luiza Ferrari e Maria Clara Ferrari /Neide Rigo, nutricionista

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sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Kiwi

O Kiwi (actinidia chinensis), nativo da China e da Formosa, tem mais vitamina C que o limão, a laranja ou a tangerina. Chegou a Portugal nos anos setenta e hoje é moda, pelo seu sabor refrescante, doce e delicado, sendo bastante cultivado no nosso país. Tem formato oval e é coberto por uma ‘peluda’ película de cor castanho-clara.

Por fora não tem graça, mas por dentro surpreende pela sua beleza. A polpa é verde-clara, brilhante e ‘desenhada’ com traços quase concêntricos, pontilhados por minúsculas sementes.

O kiwi foi trazido em 1845 para a Europa por uma expedição científica, mas continuou desconhecido no Ocidente. Em 1906 chegou á Nova Zelândia e, na década de 50, os neozelandeses começaram a exportá-lo, principalmente para os Estados-Unidos, Inglaterra e França.

Era chamado de chinese gooseberry, mas, como a palavra China e suas derivações eram evitadas nos Estados unidos durante o período da Guerra Fria, foi rebaptizado como Kiwifruit, em homenagem ao kiwi, pássaro simbolo da Nova Zelândia. As variedades mais conhecidas de kiwi são as hayward, allison, bruno, monty, abbot sauvage e chico.  

A planta da chinese gooseberry tem forma de parreira e prefere temperaturas abaixo de 15 graus. Esta fruta tem uma enzima que digere proteínas, chamada actidina. Por isso serve para amaciar carnes.

Essa enzima impede a gelatinização quando o kiwi é usado cru em receitas com gelatina. Para evitar isso, deve-se aferventá-lo antes de preparar gelatinas ou mousses. Combina bem com carnes e peixes. Em saladas de frutas, proporciona um sabor delicado e um colorido muito atraente.

Como se escolhe

O Kiwi, quando maduro, deve ser macio e apresentar-se suficientemente macio ao ser pressionado com os dedos. Se estiver muito firme é porque ainda não atingiu o ponto certo de maturação, mas pode ser comprado mesmo assim.

Mantido em temperatura ambiente, amadurece em dois dias. Para apressar o amadurecimento, coloque-o dentro de um saco de plástico ou envolva-o em papel de jornal. Quando maduro o kiwi pode ser guardado na gaveta das verduras no frigorífico durante alguns dias. Se estiver muito mole, é porque está passado e perdeu grande parte do sabor. A pele da fruta tem de estar intacta, sem sinais de rachaduras. Cada kiwi deve pesar entre 65 e 120 g e ser bojudo. Não guarde com laranjas, porque estragam-se com facilidade.

Como se prepara

A pele do Kiwi não é comestível. Quando maduro, tire a ‘pele’ com uma faca afiada e coma-o gelado ou ao natural, em saladas de frutas ou com sorvete. O kiwi também acompanha carnes e serve ainda para amacia-las.

Para isso corte-o em rodelas, esfregue-o sobre a superfície dos bifes e espere meia hora. Depois tempere com sal e pimenta e frite. Para peças inteiras, junte o kiwi batido aos outros temperos e deixe a carne nessa mistura a marinar durante duas horas.

Como é um fruto refrescante e muito colorido, é excelente para preparar saladas de fruta. Para fazer batidos, ponha no liquidificador seis kiwis pelados e cortados, uma lata de leite condensado, uma chávena de vinho branco de boa qualidade e dez cubos de gelo. Bata tudo e sirva em copos altos.

Saúde

É bom para:  Acompanhar carnes, porque facilita a digestão de proteínas. É hidratante e uma fonte razoável de minerais. Apenas um kiwi supre as necessidades diárias de vitamina C (cada 100g de kiwi contém 98mg de vitaminaC).

É mau para: Quem padece de aftas, pois a acitinina age nas células expostas e aumenta a dor. Não é aconselhável a quem está com papeira, pois a acidez que contém estimula as glândulas, o que também aumenta a dor.

Fonte: Revista Caras

Texto/autor: Maria Luísa Ferrari e Maria Clara Ferrari e Neide Rigo (nutricionista).

Foto da Net

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Pernil de Cabrito

 

Os caprinos constituem uma subfamília dos bovídeos. Em boa parte da história, as cabras (capra hircus) foram os únicos animais a fornecer o leite para a alimentação humana.

