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sábado, 23 de setembro de 2023

Apache Gerónimo

Gerônimo (Goyaałé, traduzindo da língua apache, "O Que Boceja"; frequentemente soletrado Goyathlay em inglês) (16 de junho de 1829 Fort Sill, 17 de fevereiro de 1909) foi um líder indígena da América do Norte, comandou os apaches chiricahua que, durante muitos anos, guerrearam contra a imposição posta pelos brancos nas reservas tribais aos povos indígenas dos Estados Unidos.

Gerônimo era guerreiro de Cochise e depois opôs-se a ele quando dos acordos com os estadunidenses. Tornou-se o mais famoso dos chamados "índios renegados". Resistiu heroicamente, mas rendeu-se ao ter uma visão de um trem passando nas suas terras. Foi preso e passou 22 anos prisioneiro, até a data de sua morte.

Biografia

(Gerônimo com seu arco e flecha.)

Goyaałé (Geronimo) nasceu em Bedonkohe, próximo a Turkey Creek, atual Novo México (EUA), mas na época parte do México.

O pai de Gerônimo era chamado de Tablishim, Juana era o nome da mãe. Ele foi educado de acordo com a tradição Apache. Casou com uma mulher Chiricauhua e teve três filhos. Em 5 de Março de 1851, uma companhia com 400 soldados de Sonora, liderados pelo Coronel José María Carrasco atacou o acampamento de Gerônimo. No ataque foram mortos a mulher de Gerônimo, Alope, seus filhos e mãe. O chefe da tribo, Mangas Coloradas, juntou-se à tribo de Cochise, que estava em guerra contra os mexicanos. Foi nessa época que se acredita ter Gerônimo ganhado seu apelido, que seria uma referência dos mexicanos a São Jerônimo, depois de ele matar vários soldados à faca em uma batalha.

Antes dos mexicanos, os apaches da região de Sonora lutaram contra os espanhóis em defesa de suas terras. Em 1835, o México estabeleceu recompensas pelos escalpos dos Apaches. Mangas Coloradas começou a liderar os ataques aos mexicanos, dois anos depois. Na sua luta com ele, Gerônimo agia como um líder militar, sem ser chefe da tribo. Ele casou-se novamente, com Chee-hash-kish e teve mais dois filhos, Chappo e Dohn-say. Teve uma segunda esposa, Nana-tha-thtith, e ganhou outro filho. Depois teria mais esposas: Zi-yeh,She-gha, Shtsha-she e Ih-tedda. Algumas foram capturadas, como Ih-tedda. Estava com Gerônimo quando ele se rendeu.

(Ta-ayz-slath, mulher de Geronimo, e filho.)

Durante 1858 a 1886, Gerônimo atacou tropas mexicanas e estadunidenses, e escapou de diversas capturas. No final da sua carreira guerreira, o seu bando contava com apenas 38 homens, mulheres e crianças. Seu bando tinha sido uma das maiores forças de índios renegados, ou seja, aqueles que recusaram os acordos com o governo dos Estados Unidos. Gerônimo rendeu-se a 4 de Setembro de 1886 às tropas do General Nelson A. Miles, em Skeleton Canyon, Arizona, colocando um fim no episódio chamado de Guerras Apache.

Geronimo e outros guerreiros foram prisioneiros em Fort Pickens, Flórida, e suas famílias enviadas para o Fort Marion. Reuniram-se em 1887, quando foram transferidos para Mount Vernon Barracks, Alabama. Em 1894, mudaram para Fort Sill, Oklahoma. No fim da vida, Gerônimo tornou-se uma celebridade, aparecendo em eventos populares tais como a Feira Mundial de 1904 em St. Louis, vendendo souvenirs e fotografias dele mesmo. Em 1905 Gerônimo contou a sua história a S. M. Barrett, Superintendente de Educação de Lawton, Oklahoma. Barrett apelou ao Presidente Theodore Roosevelt para publicar o livro.

Geronimo nunca retornou à terra onde nasceu; morreu de pneumonia em Fort Sill, em 1909, e foi enterrado como prisioneiro de guerra.

Geronimo

Geronimo... no dia 17 de fevereiro de 1909, Geronimo morre de pneumonia aos 80 anos, enquanto ainda era um prisioneiro de guerra em Fort Sill, Oklahoma. Esta rara imagem de cartão de gabinete mostra o grande líder da Resistência Apache encostado  a uma árvore.  Fotografado por William E. Irwin, em Chickasha, Território Indígena com inscrição em escrita de época no verso das cartas, "Jeronamo (sic), da tribo Apache, agora em cativeiro em Ft. Sill." 

