quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Dinamarca - Copenhaga

Um passo à frente

Onde os dias e as noites se confundem mais cedo do que é habitual, onde as bicicletas e a organização têm prioridade encontra-se Copenhaga.

 Brasão oficial de Copenhaga


O reino da Dinamarca é uma mostra de arquitectura, qualidade de vida e bem-estar.
A chegada a Copenhaga começa com uma excelente surpresa: o aeroporto internacional tem marcas indeléveis da arquitectura nórdica dos nossos dias. A luz e o vidro estão presentes num investimento de 120 milhões de euros em design de alta qualidade.

Igreja Grundtvig

História

A comissão para a construção de uma igreja para ser nomeado após o filósofo e escritor dinamarquês hino NFS Grundtvig foi decidida através de um concurso, venceu por Peder Jensen Vilhelm-Klint em 1913. A fundação da nova igreja só foi estabelecida após Mundial War I, em 8 de Setembro de 1921, o aniversário do Grundtvig. Edifício ocorreu principalmente 1921-1926 quando a seção torre foi concluída, levando à inauguração inicial da chamada Igreja da Torre, em 1927. Além disso o trabalho no interior e em edifícios adjacentes continuou até 1940 e foi concluída pelo filho de Klint Kaare Klint após a morte de seu pai em 1930. A igreja está no centro de um empreendimento residencial (1924-1936), também em tijolos amarelos, projectado por Jensen-Klint em harmonia com a igreja.

Arquitectura

O projecto de Jensen-Klint para a Igreja de Grundtvig é uma síntese de estilos arquitectónicos. Na preparação para o projecto, o arquitecto estudou muitas igrejas de aldeias dinamarquesas, particularmente aquelas que, na ilha de Zelândia com frontões escalonados. Suas tradicionais técnicas de construção, materiais e decoração inspiradas nos seus designs. Klint fundiu as formas geométricas modernas de tijolo expressionismo com os clássicos verticais da arquitectura gótica.

A característica mais marcante do edifício é a sua fachada ocidental, uma reminiscência de uma Westwork ou do exterior de um órgão de igreja. Ela inclui os 49 m (160 pés) de altura torre sineira. A fachada imponente com sua forte verticalidade orienta os olhos para o céu. A metade inferior da torre é simples de tijolo, enquanto o curso superior apresenta a aparência de uma superfície sólida, ondulando.

Klint decorou a nave com uma versão dos frontões escalonados comuns em igrejas dinamarquesas, mas reinterpretado, duplicando o ápice. A nave foi projectada com dimensões generosas: a igreja salão triplo naves laterais é de 76 m (259 pés) de comprimento no total e 35 m (115 pés) de largura; a nave tem uma altura de 22 m (72 frente).

Interior 

O interior, inspirado na arquitectura gótica e comparável em tamanho a Copenhaga catedral, cabe uma congregação de 1.800. Cerca de seis milhões de tijolos amarelos, um material típico edifício dinamarquês, foram utilizados para o edifício. No seu plano de chão, o interior  assemelha-se  ao de uma igreja gótica típico com uma nave, dois corredores laterais e um pequeno transepto. As suas proporções são também Gótica. Uma nave longa e estreita, um tecto extremamente alto, as colunas que sobem até arcos pontiagudos e as abóbadas nervuradas virilha acima da nave e corredores. Mas é o tijolo amarelo e a falta de ornamentação que contribuem para a verticalidade gótica aderindo ao mesmo tempo a estética minimalista e moderno.


A estrada arborizada aolongo conduz através de Bispebjerg cemitério directamente para a igreja e os edifícios de acompanhamento, criando um eixo de visão semelhantes aos do período barroco.

A perfeição contínua, seguindo as indicações para o Hotel Hilton, parte integrante deste porto aéreo. Cinco estrelas que poderiam ser mais. À distância de uma rápida viagem de comboio fica o centro de uma cidade que já foi fustigada por incêndios e guerras, mas que preserva identidade.

 Igreja de Mármore

Uma grande igreja localizada no centro de Copenhaga. Projectada pelo arquitecto Nicolai Eigtved em 1740 esta igreja foi destinada a comemorar os 300 anos da primeira coroação de um membro da Casa de Oldemburgo. A sua cúpula é a maior de todas as igrejas escandinavas e conta com 31 metros. Apesar de ser projectada em 1740, a igreja só foi inaugurada mais de um século mais tarde, em 1894, depois das suas obras estarem paralisadas durante vários anos. Está localizada perto do palácio de Amalienborg.

