Arte por Júlio Quaresma
António José Maia Pereira
nasceu em Santo Tirso, em 1959, no seio de uma família de proprietários
agrícolas. Desde muito cedo manifestou-se a sua vocação para as artes, para a
qual foi incentivado por Fátima Azevedo, a sua professora no ciclo, e pela mãe
que, desde os 5 anos de idade, o via desenhar sobre o pavimento de xisto negro
da casa e, um pouco mais tarde, fazer os seus próprios brinquedos.
Entre 1980 e 85, licencia-se em
pintura na Escola de Belas Artes do Porto, onde teve como mestres os pintores
Domingos Pinho e Pedro Rocha, e chega mesmo a ser assistente nos últimos anos.
Nessa mesma escola conhece Ana de Castro, escultora com quem vem a casar-se, em
1986. Nesse mesmo ano parte para Londres onde ficou a residir até 2000, altura
em que regressa a Portugal. Faz uma pós graduação na St. Martins School em 86,
e, em 89, e a vez do mestrado no Royal College.
“Botão”. Óleo sobre tela
(75x100cm),datado de 2001
Galardoado com vários prémios,
entre os quais se destacam o prémio “Benetton” da St. Martins School (86), o
“Allen Lane Penguin Book”, no Royal College (89), e os primeiros prémios
nacionais de pintura: I Bienal AIP (94) e Jovens Artistas BCM (95), José Maia
apresenta-nos uma obra consolidada nos meios londrinos e sobretudo nas séries
das Inundações, apresentadas na European Academy for Arts, que corporiza uma
pesquisa sobre o tempo, os seus próprios fantasmas e a dimensão da pintura.
Fonte: Revista Caras
Texto: Júlio Quaresma
Fotos da Net
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