O Cabrito, cria da cabra, pode ser abatido com oito a doze semanas, quando pesa entre seis e oito quilos. Se abatido com um ou dois anos, pesa entre onde a vinte quilos. Depois dos dois anos, alcança até trinta quilos, mas tem a carne mais rija, indicada em especial em receitas em que a cozedura é mais demorada.

A carne de cabrito é considerada magra, porem a proporção de musculo e gordura varia com o peso, a raça, e a idade. Independente disso, é uma fonte proteica de alto valor biológico. Quando comparada com a carne bovina, tem propriedades equivalentes e apresenta um teor de gordura 50% a 65% inferior.

Embora magra, a carne de cabrito retém uma boa quantidade de água, o que evita que seque quando é preparada. Por isso, é óptima para confeccionar salsichas e vários enchidos. O seu sabor, apreciado por uns, odiado por outros, parece estar associado aos ácidos graxos da gordura subcutânea. O pernil é excelente assado inteiro no forno e esparregado ou brócolos e batatas, como se faz em Itália. Desossado, pode ser cortado em pedaços ou moído e preparado em forma de ensopado, bolinhos, pastéis, almondegas, espetadas, e bolos de carne. Fica bem acompanhado com puré de castanhas, molhos apimentados e frutos, como groselhas e mirtilos.

O pernil, por ser um corte grande, é uma óptima opção para as festas de Natal, final de ano e Páscoa.

Como se escolhe:

Encontra-se tanto fresco como congelado em todos os talhos, Mercados Municipais ou Supermercados. A oferta maior é entre as Festas do Natal e a Páscoa. A cor da gordura indica se o animal era jovem ou velho. No jovem, de carne mais macia, a gordura deve ser clara e a carne rosa-avermelhada. Evite se tiver cor vermelha forte e gordura amarelada, pois o cheiro será mais forte e demorará mais a cozinhar.

Se a carne estiver congelada, leia o rótulo as especificações dom produtor e a validade. Veja se a embalagem está intacta, a carne congelada, sem partes amolecidas, e se está bem armazenada. Após descongelar, prepare no mesmo dia.

Como se prepara:

Se for fresco, conserve no frigorifico próximo do congelador. Se não for usar em três dias, embrulhe em película aderente e mantenha congelado durante no máximo seis meses. Para a carne ficar mais saborosa, deixe de molho durante doze horas em marinada de vinho tinto ou vinagre, sal, alho, louro, alecrim, pimenta e salva.

Deve ser cozida ou assada lentamente, em baixa temperatura, com parte da marinada. O tempo de cocção e a intensidade de calor dependem da idade do animal. Calcula-se de 90 a 120 minutos para 1,5kg de pernil inteiro desossado e de 120 a 150 minutos para 2,5kg de pernil com osso (a 160ºC em forno baixo).

Saúde:

É bom para: Quem faz regime de emagrecimento, pois, retirada a gordura aparente, proporciona poucas calorias.

Esta carne é indicada para fornecer ás dietas proteínas de alto valor biológico. Cada 100g de carne crua de pernil de cabrito contém 109 calorias e 20,6g de proteínas.

É mau para: Pessoas que fazem dieta hipoproteica, como no caso de certas doenças renais e hepáticas, porque possui um alto teor de proteínas.

 

Fonte: Revista Caras

Texto: Autor: Desconhecido

Fotos da Net

domingo, 10 de setembro de 2023

Coxa de Perú

 

O Perú (Gallipavo Meleagris) selvagem é originário das regiões orientais, ocidentais e meridionais da América ocupada pelos Estados Unidos e México. Difundiu-se pelo planeta, e hoje é criado em muitas regiões. Assim, ganhou espaço na alimentação humana.

A carne branca e magra do peito é a parte mais comum, mais farta e a de mais fácil preparação, mas as coxas são mais saborosas e suculentas. Por serem mais irrigadas e mais enervadas, requerem uma cozedura prolongada. É justamente a presença de mais sangue e de mais colagénio que lhe dá mais sabor. O tempo de espera na preparação é compensado pelo resultado final. O calor húmido utilizado na preparação, combinado com o tempo prolongado de cocção, faz com que os tecidos conectivos derretam e lhe deem a suculência ideal. No caso do Perú, a separação em peças propicia melhor resultado para todas. Ao preparar a ave inteira, a coxa ainda está crua quando o peito já está pronto.

