quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Miguel Torga

(foto da net)


Miguel Torga (pseudónimo de Adolfo Correia Rocha) nasceu em S. Martinho de Anta (12.08.1907) e morreu em Coimbra (17.01.1995).
É autor de uma obra extensa e diversificada, compreendendo poesia, diário, ficção (contos e romances), teatro, ensaios e textos doutrinários.
Em 1934, ao publicar o ensaio intitulado A terceira voz, o médico Adolfo Rocha adopta expressamente o nome de Miguel Torga.
Associando o fitónimo "torga"- evocativo de resistência e de pertinaz ligação à terra, propriedades de um pequeno arbusto do mesmo nome- a"Miguel" -nome de escritores ibéricos (Miguel Cervantes e Miguel de Unamuno), de artista visionário a genial (Miguel Ângelo) e de Arcanjo com forte motivação semântica ("Quem com Deus"), o poeta (então, com apenas 27 anos) escolheum programa ético e estético centrado no confessionismo e na busca da autenticidade.
NaConstância do seu projecto Cívico e artístico, Miguel Torga revela-se um caso raro de perseverança na ligação à terra em que nasceu: a Trás-os-Montes e a Portugal, por inteiro. Históricamente situado numa encruzilhada onde tradição e modernidade se afrotam, o escritor aparece sistematicamente do lado do progresso, tanto em termos estéticos como em termos cívicos.
Nessa medida o encontramos claramente alinhado pelo Modernismo, no que a palavra pressupõe de representação livre e criativa de ideias e emoções. Do mesmo modo que o encontramos apostado no combate por uma democracia respeitadora da história e construtora de um futuro responsável.
Mas é justamente esse nível que se pode assinalar a principal "contradição" do seu ideário. É que, contra as expectativas de alguns, Miguel Torga, que havia contestado vigorosa e repetidamente a "Ordem" do Estado Novo, viria a revelar-se um crítico do Portugal democrático: terciarizado, amnésico, consumista e europeu, Nesse registo de resistência (tantas vezes glosado ao longo do Diário) Torga acaba assim por se integrar definitivamente na linhagem dos poetas e pensadores portugueses de Melancolia, onde se contam nomes como Sá de Miranda, Camões, Oliveira Martins, Antero, Teixeira de Pascoais ou Fernando Pessoa.

Excerto do texto de
José Augusto Cardoso Bernardes in

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Quadras de amor...II


Escrevia-te uma carta
Se tu a soubesses ler,
Mas tu dá-la a ler a outrem,
Tudo se vem a saber.


A carta que me escreveste
Inda não ia acabada
Faltava-le pôr no meio
Uma rosa encarnada.


Cartas de amor são mentiras
E amores mentiras são;
Mentira foi teu amor
Que enganou meu coração.


Escreve-me, amor, escreve.
Lá do meio do caminho;
Se não achares papel,
Nas asas de um passarinho.


'Inda bem que agora te acho,'
Inda bem que já te achê;
Tenho andado à tua cata
Agora é que te encontrê.


Se eu soubesse padre-nossos,
Como sei cantar cantigas
Andava pelas igrejas
Rezando pelas raparigas.


Eu trabalho noite e dia
À chuva e ao calor
Há tanta ideia perdida
Não há quem lhe dê valor.


Poemas tradicionais Portugueses
relativos ao Dia de São Valentim

Quadras de amor...I

Vejo-te nas núvens do céu
Deslumbro-te nas ondas sim
Encontro-te com o brilho das estrelas
Amo-te num amor sem fim.

Aluízio Alexandre Xavier

A carta que eu te escrevo
Sai-me da palma da mão
A tinta sai dos meus olhos
E a pena do coração.

