(foto da net)
Cabala
Originalmente, uma organização baseada nas leis orais e no misticismo judaico sobre a natureza de Deus, a criação do Universo, a origem e o destino da alma e o papel dos seres humanos. Consiste em práticas devotas, místicas e mágicas que só são ensinadas a um grupo restrito de pessoas , por isso, a Cabala é vista como uma ramificação esotérica do Judaísmo. Nos últimos anos sofreu uma renovação, incorporando vários elementos do espiritualismo da nova era, o que atraiu muitas celebridades e desagradou à maioria dos judeus.
Madonna aconselhou o Governo Britânico a usar um fluído místico da Cabala na limpeza de desperdício radioactivo. A cantora, juntamente com o marido, Guy Ritchie, abordou o primeiro-ministro, o Departamento do Comércio e Indústria e os Combustíveis Nucleares Britânicos com esta ideia inovadora. Madonna acredita que a « água da Cabala pode ter poderes curativos mágicos através da meditação e da consciência da partilha».
AMORES PROÍBIDOS é este o título da canção de Madonna (na foto durante um concerto em Itália). A cantora é uma das seguidores da Cabala.
Revista ÙNICA 16 de Setembro de 2006
Jornal Expresso
quarta-feira, 27 de junho de 2007
MADONNA
Nicole kidman
Condóminos travam anúncio de Nicole Kidman
Numa curta estadia em Roma, onde se encontrava a fazer um anúncio para a « Sky Itália TV», a actriz Nicole Kidman viu-se confrontada com uma situação pitoresca. Os moradores do edifício histórico situado no nº 41 da Via Vespucci, onde decorriam as filmagens, impediram a equipa de Kidman de continuar a trabalhar, por quererem ser recompensados pelo desassossego provocado no condomínio. Os moradores exigiam 25 mil euros, bem mais do que tinha sido proposto inicialmente (6.000 ). E, enquanto Kidman aguardava calmamente o desfecho da situação no interior de uma carrinha de filmagens estacionada na rua, conseguiram o que queriam. E o anúncio lá acabou por se fazer…
Revista Única , 16 de Setembro de 2006
quinta-feira, 31 de maio de 2007
O Comboio mais alto do mundo
Recorde do Tibete para a China Ocidental
Em Julho de 2006 os chineses
começaram a testar o comboio que liga a capital do Tibete, Lhasa, a Golud, na
província de Qinghai, numa distância de 1100 quilómetros, metade dos quais
cobertos de gelo. No seu ponto mais elevado, a linha ficará a 5 mil metros de
altitide, mais 250 metros do que a que liga Lima a Huancayo, no Peru, e que
detinha, até agora, o recorde de altitude.
O governo chinês anunciou
que esta obra se destina a quebrar o isolamento das suas províncias ocidentais
e também a desenvolver o Tibete. Mas os tibetanos, desconfiados, receiam que a
nova ligação se destine, antes a levar-lhes os minerais e mesmo a transportar
para ali soldados chineses, sempre que haja protestos a favor da independência.
Fonte: Revista Visão
Texto/Autor: Eugene Hoshiko
Foto da net
© Carlos Coelho
quarta-feira, 23 de maio de 2007
Simon Bolívar
Disse ele...
“A arte de vencer aprende-se com as derrotas”“Do heroísmo para o ridículo
não há mais de um passo”
“Custa mais manter o
equilíbrio da liberdade do que suportar o peso da tirania”
“É difícil ser justo com
quem nos ofendeu”
“ Ai do país em que apenas
um exerce todos os poderes; é um país de escravos”
SIMON BOLÍVAR (1783-1830).
Nascido numa família aristocrática de Caracas, liderou a invasão da Venezuela
em 1813, sendo proclamado O Libertador. Antes, viajou pela Europa e Estados
Unidos e aderiu à maçonaria. Morreu só.
