terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

As Mansões dos famosos - 4



Gisele Bundchen
 
Ela está entre as celebridades mais poderosas do Planeta, já que apareceu na Revista Forbes no ano de 2005, ocupava a 77ª posição pois acumulou mais de 15 milhões de euros só no ano de 2004. O sucesso nos media é outro critério de publicação, e isso Gigele tem de sobra. Para ajudar à promoção a brasileira tinha como namorado Leonardo DiCaprio, mas o casal na altura optou por viver em casas separadas e ao lado uma da outra. O local escolhido foi Hollywood Hills, tal como outros famosos. DiCaprio já tinha a sua magnífica mansão na montanha mais famosa, Gisele não quis ficar atrás e gastou um milhão e meio de euros só para ter um lugar perto do seu querido. Não contente com a vivenda, gastou um milhão de euros só com a remodelação. O refúgio tem quatro quartos principais, com casa de banho privada. Tem uma cozinha enorme com tudo o que é última tecnologia em eletrodomésticos, para que o seu cozinheiro pessoal não tenha qualquer dificuldade em se orientar. Para receber os convidados em dias de festa, a mansão tem ainda mais alguns quartos. A completar este luxo, a manequim dispõe ainda de um miniginásio particular. A sala tem vista para a piscina, esta com acesso direto ao jardim.
 
 
A mansão de DiCaprio, um pouco maior é quase ao lado, sendo que apenas alguns metros os separam. Da janela do seu quarto o ator consegue olhar a namorada e tomar alguns banhos de sol, e talvez, quem sabe, socorre-la no caso de algum fã menos comedido a importunar. Além destas luxuosas mansões, o casal foi visto à procura de casa perto das praias de Malibu, na Califórnia. Uma das casas visitadas tem cerca de seis hectares de terreno, data de 1940, tem um miradouro de madeira virado para o mar. Este pequeno luxo está avaliado em sete milhões de euros.
Leonardo DiCaprio comprou uma ilha no mar do Caribe, em frente a Belize. O objetivo é construir um hotel que funcionará à base de energia renovável. A ilha dá pelo nome de Blackadore, tem 42 hectares e custou 145 milhões de euros. Leonardo Dicaprio seguiu a tradição de outros famosos, como Marlon Brando e Johnny Depp, que o fizeram na Polinésia e perto das Baamas.
 
Fonte: Revista Nova Gente nº 1505
Texto: Lurdes de matos
Fotos: Fame/Foteca, Arquivo Impala
Por: Mikii


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Ilhas Gregas


Um presente dos deuses
 
Dotadas de um mar turquesa e um sol escaldante que contrastam com a arquitetura branca e a aridez das ruinas, são estes alguns dos motivos que apaixonam quem por lá passa. Tornando impossível não entrar no clima histórico-cultural do lugar e mergulhar no passado da Humanidade. Na parte peninsular do país situa-se Atenas, considerada a cidade dos profetas. Aí não deve perder o museu, o Teatro Dionísio, O Odeon, O Arco de Adriano, O Templo de Zeus e a Torre dos Ventos. Todas estas atrações contam capítulos importantes da história das pessoas e dos deuses.
Já nas ilhas Gregas, os destaques são sem dúvida as belezas naturais e a vibrante vida nocturna. Até meados de Novembro, é possível visitar várias delas, como Creta, Rhodes, Mikonos, Santorini e Corfru, depois disso, e até Abril, devido às condições climatéricas – muito vento – os barcos não conseguem atracar nas ilhas menores. O passeio marítimo fica restrito ao convés do navio e a poucas ilhas.
ilha de Mikonos
ilha de Santorini
 
Mikonos, Santorini e Rhodes são as ilhas mais procuradas para o turismo devido às magníficas praias, umas com extensos areais, outras bem mais pequenas e destinadas a quem gosta de fazer nudismo. Na alta temporada, 8de Abril a Novembro), estas ficam cheias de turistas que animam lojas, restaurantes e hotéis. A primeira, Mykonos, é a mais conhecida, sendo também o maior centro cosmopolita de todo o Mar Egeu. É o paraíso das top models e porto discreto de celebridades. O seu símbolo, considerado uma mascote, são os petrus ou pelicanos, que passeiam pelo cais e pelas ruas. As casas caiadas de branco contrastam com as portas coloridas e cheias de flores: Não pode deixar de visitar a Igreja de Paraportiani ou o Mosteiro de Panaya Turliana, entre muitas outras atracções.
 
