Perigo de extinção
Já foi um precioso auxiliar do homem nas tarefas agrícolas, mas
rapidamente foi substituído pela máquina e quase se extinguiu.
O burro doméstico faz parte da família dos Equídeos e parece ter
no burro selvagem africano um dos seus antepassados. Este último, cada vez mais
raro, tem vindo a cruzar-se, naturalmente, com o primeiro. Os seus efectivos
foram muito afectados pela competição com os animais domésticos e pela caça
descontrolada. Das quatro subespécies conhecidas, uma está extinta e duas estão
em vias disso. O burro selvagem africano habita as planícies herbosas, terrenos
rochosos irregulares, semidesertos e montanhas Nordeste de África. As fêmeas
vivem em récuas pouco estáveis com as suas crias, mas também podem integrar
grupos mistos com jovens dos dois sexos. Os machos mais velhos optam por uma
vida solitária ou em grupos próprios.
Protecção da espécie
São cada vez mais os entusiastas da protecção do burro doméstico,
ideia que parece ter começado no algarve, por iniciativa de estrangeiros ali
residentes. É uma ideia positiva, visto que se chegou a temer a extinção. Para
manter um ou mais burros é necessário um terreno amplo, dotado de estábulos. A
alimentação é feita á base de palha de cereais, feno, verdes, cereais ou uma
ração composta completa, mas também apreciam frutos (maçãs) e raízes
(cenouras).
Fonte: Revista Correio Mulher
Foto da Net
Texto; Vasco Cardoso
© Carlos
Coelho