Fonte: Revista Sábado de 17 de Maio de 2007
Foto da net
© Carlos Coelho
segunda-feira, 14 de maio de 2007
KYLIE MINOGUE
Há muito que Kylie Minogue é uma das divas da comunidade homossexual. Agora, o produtor Calvin Harris “ofereceu-lhe” o que considera ser uma “ grande música pop gay”. Em declarações à MTV britânica, o escocês revelou que a música já está gravada e descreveu-a da seguinte forma: “Soa a 500 homens a dançar em tronco nu. É uma canção suja, suada e um bocado errada. É uma grande música pop gay, claro”. Harris aproveitou também para desmentir a existência de qualquer caso amoroso com a cantora Australiana, brincando com os boatos: “Somos apenas amigos e essa história é completamente falsa. A diferença de altura é enorme e não iria resultar.”
In Jornal Correio da Manhã de Sábado 5 de Maio de 2007.
Toby Melville / Reuters
quinta-feira, 10 de maio de 2007
Britney spears
Renasceu 20 minutos
Depois de quase três anos a dar que falar aos tablóides sensacionalistas pelas diatribes da sua vida pessoal e um mês depois de deixar uma clínica de reabilitação e de ter assinado os papeis para o divórcio, Britney Spears, a nova rainha da música pop, reapareceu nos palcos.
Umas canções após escândalos
A ex-musa dos adolescentes, dada nos últimos tempos à vida boémia, ao álcool, às drogas e aos escândalos, deu um show surpresa no Sul da Califórnia, no Oeste dos Estados Unidos. A cantora só se apresentou durante 20 minutos, num palco da rede House of Blues, em San Diego, interpretando alguns dos seus maiores sucessos musicais, uma espécie de renascimento artístico mas em doses pequenas. Após ter afirmado ser o Anticristo, ter rapado a cabeça e picado o ponto nas discotecas da moda; após os filhos, os amores e os desamores, Britney Spears voltou ao que a popularizou: as canções de letra fácil e ritmo certinho. É para durar?.
In Jornal DESTAK de 5ª feira 3 de Maio de 2007.
Nuno Trinta de Sá
terça-feira, 8 de maio de 2007
NÚMEROS
METROS de altitude são ultrapassados pelas montanhas do Kilimanjaro, Monte Quénia e Rowenzori, insólitas pela presença de glaciares em plena Àfrica Equatorial.
1968
Ano em que o “rato” de computador foi criado por Douglas Engelbart, resultado de um projecto que durou cinco anos.
Quilómetros é quanto tem Plutão de diâmetro. Fica a 5.914 biliões de quilómetros do Sol.
1926
Ano em que o primeiro foguete com sistema de propelente líquido foi lançado, em Auburn, Massachussets- EUA.
A tecnologia que mais tarde possibilitou a ida do homem ao espaço.
4,5
Biliões de anos é o tempo da existência do material original procedente da formação do cometa Temple 1.
11
Anos e 314 dias é o tempo que o Planeta Júpiter demora para completar uma volta em redor do Sol. Assim, um homem de 100 anos, se tivesse nascido em Júpiter, teria apenas 9 anos de idade.
In Revista Plenitude de Outubro de 2005.
(FOTOS TIRADAS DA NET)
segunda-feira, 7 de maio de 2007
MADONNA CONSERVADORA?
IN REVISTA ÚNICA JORNAL EXPRESSO Nº1792 DE 3 DE MARÇO 2007
sexta-feira, 4 de maio de 2007
NICOLE KIDMAN
Nicole procura um milionário
in Jornal Destak de 4ª feira 2 de Maio de 2007
terça-feira, 17 de abril de 2007
Britney Spears
(foto a net)
Careca Valiosa
Depois de espantar
os seus fãs com um
radical corte capilar,
as madeixas de Britney
Spears já estão a ser´
leiloadas na Internet.
Se por acaso estiver inte-
ressado é só abrir os
cordões à bolsa...
