Terapias não convencionais. Apenas 15,5% dos inquiridos na sondagem do DN revelaram já terem utilizado estas técnicas.
Apesar de apenas 15,5 por cento dos inquiridos na sondagem da Marktest para o DN ea TSF assumirem já terem recorrido a algum tipo de terapia não convencional ( como a acunpuntura, o yoga, a meditação, as massagens orientais, o reiki ou os programas de auto-ajuda, entre outros), a verdade é que a maioria da população mostra já bastante abertura e receptividade em relação a estas terapias.
Talvez a percentagem de utilizadores aumentasse considerávelmente se elas fossem reconhecidas pelo serviço nacional de saúde ( um desejo manifestado por 82,3 por cento dos inquiridos no estudo de opinião) e, mais ainda, se fossem comparticipadas (o que agradaria a 84,4 por cento dos inquiridos).
As mulheres, com 88,6 por cento de respostas afirmativas, são as grandes defensoras de um esforço do Estado nesta matéria.
Os custos associados a estes tratamentos poderão explicar o facto de grande parte dos que as utilizaram pertencerem à classe alta ou média alta. Na classe mais alta, 26,5 por cento responderam ter já utilizado estas técnicas, contra uns magros 10,7 por cento na classe economicamente mais desfavorecida.
As terapias não convencionais são igualmente apreciadas por homens e mulheres, embora a percentagem de utilizadores seja ligeiramente superior entre o sexo feminino, com os homens a aderirem ainda ainda de forma algo tímida.
Os mais velhos (cidadãos a partir dos 55 anos) mostram-se, naturalmente, mais reticentes em recorrer às terapias não convencionais. Apenas 9,8 por cento dos inquiridos responderam ter já utilizado alguma destas técnicas.
Da mesma forma, é fácil ver que é nas regiões mais industrializadas e populosas ( zona Grande Porto, da Grande Lisboa e o Litoral Centro) que elas têm mais adeptos. No outro Pólo está o Interior Norte.
Perguntaram num inquérito :
Já recorreu a alguma terapia alternativa, ou não convencional, como a acupuntura, o ioga, entre outros?
0,2% Não sabe
15,5% Sim
84,2% Não
Gostaria que algumas terapias alternativas fossem reconhecidas pelo serviço nacional de saúde?
82,3% Sim
8,2% Não
9,6% Ns/Nr
Gostaria que algumas terapias alternativas fossem comparticipadas?
84,4% Sim
7,8% Não
7,8% Ns/Nr
in: Diário de Notícias
M.J.C.
(foto da net)