Cancioneiro popular
Luis Dias

A lua é redonda e o coração encarnado
O sol é amarelo e o amor é lixado
Rimar nestas quadras é desesperado
Mas por ti faço tudo, estou apaixonado

Luis António

Quero saudar os amigos
Neste dia de Fevereiro
Para eles vai um olá
Com um sentir verdadeiro

Jorge Martins

Sonhei um dia conhecer
Um príncipe encantado
Acabei por merecer
Um padeiro afamado

Patrícia Martins

Quadras de Amor...


Nenhuma carta de amor é ridícula
Porque mais ridículo que uma carta de amor
È ter vivido sem nenhuma
Ao longo de toda a vida de dissabor.

Susana Ferreira

Sonhei contigo esta noite
Vi-te linda bela e nua
Pelas janelas do quarto
Envolvida em raios de lua

Manuel Martins

Meu amor tu és tão linda
Mais linda que um botão de rosa
Mas vou acaber a quadra
Porque não tenho mais prosa

António Fernandes

Amo-te, sei que te amo
E, no dia dos namorados
Didico-te esta quadra
Em perdão dos meus pecados

Célia Ruas

Amor é sentirmo-nos seguros
No calor de um simples abraço
Querer dar sem receber e encontrar aquele espaço
Em que nos sentimos simplesmente...realizados.

Célia Cristina

Palavras que se dizem no olhar
Um desejo irresistível de estar e de sentir,
Corações em plena sintonia, a palpitar,
È o amor, o sentimento mais puro que nos faz sorrir!

Célia Cristina Amador

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

TOP 3 Ciência

1- DIETA HUMANA

Pensa-se que a alimentação teve um papel-chave na evolução humana. Uma equipa do Instituto Max Plank testou essa hipótese, usando ratinhos. Durante duas semanas, alimentou um grupo com a dieta dos chimpanzés e outro com comida da cantina do Instituto ou com fast food. No final, os fígados dos ratinhos exibiam diferenças genéticas iguais às existentes entre humanos e chimpanzés. Mas, no cérebro, não houve alterações.

(foto da net)

2- GENOMA DE LABORATÓRIO

Pela primeira vez, uma equipa de cientistas sintetizou artificialmente o genoma de um organismo-a bactéria Mycoplasma genitalium.A façanha é um passo importante para a criação de vida artifícial. A ideia é criar, em laboratório, microorganismos que possam ser usados para produzir biocombustíveis, sequestrar carbono ou limpar lixo tóxico.


3- CALÇADO ANCESTRAL

Os humanos já usavam calçado há 40 mil anos.Cientistas chegarama essa conclusão, depois de terem analisado os ossos dos pés de um esqueleto ancestral encontrado na gruta de Tianyuan (China). É que os sapatos alteram a forma dos dedos dos pés. E os dedos do homem de Tianyuan são semelhantes aos dos esquimós do Alasca, indicando que ele usaria regularmente calçado.

in Revista Visão

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

O Enigma Gandhi

(foto da net)
Há 60 anos, o Mahatma foi morto a tiro em Deli, e a morte violenta fez ressaltar os seus ideais pacifistas.

