quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Escócia - Stirling

Lendas e cavaleiros andantes

Stirling, pequena localidade situada na Escócia, não longe de Glasgow, ficará para sempre ligada a William Wallace, herói escocês, retratado no filme Braveheart por Mel Gibson, que muitos de nós vimos e cuja história nos fascinou.
Curiosamente, ainda hoje Stirling respira uma atmosfera épica, e essa foi uma das coisas que mais me impressionou logo que saí do comboio que me transportou de Glasgow até ao meu destino. O dia estava radiante e convidada à visita. Como a subir custa mais, resolvi deixar a visita à cidade para mais tarde e apanhei um Taxi que me levou até ao cimo do monte onde um imponente castelo parece vigiar a cidade. Actualmente, como já não é necessário proteger os habitantes de ataques, essa função cessou. Ainda assim continua a mostrar a história local de um modo muito especial.


Chegada lá acima, a vista soberba sobre os campos e montes circundantes, assim como os belos telhados da cidade, fez-me parar durante longos momentos, a fim de absorver todas as belezas que me era dado a conhecer.
Também o monumento a William Wallace se ergue lá ao longe, majestoso, corroído pelas intempéries e pelo passar dos séculos, mas que só lhe acrescentaram uma beleza quase irreal.
Construído em 1869 no topo de um penhasco vulcânico, a Abbey Craig, para homenagear o herói escocês William Wallace, é uma torre gótica vitoriana com 76 metros de altura. Através de uma escada em espiral chega-se a salões com exposições sobre a vida e as batalhas do herói.


Monumento a William Wallace

Antes de entrar no castelo pude admirar duas estátuas, uma erguida aos soldados do Regimento Highlanders, o regimento da rainha Isabel II (ignorava que tivesse aqui a sua sede e, curiosamente, também um museu muito interessante, que conta a sua história através dos tempos e onde pode também cunhar a sua própria moeda), e outra ao rei Robert de Bruce outro dos heróis escoceses.


Estátua do Rei Robert de Bruce

O castelo de Stirling está muito bem conservado e tem excelentes guias, que contam a história do mesmo de uma forma bastante interessante e que não deixa de captar a atenção do público. Reparei que havia também estudantes de várias escolas das redondezas a fazerem a visita, sendo alguns deles ainda de tenra idade.


De facto, não só os edifícios que constituem o castelo são de grande beleza como a maneira como nos é dada a conhecer a actividade que ali existia acrescenta um realismo extraordinário a muitos dos seus espaços, nomeadamente a cozinha. Réplicas do pessoal daquela época (tão reais que quase nos confundem) ”preparam” um banquete opíparo.
Depois da visita ao castelo, a descida foi feita a pé, para gozar o sol que brilhava com toda a intensidade e visitar tudo o que havia pelo caminho. A primeira paragem foi na bela Igreja Holy Rude, rodeada pelo cemitério com as suas cruzes celtas.


Igreja de Holy Rude


Curiosamente, cemitérios como este, com as suas campas e cruzes em granito, abertos, situados à volta da igreja, respiram uma paz que nos faz parar por uns momentos e esquecer o stress do dia-a-dia.
Continuando a descer, cheguei finalmente a Stirling, que com uma população de 36 mil habitantes, é uma cidade pacata. O primeiro aviso que recebi foi o de que os seus habitantes são conhecidos pelo sarcasmo, talvez uma alusão ao humor britânico, tão diferente do nosso, pois revelam uma extrema amabilidade e estão sempre prontos a ajudar os visitantes. Logo à entrada da cidade ergue-se a velha cadeia, um edifício vitoriano que vale a pena visitar, não só pelas histórias contadas como para apreciar o actor que aqui faz guia.
Já me estava a esquecer da bela mansão Argyll’s Lodging, construída em 1632, e que também não deve deixar de visitar.


                                                Mansão Argyll’s Lodging

O melhor mesmo é deambular pelas estreitas ruas de Stirling e apreciar todas as suas belezas.
Não sei se foi o bom tempo que se fazia sentir na altura em que realizei a minha viagem se todas as lendas que me foram dadas a conhecer, certo é que Stirling deixou uma imagem de rara beleza impressa na minha mente, imagem quase etérea, que nem o tempo irá conseguir apagar.

Fonte: Revista Caras
Caras Viagens
Texto: Francisca Rigaud
© Carlos Coelho

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Como falam os insectos?

