(foto a net)
Careca Valiosa
Depois de espantar
os seus fãs com um
radical corte capilar,
as madeixas de Britney
Spears já estão a ser´
leiloadas na Internet.
Se por acaso estiver inte-
ressado é só abrir os
cordões à bolsa...
Revista Plenitude
(foto a net)
Careca Valiosa
Depois de espantar
os seus fãs com um
radical corte capilar,
as madeixas de Britney
Spears já estão a ser´
leiloadas na Internet.
Se por acaso estiver inte-
ressado é só abrir os
cordões à bolsa...
Revista Plenitude
No castelo de Bragança
existe uma “Torre da Princesa”, rodeada de lendas. Nada de estranho em terras
transmontanas.
As origens do castelo de
Bragança confundem-se com as da própria nacionalidade. Embora se saiba pouco
sobre a primitiva cerca defensiva, há informações segundo as quais D. Afonso
Henriques encarregou o cunhado, Fernão Mendes, de fundar uma povoação no
Outeiro de Benquerença, povoação denominada «Bragança» já por D. Sancho II, em
1253. Sofreu alterações pelos séculos seguintes: no reinado de D. Dinis, depois
já durante D. João I, a cidade sofreu uma grande campanha de construção de
edifícios militares e as feições do castelo alteraram-se. Voltariam a mudar
muitas vezes, em parte devido ao facto de o castelo se situar perto da
fronteira e, portanto, numa região mais vulnerável. Desde 1936 funciona lá um
museu militar, o que terá tornado a paisagem mais domesticada…
Mesmo assim, encontrando-se
a uma altitude de 700 metros, nos horizontes perdidos e rochosos de Trás-os-Montes,
não é difícil imaginarmos que este conjunto – onde alguns historiadores de arte
detectaram influências inglesas – prestou-se bem a ambientes de lendas e
histórias de fantasmas.
Mesmo quendo, como na lenda
da Torre da Princesa, o «fantasma» não é mais do que o disfarce pueril de um
tio zangado com a sobrinha apaixonada, e que decidiu interpretar o papel do
cavaleiro escolhido pela princesa, supostamente morto. Há muitos anos que o
cavaleiro partira e a princesa, fiel ao juramento que lhe fizera, decidira não
aceitar a corte de mais ninguém. De acordo com a lenda, o rei que habitaria a
fortaleza reagiu em desespero de causa: decidiu que o cavaleiro, em espírito,
apareceria á sua amada, a dizer-lhe que, tendo ele morrido em terras distantes,
a moça ficaria desobrigada do juramento, podendo dar a mão a quem quisesse… O
pior foi quando um raio de luz, muito oportuno, descobriu o embuste e expôs um
rei (mal) disfarçado e envergonhado, que só teve tempo de fugir. A princesa,
pobre dela, continuaria à espera do seu cavaleiro.
A partir de então a princesa
nunca mais foi obrigada a quebrar a sua promessa e passou a viver recolhida na
torre que ficou para sempre lembrada como a Torre da Princesa e aquelas duas
portas ficaram a ser conhecidas pela Porta da Traição e a Porta do Sol.
Fonte: Jornal Expresso
Texto/autor: Nair Alexandra
Foto da net
Nome científico: Alligator mississippiensis
Ordem:
Crocodylia (crocodilianos)
Família:
Alligtoridae
Aligátores e crocodilos são
parecidos, mas não são da mesma família: os aligátores têm o «apelido»
Alligatoridae enquanto o dos crocodilos é Crocodilidae. Os aligátores vivem nos
lagos, pântanos e cursos de água lentos do Sudoeste dos Estados Unidos da América,
desde a carolina do Norte ao Texas, sendo também conhecidos por aligátores-
americanos.
Os machos adultos medem
cerca de quatro metros e meio de comprimento, enquanto as fêmeas não
ultrapassam os três metros. De pele cinzenta ou negra, coberta por escamas e
placas córneas, têm fortes garras, a cabeça larga e achatada, assim como a
cauda, e o focinho arredondado. Os aligátores têm muitos dentes (sessenta a
setenta) e bem afiados, que lhes servem para capturar e estraçalhar as suas
presas. São grandes devoradores, mas nos meses mais frios não comem. No
Inverno, hibernam em tocas construídas por eles e sobrevivem à custa das
reservas de gordura que acumularam durante o Verão.