Nyhavn (Porto Novo) é um dos cartões-de-visita da cidade de Copenhaga. Nada mais do que um canal mandado escavar pelo rei Cristiano V, entre 1671 e 1673, para dar passagem a barcos de mercadores, que se instalaram na zona marcando a época dourada de Nyhavn. Com o bombardeamento da marinha inglesa, em 1870, durante as Guerras Napoleónicas, veio a decadência tendo-se a zona tornado num antro de prostitutas e marinheiros ao bom estilo de qualquer porto de uma cidade digna desse nome. E foi precisamente nesse período que lá viveu, durante 20 anos, o seu mais ilustre morador, Hans Christian Andersen, tendo lá escrito os primeiros contos datados de 1835. Actualmente a zona é uma das mais concorridas da cidade, seja por locais, seja por turistas, abundando bares, cafés, esplanadas e restaurantes, muitos deles orgulhosos do seu passado como bordeis.

Kobenhavn é o nome escolhido para o local onde se encontram os jardins Tivoli, famoso parque de diversões, a Stroget, a mais longa rua pedestre da Europa, ou a Pequena Sereia.

Estátua da Pequena Sereia

Literalmente pequena. E não é apenas a capital da Dinamarca que se torna difícil de pronunciar. Smorrebrod é outro dos desafios que surgem a quem desejar pedir, num qualquer restaurante, uma fatia de pão preto e cereais coberta com diferentes petiscos, como o queijo, o salmão, a galinha ou o arenque.


Palácio Christiansborg

Um dos lugares mais turísticos da Dinamarca é o Christiansborg Palace Real no centro de Copenhaga, especialmente na ilha de Slotsholmen. Se você está planejando uma viagem para a capital dinamarquesa não deve esquecer de visitar este majestoso castelo.

Em todo o Palacio também encontrar muitos edifícios oficiais no país, portanto, uma vez lá, você pode levar para passear pelos vários cantos da área e descobrir o estilo arquitetônico da Dinamarca.

Real Christiansborg Palace na Dinamarca
O Palácio Real é o lar dos três ramos do mesmo governo: o executivo, legislativo e judiciário. Dentro você pode explorar suas diferentes áreas de grande interesse para os turistas, como a Biblioteca da Rainha que foi possuído pela Rainha Margrethe II, quartos Recepções Reales, os conselhos de administração das Cortes Reais, a directoria do Conselho de Ministros, o Chapel, parlamente, a Suprema Corte e os escritórios e gabinetes do primeiro-ministro.

Um magnífico edifício é o resultado de uma série de castelos e palácios construídos a partir da construção da primeira em 1167. Ao longo de sua história, o Palácio Real de Christiansborg já recebeu a família real dinamarquesa e já sediou o Parlamento.

Seu estilo arquitectónico magnífico é neobarrocas e construção influências claramente diferentes de diferentes períodos históricos são apreciados. A capela do palácio é neoclássico, enquanto as feiras pertence ao barroco.

Isto leva a um edifício de beleza deslumbrante que não deixa indiferentes os turistas, ambos especialistas em arquitectura e arte, como para amadores. Então, se você ainda não sabe o que pontos turísticos que você deve visitar na sua viagem para a cidade dinamarquesa, aqui, possivelmente, o mais importante de tudo.
  
Castelo de Egeskov

Os amantes da arquitectura e paisagens de sonho é um evento essencial na ilha de Fiona, localizado na zona rural da Dinamarca. Nesta região incrível e mágica tem-se a  oportunidade de admirar a beleza do Castelo de Egeskov, que detém o título de fortificação estilo renascentista mais bem preservado do velho continente.
É uma verdadeira jóia arquitectónica de grande riqueza artística e histórica que o vai deixar sem palavras. Sua enclave natural, rodeado por um parque de idade e jardins espectaculares, torna o lugar ainda mais mágico e bonito. Tanto é assim, que em torno desta fortaleza pode-se encontrar um jardim de ervas, um jardim da água, um jardim Inglês e até mesmo quatro labirintos de hedge.


Quanto à arquitectura, destaca o seu característico estilo renascentista e medieval do século XV, quando a construção começou. E se você acha que este é o fim de tudo, você está muito enganado, porque, além de paisagens de contos e uma arquitectura muito antiga e bonita, o castelo de Egeskov também abriga vários museus que estão abertos ao público.



A oportunidade perfeita para ver uma interessante colecção de automóveis antigos, coches pitorescos puxados por cavalos, veículos voadores e Carros de bombeiros. O paraíso para os amantes do automobilismo, que gostam de visitar com tais exposições interessantes e coloridas dizem.

Então, se você está a planear uma viagem para a Dinamarca e não sabe para onde ir, a Ilha de Funen é um dos destinos favoritos de muitos turistas de todo o mundo. Dê a si mesmo um descanso bem merecido o que precisa, e pode vir descobrir as muitas atracções da cultura dinamarquesa charmosas e pitorescas.
  