Lançar um breve olhar a uma foto de Mohandas Gandhi (conhecido por Mahatma, "grande alma" em sânscrito) faz-nos de imediato pensar nos estranhos mecanismos que desenvolvem a força e comandam o poder.
Aquele homem franzino de cabeça calva e óculos redondos, enrolado em panos e frequentemente arrimado a um varapau, tornou-se uma das figuras mais conhecidas e respeitadas da História, inspiradora de pelo menos 5 mil livros de análise. Mais do que pela independência política da sua Índia natal,ele lutou pela interdepêndencia anglo-indiana voluntariamente assumida e fundada no amor.Defendeu que o uso da força não-violenta é a forma mais eficaz e digna de combater por uma causa. Recorria ao jejum pessoal para fazer vergar os opositores. Vestia-se com khadi, roupas simples de fabrico caseiro. Incorrupto e incorruptível, sempre recusou recompensas materiais ou cargos públicos. A certa altura decidiu ir viver para um ashram, uma comunidade religiosa hindu auto-suficiente. Era vegetariano e durante a maior parte da vida praticou o celibato, embora fosse casado desde os 13 anos com a inteligente mas submissa Kasthurba.
Nem todos saberão que era licenciado em Direito por Londres, que na juventude usara fato com colarinhos duros e que conhecia bem o Ocidente. Como se compreende, a Inglaterra imperial detestava-o e Churchill referia-se a ele como a « uma espécie de faquir seminú». Travaram uma luta de gigantes e venceu o mais forte. O seminú.
Alguns livros recentes, aparecidos na onda comercial do 60º aniversário da morte de Mahatma, apontam facetas consideradas bizarras da sua personalidade. Entre essas irreverências é apaontado o facto de ter comparecido de Khadi a uma recepção de Jorge V, no Palácio de Buckingham. Quando os jornalistas lhe perguntaram se tinha intenção de o fazer, respondeu que o rei haveria de vestir o suficiente para os dois.
Diz-se ainda que Kasthurba haveria de ser vitimada pela pneumonia por ele não ter consentido que lhe fossem administrados antibióticos. Que dormia com jovens às quais não tocava, só para testar o seu próprio auto-controlo. Que escreveu sobre as qualidades dos excrementos humanos na adubagem das terras. Que recomendou aos ingleses que combatessem Hitler de forma não-violenta, ou seja, com armas diferentes das do tresloucado ditador. Afinal, manifestações próprias de um espírito inquieto na incessante busca da natureza e da paz.
Mas o «pai» da moderna Índia será sempre recordado como o homem corajoso que além de ter lutado e obtido a independência, travou ainda uma das maiores batalhas pelos direitos humanos na África do Sul, onde viveu na juventude. Sonhou depois com um subcontinente unido onde convivessem hindus e muçulmanos, e aí falhou, pois o Raj britânico haveria de cindir-se em dois estados: a Índia e o Paquistão. Embora religioso, não era tradicionalista, tendo sabido extrair o melhor de cada uma das filosofias da vida que estudara, com relevo para o hinduísmo em que foi criado, para o ramo Krishna que o orientou, para o cristianismo (apreciava sobretudo o Sermão da Montanha) e para os príncipios básicos da teosofia de Annie Besant e Madame Blavatsky. Se estas últimas leituras lhe conferiram, aos olhos «politicamente correctos», uma tonalidade marginal, elas atestam uma personalidade livre de preconceitos. Foi ainda em liberdade de consciência que este filho de uma nação conservadora esgrimiu pelos direitos dos párias e pela igualdade das mulheres.
Antes de morrer teve tempo para pedir que não fizessem mal ao assassíno mas a justiça ignorou o apelo do mais incomum dos líderes e fez enforcar o autor dos disparos, um radical hindu que não perdoou a Ghandhi o facto de este ter ordenado o pagamento de dívidas ao Paquistão.

Por Luís Almeida Martins in Visão de 24 de janeiro de 2008

França pára testes nucleares


A França disse adeus há 12 anos aos testes nucleares, passando-os para os sofisticados laboratórios onde é possível criar os rebentamentos e os efeitos. Mas a despedida foi bombástica, despedaçando as entranhas dos atóis de Mururoa e Frangataufa, parte do seu pequeno império ultramarino da Polinésia. O chão tremeu, abalado por uma explosão equivalente a 120 mil toneladas de explosivos convencionais ou seis bombas como a lançada em Hiroxima, em 1945. A imagem de Paris também, com manifestações de protesto principalmente na Austrália, Nova Zelândia e outros estados do Pacífico. Desde 1992 que nenhum país, com excepção da China, realizara ensaios nucleares. Vasos de guerra franceses abalroaram barcos de organização ambientalista Greenpeace que tinham estado sem licença no perímetro dos ensaios. No fim, o Presidente Jacques Chirac disse que o teste tinha sido o último e que os próximos seriam por computador. A França arrumava o seu passado bombista depois de 193 explosões no Pacífico Sul, incluindo várias atmosféricas entre 1966 e 1974. Dotava-se de um sistema suficientemente eficaz para dissuadir ataques contra si, os amigos ou os interesses. Nos anos a seguir substituiu os silos terrestes por esquadras de submarinos equipados com mísseis M-51, de oito mil quilómetros de alcançe, capazes de levar até seis ogivas nucleares. mas deixava um atol sem alma e quase sem vida. E essencialmente maus exemplos.