Estudos em cativeiros revelaram que começam a perder o apetite se a temperatura for inferior a 27º C e que deixam de se alimentar quando desce abaixo dos 23ºC. normalmente, não atacam os humanos e só o fazem para «defender» o território ou as crias, não para comer. Para esse efeito, os aligátores (juvenis) preferem os invertebrados (insectos e crustáceos), peixes e anfíbios, mas quando chegam a adultos alargam os seus gostos a serpentes, tartarugas, mamíferos, aves e cadáveres.
Esta é uma espécie ovípara e
é a fêmea que constrói um ninho de lama e vegetação apodrecida, num local
abrigado próximo da margem, onde deposita vinte a sessenta ovos, cujo período
de incubação é de cerca de 65 dias. A mãe guarda o ninho e depois da eclosão
acompanha as crias durante um a três anos. Contudo, apesar da sua protecção
atenta, os juvenis são muitas vezes caçados por guaxinins, aves, grandes peixes
ou outros aligátores adultos.
O aligátor não mastiga a
presa, engole-a inteira ou em grandes bocados de carne.
Fonte: Revista Notícias
Magazine
Texto/autor: Jardim
Zoológico
Foto da net
“De tão pessoais e únicas
crenças resulta o efeito perverso de não serem facilmente partilháveis, de não
se conseguirem construir como referenciais minimamente estáveis e os de
pertenças e interacções sociais.”
De há uns anos para cá
tornou-se moda um conjunto de formas de estar, de algum modo “alternativas”, em
que se mistura, a maioria das vezes atabalhoadamente, uma simpática psicologia
positiva e simplificada, resquícios fisiológicos orientais, práticas antigas de
cariz divinatório e mais umas coisitas entre o místico e o mágico.
No conjunto, a ideia é tão
boa como outra qualquer e serve, no essencial, para as pessoas que lhe concedem
centralidade viverem o melhor que podem, acreditando que umas quantas práticas
lhes fazem bem e qua o acesso a uns tantos conhecimentos lhes garante aquele
patamar de originalidade que as torna especiais.
Sendo dado que o facto de
nos sentirmos detentores de uma qualquer verdade nos fortalece a auto-estima e
o amor-próprio, em princípio nada há a opor e essas novas convicções que têm a
particularidade de serem á medida e personalizadas, já que cada um escolhe o
que lhe faz mais sentido.
De tão pessoais e únicas
crenças resulta, entretanto, o efeito perverso de não serem facilmente
partilháveis, de não se conseguirem construir como referenciais minimamente
estáveis e organizadores de pertenças e interacções sociais. Ou seja, corre-se
o risco de aumentar a incomunicabilidade e de usar retalhos de conhecimentos
curiosos para distanciar os outros que não têm o mesmo tipo de
‘esclarecimentos’ e ‘iluminação’. E nas fés auto-erigidas há sempre elementos
incompreensíveis, já que espelham personalidades, desejos e medos únicos e
intransmissíveis.
O agradável de crenças e
referências antigas e organizadas é que nos ajudam a distinguir os próximos dos
distantes, implicam-nos na partilha do que há em comum, estabelecem-nos
pertenças e enquadram-nos em redes em que não estamos sozinhos.
Não sendo a solução para
todos os problemas e acarretando os seus próprios disfuncionamentos, ter uma
religião, um clube, um grupo, uma cor ou uma nação é uma escolha de contacto,
que a história do mundo mostra ter inegáveis vantagens.
Crenças individualizadas e
fragmentadas, por seu turno, se destacam originalidades e idiossincrasias
interessantes, também isolam os seus autores e põem a nu, com excessiva
facilidade, confusões e angústias fundamentais. Sendo as pessoas o que são,
quer dizer, seres de origem e vocação social, que muito mais facilmente
descobrem o bem-estar no encontro com o outro do que numa zona de solidão
altiva e hermética, dava jeito que não se exagerasse na elegia da originalidade
e dos caminhos alternativos.