Os segredos da Natureza

Como falam os insectos? (1945)



A vida dos insectos, que tem merecido a atenção de numerosos homens de ciência e até de iminentes escritores, é conhecida em grande parte e hoje, pode dizer-se, há tendência de para se aceitar que os insectos, assim como os outros animais, comunicam entre si. Todo aquêle que dedicou alguns momentos à observação da vida das formigas assim pensará.

Qual será, então, o meio de comunicação que utilizam os insectos?

Nada se passa que os nossos sentidos possam perceber e, no entanto, as comunicações parecem transmitir-se de insecto para insecto.

Wolfers e outros cientistas, estudando um certo número de insectos, pensam que estes podem comunicar entre si e até reconhecer a topografia de um lugar, utilizando as vibrações ultra-sonoras. Sendo assim, êstes animais terão geradores e receptores de ultra-sons.

Supõe Wolfers que um insecto poderá adquirir a noção da configuração de um lugar utilizando o mesmo método que hoje se emprega para o estudo do relêvo submarino. O navio onde se faz o estudo possue um gerador que emite um feixe discontínuo de ultra-sons, que se reflecte no fundo do mar e é recebido pelo receptor também instalado a bordo. O intervalo de tempo que medeia entre a emissão e a recepção, assim como as particularidades da onde recebida fixam a profundidade e a natureza do terreno.

Do mesmo modo que os insectos, para Wolfers, os peixes terão também a possibilidade de emitir e receber ondas ultra-sonoras.

Mas que são os ultra-sons? Vejamos algumas noções elementares que nos permitam sabê-lo, compreendendo ao mesmo tempo o mecanismo de que se servem os insectos para as suas comunicações.

O som é produzido por um movimento periódico. Nêste movimento, o côrpo que produz o som toma a mesma posição em intervalos de tempo iguais, com a mesma velocidade em grandeza e direcção. Êste movimento é propagado ao meio material que rodeia o móvel, geralmente o ar, que por sua vez o leva até ao nosso ouvido. As ondas sonoras serão pois, pequenos movimentos de vai-vem das partículas, de ar no mesmo sentido da propagação, os quais originam variações de densidade e por consequência variações de pressão que se propagam com a onda.

Ao intervalo do tempo em que o corpo que produz o som toma a mesma posição e a mesma velocidade chama-se período e ao número de períodos por segundo dá-se  o nome de frequência.
Com estas noções já podemos compreender o que são os ultra-sons. Para que o nosso ouvido perceba um som é necessário que a frequência dêste  esteja compreendida entre 20 a 20.000 períodos por segundo. Um som será tanto mais agudo quanto maior fôr a frequência. Os sons com frequência, inferiores a 20 períodos são chamados infra-sons e os de frequência superiores a 20.000 são os ultra-sons.

Para a produção dos ultra-sons usam-se diversos aparelhos, o mais perfeito dos quais é o gerador piezoelectronico. Nos insectos, os ultra-sons serão produzidos pela vibração de certas partes do côrpo, sujeitas a um movimento muito rápido que os músculos lhe podem imprimir.

O gerador piezoeléctrico, que foi descoberto ainda há poucos anos, baseia-se no seguinte princípio: se comprimirmos uma lâmina especial de quartzo, esta polariza-se electricamente, o mesmo é dizer que aparece sôbre uma face uma carga positiva e sôbre a outra uma carga igual, mas negativa. Inversamente, se estabelecermos uma diferença de potencial alternativa entre as faces da lâmina de quartzo, esta entrará em vibração.

Os ultra-sons têm já bastantes aplicações. É conhecida a grande importância que estas vibrações têm nas comunicações submarinas e na localização pelo éco, dos corpos imersos. Também na indústria, os ultra-sons são empregados: sob a sua acção se preparam diversos compostos e sistemas coloidais.

Ultimamente, tem-se estudado as acções biológicas dos ultra-sons. Tal como verificou o célebre físico francês Langevin, os peixes são paralisados pelas ondas ultra-sons suficientemente intensas certos ornismos unicelulares, como as paramécias e até mesmo sistemas celulares podem ser brutalmente destruídos pela acção destas vibrações. Éstes fenómenos brutais explicam-se pela variação da pressão que actua sôbre as células. As células são destruídas do mesmo modo que uma bomba de profundidade destrói um submarino - é a enorme e rápida diferença de pressão que se estabelece entre o exterior e o interior do casco que leva à destruição do submersível.

