Nome científico: Punica granatum
Classificação superior:
Punica
Classe:
Magnoliopsida
Espécie: P.
granatum
Família:
Lythraceae
Filo:
Magnoliophyta
Ordem: Myrtales
Oriunda da Ásia Central, a
romã cedo se espalhou por toda a bacia mediterrânica, chegando á Península
Ibérica, de onde partiu para outros continentes, sendo também muito popular no
Brasil. A Espanha é o maior produtor Mundial. Por cá é muito vulgar no Sul,
principalmente no Alentejo e no Algarve: árvores de pequeno porte, com aqueles
frutos belíssimos que, quando maduros, têm tonalidades entre o amarelo, o
castanho e o vermelho e chegam a dobrar os ramos com o seu peso.
Mas, infelizmente, o destino de muitos milhares de romãs é caírem ao chão e ali apodrecerem ou serem debicadas por aves diversas, bem mais espertas do que nós. falta de meios de distribuição e preços muito baixos pagos aos produtores, associados á já vulgarizada falta de mão-de-obra, fazem com que este fruto nobre, a exemplo de muitos outros que temos de enorme qualidade – a laranja é o caso mais flagrante! – apareça cada vez menos nas bancas dos mercados e frutarias. Ou melhor, os que por lá aparecem com regularidade são… espanhóis, pois claro!
Na antiguidade foram-lhe
atribuídos poderes afrodisíacos, foi sinal religioso dos judeus e apreciada por
Fenícios, gregos, romanos e ainda hoje há países onde se come tradicionalmente
no Dia de Reis, simbolizando prosperidade.
É um fruto com muito baixo calor calórico, bastante diurético, que se pode comer sem restrições e tem enorme riqueza em Vitaminas A e E, em potássio e ácido fólico, sendo um poderoso antioxidante, óptimo para combater doenças coronárias, ou auxiliar a sua prevenção. Ingerida sólida ou em sumo, é deliciosa e refrescante e pode fazer parte de algumas receitas quer de peixe quer de carne. Pelo menos durante o Natal, compre romãs portuguesas e delicie-se.
Saúde –
Com baixo teor calórico, rica em vitamina A e E, a romã é um poderoso
antioxidante indicado para a prevenção de doenças coronárias.
Amor – Na
Antiguidade eram atribuídos à romã poderes afrodisíacos e era considerada um
símbolo de fecundidade.
Dinheiro –
Em vários países há a tradição de comer romãs no Dia de Reis, para atrair
prosperidade e abundância.
Fonte: Revista Notícias
Magazine
Texto/Autor: José Silva
Fotos da net