Fonte: Revista Caras
/Psicologia
Texto/autor: Por Isabel Leal
/ Professora de Psicologia Clínica no ISPA
Foto da net
Tudo o que é demais faz mal.
Esta velha máxima tem aplicação em diferentes aspectos da vida e da alimentação
não é excepção. Até substâncias que são normalmente benéficas para a saúde,
quando em excesso, podem ser responsáveis por problemas que alteram o
equilíbrio do organismo.
Vitamina C – É essencial
para o funcionamento do organismo, mas acima de um grama diária estimula a
hiperglicemia nos diabéticos e interfere na absorção da vitamina B12. A longo
prazo, os sintomas que apresenta são os mesmos que resultam da sua falta, como
por exemplo o escorbuto.
Betacaroteno - Quando
consumido moderadamente, é um precioso auxiliar na prevenção do envelhecimento.
Pelo contrário o seu excesso (sete ou mais cenouras por dia) pode provocar dor
de cabeça, enjoos, visão fraca e queda de cabelo.
Proteínas – O seu consumo
excessivo resulta em altas concentrações de ácido úrico e sobrecarga dos rins e
fígado.
Vitamina B12 – Alergias e
diminuição das células de defesa do organismo são algumas das consequências de
elevadas concentrações, que podem acontecer quando se consome carne em demasia.
Ferro - Um dos componentes
mais importantes do sangue pode também, quando em demasia, acelerar o processo
de envelhecimento.
Fonte: Revista Nova Gente
Texto/autor: Desconhecido
Fotos da net
O que é uma crise de Epilepsia?
Os antigos diziam que era
uma prova de que se estava possuído pelo demónio. Os gestos descoordenados, a
baba e a língua aparentemente grande de mais para caber na boca, toda a crise
epilética, assustavam – o próprio, sobretudo, e os demais, tanto ou quase. Mas
afinal o que é?
Durante uma crise epilética,
milhões de neurónios descarregam electricidade todos ao mesmo tempo e de uma
forma súbita. Os sintomas variam segundo a zona cerebral atingida. Podem ir de
uma pequena perda de atenção a um coma, passando por espasmos musculares,
convulsões, alucinações e problemas da linguagem, da audição, da visão e da
memória. Na realidade não existe uma, mas várias crises de epilepsia. Podemos
reagrupa-las em dois grandes tipos: as crises parciais, quando a região
atingida está circunscrita, e as generalizadas, quando todo o cérebro é
afectado.
Um desequilíbrio dos sinais
Lesões cerebrais devidas a uma malformação congénita, a uma doença neurológica, a um traumatismo craniano e mesmo predisposição genética: as origens possíveis das crises epilépticas são numerosas. Quanto ao mecanismo de descarga eléctrica, continua mal conhecido. Contudo estudos que têm vindo a ser feitos já há vários anos por equipas do Instituto de Neurobiologia do Mediterrâneo, com sede em Marselha, tendem a demonstrar a existência de um desequilíbrio entre os diferentes mecanismos que asseguram a correcta transmissão de informações no cérebro.
As muitas centenas de
milhares de neurónios que povoam o nosso cérebro constituem de facto uma
verdadeira central eléctrica e química. As informações percorrem os neurónios a
toda a velocidade sob a forma de sinais eléctricos e passam de célula em célula
graças a substâncias químicas, os neuromediadores. Algumas, como o glutamato,
têm por missão excitar os neurónios, favorecendo a transmissão do sinal. Outras
como o ácido gama-amino-butírico, têm pelo contrário, a função de o inibir. É
um subtil equilíbrio entre estes dois mecanismos que vai permitir ao nosso
cérebro funcionar correctamente. Ora, os investigadores descobriram que durante
uma crise de epilepsia temporal (a forma mais corrente entre os adultos, que
atinge a região cerebral a que se dá o nome de hipocampo), a excitação dos
neurónios é muito aumentada, enquanto os sinais de inibição diminuem.
