A trágica história do "homem mais inteligente de todos os tempos"
William James Sidis, que já
foi chamado de "o humano mais inteligente de todos os tempos", nasceu
em Nova York, em 1898. O QI de um humano mediano é de 90 a 110 pontos. O de um
adulto superdotado (6% da população) é de 111 a 120 pontos. Sidis possuía um QI
de 250 a 300.
Sidis começou a ler antes de
completar dois anos de idade, escreveu livros de Anatomia e Astronomia entre os
4 e os 8 anos, idade na qual já falava oito idiomas. Aos 11 anos, ingressou na
Universidade de Harvard, onde se formou em matemática aos 16. No entanto, ele
não deixou nenhum legado extraordinário nem para a ciência nem para a
humanidade em geral.
A verdade é que as ambições dos seus pais, que
constantemente o submetiam a exames para medir sua inteligência, resultaram num cotidiano torturante.
Sidis passou a vida adulta em isolamento quase absoluto, num pequeno apartamento em Boston, que
somente abandonava para visitar países, ou ir a reuniões políticas, o único
ambiente social do qual eventualmente participava. Foi em uma dessas reuniões
que conheceu Martha Foley, ativista irlandesa que pouco se importava com a sua
reputação de gênio superdotado. Os dois
chegaram a ser presos juntos durante um protesto no Dia do Trabalho, em 1919.
(Foto,
William James Sidis e Martha Foley)
O seu pai, Boris Sidis,
assumiu um compromisso com o magistrado local para manter William fora da
prisão, e internou-o no seu sanatório em Nova Hampshire durante um ano,
subsequentemente levando-o à Califórnia, onde passou outro ano em internamento.
Enquanto ficou no sanatório, os seus pais tentaram "reformar" a sua visão
política, ameaçando transferi-lo definitivamente para um asilo. Willian declarou-se socialista!
Mas a ligação entre Sidis e
Foley acabou após ambos se terem mudado para Nova York. Pouco depois, ela casou-se com outro homem. Em seguida, Sidis, ficou cada vez mais recluso, deixando
de ver o seu pai e de frequentar eventos políticos.
Além das 40 línguas que falava,
o gênio também escreveu vários artigos sobre história, governo, política,
economia, antropologia, filologia, entre outros. Segundo Abraham Sperling,
diretor do Instituto de Teste de Aptidões de Nova Iorque, William "tinha
facilmente um QI entre 250 e 300 pontos”.
Ele passou os últimos anos de vida a trabalhar
anonimamente como contador, trocou de emprego quando era reconhecido como
ex-criança-prodígio. Morreu a 17 de julho de 1944, aos 46 anos de idade, de uma embolia cerebral. Da mesma maneira, que o seu pai faleceu em 1923, aos 56
anos. Atualmente, o seu corpo está
sepultado no Cemitério do Sul, em Nova Hampshire nos Estados Unidos.
Uma semana depois, quando as autoridades
descobriram o corpo, encontram um único pertence mais pessoal em sua carteira:
uma foto amassada de Martha Foley.
(Foto,William James Sidis quando se formou em Harvard, 1916)
Pseudônimo(s): John W. Shattuck, Frank Folupa, Parker Greene, Jacob Marmor
Nacionalidade Estados Unidos estadunidense
Alma mater: Universidade
Rice Harvard Law School, Universidade Harvard
Ocupação: Matemático, Antropólogo, Historiador, Linguista,
Inventor, Escritor, Médico, Psicólogo, Advogado, Ativista pela paz.
Empregador: Universidade
Rice
Magnum opus: The Animate and the Inanimate (1925), The Tribes and
the States (c. 1935)
Fonte: https://super.abril.com.br/
Texto/autor: desconhecido
Fotos da Net