Revista Plenitude
Mariah Carey tem novo Herói
A cantora, que eternizou
"Hero", vive uma intensa
relação amorosa, mas
não menciona o nome do
escolhido. Numa entrevista
á revista americana
"People", para além de se
mostrar "arrependida" pelo
casamento que manteve
com Tommy Motolla, Carey
afirmou também que
pretende ter filhos, sim,
"mas da maneira certa,
com o marido certo e
com a vida familiar
correcta" .
Revista Plenitude
quarta-feira, 11 de abril de 2007
O Tuga
Condições da neve:
-Neuchatel, 12cm, mole;
-Lausanne, 18cm, escorregadia;
-Schaffhausen, 15cm, consistente.
Por baixo alguém escreveu:
Sebastião da Silva, 20 cm, rija.
mikii
terça-feira, 10 de abril de 2007
O Paraíso no Índico
E então aqui vai: Praias de areia branca, águas mornas e azuis, muitos coqueiros e um clima tropical, um verdadeiro paraíso na terra…
O PARAÍSO DO ÍNDICO
A ilha principal dá o nome ao país. Rodeada de recifes de coral, a beleza natural da ilha Maurícia surpreende a cada olhar.
Conhecida pelos árabes desde o século X e descoberta pelos Portugueses em 1505, a ilha Maurícia foi colonizada pelos Holandeses no século XVIII.
Os Franceses reclamaram a posse da ilha, que depois foi cedida aos Ingleses. É independente desde 1968 e hoje tem uma grande mistura de raças e uma cultura predominantemente hindu. A diversidade está nas gentes, na gastronomia e nas tradições.
Sai-se da cidade e pode-se ir até à vila de Pamplemousses, a 12 quilómetros da distância, e perca-se num fantástico jardim botânico cheio de charcos com nenúfares gigantes e árvores muito particulares, como a Talipot, uma palmeira que floresce aos 60 anos e morre de seguida.
PRAIA E DIVERSÃO
Ao lado fica a Sugar Beach, outra praia onde se pode aproveitar para relaxar. Le Coco Beach, em Belle Maré, é uma praia cheia de actividade, onde se pode apreciar a paisagem ou aventurar-nos num dos desportos aquáticos. Pode-se aproveitar bem as inúmeras ofertas desta magnífica ilha!
À noite há sempre programas nos resorts, como espectáculos de música, de moda ou até jogos. A diversão está sempre assegurada pelos bares da cidade. Quanto à gastronomia, não se pode deixar de provar o marisco e os frutos do mar.
sábado, 31 de março de 2007
A Princesa da Torre
No castelo de Bragança
existe uma “Torre da Princesa”, rodeada de lendas. Nada de estranho em terras
transmontanas.
As origens do castelo de
Bragança confundem-se com as da própria nacionalidade. Embora se saiba pouco
sobre a primitiva cerca defensiva, há informações segundo as quais D. Afonso
Henriques encarregou o cunhado, Fernão Mendes, de fundar uma povoação no
Outeiro de Benquerença, povoação denominada «Bragança» já por D. Sancho II, em
1253. Sofreu alterações pelos séculos seguintes: no reinado de D. Dinis, depois
já durante D. João I, a cidade sofreu uma grande campanha de construção de
edifícios militares e as feições do castelo alteraram-se. Voltariam a mudar
muitas vezes, em parte devido ao facto de o castelo se situar perto da
fronteira e, portanto, numa região mais vulnerável. Desde 1936 funciona lá um
museu militar, o que terá tornado a paisagem mais domesticada…
Mesmo assim, encontrando-se
a uma altitude de 700 metros, nos horizontes perdidos e rochosos de Trás-os-Montes,
não é difícil imaginarmos que este conjunto – onde alguns historiadores de arte
detectaram influências inglesas – prestou-se bem a ambientes de lendas e
histórias de fantasmas.