Resultado: um desequilíbrio que não consegue garantir o bom funcionamento da
nossa massa cinzenta.
Fonte: Revista Notícias
Magazine
Texto: Fabrice Demartgin
(Science et Vie)
Fotos da Net
A maldição dos albinos
Devem o seu nome aos
descobridores portugueses. Os albinos costumam ser rejeitados à nascença. As
partes dos seus corpos são usadas em bruxarias. E até há sacrifícios.
Albino: nome dado pelos navegadores portugueses aos misteriosos negros brancos que encontraram em África. Cinco séculos depois, são constantes as reportagens como esta, divulgada pela BBC: “Se os visitantes brancos [ocidentais] já são uma presença habitual e familiar em África, para os negros albinos a história é muito diferente. Desde tenra idade, estes rapazes e raparigas enfrentam constantemente a discriminação. Provavelmente, foram rejeitados pelos pais. A mãe terá sido acusada de infidelidade.” Isso era até há alguns anos, quando um bárbaro e lucrativo comércio de partes de corpos de albinos se iniciou.
Segundo a Cruz Vermelha,
mais de dez mil passaram à clandestinidade desde que esta matança começou, na
Tanzânia. Em 2008, aquele país colocou um albino no Parlamento. Missão:
combater os feiticeiros que encorajam a caça e sacrifício (incluindo bebés). O primeiro-ministro
revogou a licença legal de muitos bruxos. Boa parte deles usam órgãos destas
pessoas nas suas feitiçarias.
Há, até, gangues que extraem genitais albinos femininos, para feitiços que visam ganhar muito dinheiro ou terras.
Condenados à clareza – O que
é o albinismo
·
Distúrbio congénito relacionado com
pigmentação insuficiente.
·
Sinónimo de acrómia, acromasia, acromatose.
·
É uma insuficiência do pigmento melanina nos
olhos, cabelo e pele. Ou mais raramente, só nos olhos.
·
Falta parcial de melanina: hipomelanismo ou
hipomelanose.
·
Falta total: melanismo ou melanose.
·
É uma doença genética.
·
Afecta os humanos e todos os outros
vertebrados.
· Albinismo não é o mesmo que leucismo: neste, os pigmentos estão parcialmente ausentes, mas os olhos mantêm a sua cor normal.
(O
albinismo pode ocorrer em qualquer espécie animal)
· É hereditário. Não é infeccioso e não pode
ser transmitido – seja porque meio for (contacto físico, transfusões de sangue,
etc.)
· O principal gene que provoca o albinismo
impede o corpo de produzir as quantidades de melanina que seriam normais.
· Normalmente, o gene é transmitido pelo pai e
pela mãe, embora também possa ser passado, em casos raros, por um só dos
progenitores.
· Os problemas oculares comuns em albinos podem incluir:
(Albinismo
ocular)
·
Movimento rápido e irregular dos olhos em
círculo, ou para trás e para a frente.
·
Estrabismo, desalinhamento dos olhos (olhos
“preguiçosos”).
·
Miopia e astigmatismo.
·
Fotofobia, hipersensibilidade à luz e ao
brilho.
·
Subdesenvolvimento do nervo óptico e da
retina.
·
Ambliopia, falta de vista nos dois olhos.
·
A falta de pigmentação torna a pele
extremamente sensível à luz e às queimaduras solares. Os albinos têm de evitar
sempre a exposição solar.
·
O albinismo não tem cura, mas podem tomar-se
cuidados para melhorar a qualidade devida (e a sua duração.)
Peixes e cangurus brancos
Peixes-leão vermelhos (bom, mais ou menos vermelhos), cangurus, ratos, ratazanas, porquinhos-da-índia: parecem infinitas as espécies que podem ter albinos entre a população. Alguns têm olhos cor-de-rosa. São procurados para mascotes ou cobaias de laboratório.