ilha de Santorini
Santorini destingue-se pela sua densa vegetação quase em estado selvagem, que circunda as praias de águas claras e límpidas. Talvez por isso seja chamada a Pérola do Mar Egeu. A sua capital, Fira, está construída em forma de anfiteatro na parte ocidental da ilha, unida ao porto por cerca de 600 degraus, que podem ser descidos a pé ou por teleférico. Já Rhodes é conhecida como a Ilha das Borboletas, e está dividida em duas partes: a cidade medieval e a cidade nova, que brilha ao sol durante 300 dias por ano, oq eu faz com que as suas praias sejam sempre perfeitas.
Atenas
Outra das características das várias Ilhas Gregas são as artes, que têm sido parte integrante da vida grega desde há muitos séculos. No verão, os dramas gregos são encenados nos antigos teatros onde foram originalmente representados, uma forma agradável de se sentir um verdadeiro Deus grego.
Mitologia

Apolo – Filho de Zeus, é o deus do Sol e das Artes.

Atena – Filha de Zeus, é a deusa da Sabedoria, das Artes e das ciências.

Hades – Irmão de Zeus, é o deus dos infernos.

Hera – Irmã e mulher de Zeus, é a protetora do casamento.

Héstia – Irmã de Zeus, é a deusa do lar, protetora das casas.

Hermes – Filho de Zeus, é o deus das viagens e do comércio.

Poseidon – Irmão de Zeus, é o deus do Oceano

Zeus – Filho mais novo de Cronos (deus do Tempo e do Destino) é o deus dos deuses.Fonte Revista Nova Gente
Texto: Lurdes de Matos
Fotos da net

 

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

O Fim do Mundo

O Fim do Mundo
Depois de termos sobrevivido a (pelo menos) duas datas apocalípticas, em 2011 – 21 de Maio e 21 de Outubro, segundo as profecias catastrofistas de Harold Camping, um cristão evangélico norte-americano com púlpito na Rádio Família – o frágil, planeta em que habitamos prepara-se para acabar, outra vez.
 
 
Agora a culpa é dos Mais, que previram o final da quarta era para 21 de Dezembro de 2012. Os deuses tentaram – e falharam – três vezes antes da criação do mundo. Mas, à quarta, acertaram. A época da humanidade dura há quase 5125 anos. O problema é que faltam apenas 15 dias para o final. Está escrito na pedra- no caso, na pedra do Tortuguero, um monumento do século VII encontrado num sítio arqueológico de Tabasco, no México, com inscrições referentes à vinda de Bolon Yokte – o deus da guerra e da criação – no final do ciclo do XIII baktun. O apocalipse surgirá como um dilúvio. Ou então uma tempestade solar. Ou talvez seja sobre a forma de uma mudança da orientação magnética dos polos. Os índios Hopi também o previram – e toda a gente sabe que as previsões dos Hopi se têm revelado «extremamente acertadas». Ou, então é o planeta Nibiru, que tem quatro vezes o tamanho da terra e vai colidir com ela, como os sumérios nos revelaram. Já está a caminho, apesar de ainda ninguém o ter visto. Mas isso é normal, já que ele está escondido atrás do sol, ou de Neptuno, e de qualquer forma é invisível.
Confuso? Para nós também. As narrativas do fim do mundo em 21/12/2012 juntam pseudociência arqueológica e astronómica, misticismo, militarismo, crenças da cultura new age, factos e ficção, num imenso novelo difícil de deslindar. Em 1900
, Ernest Fõrstemann, um estudioso alemão, interpretou a última página do códice de Dresden – o mais velho relato maia de que se tem conhecimento – como uma representação do fim do mundo, num dilúvio. E, em 1966, Michael D. Coe, um antropólogo de Harvard, viu no Popol Vuh – um relato traduzido por um dominicano espanhol do século XVII sobre as origens dos mais guatemaltecos – a sugestão de que um Armagedão aniquilaria «todos os povos degenerados do mundo e da criação, no final do XIII baktun».
O PLANETA NIBIRU E A ONDA ZERO DO TEMPO
Mais tarde a cultura new age, com a sua busca de novos valores espirituais, a propiar-se-ia da história dos maias para prometer a chegada de uma nova era da consciência humana, numa espécie de destruição purificadora, com data marcada: 2012.
Terence Mckenna, um dos símbolos do movimento, convicto de que o xamanismo e as drogas psicadélicas proporcionam novas formas de contacto com o mundo e a autoconsciência, publicou, em 1975, A paisagem Invisível: a Mente, os Alucinogénicos e o I Ching. Fundou, assim, a Teoria da Novidade, segundo a qual os acontecimentos de uma determinada época estão relacionados com os de outras épocas, numa «complexidade organizada» do universo. Baseou-se na sua interpretação do Livro das Mudanças (o «I ching», um dos mais antigos textos e sistemas divinatórios chineses e elaborou até um programa de computador que produzia uma formula numerológica - «timewave zero» ou a « onda zero do tempo» - que lhe permitiu prever o fim do mundo para… 16 de Novembro de 2012. Mas, em 1993, na segunda edição da obra, McKenna já se tinha apercebido de que a sua data distava apenas pouco mais de um mês do apocalipse maia, e mudou-a para 21 de Dezembro. ( Este «psiconauta» é fundador da outra teoria divertida, a do « macaco pedrado », segundo o qual foram os cogumelos alucinógénicos presentes na dieta dos símios que proporcionaram a grande aventura humana).
 