No campo da medicina, tem-se procurado estudar as acções dos ultra-sons, utilizando-os no tratamento de neoplasias superficiais e na preparação de vacinas, mas, por enquanto, as dificuldades técnicas têm impedido tirar conclusões.

Fonte: Revista Ver e Crer nº1 (1945)
Texto: Dr. António Filipe
Foto da Net
Nota: O Texto está escrito na íntegra à época.
© Carlos Coelho

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Do milho às Pipocas



Para os pré-colombianos, os grãos de milho explodiam porque os espíritos que continham aborreciam-se com o calor. Mas o milho everta, o único que permite obter pipocas ao aumentar 30 vezes o seu volume, estala graças a uma pequena gota de água no seu interior, rodeada de amido. Exposta ao calor, a água evapora-se, produz-se uma grande tensão no seu interior, a semente rebenta e o amido explode.

Fonte: Revista Domingo
Foto da net

© Carlos Coelho

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

As Mansões dos Famosos - 21

Malcolm Glazer
As mansões do patrão de Ronaldo
Todos os luxos do novo dono do Manchester

Nasceu pobre, mas hoje possui uma das maiores fortunas dos Estados Unidos da América. O mais recente “capricho” dá pelo nome de Manchester United. Propomos-lhe uma viagem pelo património imobiliário deste homem que começou como relojoeiro.
(A casa principal onde a família se reúne)

O milionário norte-americano conseguiu finalmente obter o controlo do Manchester United, ao adquirir 75 por cento das acções do clube. Actualmente Malcolm Glazer faz parte da lista dos 400 americanos mais ricos, mas a sua carreira começou numa pequena empresa de reparação de relógios, que herdou do pai quando tinha apenas 15 anos. O apurado faro para o negócio fez com que fosse investindo nas mais diversas áreas.


Hoje, malcolm possui participações em empresas de petróleo, indústrias de embalagens, planos de saúde, construtoras, bancos e é dono do Tampa Bay Buccaneers, uma equipa de futebol americano sediada na Florida. Casado e pai de seis filhos, o empresário vive numa casa de sonho em Palm Beach com a mulher, Linda, e bem próximo dos herdeiros, já que quase todos eles também possuem luxuosas mansões na mesma zona. 


As residências de Malcolm, Jerome, Avi, Joel e Darcie têm em comum a particularidade de ficarem mesmo junto ao mar. “Pequenos” luxos que o dinheiro pode comprar e dos quais o magnata não abdica.

( A casa do filho Jerome)

(A casa dos Arcos, do filho Avi)

(A Casa da filha Darcie)

Fonte: Revista Nova Gente

Fotos da Revista
© Carlos Coelho

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Os Segredos da Múmia

Os segredos da múmia


Com raios-X de alta resolução, os cientistas estão a conseguir imagens espantosas de uma menina que morreu cedo demais.

Viveu nos tempos de Cristo, mas não durante muito tempo.Com cerca de 5 anos, esta menina egípcia, que tinha menos de 1 metro e 20 de altura, passou por aquilo que o seu povo acreditava ser a próxima vida. Na preparação para esta jornada, os seus órgãos internos – todos excepto o coração- foram retirados e substituídos por conservantes aromáticos. Depois foi envolvida em ligaduras, mumificada e colocada num caixão feito de um material similar ao papier-mâché.
Assim ficou durante 2 mil anos – primeiro no Egipto e, nos últimos 80 anos, no Museu Egípcio Rosicruciano em San Jose, na california (Estados Unidos).Durante vários meses, a menina – que entretanto recebeu o nome de Sherit, uma antiga palavra egípcia que significava «pequena» - visitou o Centro Nacional de Biocomputação de Stanford – NASA, perto de Palo Alto.
Foi ali que os médicos e outros cientistas, em colaboração com especialistas em imagem da Silicon Graphies, tem estado a desembrulha-la – não fisicamente, o que poderia provocar enormes danos, mas virtualmente. Utilizando mais de 60 mil imagens de raios-X de alta resolução que produzem 35 vezes mais informação do que as imagens do Faraó Tut divulgadas no inicio deste ao, a equipa compôs um retrato tridimensional do que jaz dentro do caixão.