(Animais
fascinantes que se destacam por ser albinos)
Já
houve colónias de esquilos albinos. E curiosos que procuravam desesperadamente
morcegos brancos, ao romper do dia. Foram detectados corvos desta cor.
Marginalizados pelo bando. E presa fácil dos predadores, graças á falta de
vista. Há veados, martas, trutas, crocodilos, lagostas, rãs, cobras e macacos
desta tonalidade pura.
Os albinos podem ter filhos?
O
albinismo não limita a capacidade de procriar. Os filhos podem sofrer, ou não,
deste problema. Depende dos genes. Mas será que os albinos têm uma esperança de
vida normal? Sim.
Podem
sofrer de cancro na pele – mas, normalmente, curável. E a inteligência destes
seres diferentes, será normal? Contra os preconceitos, diga-se que o albinismo
não implica qualquer tipo de atraso mental ou deficiência no cérebro. Os únicos
entraves profissionais podem ter a ver com problemas nos olhos.
Fonte:
Revista Nova Gente
Texto/Autor:
Vasco Ventura
Fotos
da Net
Fonte: Revista Sábado nº 150
Foto da net
Aldeia Histórica espanhola relembra tempos medievais
Com menos de dez mil habitantes, esta é uma das aldeias mais bonitas de Espanha. Trujillo, situada na província de Cáceres, está assente sobre uma grande massa de granito e conserva vestígios pré-históricos e pré-romanos.
Mas não é este o verdadeiro encanto desta terra. As ruas de Trujillo têm um charme medieval incrível e levam qualquer um que a visite a relembrar-se daquilo que lera quando estudava esta época nos bancos das aulas de História. Para além da Plaza Mayor, é importante visitar-se a Igreja de San Martín, passar e parar na rua Bellesteros, tomar uma bebida na Praça de Santiago e apreciar a grandeza da Igreja Santa Maria La Mayor, um dos importantes edifícios religiosos da comunidade autónoma da Estremadura.
Cheia de Recantos, Plaza Mayor é o coração do povoado da Estremadura.A plaza Mayor, onde se situa a estátua do Conquistador Francisco Pizarro, é o principal ponto turístico da cidade. É nela onde se encontra, por exemplo, o posto de informações, mas também, os principais restaurantes típicos, dos quais se destaca o ilustre Mesón la Troya, que diversas personalidades espanholas e internacionais já fizeram questão de frequentar.
A Igreja de San Martín, uma
importante construção deste pequeno povoado espanhol, fica também aqui situada.
A sua imponência domina a praça e é um destino turístico.
Na aldeia nasceram dois grandes exploradores.
Apesar de estar longe do
mar, foi na pequena aldeia de Trujillo que nasceram dois dos maiores
exploradores ao serviço de Espanha.
Esta terra viu crescer
Francisco Pizarro, que entrou para a História Mundial como o ‘Conquistador do
Peru’, tendo submetido o Império Inca ao poderio espanhol no século XVI.
Também formou Francisco de
Orellana, figura que integrou a expedição de Pizarro no reconhecimento da Selva
da Amazónia. Foi ele o primeiro homem a percorrer o curso do Rio Amazonas,
desde os Andes até ao Oceano Atlântico.
Fonte: Revista Sexta
Texto/Autor: João Monteiro
de Matos
Fotos da Net
Alguém fez esta pergunta:
Disseram-me que os caracóis
comuns não são nem machos nem fêmeas. É verdade?
Resposta:
Diria antes que são machos e
fêmeas, ou seja, são hermafroditas, porque possuem os órgãos reprodutivos
masculinos e femininos. Apesar disso, é sempre preciso o encontro entre dois
caracóis diferentes para se gerar novos seres.
Quando se encontram (no fim
da Primavera, princípio do Verão), trocam uns sacos de esperma. Depois desta
troca, ambos produzem os seus óvulos que são fertilizados pelo esperma recebido
e, finalmente, cerca de um mês depois da cobrição, põem cerca de cem ovos na
terra húmida. Se as condições forem propícias, pequenos caracóis nascem
passadas duas semanas.