Quase em simultâneo, em 1976, - explica agora David Morrison, um cientista da NASA, que, há anos, tem a ingrata missão de desmistificar o fim do mundo – Zecharia Sitchin , um estudioso amador da cultura mesopotâmica, escrevia o 12º Planeta, onde clamava que tinha encontrado e traduzido documentos sumérios que identificavam um planeta escondido – Nibiru, também conhecido por «Planeta X» - habitado por uma raça de extraterrestres, os Anunnaki, responsáveis pela criação, genética, do Homo Sapiens, que não mais seria do que uma raça escrava dos «deuses». O Naribu passaria pela terra a cada 3600 anos e, nessa altura, haveria um «contacto», potencialmente ameaçador. Sitchin previu a chegada dos Anunnaki e do seu planeta à terra algures neste século XXI. «Depois» - escreve ainda Morrison, no site da NASA - «Nancy Lieder, uma autodeclarada psíquica que canaliza (mensagens de) extraterrestres escreveu, no seu site Zeta Talk («conversa zeta»), que os habitantes de um planeta fictício situado perto da estrela Zeta Reticuli a tinham avisado de que a terra estava sob perigo, oriundo do planeta X ou Nibiru.» A catástrofe estava inicialmente prevista para maio de 2003, mas, quando nada aconteceu, o «doomsday» (dia da maldição) avançou uns anos. Assim, estas duas lendas juntaram-se ao calendário maia e ao solstício de 2012 – e daqui nasceu a crença na fatídica data de 21/12/2012.
DO PELUCHE À “APP”: UM IMENSO NEGÓCIO
 