in Jornal Publico de 29 de Janeiro de 2008

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Escrito na Pedra

"Os historiadores são como surdos que passam a vida a responder a perguntas que ninguém lhes fez."
Leon Tolstoi (escritor russo 1828-1910)
"Irmãos comecemos, pois até agora pouco pouco ou nada fizemos."
São Francisco de Assis (santo italiano 1181-1226)
"Os grandes artistas, sobretudo na literatura, sempre pensaram com o coração."
Douglas Sirk, realizador alemão (1897-1987)
"A inveja é a base da democracia."
Bertrand Russell (matemático e filósofo britânico (1872-1970)
"Ganhar uma guerra é tão desastroso como perder uma guerra."
Agatha Christie, escritora britânica (1890-1976)
"A inovação é o que distingue o líder do seguidor."
Steve Jobs, co-fundador e CEO da Apple Inc. (1955-)
"Como se pode governar um país que tem 246 espécies de queijo?"
Charles de Gaulle ( general e estadista françês (1890-1970)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Urgência em África

(foto da net)

Morrem 26 mil crianças por dia


Relatório da Unicef alerta para causas evitáveis


INFÂNCIA O relatório "A situação Mundial da Infância 2008: A Sobrevivência Infantil", da Unicef, revela dados impressionantes: mais de 26 mil crianças com menos de cinco anos morrem diáriamente em todo o Mundo, a maioria das quais por causas evitáveis. O documento, apresentado ontem em genebra, reúne dados da Unicef, da OMS e do Banco Mundial e assinala que apesar destes valores trágicos "o numero anual de mortes de crianças foi reduzido para metade, de cerca de 20 milhões em 1960 para 9,7 milhões em 2006".
O relatório refere que " mais de 80 por cento de todas as mortes de menores de cinco anos em 2006 ocorreram na África subsariana e no Sul da Ásia". A mortalidade nesta faixa etária está pior na Serra Leoa, com 270 mortes por cada 1000 nados-vivos, seguida de Angola, com 260 mortes e do Afeganistão, com 257.
Entre os factores agravantes da mortalidade estão causas neo-mortais (36%), pneumonias (19%), diarreias (17%), malária (8%). O relatório sublinha que , desde 1990, houve 61 países que reduziram a taxa de mortalidade infantil 50 por cento. E aponta casos exemplares: Maldivas, Timor-Leste, Nepal, Cabo Verde, Moçambique, etc. O documento refere a importância de medidas simples e de baixo custo, como o aleitamento materno, a imunização ou os suplementos de vitamina A. E aponta para o papel dos conflitos armados na deslocação de pessoas e insegurança alimentar.


PORTUGAL entre a HOLANDA e a SUÍÇA


A estatística publicada no relatório da Unicef coloca Portugal no pelotão dos 22 melhores do Mundo no ano que respeita à mortalidade infantil antes dos cinco anos, um indicador crítico do bem-estar infantil. Entre a Holanda e a Suíça, o nosso país encontra-se em 167º. do ranking que é liderado pela Suécia, em 189º lugar.

in Jornal O metro de 23/ 01/08 Editado por celia.pedroso@metroportugal.com


Anne Frank

Faltou um mês para dois anos, entre 1942 e 1944, tinha Anne 13 - 15. Foi acoitada, com a família, num sótão que deixou os seus pensamentos de criança para a posteridade. Fê-lo, naquele que viria a ser um dos diários mais lidos do mundo, senão mesmo o mais lido. O Diário de Anne Frank, onde nos fala do que "via" na rua. Via um castanheiro grande e robusto, o melhor dos confidentes, sempre ali, ao pé, de pé, a suavizar-lhe a solidão.


