sexta-feira, 1 de abril de 2016

1 de Abril

Dia das Mentiras já tem cinco séculos



Quem não conhece a história de Pinóquio, o boneco de madeira que, por cada “aldrabice” que contava, era castigado ao ver o seu nariz crescer?
Subtilmente ensinou-se às crianças a contar sempre a verdade. Porém, a 1 de Abril abre-se uma excepção.
O dia das mentiras é um dos mais divertidos do ano. E a tradição remonta ao ano de 1564, quando Catarina de Médicis, regente da França em nome de Carlos IX, deliberou que o ano civil passaria a ser celebrado a 1 de Janeiro, em vez de a 1 de Abril, como estipulava o calendário Francês.


(Catarina de Médicis)

Apesar de a data ter sido alterada, o hábito de trocar prendas e votos de boas-festas continuou, mas passou a ser puramente fictício. O costume expandiu-se, depois, pela Europa e a outras partes do Mundo.

“Petas” Nacionais


Em Portugal, foram inúmeras as mentiras que conquistaram um lugar na nossa memória. Recorde-se: em 1987, um pivot da RTP anunciava que o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa tinha autorizado a edificação de um prédio de 40 andares na Praça do Município. Nem sequer foi ignorado pelo repórter o pormenor da maqueta do edifício e um comentário do arquitecto.
Outro jornalista, José Mensurado disfarçou-se de magnata árabe e reuniu-se com altas personalidades nacionais, num luxuoso restaurante Lisboeta, para tratar de negócios. Mais tarde, revelou-lhes que era tudo uma brincadeira.
América invadida por… extraterrestres

O locutor de rádio e cineasta norte-americano Orson Wells, nos anos 30, instalou o pânico nos EUA, anunciando que as ruas do país estavam a ser invadidas por marcianos. Desesperadas, diversas pessoas tentaram suicidar-se. O programa de rádio foi suspenso e o cineasta teve de pedir desculpas aos americanos pela sua ideia.

Fonte: Revista Maria
Texto: Joel Ferreira

Foto da net
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