quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Yggdrasil



A árvore do Universo

Na mitologia da Europa Stentrional, Yggdrasil, um freixo gigantesco, é o suporte dos nove mundos existentes e o símbolo da vida, do tempo e do próprio Universo. Esta árvore cósmica, cujo nome significa “Terrível” ou “Cavalo de odin” – o deus supremo – sustenta-se em três raízes. Por baixo da primeira, a da Humaninade, situa-se o poço do destino que seguravam o fio da vida nas suas mãos: Verdani, o Ser (o presente) era uma jovem donzela; Skuld, O Destino (o futuro) uma mulher adulta, por vezes uma mãe, enquanto Urda, a Necessidade (o passado) era representada por uma mulher velha e feia.

Sob a segunda raiz fica o poço da sabedoria, cuja água torna possível o conhecimento, enquanto debaixo da terceira raiz se encontra o poço de veneno, de onde nascem os rios de Niftheim, o escuro o frio reino dos mortos. Aí se oculta o dragão Nidhogg, que roí constantemente as raízes da árvore do Universo, na esperança de a destruir e, dessa forma, derrotar os deuses.

No tronco de Yggdrasil, quatro veados comem os rebentos verdes, também disputados pela cabra Heidrun.
Yggdrasil, certamente não sobriveria se não fosse todos os dias borrifada pelas Nornas com água do poço do destino. Mas nem todos os animais representam uma ameaça: no cimo, vigilante, com um falcão pousado sobre a cabeça, senta-se uma águia gigante, cujo bater de asas faz soprar os ventos pelo Mundo; e correndo para cima e para baixo, o esquilo Ratatosk que actua como mensageiro entre os vários seres e mundos que a árvore alberga.

Dispostos em Três camadas ficam os nove mundos unidos por Yggdrasil: aos três reinos dos deuses e dos elfos sucedem-se, ligados por uma ponte de arco-íris, os mundos dos humsnos, dos gnomos e dos elfos negros, enquanto no nível inferior se encontram os reinos dos mortos, do frio e do fogo.

Fonte: Revista Domingo Magazine Correio da Manhã
Texto: Manuel Rosado
Fotos da net

CarlosCoelho