A pista dos dentes

Observando os ossos da múmia, por exemplo, os cientistas concluíram que Sherit devia poder andar normalmente e não tinha quaisquer doenças crónicas debilitantes.
Muito provavelmente, sucumbiu a uma infecção, devido a água contaminada ou a comida estragada, como acontecia a cerca de metade das crianças no antigo Egipto antes de perfazerem um ou dois anos.
Os ossos e os dentes também ajudaram a estimar a sua idade – ainda não lhe tinham caído os dentes de leite e os definitivos nunca chegaram a descer. E a sua mascara dourada, onde foram encontrados resíduos de perfume caro, indica que os pais eram abastados. Com imagens de maior resolução, os cientistas talvez consigam um dia decifrar os hieróglifos no interior do papel mascado – e assim, talvez, dar à pequena o seu verdadeiro nome.

Fonte: Revista Visão
Time Inc.Traduzido da TIME Magazine

Foto da Revista
© Carlos Coelho

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Dia dos Namorados

Doce e terno 14 de Fevereiro




O mês mais romântico do calendário surgiu, curiosamente, com um imperador bélico e nada romântico.
O dia dos namorados tem a sua origem no século III, na cidade de Terni (Itália). O Império Romano era governado, na época, por Cláudio II, o qual estava envolvido em diversas campanhas militares sangrentas e tinha dificuldade em recrutar novos soldados para as legiões romanas. Por considerar que a razão residia no facto dos homens não quererem abandonar as suas namoradas, esposas e amantes, o Imperador proibiu todos os noivados e casamentos em Roma.
Contrariando essa ordem, Valentim, bispo de Terni, continuou a casar jovens apaixonados. Quando o Imperador tomou conhecimento da celebração dessas cerimónias, ordenou a decapitação do Bispo Valentim, facto que ocorreu a 14 de Fevereiro do ano 270 d.C.

Fonte: Revista Plenitude
Foto da net
© Carlos Coelho

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Beijar

Beijar dá saúde e muito prazer

Estudo desvenda novos mistérios


Molhado, Tímido ou espontâneo, saiba o que ocorre no organismo no momento em que dois amantes se beijam. Os resultados são, no mínimo , interessantes.
Ao contrário da canção As Time Goes By, do filme Casablanca, que dizia que um beijo, há que admitir que uma das melhores sensações que existem é dar o primeiro beijo no homem em quem se está interessada.
Agora várias pesquisas científicas tentam entender o seu significado e a diferença entre a forma masculina e feminina de beijar, bem como as diferentes reacções químicas que este acto desencadeia, sempre importantes para o início do amor entre casais. Os estudos em volta desta temática foram debatidos na Associação Americana para o Avanço da ciência, em Chicago, nos Estados Unidos da América.
Na pesquisa realizada a cerca de 15 casais heterossexuais, com idades compreendidas entre os 18 e os 22 anos, os cientistas constataram que o beijo é o ponto de partida para a escolha do parceiro, até porque o cérebro humano é mais dedicado a recolher informações através da língua e dos lábios do que, por exemplo, das costas, e isso é muito mais forte entre as mulheres do que nos homens. Deste modo verificou-se que a maior parte das mulheres só aceitaria ter relações sexuais após beijar o parceiro, enquanto eles iriam para a cama mesmo sem este requisito. A comprovar a teoria popular, elas dificilmente se envolvem com alguém que beija mal.

Principais diferenças


Também os investigadores norte-americanos da Universidade de Raugers, em Nova Jérsia, procuraram desvendar outros sinais enviados pelo acto de beijar. Para a grande maioria dos homens, o beijo vai levar ao sexo, não importa como; enquanto, para as mulheres, isso ocorre apenas num terço dos casos. Parece que só existe um ponto em que os dois lados estão em sintonia: um beijo pode terminar uma discussão, apesar de as mulheres o encararem como uma forma de intimidade e os homens como um poder para seduzir.

O outro lado da moeda

Porém, se o beijo pode abrir as portas para momentos íntimos, também pode ter um lado menos positivo e um significado de “beijo da morte”, sobretudo para as relações que estão a começar, isto é, muitas das vezes um beijo mal dado pode acabar com o inicio do romance. A comprovar esta teoria, um trabalho feito na Universidade de Lafayette examinou a saliva e o sangue de diversos casais que passaram 15 minutos neste acto. Os cientistas descobriram que quando começou a experiência, as mulheres tinham níveis significativamente mais altos do que os homens da hormona que estimula a disposição de formar um casal. No entanto estes níveis diminuíram quando fizeram os mesmos testes depois de completada a primeira parte da experiência.
Este “beijo da morte” foi um resultado surpreendente e evidencia que nem sempre um beijo mais ousado dá os resultados desejados, apesar dos investigadores atribuírem isso ao facto da pesquisa ter sido feita num centro de estudos e não num ambiente mais propício. “Estamos a realizar mais pesquisas num ambiente mais romântico, com sofá, flores, velas e música”, explicou uma das coordenadoras do estudo.