A comunidade científica ligada à arqueologia, à astronomia e à geologia não se cansa de desmentir os mitos de destruição do planeta, mas a imprevisibilidade da difusão do «conhecimento» na internet – uma simples pesquisa no Google sobre a data da profecia mais efectuada pela Visão, há dois anos, já devolvia 356 milhões de resultados -, a perda da sensação de invulnerabilidade dos norte-americanos causada pelo 11 de Setembro de 2001, a fraquíssima resposta da FEMA ao furacão Katrina, em 2005, a crise financeira, que se arrasta desde 2009, e a tragédia nuclear de Fukushima, em 2011, vieram juntar um novo grupo de acólitos ao apocalipsismo redentor new age : os «preparacionistas», ou «preppers», como gostam de ser chamados agora, depois de gente como Timothy McVeigh e Ted Kaczynski ter «desaconselhado» o uso de termos como «milenaristas» ou «sobrevivencialistas».
Nasceu assim, nos últimos anos, um nicho de mercado. Na Amazon, por exemplo, estão listados cerca de 200 livros dedicados ao fim do mundo (eram «apenas» 170, em 2009). 2012 era título de um blockbuster, seguido de várias réplicas hollywoodescas  de maior ou menor qualidade. Este apetite foi prontamente aproveitado pelas televisões: a National Geographic e o Discovery Chanel, por exemplo. Passaram a produzir reality shows sobre os «preparacionistas», de canal aberto e acrítico. Entre nós, passou há bem poucos dias, no História, um «documentário» - segredos Desclassificados: 2012, O Início – no qual se entrevistam «peritos na cultura maia» que são, afinal astrólogos, e onde se dá por garantido que «as profecias de 2012 já começaram a realizar-se» e que «académicos de todo o mundo dizem que os desastres naturais mortíferos a que estamos a assistir estavam há muito previstos pelas sociedades antigas». Assim, sem contraditório ou aviso: «para maiores de 18».
Já há até políticos que são «preppers» assumidos. É o caso de Roscoe Bartlett, representante republicano do Winconsin, que vê «numerosos acontecimentos em que, nas cidades, as revoltas civis se tornarão muito prováveis» e que construiu um refúgio nos bosques da Virgínia, onde açambarca comida, gasolina e água. Ou do perfeito da cidade brasileira de São Francisco de Paula, Décio Colla, que aconselha os seus munícipes a prepararem-se para o apocalipse Maia: «porque (sic) os australianos, americanos e japoneses estão se preparando? Alguma coisa deve acontecer e não quero que o povo seja surpreendido. Quero que o Brasil acorde e preste atenção. Devemos garantir as merendas nas escolas, medicamentos nos hospitais e outras coisas», diz este médico, que convida crentes de todo o mundo a refugiarem-se nesta cidade, a 110 quilómetros de Porto Alegre: «temos boas energias e estamos a 900 metros acima do nível do mar.» Não vai mesmo haver um dilúvio…
A cultura apocalíptica transformou-se num imenso negócio. Dezenas de sites norte-americanos ensinam-nos quais os lugares mais prováveis para se sobreviver à tragédia, seja em montanhas, seja nas salas do Capitólio ou em complexos militares. Vendem-se antigos silos nucleares transformados em refúgios contra catástrofes, por quase três milhões de euros. Um pouco menos dá-lhe acesso a um bunker de luxo, construído de raiz, que será enterrado no local onde lhe convier, pela Vivos, uma empresa, já alvo de várias «reportagens» da Fox News, que não se coíbe de apresentar, no seu site, um vídeo, longo de vários minutos, sobre a «profecia» (Niribu 2012 – o fim do mundo), nem de alertar para que a «luta de classes» e a «anarquia» que ai vem vão tomar absolutamente necessária esta sua segunda habitação. Centenas de pequenas empresas como a escola das destrezas Nativas do Oeste ou a Practical Preppers dão cursos de sobrevivência e assessoramento de segurança. O negócio da venda de armas, de artigos de campismo e de comida enlatada apanharam a boleia, e, pelo menos nos EUA, vão de vento em popa. O mesmo fenómeno acontece com os cursos de orientação geográfica, os cursos de primeiros socorros e com os «manuais de sobrevivência» comprados online. Por 20 dólares, pode até adquirir, na net, o «ursinho do apocalipse», Sir Vivor, acompanhado do respectivo certificado de «prepper». Sir Vivor consegue ainda, com apenas duas pilhas AA debitar-se nada menos que nove versículos da Bíblia. Ah!, e não falta uma app para ajudar a contar as horas para o fim do mundo e como sobreviver-lhe: Doomsday 2012, por 3,65 euros, na Loja Apple do seu Iphone…
 
RUSSOS AO COMANDO, AMERICANOS EXCLARECIDOS…
O resultado de tudo isto é que, em 2007, David Morrison já recebia um e-mail por semana a perguntar por 2012. Em 2009, já recebia uma dúzia deles a cada 24 horas. E em 20011 já eram aos milhares. Uma mulher solitária pergunta se não será preferível mandar abater o seu melhor amigo, um gato, a deixá-lo sofrer aos horrores que ao vêm. Um casal de adolescentes diz-lhe que está a pensar suicidar-se, tal é o medo que tem da data. Trata-se de um tipo de e-mail típico e tem aumentado a cada dia que passa, sobretudo nos últimos dias do passado mês de Novembro.
O governo da Rússia, através do ministro com a pasta da proteção civil, teve de vir a público dizer, no ínicio deste mês que acede «a sistemas que monotorizam o que se passa no Planeta Terra» e que o mundo não vai acabar. O mesmo fez o americano, através do site US Gov («Os assustadores rumores de que o mundo vai acabar em 2012 são só rumores»). Uns dias antes a NASA  vira-se obrigada a clarificar, que se um planeta estivesse em rota de colisão com a terra, a organização já saberia e teria avisado os restantes terráqueos. Aos adeptos da teoria da conspiração, a NASA teve ainda de se rebaixar a ponto de assegurar que, dados os milhões de astrónomos amadores existentes no globo, seria virtualmente impossível esconder tal facto – uma vez que ele já estaria à vista de todos.
Mas milhões de pessoas, nos EUA e não só, continuam a crer no apocalipse vindouro: uma sondagem da Ipsoos Gobal Public Affairs divulgada em Maio deste ano e realizada junto de 16 262  indivíduos, em mais de 20 paises, revelou que uma em cada sete pessoas acredita que o fim do mundo está próximo. Cerca de 15% dos inquiridos acham que isso vai acontecer durante a sua vida e 10% acreditam que é já daqui a 15 dias…
 