Mesmo quendo, como na lenda
da Torre da Princesa, o «fantasma» não é mais do que o disfarce pueril de um
tio zangado com a sobrinha apaixonada, e que decidiu interpretar o papel do
cavaleiro escolhido pela princesa, supostamente morto. Há muitos anos que o
cavaleiro partira e a princesa, fiel ao juramento que lhe fizera, decidira não
aceitar a corte de mais ninguém. De acordo com a lenda, o rei que habitaria a
fortaleza reagiu em desespero de causa: decidiu que o cavaleiro, em espírito,
apareceria á sua amada, a dizer-lhe que, tendo ele morrido em terras distantes,
a moça ficaria desobrigada do juramento, podendo dar a mão a quem quisesse… O
pior foi quando um raio de luz, muito oportuno, descobriu o embuste e expôs um
rei (mal) disfarçado e envergonhado, que só teve tempo de fugir. A princesa,
pobre dela, continuaria à espera do seu cavaleiro.
A partir de então a princesa
nunca mais foi obrigada a quebrar a sua promessa e passou a viver recolhida na
torre que ficou para sempre lembrada como a Torre da Princesa e aquelas duas
portas ficaram a ser conhecidas pela Porta da Traição e a Porta do Sol.
Fonte: Jornal Expresso
Texto/autor: Nair Alexandra
Foto da net
quinta-feira, 29 de março de 2007
Aligátor -do-Mississipi
Nome científico: Alligator mississippiensis
Ordem:
Crocodylia (crocodilianos)
Família:
Alligtoridae
Aligátores e crocodilos são
parecidos, mas não são da mesma família: os aligátores têm o «apelido»
Alligatoridae enquanto o dos crocodilos é Crocodilidae. Os aligátores vivem nos
lagos, pântanos e cursos de água lentos do Sudoeste dos Estados Unidos da América,
desde a carolina do Norte ao Texas, sendo também conhecidos por aligátores-
americanos.
Os machos adultos medem
cerca de quatro metros e meio de comprimento, enquanto as fêmeas não
ultrapassam os três metros. De pele cinzenta ou negra, coberta por escamas e
placas córneas, têm fortes garras, a cabeça larga e achatada, assim como a
cauda, e o focinho arredondado. Os aligátores têm muitos dentes (sessenta a
setenta) e bem afiados, que lhes servem para capturar e estraçalhar as suas
presas. São grandes devoradores, mas nos meses mais frios não comem. No
Inverno, hibernam em tocas construídas por eles e sobrevivem à custa das
reservas de gordura que acumularam durante o Verão.
Estudos em cativeiros revelaram que começam a perder o apetite se a temperatura for inferior a 27º C e que deixam de se alimentar quando desce abaixo dos 23ºC. normalmente, não atacam os humanos e só o fazem para «defender» o território ou as crias, não para comer. Para esse efeito, os aligátores (juvenis) preferem os invertebrados (insectos e crustáceos), peixes e anfíbios, mas quando chegam a adultos alargam os seus gostos a serpentes, tartarugas, mamíferos, aves e cadáveres.
Esta é uma espécie ovípara e
é a fêmea que constrói um ninho de lama e vegetação apodrecida, num local
abrigado próximo da margem, onde deposita vinte a sessenta ovos, cujo período
de incubação é de cerca de 65 dias. A mãe guarda o ninho e depois da eclosão
acompanha as crias durante um a três anos. Contudo, apesar da sua protecção
atenta, os juvenis são muitas vezes caçados por guaxinins, aves, grandes peixes
ou outros aligátores adultos.
O aligátor não mastiga a
presa, engole-a inteira ou em grandes bocados de carne.
Fonte: Revista Notícias
Magazine
Texto/autor: Jardim
Zoológico
Foto da net
quarta-feira, 28 de março de 2007
Crenças Alternativas
“De tão pessoais e únicas
crenças resulta o efeito perverso de não serem facilmente partilháveis, de não
se conseguirem construir como referenciais minimamente estáveis e os de
pertenças e interacções sociais.”