Curiosidade entre lábios


Durante o beijo, cerca de 29 músculos faciais estão em movimento. Por outras palavras, pode ser usado como exercício eficiente para prevenir o aparecimento de rugas.
Um beijo romântico rápido queima entre uma a três calorias. Um beijo de boca aberta com contacto de língua de curta duração pode queimar cinco calorias. Um beijo de um minuto pode gastar até  26 calorias.
Quem beija troca saliva, contendo diversas substâncias, como gordura, sais minerais, proteínas...
A troca dessas substâncias pode incentivar a produção de anticorpos, pela sua relação com antigénios associados a diferentes doenças.
Beijar ajuda a prevenir cáries, pois aumenta a produção de saliva, que colabora na limpeza da boca. Beijar apaixonadamente por 90 segundos eleva a pressão sanguínea e causa aceleramento cardíaco.
Aumenta também o nível de hormonas no sangue, reduzindo a expectativa de vida num minuto. Estima-se que os homens que diariamente beijam as mulheres antes de saírem de casa vivem cinco anos mais e ganham salários maiores do que aqueles que não o fazem. Os homens da última categoria também tendem a sofrer mais acidentes de trânsito.

Fonte: Revista Ana
Fotos da net
© Carlos Coelho

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

A mais louca história do Sexo


Tudo sobre imperatrizes romanas que faziam uma perninha no bordel, cintos de castidade primavera/verão e bidés provocadores, entre outros hilariantes factos que a história registou.


A maneira como a Humanidade lidou com o sexo, ao longo dos tempos, é fascinante: criou tabus, cometeu excessos, riu-se dele, tentou banir o prazer… mas não conseguiu. Há poucos temas tão férteis em episódios caricatos que, ao mesmo tempo nos façam reflectir no quanto evoluíram as mentalidades. Eis alguns exemplos contados por Richard Lewinsohn em “ História da Vida Sexual” (Livros do Brasil).

Isso é pecado!



A palavra onanismo, que significa masturbação, deve o seu nome a um episódio do Antigo Testamento. Onan, por morte do irmão, é obrigado a casar-se com a viúva deste para não a deixar desamparada. Mas, no momento da verdade, “ emporcalha a sua honra e a da família, lançando o esperma no chão em vez de o consagrar e dar a posteridade ao irmão”, conta Lewinsohn. Deus castiga-o com a morte. Resta saber se a descrição corresponde a masturbação ou ao coito interrompido.

Experimentar o Kama Sutra.



À letra, Kama Sutra significa “Preceitos de Amor”, nasceu na Índia, criado por Malaniga Vatsyayana, um homem sábio e religioso que acreditava que as alegrias dos sentidos são para se desfrutar em pleno e que a mulher devia poder sentir prazer intenso. Mas este clássico milenar não é apenas um compêndio sexual. Descreve 64 posições sexuais diferentes, onde os beijos e abraços têm papel de destaque; acrescentou conselhos para vencer a frigidez, aumentar a virilidade, “preservar a mulher da infidelidade” e compatibilizar temperamentos. No entanto, Lewinsohn desvaloriza o Kama Sutra: “ A técnica indiana do amor não ultrapassa o que, noutros países, os jovens amantes descobrem sem qualquer estudo científico prévio.”

Messalina, a ninfomaníaca.



Entre as classes altas de Roma as mulheres pareciam gozar de uma espantosa (e voraz) emancipação sexual, diz Lewinsohn. A mais conhecida era Valéria Messalina, mulher do Imperador Cláudio, uma devoradora de homens, que chegava a mandar raptar os que mais lhe agradavam par a satisfazer entre lençóis… e ai dos que não conseguissem! Rezam as crónicas que Messalina se divertia num bordel onde tinha um quarto próprio no qual atendia clientes sob o nome de guerra “Licisca”.

Um prazer dos diabos.



Na idade média, o prazer era considerado pecado, obra de Satanás. Acreditava-se em bruxas e que os seus contractos com o diabo eram selados com sexo. Quando não era com a patrão dos infernos, era com os seus subalternos: íncubos – que significa “deitados por cima”, responsáveis por “angústias sexuais” – e súcubos – ou “deitados por baixo”, que garantias prazeres inconfessáveis. Para tramar uma vizinha, bastava dizer que a tínhamos surpreendido numa sessão de sexo infernal. Os teólogos achavam que a esfera sexual do diabo era o rabo e acreditavam que as mulheres que lhes beijassem as nádegas ganhavam poderes misteriosos.

