quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
O Lançador Iraniano
O Trabalho faz mal à saúde
Fonte: Jornal Público de 8 de Fevereiro 2008
R.A.C.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Madonna
Um livro para descobrir a rainha da música pop.
Quem é que, no começo dos anos 70, ouvia no carro do namorado a cassete do álbum de David Bowie Ziggy Stardust and the Spiders from Mars?
Quem é que colecionava apaixonadamente os 45 rotações da Motown?
Quem é que se revia no canto e na pose da vocalista dos Blondie, Debbie Harry? A resposta é sempre a mesma: Madonna foi esse vulcão pop que surgiu nos primeiros anos da década de 80, por assim dizer sugando as mais diversas referências e influências, umas iminentemente musicais, outras ligadas à arte da pose e da imagem.
Daí duas significativas consequências: por um lado, somos levados a compreender que, para além dos efeitos de moda ou das estratégias de marketing, a obra de Madonna possui uma dimensão eminentemente pessoal, por vezes confessional (releiam-se os poemas do álbum American Life de 2003); por outro lado, a sua trajetória e, em particular, o seu intransigente individualismo são inseparáveis das transformações do papel social das mulheres nas últimas duas décadas.
Fonte: Jornal Diário de Notícias
João Lopes
(fotos tiradas da net)
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Heath Ledger
Vídeo que relaciona Ledger com drogas não será emitido
(foto da net)
Fonte: Diário de Notícias
Heath Ledger morreu de overdose acidental. (foto da net)
Fonte: Jornal METRO
Nicole Kidman
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Maria da Escócia é decapitada
"Então o qué a História?/ Bem, corpos./E o que é que a Arte?/ Um corpo que perdeu a cabeça". Aconteceu com a cabeça de Maria Antonieta e aconteceu com a cabeça de Maria Stuart, decapitada em 1587 por ter conspirado para assassinar a prima Elisabeth. Mais do que uma cabeça coroada, Maria da Escócia é uma cabeça decapitada: é esse o lugar dela na História e também é esse o lugar dela na arte, como escreveu o poeta Joseph Brodsky em 20 Sonnets to Mary Queen of Scots. Houve outros artistas que se interessaram por ela: Schiller escreveu uma tragédia, Schumman compôs um ciclo de canções, Donizetti estreou uma ópera e Ford realizou um filme ( arainha dele foi Katharine Hepburn). Não é tudo: ainda este ano vamos ver Scaarlett Johansson neste papel, dirigida por Philip Noyce. Coroada quando tinha apenas seis dias, na sequ~encia da morte do pai, Maria Stuart foi educada na corte francesa e só regressou à Escócia para asumir o trono depois de ter perdido o primeiro marido, o rei FranciscoII de França. Era rainha dos escoceses mas queria ser mais do que isso: a partir de 1565, Maria da Escócia fez tudo o quepôde para garantir que ocuparia o trono Inglês assim que a prima, Elisabeth, morresse. A nobreza escocesa não lhe perdoou o terceiro casamento e prendeu-a até ela abdicar em favor do filho. Em 1568, conseguiu fugir para Inglaterra, onde a prima a colocou em prisão domiciliária por suspeitar do envolvimento de maria Stuart em várias conspirações.
19 anos depois, Maria era condenada à morte e decapitada por traição. O filho, James VI da Escócia, aceitou pacificamente a morte da mãe-e também foi pacificamente que subiu ao trono de Inglaterra em 1603, sucedendo à eterna rival de maria stuart. O corpo dela está onde estão os corpos que fizerama história de Inglaterra: em Westminster.
Fonte: Jornal Público
I.N.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Ciência
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Miguel Torga
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Quadras de amor...II
Quadras de amor...I
Quadras de Amor...
Porque mais ridículo que uma carta de amor
È ter vivido sem nenhuma
Ao longo de toda a vida de dissabor.
Susana Ferreira
Sonhei contigo esta noite
Vi-te linda bela e nua
Pelas janelas do quarto
Envolvida em raios de lua
Manuel Martins
Meu amor tu és tão linda
Mais linda que um botão de rosa
Mas vou acaber a quadra
Porque não tenho mais prosa
António Fernandes
Amo-te, sei que te amo
E, no dia dos namorados
Didico-te esta quadra
Em perdão dos meus pecados
Célia Ruas
Amor é sentirmo-nos seguros
No calor de um simples abraço
Querer dar sem receber e encontrar aquele espaço
Em que nos sentimos simplesmente...realizados.
Célia Cristina
Palavras que se dizem no olhar
Um desejo irresistível de estar e de sentir,
Corações em plena sintonia, a palpitar,
È o amor, o sentimento mais puro que nos faz sorrir!
Célia Cristina Amador
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
TOP 3 Ciência
Pensa-se que a alimentação teve um papel-chave na evolução humana. Uma equipa do Instituto Max Plank testou essa hipótese, usando ratinhos. Durante duas semanas, alimentou um grupo com a dieta dos chimpanzés e outro com comida da cantina do Instituto ou com fast food. No final, os fígados dos ratinhos exibiam diferenças genéticas iguais às existentes entre humanos e chimpanzés. Mas, no cérebro, não houve alterações.
(foto da net)
2- GENOMA DE LABORATÓRIO
Pela primeira vez, uma equipa de cientistas sintetizou artificialmente o genoma de um organismo-a bactéria Mycoplasma genitalium.A façanha é um passo importante para a criação de vida artifícial. A ideia é criar, em laboratório, microorganismos que possam ser usados para produzir biocombustíveis, sequestrar carbono ou limpar lixo tóxico.