De há uns anos para cá
tornou-se moda um conjunto de formas de estar, de algum modo “alternativas”, em
que se mistura, a maioria das vezes atabalhoadamente, uma simpática psicologia
positiva e simplificada, resquícios fisiológicos orientais, práticas antigas de
cariz divinatório e mais umas coisitas entre o místico e o mágico.
No conjunto, a ideia é tão
boa como outra qualquer e serve, no essencial, para as pessoas que lhe concedem
centralidade viverem o melhor que podem, acreditando que umas quantas práticas
lhes fazem bem e qua o acesso a uns tantos conhecimentos lhes garante aquele
patamar de originalidade que as torna especiais.
Sendo dado que o facto de
nos sentirmos detentores de uma qualquer verdade nos fortalece a auto-estima e
o amor-próprio, em princípio nada há a opor e essas novas convicções que têm a
particularidade de serem á medida e personalizadas, já que cada um escolhe o
que lhe faz mais sentido.
De tão pessoais e únicas
crenças resulta, entretanto, o efeito perverso de não serem facilmente
partilháveis, de não se conseguirem construir como referenciais minimamente
estáveis e organizadores de pertenças e interacções sociais. Ou seja, corre-se
o risco de aumentar a incomunicabilidade e de usar retalhos de conhecimentos
curiosos para distanciar os outros que não têm o mesmo tipo de
‘esclarecimentos’ e ‘iluminação’. E nas fés auto-erigidas há sempre elementos
incompreensíveis, já que espelham personalidades, desejos e medos únicos e
intransmissíveis.
O agradável de crenças e
referências antigas e organizadas é que nos ajudam a distinguir os próximos dos
distantes, implicam-nos na partilha do que há em comum, estabelecem-nos
pertenças e enquadram-nos em redes em que não estamos sozinhos.
Não sendo a solução para
todos os problemas e acarretando os seus próprios disfuncionamentos, ter uma
religião, um clube, um grupo, uma cor ou uma nação é uma escolha de contacto,
que a história do mundo mostra ter inegáveis vantagens.
Crenças individualizadas e
fragmentadas, por seu turno, se destacam originalidades e idiossincrasias
interessantes, também isolam os seus autores e põem a nu, com excessiva
facilidade, confusões e angústias fundamentais. Sendo as pessoas o que são,
quer dizer, seres de origem e vocação social, que muito mais facilmente
descobrem o bem-estar no encontro com o outro do que numa zona de solidão
altiva e hermética, dava jeito que não se exagerasse na elegia da originalidade
e dos caminhos alternativos.
Fonte: Revista Caras
/Psicologia
Texto/autor: Por Isabel Leal
/ Professora de Psicologia Clínica no ISPA
Foto da net
terça-feira, 27 de março de 2007
Cuidado com os excessos
Tudo o que é demais faz mal.
Esta velha máxima tem aplicação em diferentes aspectos da vida e da alimentação
não é excepção. Até substâncias que são normalmente benéficas para a saúde,
quando em excesso, podem ser responsáveis por problemas que alteram o
equilíbrio do organismo.
Vitamina C – É essencial
para o funcionamento do organismo, mas acima de um grama diária estimula a
hiperglicemia nos diabéticos e interfere na absorção da vitamina B12. A longo
prazo, os sintomas que apresenta são os mesmos que resultam da sua falta, como
por exemplo o escorbuto.
Betacaroteno - Quando
consumido moderadamente, é um precioso auxiliar na prevenção do envelhecimento.
Pelo contrário o seu excesso (sete ou mais cenouras por dia) pode provocar dor
de cabeça, enjoos, visão fraca e queda de cabelo.
Proteínas – O seu consumo
excessivo resulta em altas concentrações de ácido úrico e sobrecarga dos rins e
fígado.
Vitamina B12 – Alergias e
diminuição das células de defesa do organismo são algumas das consequências de
elevadas concentrações, que podem acontecer quando se consome carne em demasia.