Área de acesso vedado.



O cinto de castidade terá aparecido em Florença e foi moda na Europa nos séculos XV e XVI. Um dia, um marido ciumento, provavelmente da burguesia, pensou numa peça de metal, com a largura de uma mão, que cobria completamente o sexo feminino e deixando apenas uma minúscula abertura para as necessidades. Era fechado na anca e só o marido ficava com a chave. É claro que as mais astuciosas tratavam de arranjar uma cópia. Os mais ricos esmeravam-se e mandavam decorar os cintos de castidade com jóias. Quem é amiguinho, quem é ?...

O protocolo do sexo.



Em 1621, a moral sexual em Espanha era tão severa que nem os reis escapavam. Sempre que Filipe IV queria fazer uma visita conjugal a Maria Ana de Áustria, tinha que seguir o protocolo. Vestia uma capa negra, segurava um escudo debaixo do braço e uma espada na mão, enquanto uma aia ia á frente com um candelabro numa mão e um penico na outra. Não admira que maria Ana, que nunca se habituou a estas visitas nocturnas, dissesse nas cartas que “preferia ser a última das freiras de Graz que rainha em Espanha.”

A Ousada valsa.



Hoje parece-nos uma inocente dança de salão, mas, quando apareceu, a valsa causou escândalo por ser considerada demasiado sensual. A dança era muito rápida, o contacto corporal intenso e podiam trocar-se olhares e palavras mais ousadas. Os bailes eram autênticas feiras de noivado e as mães rejubilavam sempre que viam as filhas valsar com um bom partido – lembram-se de “Orgulho e preconceito”? Os protestos não tardaram. Até Lorde Byron, que de modelo de virtudes não tinha nada e se fartava de seduzir raparigas, a classificou como uma vergonhosa forma de promiscuidade.

Bide? Que é isso?



Em meados do século XIX, um século depois da invenção do bidé pelos franceses, os ingleses vitorianos ainda desconheciam a existência desta peça sanitária. E quando chegaram os primeiros relatos, o seu uso foi desincentivado. Alias, Lewinsohn conta que a higiene íntima era banida da rotina das raparigas decentes por poder incitar à masturbação… e a “maus pensamentos.”

O perigoso Shakespeare.



A era vitoriana, em Inglaterra, trouxe uma razia a livros e autores considerados indecentes. “Ulisses”, de James Joyce, e “Aterra”, de Emile Zola; foram banidos das livrarias por uns tempos, e até a “Bíblia” era considerada “extremamente perigosa, quando lida com impuros pensamentos”, conta Lewinshon. De todos os autores, o pior era Shakespeare. Fizeram-se edições onde as passagens mais sensuais (que qualquer inglês culto conhecia de cor) foram retiradas.


Fonte: Revista Activa (2010)
Texto: Cristina tavares Correia
Fotos da net
© Carlos Coelho

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Introdução ao Feng Shui


O Feng Shui é uma arte milenar chinesa usada em residências e locais de trabalho, com o intuito de os harmonizar com técnicas próprias. Hoje em dia, muitas empresas de renome mundial fazem uso do Feng Shui.

O que é o Feng Shui?


Trata-se de uma arte que, aos poucos, se está a transformar numa ciência. Praticada na China há cerca de cinco mil anos (alguns investigadores falam em três mil), o Feng Shui foi apresentado ao mundo ocidental praticamente no final do milénio, como um tipo novo de ciência do ano 2000.
Antídoto, ou talvez receita de sabedoria ambiental, o Feng Shui substituiu cientificamente a boa e velha intuição. Hoje em dia é encarado como um bálsamo pronto para ajudar as pessoas a preservarem o seu bem-estar físico e mental. Sim, porque o mundo moderno não nos regala apenas com as vantagens da tecnologia; também nos faz mergulhar num mar turbulento, repleto de preocupações de todos os tipos.
Os franceses, apesar de tão conservadores, já vêem o Feng Shui uma verdadeira ciência do meio ambiente. Os Norte-Americanos também adoptaram o Feng Shui, não apenas nas suas casas, mas também no ambiente de trabalho. Sabe-se que muitas empresas de grandes dimensões, como a Coca-Cola e a McDonald’s, por exemplo, já estão a fazer uso dos ensinamentos tauistas chineses nos seus edifícios funcionais, a fim de conseguirem um maior rendimento dos seus empregados. Para se ter uma ideia da força do Feng Shui, em Taiwan não existe uma só empresa que não seja montada e decorada segundo os preceitos dessa técnica milenar chinesa.
Os chineses sempre estiveram atentos à interacção entre o ser humano e a natureza. Por isso, são o povo que melhor entende a necessidade primordial de harmonia e equilíbrio como elementos essenciais de uma vida longa, com saúde, e abundante em riquezas materiais.