Mas nem tudo são más notícias praticamente em todos os lugares do mundo maia – México, Guatmala, Honduras; Belize e El Salvador – hóteis e muitos voos têm lotação esgotada, em Dezembro. No início do ano, esperava-se um aumento de 10% do afluxo de turistas a estes países – e em muitos casos as expectativas estão a ser superadas, só nos estados mexicanos de Campeche, Chiapas, Quintana, Roo, Tabasco e Yucatam previam-se 52 milhões de visitantes, este ano, e estiveram planeados mais de 500 eventos culturais mais para 2012. Nenhum destes acontecimentos é, a bem da verdade, uma representação séria do fim do mundo, como «teoricamente» era esperado pelos maias. Nem poderia ser: quando Firmo Choco, um camponês indígena do Belize, de 39 anos, ouviu falar das previsões apocalípticas que os ocidentais new age faziam a partir do calendário maia, ficou espantado: afinal de contas, ele já não o usa e, se usasse, limitar-se-ia a virar-lhe a página. De qualquer forma, disse, estava mais preocupado com as colheitas de milho e cacau que iriam permitir à sua família não passar fome durante todo o ano de 2012. O dia 21 de Dezembro incluído.
 
APOCALÍPSE O QUE DIZEM OS CIENTISTAS
 
Autor: Sara Sá
 Profecias à parte, um dia, o mundo vai mesmo acabar. O fim pode vir do espaço, da própria terra ou até ser causado pelo Homem. Conheça os cenários científicos.
 Desde o seu aparecimento, há 3,5 mil milhões de anos, a vida na Terra tem sido sucessivamente ameaçada. Nos períodos de extinção em massa, ainda não se sabe bem porquê, desapareceram mais de 75% das espécies que viviam no nosso Planeta. Os dinossauros são apenas as vítimas mais famosas desses períodos em que a terra se tornou num lugar estranho à vida. Conheça algumas previsões dos cientistas para o fim deste sítio a que chamamos casa.
 
Impacto de um asteroide: Há 65 milhões de anos, um asteroide de 10km de diâmetro atingiu a Terra, perto do Novo México, e acabou com os dinossauros e com mais de metade das espécies que habitavam a Terra. Monica Grady, cientista britânica, especialista em meteoritos, estima que a Terra é atingida por um objeto espacial com mais de seis quilómetros de diâmetro a cada cem milhões de anos. Isto seria suficiente para causar terramotos, tsunamis, escurecer o céu e tornar o planeta num lugar inóspito e pouco recomendável. Neste momento, os astrónomos vigiam 1200 objetos celestes, com um risco potencial de atingir a Terra.
Erupção vulcânica: A caldeira de Yellowsstone, o mais antigo parque Natural americano, tem sido palco de violentíssimas erupções vulcânicas – cada uma mil vezes mais intensa do que o vulcão dos Capelinhos, na ilha do Faial. Nos últimos 2,1 milhões de anos aconteceu três vezes. O último super vulcão explodiu há 640 mil anos, criando a deslumbrante paisagem que atrai milhares de turistas, todos os anos. Pequenas erupções têm continuado a acontecer, desde então. Não se sabe quando voltará a dar-se uma nova mega explosão, para além de poder destruir o continente americano, deixará o ar irrespirável, devido às cinzas, o sol encoberto e os dias transformados num longo inverno vulcânico.
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O fim do Sol: Investigação recente prevê que a Terra venha a ser engolida pelo Sol. Mas, antes disso, a vida na Terra já se terá tornado insustentável, uma vez que, no seu ciclo de vida de gigante vermelho, o Sol ter-se-á tornado demasiado quente, fervendo toda a água do planeta, que se escapará para o Espaço. Este fim está previsto para daqui a mil milhões de anos.
Choque galáctico: dados do telescópio Espacial Hubble permitiram confirmar que a nossa galáxia vai mesmo colidir com a galáxia Andrómeda. O choque está previsto para dentro de 4 mil milhões de anos. O que acontecerá ao Sistema solar e à Terra em particular ainda é uma incógnita. Mas, nessa altura, tal não será muito relevante, uma vez que a vida na Terra já terá desaparecido por causa do aumento da temperatura causada pelo sobreaquecimento do Sol.
A epidemia incontrolável: A gripe das aves, a dos porcos, ou a pneumonia atípica foram uma pequena amostra do que uma epidemia mortal e sem tratamento pode fazer da vida humana. Num mundo globalizado, com viagens intercontinentais à velocidade do som e em que o problema da resistência aos antibióticos preocupa cada vez mais os médicos, não está descartada a hipótese de uma epidemia vir a dizimar a nossa espécie.
O Homem: Ataques com antrax, armas biológicas ou bombas nucleares (as bombas de hidrogénio atuais são 4400 vezes mais potentes que a de Hiroshima) são apenas algumas das ameaças terroristas, bem reais, nos nossos dias. Sem esquecer a poluição e as alterações climáticas com todo o impacto que podem ter no equilíbrio dos ecossistemas. É caso para dizer que o maior inimigo da vida na Terra pode ser o próprio Homem.
Fonte: Revista Visão nº 01031
De 6 a 12 de Dezembro de 2012
Por João Dias Miguel
Mikii