Os jovens caracóis têm a
casca muito mole e só atingem a maturidade ao fim de dois anos.
Fonte: Revista Noticias
Magazine
Texto/Autor: Desconhecido
Fotos de Leonel Faria
Um dos maiores bailarinos de
sempre
Desde que foi um dos maiores
bailarinos clássicos do mundo já muito se escreveu. As suas qualidades, e
também os defeitos, fizeram correr rios de tinta, mas com a sua morte sobrevém
a sensação de perda que só se sente quando desaparecem os expoentes maiores da
cultura.
Rudolfo Hametovich Nureyev
nasceu numa carruagem de comboio, a 17 de Março de 1938. A sua família não
tinha nenhuma tradição no campo da dança ou de qualquer outra arte. Daí que
fosse a contragosto de seu pai que, com onze anos de idade, começasse a estudar
bailado na escola de Ópera de UFA.
Em Setembro iniciava o seu
treino e foi aqui que encontrou o mestre que acabou por ser decisivo na
evolução da sua carreira: Alexander Pushkin. Em Junho de 1958, aquando duma
competição em Moscovo, conseguiu fazer-se notado por parte de alguns
responsáveis por outros corpos de ballet mais importantes e acabou por
ingressar na companhia de Leninegrado. A sua estreia aconteceu com o bailado Laurencia
e três anos depois dançava já todo o reportório clássico, tendo por pares Irina
Kolpakova ou Alla Shelest.
Em 1961 foi incluído na
visita do Kirov a Paris e obteve grandes sucessos. Foi nesta altura que Nureyev
resolveu pedir asilo político ao governo Francês. É o início de uma carreira
mundial.
32 anos de sucesso
Rudolfo Nureyev acabou por
conhecer duas pessoas extremamente importantes para a sua carreira artística:
Margot Fonteyn e Erik Bruhn. Este dançarino dinamarquês acabou por ser o seu
conselheiro artístico, quase até à data da sua morte, em 1986. Margot também já
falecida, levou-o para o Royal Ballet inglês. Juntos formaram uma das maisaplaudidas
duplas desta metade do século.
(Rudolfo
Nureyev e Margot Fonteyn)
Nureyev também esteve entre
nós. Lisboa pôde aplaudi-lo, em 1969, em bailados como Giselle, Corsário e Margarida
e Armando, no Teatro Nacional de São Carlos e no Coliseu dos Recreios. Mais
recentemente, naquela que foi anunciada como a tournée de despedida, pudemos
vê-lo de novo no Coliseu com o espectáculo Nureyev e Amigos.
Mas já não era o mesmo
dançarino de outrora. A doença minara-lhe o fulgor de outros tempos e só os
olhos reflectiam o fogo do grande bailarino.
A 6 de janeiro de 1993 apagou-se
a estrela de Rudolfo Nureyev, vítima de Sida, mas a sua memória vai continuar
viva para sempre. Com a sua morte desaparece um dos maiores bailarinos de todos
os tempos, mas o seu nome fica gravado a ouro na história do bailado. Morreu
Nureyev. Viva Nureyev.
Fonte/texto: Desconhecido
Fotos da Net
Concentrado de nutrientes
Pelo seu tamanho e sabor,
menos ácido e bastante mais doce, é a variedade de tomate preferida dos mais
pequenos e a mais aconselhada para pessoas que sofrem de acidez no estômago.
Este tomate miniatura é tão apetecível, que há quem o coma como se fosse azeitona.
Protege de cancro
A cor deste vegetal denuncia
o grande conteúdo em licopeno, um pigmento vegetal que, para além de atrasar o
processo de envelhecimento, fortalece o sistema de defesas e actua como
protector face a alguns tipos de cancro, como o da próstata, do pulmão, do
pâncreas, do estômago e do cólon. Para absorver melhor os nutrientes,
tempere-os com azeite ou polvilhe-os com sementes de sésamo, abóbora ou
girassol.
