sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Tróia

A guerra e o cavalo de madeira


A lendária guerra de Tróia que, durante dez anos após aquela cidade da Ásia Menor às suas rivais da Grécia, começou quando Páris, filho do Rei de Tróia, raptou a bela Helena, mulher de Menelau, rei da cidade grega de Esparta. Durante nove anos a guerra arrastou-se com destruição e morte de ambos os lados, e até os deuses tomaram partido. Mas o conflito arrastava-se e nem quando Aquiles, o invencível guerreiro grego, matou Heitor – chefe militar dos troianos -, o conflito chegou ao fim. Aquiles era invulnerável porque a sua mãe o tinha mergulhado nas águas do Estige, um rio do Mundo Inferior. Como pegou na criança pelo calcanhar, esta zona ficou para sempre tão frágil como a de qualquer humano. Após a morte de Heitor, quando a paz já se anunciava, eis que Príamo, não querendo entregar Helena aos gregos, atirou uma seta envenenada que, acertando no calcanhar de Aquiles, lhe tirou a vida.


A guerra continuou, mais renhida que antes, e só viria a resolver-se quando Ulisses teve a ideia de simular uma retirada dos gregos durante a noite, deixando frente á porta principal de Tróia um enorme cavalo de madeira. Os troianos a princípio desconfiados, acabaram por levar o cavalo para dentro das muralhas, como recordação da sua vitória. Á noite festejaram com danças e vinho. Quando finalmente adormeceram, de dentro do cavalo saltaram 50 guerreiros gregos que depois de matarem os guardas, abriram as portas aos seus companheiros, que discretamente, tinham regressado.

Mortos ou aprisionados os troianos, a guerra  chegava ao fim, com o regresso de Helena a Esparta. Muitos dos chefes gregos, depois de tantos anos de ausência das suas terras, foram encontrar o lugar ocupado por outros.

Fonte: Revista Correio Da Manhã Domingo Magazine
Texto: Manuel Rosado
Foto da Net
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