Árvore de Anne Frank escapa à serra eléctrica


As ávores morrem de pé. Com dignidade. Mesmo que tenham entre 150 e 170 anos, 27 toneladas e um fungo letal que lhe corrói os " ossos ". É o caso do Castanheiro de Anne Frank, bem no centro de Amesterdão - a árvore que a jovem Holandesa judia mirava, quando escondida, durante 25 meses, num sótão, com a família, para fugir à insanidade nazi (1939-45).
Podem aqueles troncos ser história? História? Podem. E assim o entendeu um grupo de empenhados cidadãos Holandeses, que , depois de a hipótese ser aventada em 2007, mobilizou esforços nacionais e internacionais para impedir a morte da árvore, com recurso à serra eléctrica.
Espécie de meu - dela- pé de laranja lima, ao qual tudo se desabafa, mas numa versão real e trágica (Anne acabaria por morrer no campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha), o castanheiro foi salvo in extremis. Ao contrário da sua menina, cujos dias alegrava, e que acabaria por morrer vítima de tifo.
Mantê-la viva durante, pelo menos, mais cinco, dez, 15 anos, no máximo, vai custar caro, mas não têm preço as palavras: «Quase todas as manhãs vou ao sótão tirar a poeira dos meus pulmões. Do meu lugar fovorito no chão, olho para o céu azul e o castanheiro desfolhado, em cujos galhos brilham pequenas gotas de chuva, como prata, vejo ainda gaivotas e outros pássaros que deslizam no vento. Enquanto isto existir, e quero viver para ver, estes raios de sol o céu azul - enquanto isto durar, não poderei ser infeliz.»
Custar caro significa o quê? Isto a sair dos bolsos da Fundação de Apoio à Árvore de Anne Frank: 50 mil euros para uma estrutura metal que manterá a árvore de pé; 20 mil euros para os cuidados necessários e outros dez mil anuais para a manutenção. Entretanto, várias amostras do castanheiro foram já retiradas, por forma a deixa-las crescer numa espécie de berçário, para o caso de ser imperiosa a substituição.
Concomitantemente, vão ser testados alguns medicamentos susceptíveis de matar o agente causador da infecção, que a deixou parcialmente podre.
Para este desfecho foi necessária a arbritagem legal. de um lado, ecologistas e guardadores de memórias, ecologistas ciosos; do outro, o proprietário, em cujo jardim a árvore se agigantou, temendo a queda e eventuais danos humanos e materiais; no meio, o doutro magistrado. Que, sensibilizado, decidiu: salvar-se!
Peter Dejong -AP
in Diário de Notícias 24/01/08

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Jennifer Lopez

(foto da net)

A cantora de origem portoriquenha JENNIFER LOPEZ considerou que " é duro andar durante dois anos todos os dias nas primeiras páginas dos jornais sensacionalistas", porque, "chegamos a esquecer-nos de quem realmente somos".
Em declarações à revista Bazaar deste mês, Jennifer confessa-se "muito protectora" em tudo o que diga respeito à sua vida privada, porque acha que estar contínuamente exposta ao escrutínio público " é muito destrutivo".
Jennifer, que se encontra grávida, refere que o seu marido Marc Anthony também defende essa privacidade. " Ele fez-me ver que se pode ser um artista, ter credibilidade e êxito sem que a vida fique exposta as vinte e quatro horas do dia".
Embora saiba que o filho que espera será objecto do interesse dos meios de comunicação social
quer reserva em relação á sua vida. No entanto, foi num concerto com Anthony, que ambos escolheram anunciar publicamente que iriam ser pais. Isto depois de, apesar de Lopez ter sido fotografada com sinais evidentes de gravidez, a notícia ter sido insistentemente desmentida.
A cantora entnde que o público queira ter informações sobre a sua vida privada, mas afirma que "os outros também têm de compreender que esta é a minha primeira gravidez". Trata-se da minha experiência pessoal e da do meu marido e queremos que seja só nossa durante algum tempo", explicou.