Ferro - Um dos componentes
mais importantes do sangue pode também, quando em demasia, acelerar o processo
de envelhecimento.
Fonte: Revista Nova Gente
Texto/autor: Desconhecido
Fotos da net
segunda-feira, 26 de março de 2007
Epilepsia
O que é uma crise de Epilepsia?
Os antigos diziam que era
uma prova de que se estava possuído pelo demónio. Os gestos descoordenados, a
baba e a língua aparentemente grande de mais para caber na boca, toda a crise
epilética, assustavam – o próprio, sobretudo, e os demais, tanto ou quase. Mas
afinal o que é?
Durante uma crise epilética,
milhões de neurónios descarregam electricidade todos ao mesmo tempo e de uma
forma súbita. Os sintomas variam segundo a zona cerebral atingida. Podem ir de
uma pequena perda de atenção a um coma, passando por espasmos musculares,
convulsões, alucinações e problemas da linguagem, da audição, da visão e da
memória. Na realidade não existe uma, mas várias crises de epilepsia. Podemos
reagrupa-las em dois grandes tipos: as crises parciais, quando a região
atingida está circunscrita, e as generalizadas, quando todo o cérebro é
afectado.
Um desequilíbrio dos sinais
Lesões cerebrais devidas a uma malformação congénita, a uma doença neurológica, a um traumatismo craniano e mesmo predisposição genética: as origens possíveis das crises epilépticas são numerosas. Quanto ao mecanismo de descarga eléctrica, continua mal conhecido. Contudo estudos que têm vindo a ser feitos já há vários anos por equipas do Instituto de Neurobiologia do Mediterrâneo, com sede em Marselha, tendem a demonstrar a existência de um desequilíbrio entre os diferentes mecanismos que asseguram a correcta transmissão de informações no cérebro.
As muitas centenas de
milhares de neurónios que povoam o nosso cérebro constituem de facto uma
verdadeira central eléctrica e química. As informações percorrem os neurónios a
toda a velocidade sob a forma de sinais eléctricos e passam de célula em célula
graças a substâncias químicas, os neuromediadores. Algumas, como o glutamato,
têm por missão excitar os neurónios, favorecendo a transmissão do sinal. Outras
como o ácido gama-amino-butírico, têm pelo contrário, a função de o inibir. É
um subtil equilíbrio entre estes dois mecanismos que vai permitir ao nosso
cérebro funcionar correctamente. Ora, os investigadores descobriram que durante
uma crise de epilepsia temporal (a forma mais corrente entre os adultos, que
atinge a região cerebral a que se dá o nome de hipocampo), a excitação dos
neurónios é muito aumentada, enquanto os sinais de inibição diminuem.
Resultado: um desequilíbrio que não consegue garantir o bom funcionamento da
nossa massa cinzenta.
Fonte: Revista Notícias
Magazine
Texto: Fabrice Demartgin
(Science et Vie)
Fotos da Net
domingo, 25 de março de 2007
Albinismo
A maldição dos albinos
Devem o seu nome aos
descobridores portugueses. Os albinos costumam ser rejeitados à nascença. As
partes dos seus corpos são usadas em bruxarias. E até há sacrifícios.
Albino: nome dado pelos navegadores portugueses aos misteriosos negros brancos que encontraram em África. Cinco séculos depois, são constantes as reportagens como esta, divulgada pela BBC: “Se os visitantes brancos [ocidentais] já são uma presença habitual e familiar em África, para os negros albinos a história é muito diferente. Desde tenra idade, estes rapazes e raparigas enfrentam constantemente a discriminação. Provavelmente, foram rejeitados pelos pais. A mãe terá sido acusada de infidelidade.” Isso era até há alguns anos, quando um bárbaro e lucrativo comércio de partes de corpos de albinos se iniciou.
