Dia das Mentiras já tem cinco
séculos
Quem não conhece a história de
Pinóquio, o boneco de madeira que, por cada “aldrabice” que contava, era
castigado ao ver o seu nariz crescer?
Subtilmente ensinou-se às
crianças a contar sempre a verdade. Porém, a 1 de Abril abre-se uma excepção.
O dia das mentiras é um dos
mais divertidos do ano. E a tradição remonta ao ano de 1564, quando Catarina de
Médicis, regente da França em nome de Carlos IX, deliberou que o ano civil
passaria a ser celebrado a 1 de Janeiro, em vez de a 1 de Abril, como
estipulava o calendário Francês.
(Catarina de Médicis)
Apesar de a data ter sido
alterada, o hábito de trocar prendas e votos de boas-festas continuou, mas
passou a ser puramente fictício. O costume expandiu-se, depois, pela Europa e a
outras partes do Mundo.
“Petas” Nacionais
Em Portugal, foram inúmeras as
mentiras que conquistaram um lugar na nossa memória. Recorde-se: em 1987, um
pivot da RTP anunciava que o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa tinha
autorizado a edificação de um prédio de 40 andares na Praça do Município. Nem
sequer foi ignorado pelo repórter o pormenor da maqueta do edifício e um
comentário do arquitecto.
Outro jornalista, José
Mensurado disfarçou-se de magnata árabe e reuniu-se com altas personalidades
nacionais, num luxuoso restaurante Lisboeta, para tratar de negócios. Mais
tarde, revelou-lhes que era tudo uma brincadeira.
América invadida por…
extraterrestres
O locutor de rádio e cineasta
norte-americano Orson Wells, nos anos 30, instalou o pânico nos EUA, anunciando
que as ruas do país estavam a ser invadidas por marcianos. Desesperadas,
diversas pessoas tentaram suicidar-se. O programa de rádio foi suspenso e o
cineasta teve de pedir desculpas aos americanos pela sua ideia.
Fonte: Revista Maria
Texto: Joel Ferreira
Foto da net
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