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Coníferas

No Natal há quem prefira decorar uma árvore verdadeira, em vez dos tradicionais pinheiros de plástico. É nesta altura que as coníferas mais se destacam e começam a ser vendidas em maior número.
 
 Informações Gerais
 As coníferas dividem-se em seis famílias, que englobam cerca de 500 espécies, cada uma das quais enquadrando características muito diferentes. Tanto podem ser árvores gigantes, como plantas rasteiras, mas apesar das diferenças, apresentam alguns pontos comuns. São estes: folhagem em forma de escama, estreita, dura e pontiaguda e o facto de não produzirem flores verdadeiras, mas sim espigas e, posteriormente pinhas (foi da forma cónica das pinhas que surgiu o nome coníferas).
 Cultivo
 As coníferas dão sempre um ar de bosque perfumado a qualquer jardim. Possuem um aroma muito característico e, destacam-se pela folhagem pontiaguda que se mantém verde durante todo o ano. Por isso, quem tem jardim pode sempre optar pelo cultivo. Para tal, recomenda-se o plantio em buracos grandes e em solo adubado. Depois, só tem de garantir regas frequentes, especialmente nos períodos secos. As coníferas não costumam ser alvo de pragas ou doenças, pois são muito resistentes.
 Curiosidades
 As verdadeiras árvores de Natal pertencem ao género Cryptomeria e são da família das taxodiáceas. São árvores que podem atingir os 50 metros de altura e que vivem centenas de anos. As condições mais adequadas ao cultivo desta espécie são: clima frio e exposição direta ao sol. Por outro lado, cada pinheiro deve ser plantado a uma distância de três metros, para facilitar o ser desenvolvimento. Refira-se no entanto, que determinadas espécies preferem climas mais amenos/quentes ou sombra.
Fonte: Revista Correio Mulher
Foto da net

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

As mansões dos famosos -3

Luxo e bom gosto em Malibu
Hectares de descontração.

Situadas frente à praia e rodeadas de uma natureza luxuriante, estas casas gozam de uma localização privilegiada, ou não fossem os seus proprietários gente bem posicionada na vida. Malibu apesar de sobrelotada continua a ser um dos destinos prediletos para passar férias na costa californiana e onde se “apanham mais VIPs por metro quadrado.

Ninho de Amor
Para Jennifer Lopez e Marc Anthony quando ainda viviam juntos a privacidade era essencial. Por isso mandaram erguer muros altos à volta de toda a propriedade e plantar arbustos, pensando estar assim a salvo da curiosidade alheia. Da casa fazem parte um campo de ténis, uma piscina e vários hectares de espaço verde, onde não raras as vezes os cantores se reuniam com amigos para grandes patuscadas ao ar livre.

Férias em Família
Cindy Crawford comprou esta magnífica mansão frente ao mar, com piscina para adultos e crianças, jacuzzi, ginásio e casa de apoio á praia, onde se pode tomar um duche rápido para tirar o sal e a areia do corpo antes de entrar no edifício principal.