Segundo a Cruz Vermelha,
mais de dez mil passaram à clandestinidade desde que esta matança começou, na
Tanzânia. Em 2008, aquele país colocou um albino no Parlamento. Missão:
combater os feiticeiros que encorajam a caça e sacrifício (incluindo bebés). O primeiro-ministro
revogou a licença legal de muitos bruxos. Boa parte deles usam órgãos destas
pessoas nas suas feitiçarias.
Há, até, gangues que extraem genitais albinos femininos, para feitiços que visam ganhar muito dinheiro ou terras.
Condenados à clareza – O que
é o albinismo
·
Distúrbio congénito relacionado com
pigmentação insuficiente.
·
Sinónimo de acrómia, acromasia, acromatose.
·
É uma insuficiência do pigmento melanina nos
olhos, cabelo e pele. Ou mais raramente, só nos olhos.
·
Falta parcial de melanina: hipomelanismo ou
hipomelanose.
·
Falta total: melanismo ou melanose.
·
É uma doença genética.
·
Afecta os humanos e todos os outros
vertebrados.
· Albinismo não é o mesmo que leucismo: neste, os pigmentos estão parcialmente ausentes, mas os olhos mantêm a sua cor normal.
(O
albinismo pode ocorrer em qualquer espécie animal)
· É hereditário. Não é infeccioso e não pode
ser transmitido – seja porque meio for (contacto físico, transfusões de sangue,
etc.)
· O principal gene que provoca o albinismo
impede o corpo de produzir as quantidades de melanina que seriam normais.
· Normalmente, o gene é transmitido pelo pai e
pela mãe, embora também possa ser passado, em casos raros, por um só dos
progenitores.
· Os problemas oculares comuns em albinos podem incluir:
(Albinismo
ocular)
·
Movimento rápido e irregular dos olhos em
círculo, ou para trás e para a frente.
·
Estrabismo, desalinhamento dos olhos (olhos
“preguiçosos”).
·
Miopia e astigmatismo.
·
Fotofobia, hipersensibilidade à luz e ao
brilho.
·
Subdesenvolvimento do nervo óptico e da
retina.
·
Ambliopia, falta de vista nos dois olhos.
·
A falta de pigmentação torna a pele
extremamente sensível à luz e às queimaduras solares. Os albinos têm de evitar
sempre a exposição solar.
·
O albinismo não tem cura, mas podem tomar-se
cuidados para melhorar a qualidade devida (e a sua duração.)
Peixes e cangurus brancos
Peixes-leão vermelhos (bom, mais ou menos vermelhos), cangurus, ratos, ratazanas, porquinhos-da-índia: parecem infinitas as espécies que podem ter albinos entre a população. Alguns têm olhos cor-de-rosa. São procurados para mascotes ou cobaias de laboratório.
(Animais
fascinantes que se destacam por ser albinos)
Já
houve colónias de esquilos albinos. E curiosos que procuravam desesperadamente
morcegos brancos, ao romper do dia. Foram detectados corvos desta cor.
Marginalizados pelo bando. E presa fácil dos predadores, graças á falta de
vista. Há veados, martas, trutas, crocodilos, lagostas, rãs, cobras e macacos
desta tonalidade pura.
Os albinos podem ter filhos?
O
albinismo não limita a capacidade de procriar. Os filhos podem sofrer, ou não,
deste problema. Depende dos genes. Mas será que os albinos têm uma esperança de
vida normal? Sim.
Podem
sofrer de cancro na pele – mas, normalmente, curável. E a inteligência destes
seres diferentes, será normal? Contra os preconceitos, diga-se que o albinismo
não implica qualquer tipo de atraso mental ou deficiência no cérebro. Os únicos
entraves profissionais podem ter a ver com problemas nos olhos.
Fonte:
Revista Nova Gente
Texto/Autor:
Vasco Ventura
Fotos
da Net
sexta-feira, 23 de março de 2007
Memória Apagada
Fonte: Revista Sábado nº 150
Foto da net