Por outro lado, quando a coxa atinge o ponto ideal, o peito já está seco. No nosso país, as receitas com o Perú inteiro são preparadas em especial no Natal e Ano Novo. Já o peito e as coxas são mais acessíveis e podem ser feitas no dia-a-dia, embora constituam carne de primeira qualidade para a preparação de pratos requintados. Os americanos são campeões no número de receitas com todas as partes da ave. Não comemoram, por exemplo, o Dia de Acção de Graças, na quarta quinta feira de Novembro, sem o Perú, inteiro ou em partes, homenageando-o por ter salvo da fome os primeiros emigrantes.

As coxas de Perú recheadas com batata-doce, castanhas, nozes, pão com ervas, frutos secos são apenas alguns exemplos.

Como se escolhe:

É facilmente encontrada nas grandes redes de supermercados, Mercados Municipais e vários talhos. A sua oferta é mais abundante nos períodos que antecedem as festas de Natal. A Coxa é vendida fresca ou congelada. Neste caso observe se está bem congelada, totalmente dura, sem nenhuma parte amolecida. A embalagem deve estar intacta, com informações sobre o produtor e o prazo de validade.

Depois de aberto, certifique-se que tem cheiro suave e se não apresenta manchas ou coloração estranha na pele e na carne. Descarte se a carne estiver melada ou com cheiro forte. Se for utilizar rapidamente, coloque a carne no frigorifico e prepare no máximo em dois dias.

Como se prepara:

Descongele no frigorífico (1 dia para 2 Kg de carne ou siga as instruções da embalagem). Depois de assada, não decore com alimentos crus, a não ser que o consumo seja imediato. Se descongelar no micro-ondas, use a carne a seguir, pois algumas partes começam a aquecer, o que facilita o desenvolvimento de bactérias. Para rechear, limpe os ossos e tendões. Com os ossos, prepare um caldo e use-o para fazer o molho. Se quiser a coxa em postas, peça ao vendedor que o faça com uma serra própria. Como é uma carne dura, cozinhe em caldo, durante 1 hora (1/2 hora na panela de pressão), ou asse no forno a 160ºC durante 2 horas, ou mais, se tiver recheio, coberto com papel alumínio.

Saúde:

Quem tem anemia com carência de ferro, pois a carne escura contém mais ferro que a branca (cada 100g de coxa de Perú assada com pele contém 2,3mg de ferro e 27,8g de proteínas).

É óptima para adultos e crianças, porque é um alimento nutritivo, com proteínas de óptima qualidade.

É mau para: Pessoas que fazem controlo de colesterol e triglicéridos, porque a carne da coxa tem mais gordura (é mais calórica que a carne do peito); nestes casos, prefira a carne do peito. Cada 100g de coxa de Perú assada tem 85mg de colesterol.

Fonte: Revista Caras

Texto: Autor: Desconhecido

Fotos da Net

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Laranja

O valor da Laranja 

É um dos alimentos mais nutritivos e, para além da conhecida vitamina C, tem um baixo valor calórico e muitos outros benefícios.

Descascar uma laranja, separar cada gomo e saborear aquele sumo delicioso, um a um, a partir de agora vai saber melhor. Porquê? Por tomar conhecimento das vantagens que este sumarento fruto tem.

Cem gramas de laranja fornecem aproximadamente 60mg de vitamina C, que é precisamente a quantidade mínima recomendada por dia.

É um fruto que ajuda a controlar os níveis de colesterol no sangue devido à acção da pectina, uma fibra solúvel.

No entanto, o excesso de laranjas nos sumos, apesar de não ser prejudicar porque o organismo elimina através da urina o que há a mais também não é vantajoso. Outro aspecto importante prende-se com o mito de qua a laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata.

A verdade é que à noite é bronze. Dizer que mata é afirmar que faz mal, o que não é verdade. A laranja acelera o metabolismo, um activador das funções vitais do organismo. Por isso, a melhor altura é de manhã. À noite é menos boa, mas não quer dizer que faça mal.

Este citrino é ainda rico em sais minerais, fibras, fonte de energia e protecção imunitária, bem como em betacaroteno que confere um alto nível de auxílio antioxidante. Este último, ajuda a reduzir os danos causados pela acção dos radicais livres, que são moléculas instáveis produzidas em maior quantidade devido aos raios ultravioletas.