A Origem da expressão Feng Shui


A tradução literal de Feng Shui é «vento e água», nomes simples, no entanto com um significado que vai muito além do que imaginamos. O vento faz-nos lembrar o ar, elemento vital, sem o qual morreríamos. E a água remete-nos para o mais precioso líquido, sem o qual também não poderíamos viver por muito tempo. Na verdade nada é tão vital para nós como o ar e a água.
O nome original do Feng Shui parece ter sido Kun Yue (ou Cun Yi ou Cun Yu). Ninguém, até hoje sabe ao certo.
Um investigador Chinês diz que o nome foi modificado porque certas disciplinas populares do Fang Shih (tais como o Feng Qiao) estabeleceram um modelo para os praticantes. E Feng Shui era bastante mais fácil de pronunciar.
Os chineses interpretam o Feng Shui como sendo a ciência da terra, mas não através do seu significado literal. Em português, poderíamos dizer geomancia, desta vez pelo significado literal: profecia da terra – uma técnica divinatória que não tem quase nada a ver com o Feng Shui.

Hoje em dia, devemos muito ao grande sábio Leo Tsé, que codificou esses ensinamentos – isto há cerca de três mil anos. Assim sendo temos acesso a muitos recursos para viver melhor. Estes são bem conhecidos até pelos ocidentais: a acupunctura, o Tai Chi Chuan, a fitoterapia, entre outros. Ultimamente, também o Feng Shui. Tudo isso tem origem na religião e na filosofia tauistas da China de há milhares de anos.


O Feng Shui faz uso de análises meteorológicas, geológicas e, é claro, astrológica, com o objectivo de amenizar a falta de energia positiva em alguns ambientes e de os deixar em condições propícias à vida. Sim, porque à medida que a energia é correctamente distribuída pelos objectos que bloqueiam as vibrações nefastas e que o espaço é utilizado de forma adequada, pode-se ter uma energia a fluir positivamente. Graças a isso, consegue-se tirar melhor proveito do caminho, com rectidão.
Como já foi dito, Feng significa vento e Shui água. Juntos, esses elementos constituem os fluxos de energia que transitam pela natureza.
De um lado temos a água proveniente das chuvas, dos lagos e dos rios que converge para o mar. Do outro temos o ar que causa agitação no mar, originário das correntes cósmicas e telúricas.
Juntos, actuam no sentido de gerar o bem ou o mal. Isso vai depender da geologia, do sítio e da força com que invadem os ambientes. Por outro lado, são imprescindíveis em qualquer lugar.
O verdadeiro trabalho de um consultor de Feng Shui é administrar correctamente esses dois elementos (o vento e a água) de qualquer lugar.
Para quem começa a interagir nos seus preceitos, isso significa a aceitação e a reverência perante uma totalidade infinitas vezes maior que aquela de que fazemos parte.
O Feng Shui chegou recentemente a Portugal, e em boa hora. Foi o momento certo, pois quem vive nas grandes cidades já não consegue ter harmonia, paz e sossego, porque convive diariamente com problemas de todos os tipos, como a poluição visual e sonora, a droga a tensão, a ansiedade e a falta de perspectivas. Desta maneira, acabamos por nos deixar envolver por uma gama de energias negativas, e esse processo torna-se um ciclo prejudicial ao bem-estar de qualquer pessoa.

O Chi e o Feng Shui


Chi é a mesma coisa que «o sopro vital». Por outras palavras, é a energia activa que dá vida a tudo, que está no ar, que respiramos constantemente. É a energia vital que nos liga à origem de tudo. Está presente nos ventos e nas águas, circula, sem que a possamos ver, pelos meridianos da acupunctura, propicia colheitas fartas, enfim é a energia que, se bem compreendida e administrada pelo homem, pode garanti-lhe longevidade, saúde e bem-estar físico e emocional.
Todas as artes marciais chinesas assentam no príncipio da circulação do Chi.
Matéria-prima do Feng Shui, o Chi, como todas as coisas presentes no nosso mundo, está em situação oposta ao Sha, o sopro daninho, prejudicial, que faz mal e pode provocar até a morte prematura.
Enquanto o Chi circula a horas em que a luz é ascendente, ou seja, durante o dia, o Cha tem características invernais, ou seja, corresponde ao decrescer da luz do dia. Não é por acaso que os exercícios de Tai Chi Chuan e a meditação são feitos às primeiras horas da manhã. Vale a pena dizer que o Chi pode ser activado a qualquer momento do dia por meio de uma meditação silenciosa.