Mais do que um elemento
decorativo
100 Gramas deste tipo de
tomate, também conhecido como cherry ou jardim, muito utilizado na decoração de
pratos, contém, por 100 gramas, 33 por cento da quantidade de vitamina C e 25
por cento de vitamina E, que requeremos diariamente.
Fonte: Revista Maria
Texto: Dr. Custódio César
(nutricionista)
Fotos da net
©Carlos Coelho
Uma infinidade de campainhas
Nome científico: Enkianthus
Família: Ericáceas
Origem: Japão
Ao género Enkianthus pertencem
uma dezena de espécies de arbustos decíduos ou semicaducifólios (segundo a
temperatura e a humidade), de cerca de 6 metros de altura. Têm folhas finamente
dentadas, reunidas em grupinhos terminais em ramos pequenos.
São muito apreciados pela
floração abundante, com uma multitude de flores pequenas, ligeiramente
pendentes, em umbelas ou racimos terminais, com a corola em forma de sino ou
vasilha, e por folhas que, no Outono, adquirem uma coloração muito viva.
O Enkianthus campanulatus
é uma espécie de porte esparramado. As folhas são decíduas, verde-escuras, de
forma obovada ou elíptica.
As flores são de cor
amarelo-creme ou alaranjada, com nervura vermelha, reunidas em racimos e
abrem-se até meados da Primavera. A variedade Rubens, com flores listadas de
vermelho-vivo, está muito difundida.
O E. chinensis tem
flores amarelas com gradações vermelhas maiores que as das outras espécies, que
florescem até ao começo do verão. As folhas, decíduas, são amplas, com o
pecíolo vermelho.
O E. perulatus (ou E.
japonicus), compacto, de crescimento lento, é caracterizado pelos gomos
jovens vermelhos. As folhas, decíduas, são agudas. Tem flores brancas em forma
de vasilha, que se abrem na Primavera.
Cultivo
(Enkianthus
campanulatus, as folhas outonais)
Os enquiantos cultivam-se na
terra, como plantas isoladas, ou em pequenos grupos em parques ou jardins, em
canteiros mistos e também em soutos. Nos terraços e varandas, cultivam-se em
jardineiras e vasos.
Planta-se no Outono (nas
zonas de invernos frios) ou na Primavera, em terras ácidas ou neutras, nunca
calcárias, ricas em matéria orgânica (50-70Kg/m2). As jardineiras e os vasos
devem ser suficientes grandes (pelo menos com 20-30cm de diâmetro) para evitar
a transplantação das plantas, pois não gostam de ser molestadas. O substrato
deve compor-se de 2/3 de terra fértil e 1/3 de turfa; na Primavera, todos os
20-30 dias, junta-se à água da rega 15 g de adubo complexo por decalitro. A poda
só é necessária para se eliminarem os ramos secos, deteriorados ou
desordenados.
Multiplicação
(Enkianthus
campanulatus, florações de diferentes
cores)
Os enquiantos reproduzem-se
na segunda metade do Verão mediantes estacas semilenhosas (ramo do ano mais uma
porção do ramo portador), de uns 10 cm de comprimento, que se põem a enraizar
em caixotes num substrato à base de turfa e areia em partes iguais, num lugar abrigado,
mas sem aquecimento. Na Primavera seguinte, distribuem-se individualmente; a
plantação realiza-se transcorridos dois ou três anos.
Doenças e parasitas
(Enkianthus
campanulatus, florações de diferentes cores)
Os enquiantos são resistentes às doenças e aos parasitas. As cochonilhas podem infestá-los, provocando danos directos, sugando-lhes a seiva, e indirectos, dando origem à fumagina. Tratam-se com anticóccidios, após se terem eliminado as partes mais infestadas.
(Enkianthus
perulatus)
Exposição
Os enquiantos podem-se
colocar em posições soalheiras, na semi-sombra e também em soutos.
Temperatura
São plantas resistentes
tanto às altas como às baixas temperaturas.
Rega
Só é necessária nos períodos de seca prolongada, sobretudo nas plantas jovens e nas cultivadas em jardineiras ou vasos.
Fonte:
Texto/Autor:
Fotos do documento