Casa de Sonho
Jane Seymour sempre ambicionou ter casa em Malibu e assim juntar-se ao grupo de felizardos de que fazem parte Charlize Theron, Ryan O’Neal e Denzen Washington, Mãe de Katherine, Sean, e os gémeos John e Kristopher a atriz cedeu o uso da propriedade para a rodagem do videoclip Ok Computer, dos Radiohead, o que muito agradou aos seus filhos mais novos.

Refúgio na praia
Goldie Hawn possui casa na costa californiana há largos anos. Os seus filhos mais velhos, Oliver e Kate ainda eram pequenos e já gozavam férias em Malibu. Hoje em dia é Wyatt fruto do seu casamento com Kurt Russel quem mais utiliza a propriedade.
Mas quem lá quiser morar também poderá fazê-lo por 90 mil euros por mês.
É esse o preço que a atriz pede numa agência de aluguer de casas.
Fonte: Revista NovaGente
Fotos: Arquivo Impala, Most Wanted Pictures/ADS
Por Mikii

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Francisco Bores


Francisco Bores Lopez nasce em 1898 em Madrid, onde frequenta a escola de Cecilio Pla, na qual conheceu Manuel Ángeles Ortiz, Cossío e Peiñado, com quem parte para Paris em 1925.

Nesse ano torna-se um nome consagrado, participando com uma sala individual na Exposição dos Artistas Ibéricos. Depois de fazer parte, desde 1923, do movimento ultraísta, forma, com Cossío e Hernando Viñes, o grupo da Escola de Paris.


Em 1940 muda-se para San Juan de Luz na companhia de Matisse. Em 1949 o MOMA adquire-lhe um quadro e em 1966 André Malraux nomeia-o Oficial da Ordem das Artes e Letras. No entanto, a Espanha só o reconhece em 1971, quando lhe faz a sua primeira retrospectiva em Madrid, um ano antes da sua morte, ocorrida em Paris.
 

Bores , um dos representantes da pintura espanhola do século XX, respeitado e condecorado em França durante muito tempo ignorado em Espanha. Inicialmente usuário de um léxico neoclássico, em Paris face a um novo conjunto de preocupações e pesquisas, enforma-se como um sintetizador das linguagens cubistas de Picasso e Matisse, cujos léxicos absorve.


Cria então uma linguagem própria, estruturada sobre um jogo cromático e temático claramente otimista e alegre. No convívio com a modernidade, Bores, detentor de uma sensibilidaede poética, tenta libertar o cubismo dos seus esquemas demasiado rígidos. Depois de uma viagem ao Midi, inicia o seu período “pintura-fruta”, como ele próprio o intitulava, conjugando o vigor construtivista com o desfrute sensorial da cor.
Fonte: Revista Caras
Por C@rlos@lmeida
Fotos da net

sábado, 20 de outubro de 2012

Fertilidade


“Entre nós, os primeiros filhos estão a nascer quando as mulheres têm mais ou menos 30 anos. Quer dizer, coincidentemente com a fase em que em termos estritamente biológicos, a fertilidade começa a declinar.”

Há muitas maneiras de as pessoas serem férteis: nos afectos que prodigalizam, nas ideias que recriam e desenvolvem, nas atenções que dispensam, nas narrativas que produzem e ajudam outros a crescer, no que constroem e é, em si mesmo, marcante ou sentido por alguém como tal.

A fertilidade de alguns escritores, artistas, ideólogos e também a de desconhecidos nossos, que se desmultiplicam em gestos e atitudes que, consensualmente, cremos produtivos, está ai todos os dias a dizer-nos que ser fértil não acaba nem começa no ter filhos.

Apesar disso, apesar dos múltiplos sentidos que a fertilidade pode ter, acho que irremediavelmente a associação vai direitinha para a capacidade de procriar. Parece mais acessível e de prazer mais imediato ter filhos que fazer obra. Parece que ter filhos é um dado da Natureza, que se deve estimar e cumprir e que, ainda por cima, tem a enorme vantagem de nos fazer iguais aos outros, de testemunhar do nosso estado adulto e do nosso desejo de dádiva e de continuidade.

Acontece que nós, seres humanos, tratamos a Natureza com despudorado laxismo. Não lhe ligamos muito. Escrevemos sobre ela, e a propósito dela, discursos curiosíssimos: uns pouco em alguma sintonia e uns muitos à completa revelia dos caminhos que ela parece indicar. Uns desses tortuosos resultados é aquele que se prefigura hoje na questão da fertilidade humana.