3- CALÇADO ANCESTRAL
Os humanos já usavam calçado há 40 mil anos.Cientistas chegarama essa conclusão, depois de terem analisado os ossos dos pés de um esqueleto ancestral encontrado na gruta de Tianyuan (China). É que os sapatos alteram a forma dos dedos dos pés. E os dedos do homem de Tianyuan são semelhantes aos dos esquimós do Alasca, indicando que ele usaria regularmente calçado.
in Revista Visão
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
O Enigma Gandhi
Lançar um breve olhar a uma foto de Mohandas Gandhi (conhecido por Mahatma, "grande alma" em sânscrito) faz-nos de imediato pensar nos estranhos mecanismos que desenvolvem a força e comandam o poder.
Aquele homem franzino de cabeça calva e óculos redondos, enrolado em panos e frequentemente arrimado a um varapau, tornou-se uma das figuras mais conhecidas e respeitadas da História, inspiradora de pelo menos 5 mil livros de análise. Mais do que pela independência política da sua Índia natal,ele lutou pela interdepêndencia anglo-indiana voluntariamente assumida e fundada no amor.Defendeu que o uso da força não-violenta é a forma mais eficaz e digna de combater por uma causa. Recorria ao jejum pessoal para fazer vergar os opositores. Vestia-se com khadi, roupas simples de fabrico caseiro. Incorrupto e incorruptível, sempre recusou recompensas materiais ou cargos públicos. A certa altura decidiu ir viver para um ashram, uma comunidade religiosa hindu auto-suficiente. Era vegetariano e durante a maior parte da vida praticou o celibato, embora fosse casado desde os 13 anos com a inteligente mas submissa Kasthurba.
Nem todos saberão que era licenciado em Direito por Londres, que na juventude usara fato com colarinhos duros e que conhecia bem o Ocidente. Como se compreende, a Inglaterra imperial detestava-o e Churchill referia-se a ele como a « uma espécie de faquir seminú». Travaram uma luta de gigantes e venceu o mais forte. O seminú.
Alguns livros recentes, aparecidos na onda comercial do 60º aniversário da morte de Mahatma, apontam facetas consideradas bizarras da sua personalidade. Entre essas irreverências é apaontado o facto de ter comparecido de Khadi a uma recepção de Jorge V, no Palácio de Buckingham. Quando os jornalistas lhe perguntaram se tinha intenção de o fazer, respondeu que o rei haveria de vestir o suficiente para os dois.
Diz-se ainda que Kasthurba haveria de ser vitimada pela pneumonia por ele não ter consentido que lhe fossem administrados antibióticos. Que dormia com jovens às quais não tocava, só para testar o seu próprio auto-controlo. Que escreveu sobre as qualidades dos excrementos humanos na adubagem das terras. Que recomendou aos ingleses que combatessem Hitler de forma não-violenta, ou seja, com armas diferentes das do tresloucado ditador. Afinal, manifestações próprias de um espírito inquieto na incessante busca da natureza e da paz.
Mas o «pai» da moderna Índia será sempre recordado como o homem corajoso que além de ter lutado e obtido a independência, travou ainda uma das maiores batalhas pelos direitos humanos na África do Sul, onde viveu na juventude. Sonhou depois com um subcontinente unido onde convivessem hindus e muçulmanos, e aí falhou, pois o Raj britânico haveria de cindir-se em dois estados: a Índia e o Paquistão. Embora religioso, não era tradicionalista, tendo sabido extrair o melhor de cada uma das filosofias da vida que estudara, com relevo para o hinduísmo em que foi criado, para o ramo Krishna que o orientou, para o cristianismo (apreciava sobretudo o Sermão da Montanha) e para os príncipios básicos da teosofia de Annie Besant e Madame Blavatsky. Se estas últimas leituras lhe conferiram, aos olhos «politicamente correctos», uma tonalidade marginal, elas atestam uma personalidade livre de preconceitos. Foi ainda em liberdade de consciência que este filho de uma nação conservadora esgrimiu pelos direitos dos párias e pela igualdade das mulheres.
Antes de morrer teve tempo para pedir que não fizessem mal ao assassíno mas a justiça ignorou o apelo do mais incomum dos líderes e fez enforcar o autor dos disparos, um radical hindu que não perdoou a Ghandhi o facto de este ter ordenado o pagamento de dívidas ao Paquistão.
Por Luís Almeida Martins in Visão de 24 de janeiro de 2008
França pára testes nucleares
in Jornal Publico de 29 de Janeiro de 2008
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Escrito na Pedra
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Urgência em África
in Jornal O metro de 23/ 01/08 Editado por celia.pedroso@metroportugal.com
Anne Frank
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Jennifer Lopez
Britney Spears
in Jornal DN 11 de Janeiro de 2008
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
A Rainha e a Corte
ARETHA FRANKLIN,65 anosde vida, mais de 40 de carreira, 17 Grammies conquistados. Jewels In The Crow-All Star Duets with The Queen,felizmente não há, ao longo das 16 canções desta colectânea feliz, quem perca o sentido da realidade.
Estas jóias confirmam aquilo que já se sabia: que o registo vibrante de miss Franklin continua a ser uma maravilha da Natureza, agora ajudada pela experiência e pela alma de interprete.
in revista Sábado nº 193 de Janeiro de 2008