Fonte: Revista Esperança
Fotos da Revista
©CarlosCoelho

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Paul McCartney

Paul desmente atracção de Lennon


Ex-Beatle nunca sentiu interesse gay do colega de banda

Paul McCartney desmentiu que o ex-companheiro dos Beatles, John Lennon, fosse bissexual e tivesse uma paixão por si.
Este rumor surgiu após o lançamento do polémico livro de Philip Norman sobre a famosa banda de Liverpool.
Questionado pelo Jornal Inglês 'The Sun', McCartney afirmou não acreditar nessas histórias. "Acho que os rumores não são verdadeiros. O John nunca tentou nada comigo e até dormi com ele, na mesma cama muitas vezes", garantiu, acrescentando ainda: "Vi situações em que o John estava  completamente bêbado e fora de si. Se tivesse alguma tendência  gay teria percebido nessas alturas".
com estas declarações McCartney deu a entender que não vai processar Norman, até porque o autor do livro nunca citou que os dois tivessem realmente tido uma relação, ressalvando apenas o suposto interesse sexual de Lennon.

John Lennon foi assassinado no dia 8 de Dezembro de 1980

Fonte:Revista Correio Domingo
Fotos da Net
© Carlos Coelho

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

As Mansões dos Famosos - 20

Na intimidade…
Yves Saint Laurent

Um retiro construído nos jardins do Castelo Gabriel é o sonho tornado realidade de Yves Saint Laurent. Os segredos das suas criações encontram aqui um refúgio perfeito.



O costureiro Francês elegeu a Normandia como o seu refúgio secreto, conciliando dois detalhes que considera fundamentais num espaço: a perfeita harmonia e o silêncio absoluto.


Yves Saint Laurent abriu-nos as portas do Castelo Gabriel e imediatamente um sumptuoso jardim surgiu, transportando-nos para outros tempos, outros mundos, outros sonhos. Pierre Bergé, amigo e colaborador do costureiro há muitos anos, é quem nos explica como surgiu a inspiração russa neste projecto e como a ajuda do decorador Jacques Grange foi preciosa. 


Edificar um chalé marroquino estava fora de questão, pois a mansão em Marraquexe de Yves Saint Laurent já cumpria o seu sonho oriental. Por outro lado, “ a exposição russa e a viagem a Moscovo em 1986 abriram um novo horizonte no nosso mundo. Comprámos, na altura, um livro de arquitectura local do século XIX e o estilo apaixonou-nos de imediato”, revelou Pierre. 

Foi daqui que surgiu igualmente a ideia de construir uma cabana onde o costureiro pudesse recolher-se e dar asas à imaginação, sem telefones, faxes ou qualquer outro tipo de tecnologia. No fundo, o retiro espiritual do estilista.
Segundo Pierre, “ por toda a casa pululam antiguidades, peças de mobiliário russo que foram adquiridas em leilões e em casas de especialidade. Temos cabeças de animais por todo o lado e uma porta que é uma verdadeira relíquia do antigo castelo de Grignan”.


O costureiro confiou a construção deste espaço na encosta da Normandia a artesãos locais e em redor de toda a cabana foram plantadas bétulas para completar, na plenitude, o ambiente russo pretendido.
Saint Laurent permanece no local sempre acompanhado por amigos, a quem gosta de mostrar os cerca de 40 hectares trabalhados no mais ínfimo pormenor pelo seu decorador, mas sob a sua orientação.


Tomar chá na sua cabana em dias invernosos é um luxo do qual não abdica sempre que a nostalgia o invade. “ Venho para aqui para que nada nem ninguém me encontre”, revela-nos o famoso desenhador, que acrescenta: “ Aqui gosto de pegar nos meus manuscritos, nas notas que escrevo quando estou inspirado. E aqui vivo momentos inesquecíveis, sem limites no meu horizonte… por momentos tudo pára e volto a escrever outra vez!...

Fonte: Revista Flash

Créditos: Fototeca
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