Entre nós, os primeiros filhos estão a nascer quando as mulheres têm mais ou menos 30 anos. Quer dizer, coincidentemente com a frase em que, em termos estritamente biológicos, a fertilidade começa a declinar. Depois de termos decidido que os anos abaixo dos 20 eram impróprios para a conceção, em nome de uma longevidade humana cada vez maior, de uma necessidade de diferenciação escolar e profissional crescente, de uma imaturidade psicológica e social óbvias, fazemos agora o mesmo com os 20, mais ou menos pelos mesmos motivos.

Ficamos assim, com a década dos 30 e uma parte da dos 40 como fase procriativa, em que a vida está arrumada, o conforto a garantir às crianças já é possível e todos os precisos parecem nos conformes.

Aí, acontece cada vez mais frequentemente descobrir-se que a criança que se deseja não vem. Que os tratamentos disponíveis não são milagreiros e também eles são atentos à idade dos progenitores. Mais de 35 anos já merecem um olhar esguelhado. Descobre-se que afinal os homens também não são tão férteis quanto a tradição garantia e que muitas vezes o esforço de ter um filho se torna numa aventura traumática e complexa. Depois vem o espanto, o descrédito:

Como é que ninguém me disse que eu, tão novo para tantas coisas, já sou velho para outras?”

Provavelmente ninguém disse, porque felizmente não é sempre assim, mas lá que a situação começa a ser parecida com um problema, começa. Ainda agora uma mulher de 36 anos, com ar de menina, me dizia que um dia talvez gostasse de ter filhos. Espero que esse dia não seja um qualquer tarde de mais.

 
Autor: Isabel Leal
Professora de Psicologia
Clínica no ISPA
Fotos da net
Por: C@rlos@lmeida

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Sicília

 

Palermo
 
Velha demais de 2500 anos, Palermo foi fundada pelos Fenícios no século VII a. C. com o nome de Ziz, “a flor”. Conquistada, dominada e perdida por vários povos e culturas, a cidade conheceu romanos, árabes, normandos e bizantinos, entre outros. As vicissitudes por que passou culminaram no século XX, com os bombardeamentos que foi sujeita durante a II Guerra Mundial. Também as marcas do tremor de terra de 1968 ainda hoje são visíveis, e alguns bairros, muito destruídos, nunca chegaram a recuperar o esplendor de outros tempos.
 
A cidade conheceu períodos de prosperidade a que se seguiram tempos de decadência. Este ciclo repetiu-se ao longo dos anos e deixou um precioso património arquitetónico e cultural que constitui a mais-valia de Palermo.
 
 
A cidade italiana está em permanente atividade e parece nunca descansar. Quem chega rapidamente coloca de parte o automóvel alugado, pois o trânsito é caótico e os“palermitas”conduzem de forma intimidatória. Assim, o melhor é mesmo escolher um hotel central e visitar a cidade a pé.
 
 
Dividida em bairros cujos nomes remontam às origens da urbe, palermo é uma cidade que tem muitos dos seus monumentos mais importantes concentrados na zona histórica. As duas principais avenidas, Maqueda e Corso Emanuele, cruzam-se na famosa Praça Quattro canti, que se encontra rodeada de palácios datados do século XVII, de fachadas côncavas ricamente trabalhadas. Esta pequena praça é considerada por muitos o local ideal para o começo da visita à velha cidade.
Os mosaicos bizantinos da capela Palatina, no Palácio dos Normandos, e da Igreja La Martorana são de tal forma admiráveis que constituem como que o ex-libris de Palermo. O imponente edifício da catedral remonta ao tempo dos Normandos, mas sofreu sucessivas alterações, que vieram desvirtuar a traça original. Contudo, quem o visita não fica indiferente à sua generosidade.
Os habitantes de palermo gozam de uma reputação duvidosa, inúmeras vezes retratada em filmes que fazem parte da história do cinema. Hoje em dia a cidade é bastante mais segura do que há duas décadas. O ambiente é acolhedor e mesmo nos bairros mais degradados é possível passear com segurança. Os negócios escuros, se os há, fazem-se à margem dos turistas que invadem a zona, sedentos de se embrenharem nas estreitas ruas, repletas de história, e de absorverem o seu mágico perfume oriental.
Texto: Peres Rodrigues
Fonte: Revista Caras



 


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