Fonte: Revista Nova Gente

Texto: Elsa Alves

Fotos: Net

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Tremoços


Aperitivos lendários



Uma das lendas em redor desta semente afirma o nome “Estremoz” teve origem na palavra “tremoços”

A utilização dos tremoços como aperitivo perde-se na história dos hábitos dos portugueses. Embora também se comam noutras alturas do ano, é com a chegada do calor que o seu consumo dispara. Afinal, as pessoas bebem mais cerveja nos dias quentes, algo que não se faz sem se trincar uns tremoços. Esta é uma regra bem conhecida de todos.
Em Portugal, o tremoço está para a cerveja como a manteiga está para o pão e café que se preze tem que oferecer o pires de tremoços. A relação que os portugueses estabelecem com estas sementes só tem semelhança em alguns países mediterrânicos, como a Itália e a Grécia. Assim, não admira que existam lendas sobre os próprios tremoços. A mais famosa conta que, em certo dia, a Sagrada Família atravessou um campo de tremoceiros enquanto fugia dos soldados do rei Herodes. A família caminhava lentamente na tentativa de passar despercebida mas, a cada passo que José e o burro davam, os tremoceiros estalavam por baixo dos seus pés. Em cima do burro e com Jesus no colo, Maria desesperava com a situação e decidiu amaldiçoar os tremoços, afirmando que nunca mais estas sementes matariam a fome a alguém. Lenda ou não, a verdade é que quem come um tremoço, come sempre o segundo e depois o terceiro. Alem disso, os tremoços servem sempre como aperitivo, ao contrário de outras sementes que servem de alimento, como o feijão, a ervilha e a lentilha. Outra das lendas afirma que o nome “Estremoz” teve origem na palavra “tremoços”.


Supostamente quando os primeiros habitantes chegaram ao local onde hoje se encontra a cidade, nada mais havia do que o sol, a lua e campos gigantescos de tremoceiros. Estas e outras estórias podem ser fruto da imaginação popular, mas demonstram como estas sementes estão enraizadas na cultura portuguesa. Fazer o tremoço saltar da sua casca é uma arte que os portugueses aprendem desde crianças. E enquanto houver sol, calor e cerveja, mais portugueses aprenderão a comer tremoços e mais lendas serão inventadas.
A maioria dos tremoceiros tem a propriedade de fixar azoto nos solos, e muitos são utilizados como fertilizante natural em zonas agrícolas.


A Lupinus albus L. é originário da Península Balcânica, bastante cultivada na região mediterrânea, Macaronésia, centro e sudeste da Europa, Rússia, norte de África, África do Sul, Austrália e América. Reconhecida pelas suas propriedades medicinais a Lupinus albus L. também é usada para alimentação humana e animal.
 Subespontânea no nosso país em searas, campos e lugares arenosos, em solos ácidos, a Lupinus albus L. ficou conhecida popularmente como Tremoço.
 Os tremoços crus e secos são utilizados para baixar o diabetes. Deve ser tomado logo pela manhã com um copo de água e em jejum. O uso do Tremoço não deve ser constante por causa de sua toxidade se consumido em grande quantidade.

 Uso: Os tremoços são usados crus. Macetar 3 Tremoços crus e sem casca, colocar num copo com água e deixar repousar durante a noite, beber de manhã em jejum. Esta prática não só lhe vai reduzir a glicemia, como também o ácido úrico.

Fonte: Jornal Diário de Notícias
Texto/Autor: João Silva
Fotos da Net
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domingo, 11 de março de 2007

Alface Roxa

 


Ganhe energia!

Este legume, tão utilizado na confecção de saladas e sopas, contém inúmeros benefícios para o organismo. A sua cor verde escura denuncia a riqueza em clorofila, um pigmento que actua como reconstituinte em anemias e estados de convalescença, alivia a prisão de ventre e elimina parasitas do intestino.

Rico em Betacarotenos

A alface roxa contém um elevado conteúdo destes nutrientes, que ajudam a proteger as mucosas do aparelho respiratório, um pormenor especialmente importante para pessoas que sofram de asma ou de alergias.

Essencial para Futuras mães

Este alimento é rico em ácido fólico, muito importante para mulheres que estão na fase de gestação ou que desejam engravidar. Esta vitamina intervém na multiplicação celular e previne a espinha bífida e outras malformações do feto.

Na dieta dos mais pequenos

Devido ao sabor e à textura, este tipo de alface é facilmente apreciado pelas crianças. Por isso, inclua-a na dieta deles, uma vez que aumenta as defesas e fortalece os ossos.

Fonte: Revista Maria

Texto/autor: Dr. Custódio César, nutricionista

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