"Estamos a desaparecer da terra,  ainda não posso pensar que somos inúteis ou Usen não teria nos criado.  Ele criou todas as tribos de homens e certamente teve um propósito justo ao criar cada uma.  Para cada tribo de homens que Usen criou, ele também fez um lar.  Na terra criada para qualquer tribo em particular, ele colocou o que fosse melhor para o bem-estar daquela tribo.  Quando Usen criou os apaches, ele também criou os seus lares no oeste.  Ele deu a eles grãos, frutas e caça conforme eles precisavam comer.  Para restaurar a saúde deles quando a doença os atacou, Ele fez muitas ervas diferentes crescerem.  Ele os ensinou onde encontrar essas ervas e como prepará-las para a medicina.  Ele lhes deu um clima agradável e tudo o que precisavam, como roupas e abrigo, estava à mão.  Assim foi no começo: os apaches e seus lares, cada um criado para o outro pelo próprio Usen.  Quando são retirados dessas casas, adoecem e morrem. Quanto tempo vai demorar até que se diga que não há apaches?"  Geronimo, 1906.

Gerónimo falava sempre do seu desejo pelo eventual retorno do seu povo às suas terras ancestrais no Arizona. 

(Geronimo's grave at Fort Sill, Oklahoma, in 2005)

Tragicamente, a sua vida terminou em Fort Sill, Oklahoma, longe das amadas terras das quais ele foi tirado à força e aprisionado pelo governo dos Estados Unidos por defender suas terras.

Bedonkohe Apache líder Geronimo [Goyaałé], Mescalero-Chiricahua

Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Geronimo

Fotos de net

sexta-feira, 9 de março de 2007

William James Sidis

A trágica história do "homem mais inteligente de todos os tempos"

William James Sidis, que já foi chamado de "o humano mais inteligente de todos os tempos", nasceu em Nova York, em 1898. O QI de um humano mediano é de 90 a 110 pontos. O de um adulto superdotado (6% da população) é de 111 a 120 pontos. Sidis possuía um QI de 250 a 300.

Sidis começou a ler antes de completar dois anos de idade, escreveu livros de Anatomia e Astronomia entre os 4 e os 8 anos, idade na qual já falava oito idiomas. Aos 11 anos, ingressou na Universidade de Harvard, onde se formou em matemática aos 16. No entanto, ele não deixou nenhum legado extraordinário nem para a ciência nem para a humanidade em geral.

 A verdade é que as ambições dos seus pais, que constantemente o submetiam a exames para medir sua inteligência, resultaram num cotidiano torturante.

Sidis passou a vida adulta em isolamento quase absoluto, num pequeno apartamento em Boston, que somente abandonava para visitar  países, ou ir a reuniões políticas, o único ambiente social do qual eventualmente participava. Foi em uma dessas reuniões que conheceu Martha Foley, ativista irlandesa que pouco se importava com a sua reputação de gênio superdotado.  Os dois chegaram a ser presos juntos durante um protesto no Dia do Trabalho, em 1919.

(Foto, William James Sidis e Martha Foley)

O seu pai, Boris Sidis, assumiu um compromisso com o magistrado local para manter William fora da prisão, e internou-o no seu sanatório em Nova Hampshire durante um ano, subsequentemente levando-o à Califórnia, onde passou outro ano em internamento. Enquanto ficou no sanatório, os seus pais tentaram "reformar" a sua visão política, ameaçando transferi-lo definitivamente para um asilo. Willian  declarou-se  socialista!

Mas a ligação entre Sidis e Foley acabou após ambos se terem  mudado para Nova York. Pouco depois, ela casou-se com outro homem. Em seguida, Sidis, ficou cada vez mais recluso, deixando de ver o seu pai e de frequentar eventos políticos.

Além das 40 línguas que falava, o gênio também escreveu vários artigos sobre história, governo, política, economia, antropologia, filologia, entre outros. Segundo Abraham Sperling, diretor do Instituto de Teste de Aptidões de Nova Iorque, William "tinha facilmente um QI entre 250 e 300 pontos”.

Ele passou os últimos anos de vida a trabalhar anonimamente como contador, trocou de emprego quando era reconhecido como ex-criança-prodígio. Morreu a 17 de julho de 1944, aos 46 anos de idade, de uma embolia cerebral. Da mesma maneira, que o seu pai faleceu em 1923, aos 56 anos.  Atualmente, o seu corpo está sepultado no Cemitério do Sul, em Nova Hampshire nos Estados Unidos.

 Uma semana depois, quando as autoridades descobriram o corpo, encontram um único pertence mais pessoal em sua carteira: uma foto amassada de Martha Foley.

(Foto,William James Sidis quando se formou em Harvard, 1916)

Pseudônimo(s): John W. Shattuck, Frank Folupa,  Parker Greene,  Jacob Marmor

Nacionalidade        Estados Unidos estadunidense

Alma mater: Universidade Rice Harvard Law School, Universidade Harvard

Ocupação: Matemático, Antropólogo, Historiador, Linguista, Inventor, Escritor, Médico, Psicólogo, Advogado, Ativista pela paz.

Empregador:  Universidade Rice

Magnum opus: The Animate and the Inanimate (1925), The Tribes and the States (c.1935)

Fonte: https://super.abril.com.br/

Texto/autor: desconhecido

Fotos da Net