in Jornal DN de 11 de Janeiro de 2008

Britney Spears

(foto da net)
( In)confidência. Britney Spears zangou-se com PHIL McGRAW, depois de o mediático terapeuta ter revelado pormenores da visita que lhe fez quando estava internada, após ter ameaçado suicidar-se. " Britney necessita de intervenção medica urgente". disse McGraw no seu programa. " Foi convidado a título pessoal " a ajudar Britney", e não quer fazer desta questão um espectáculo mediático", respondeu o porta-voz da cantora.



in Jornal DN 11 de Janeiro de 2008

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

A Rainha e a Corte

(foto da net)
ARETHA FRANKLIN é das figuras que vale a pena estudar com método. Por exemplo, abordando a obra por partes: O Gospel de Gospel Greats e as baladas de Love Songs são dois casos. Live At The Fillmore West mostra o pleno no Palco. Respect- The Very Best é uma colecção sem verbos de encher e Amazing Grace - Complete Recordings um capítulo incontornável na história dos espirituais.

ARETHA FRANKLIN,65 anosde vida, mais de 40 de carreira, 17 Grammies conquistados. Jewels In The Crow-All Star Duets with The Queen,felizmente não há, ao longo das 16 canções desta colectânea feliz, quem perca o sentido da realidade.
Estas jóias confirmam aquilo que já se sabia: que o registo vibrante de miss Franklin continua a ser uma maravilha da Natureza, agora ajudada pela experiência e pela alma de interprete.

in revista Sábado nº 193 de Janeiro de 2008

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Nicole Kidman


Nicole Kidman deve ser das poucas actrizes que não quer ser uma Bondgirl e,menos ainda, contracenar com Daniel Craig em A Bússula Dourada, filme que está em exibição, a actriz Australiana afirma não lhe interessar, neste momento, ser a namorada de Bond. Kidman diz-se satisfeita por ter trabalhado com o protaginista de 007 e ter feito o papel de má da fita. " Diverti-me imenso a fazer este filme", garante.

Jornal Público de 11/12/07

O genro para a sogra

O genro para a sogra:
- Gostava que a senhora fosse uma
estrela...
- Está muito gentil.
-É que a estrela mais próxima
está a milhões de quilómetros...

xxxxxx

Diz o leite para o vinho:
- Eu sou um alimento e tu uma
bebida alcoólica!
- Pois, mas a minha mãe é uma
uva e a tua é uma vaca...

xxxxxx

-Bom dia , fala a Marta.
- Acabei de bater!
-Houve feridos ou foi só chapa?
-Nem uma coisa nem outra,
apenas sujei as mãos!

xxxxxx

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

CELINE DION

Música

Colecção Portugal Som

A Portugal Som, editora ligada ao Ministério da Cultura,acaba de publicar 11 partituras de compositores Portugueses ( mais 13 esperadas em 2008) representando um investimento de 115 mil Euros.

ALGUNS DOS COMPOSITORES CONTEMPLADOS

João Domingos Bomtempo



(1775-1842)
Pianista de carreira Internacional, introdutor do classicismo vienense em Portugal, lutador liberal e primeiro Director do Conservatório.

Luís de Freitas Branco

(1890-1955)
Introdutor do modernismo em Portugal, personalidade relevante da Cultura Portuguesa da primeira metade do século XX.

Fernando Lopes-Graça


(1906-1994)

Figura cimeira da música e cultura Portuguesas do século XX, na sua enorme produção concilia modernismo, classicismo e folclorismo.

António Pinho Vargas


(n.1950)
Iniciou-se no jazz, enveredando depois pela área erudita, na qual se tem afirmado como uma das mais importantes vozes da actualidade.
Estarão à venda na livraria Byblos e nas lojas Maestro e Companhia Nacional de Música ( Lisboa), Biblioteca Músical e Casa dos Músicos (Porto) e Paleta dos Sons (Espinho).
in Jornal Diário de Notícias
11 de Dezembro de 2007
(fotos tiradas da net)

Sharon Stone

(foto da net)
Uma estrela de cinema é-o em qualquer parte do mundo. Por isso Sharon Stone fez sensação na abertura do Festival Internacional de Cinema do Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, no domingo, chegando até a ofuscar o seu colega George Clooney, que lá vai mostrar o seu novo filme, Michael Clayton. O festival prolonga-se até ao próximo dia 16, e Sharon Stone será homenageada pelo seu trabalho na luta contra a sida. Outro dos homenageados também é americano: Danny Glover receberá um prémio de carreira.


in Jornal Diário de Notícias
11 de Dezembro de 2007

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Madonna


MADONNA DÁ PALPITES NOS FILMES DO MARIDO


Há quem diga que na casa de Madonna e Guy Ritchie, é ela que usa as calças. Nós não gostamos de sexismose preferimos dizer que Madonna dá palpites sobre tudo.

Guy Ritchie foi açoitado pela crítica pelo seu último filme, Revolver, sobre um gupo de gansters seguidores da Cabala, a favorita de Madonna. Agora Ritchie decidiu refazer o filme. " Curiosamente cortámos as cenas que a minha mulher tinha recomendado que cortasse da primeira vez que o vimos juntos."


Jornal Público

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Torre de Pisa

No passado 7 de Janeiro de 1990

Torre de Pisa é encerrada

O que seria hoje a cidade de Pisa se a sua torre tivesse tido um processo de construção e uma história igual á de tantas outras? E mais: o que seria da humanidade se a torre não tivesse “nascido” inclinada?

À primeira questão é fácil responder: a cidade seria mais uma, entre outras tantas da mesma dimensão, em Itália, com mais ou menos monumentos, mais turista menos turista. Já para a segunda questão não será tão fácil responder, principalmente se considerarmos aqui a figura de um ilustre nascido em Pisa, Galileu, que se terá “inspirado” na inclinação da torre para fazer algumas das experiências que haveriam de mudar o rumo da ciência e a nossa visão do mundo.

Mas do que aqui se trata hoje é não discutir a sorte do mundo, mas antes lembrar que foi num dia 7 de Janeiro, há 17 anos, que a torre foi encerrada ao público para mais uma série de trabalhos e intervenções com o objectivo de interromper a sua tendência “natural” e histórica para a inclinação e, em ultima instância, salvaguardar a sua integridade.

A história é bem conhecida. A torre começou a ser construída em 1173 e, quando estavam encastelados apenas os primeiros três dos oito pisos do projecto (não se sabe muito bem quem foi o arquitecto: Bonnano Pisano ou Diotisalvi?), as paredes começaram a ceder.

E o processo nunca mais parou: calça daqui, calça dali, compensa aqui, compensa acolá… A história da torre de Pisa é a história da sua inclinação mais ou menos continuada e do equilíbrio precário entre a luta dos habitantes contra essa inclinação de modo a evitar que ela caia, mas, ao mesmo tempo, não a endireitar demasiado para não a tornar numa torre igual a tantas outras, e assim fazê-la perder o interessa turístico.

Depois do fecho ao público em 1990, e de mais uma operação recheada de complicadas intervenções técnicas, a torre reabriu a 15 de Dezembro de 2001.

Fonte: desconhecida

Texto/autor: S.C.A.

Foto da net