Ilha de Funen
Esta é a Ilha de Funen localizada no mar de Kattegat, na costa norte de Funen (Terceira maior ilha da Dinamarca). Com a sua forma triangular e a "cauda" longa, vista por este ângulo ela realmente se parece com uma raia singrando em águas tranquilas.
A simpática ilha de Funen (Fyn) é a terra natal do contador de histórias Hans Christian Anderson. Deve trilhar os seus passos e conhecer a vida e a obra do autor mais admirado no mundo.

Kongens Nytorv – Copenhaga

Como se fosse uma tapa, mas com mais estilo. O mesmo estilo que se encontra nas ruas de uma cidade e de um país planos, onde andar de bicicleta é quase obrigatório.
Não se esqueça de olhar para todos os lados antes de se aventurar a pé pelas concorridas ruas cheias de história e de comércio.

Esta é a cidade de Hans Christian Andersen, Karen Blixen ou Soren Kirkegaard e onde já pernoitaram os hóspedes mais famosos do planeta. Principalmente no Radisson SAS Royal Hotel, um dos raros arranha-céus de Copenhaga. Da lista fazem parte os Beatles, Nelson Mandela,Frank Sinatra ou o Dalai Lama.


Mas Copenhaga é também uma cidade de experiências sociais como Christiania, esse estado livre com leis próprias fundado em 1971 por um grupo de hippies. Hoje resta uma recordação de outros tempos de drogas, pacifismo e zona livre de impostos. Chamavam-lhe paraíso; agora é ponto de encontro para consumo de drogas leves. Lado a lado com monumentos, museus, jardins e espaços públicos onde apetece estar.

Castelo Rosenborg

Um castelo de pequenas dimensões, construído em 1606 e completado em 1624… Até aproximadamente 1710, o castelo foi usado como residência da família real, mas após o reinado de Frederick IV, ele apenas foi utilizado como tal em 1794, quando o Palácio de Christiansborg foi incendiado, em 1801, quando os ingleses invadiram Copenhaga. Actualmente, ele pode ser visitado pelos turistas que poderão ver objectos da família real que vêm desde do século XV ao século XIX.

Teatro de Copenhaga

BI – Copenhaga é a capital da Dinamarca, a mais antiga monarquia da Europa;
População: 600 mil habitantes (1,7 milhões na grande Copenhaga; 5,3 milhões em toda a Dinamarca)
Fuso Horário: GMT mais uma hora (mais 2 horas entre o último domingo de Março e o último domingo de Outubro).
Moeda: Krone, a coroa Dinamarquesa (1DKK=0,133 Euros).

Fonte: Revista Grande Reportagem
Fotos da net
©Carlos Coelho 

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Sítios Mágicos pelo Mundo

Whiteheaven - Queensland - Austrália



Além de cangurus, a Austrália também conta com a belíssima praia de “whiteheaven”, ou “Paraíso Branco” em tradução livre para o português. Não há muito o que explicar, basta ver as lindas imagens da praia e morrer de vontade de ir conhecê-la pessoalmente.
Cidade do Panamá - Panamá


Localizada no Pacífico do Canal do Panamá é considerada uma das sete maravilhas do mundo moderno. Florestas tropicais e hotéis de luxo fazem dessa cidade um dos 5 melhores lugares do mundo pra curtir a velhice. É uma boa, hein?
Chennai Rameswaram - Índia


Se você fizer uma viagem para a Índia e quiser chegar até a Ilha de Rameswaram, que fica na costa sul do país, você é obrigado a apanhar um trem que passa por caminhos perigosos. A linha de comboio foi construída em 1914 e tem aproximadamente 1,4km. Dizem que a pior parte é quando se passa por um local que frequentemente acontecem ciclones.
Aso Minami - Japão


Essa estrada de ferro fica localizada na região sul de Kumamoto, uma área repleta de vulcões activos. O povo fica com medo mas, mesmo assim, não deixa de viajar no comboio local, ainda mais no início de Novembro, quando dá para ver, de dentro do comboio, a floresta a queimar e a brilhar por causa do magma.
Parque Nacional de Fuji-Hakone - Japão



Famoso pelas cores exuberantes, o Parque Nacional de Fuji-Hakone-Izu, no Japão, é composto por quatro regiões diferentes com paisagens incríveis e curiosas. O local é repleto de fontes termais naturais, áreas montanhosas, lagos e mais de mil ilhas vulcânicas e centenas de espécies de répteis.
Parque Nacional de Yellowstoone - Estados Unidos


Um dos mais antigos parques nacionais do mundo – inaugurado em 1872, o Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, tem uma área de quase 9 mil quilómetros quadrados de belezas naturais. Uma de suas atracções mais famosas é a Grande Fonte Prismática - fonte termal colorida com um azul intenso no centro, indo para tons de amarelo, vermelho e laranja em sua volta. Além disso, os turistas podem praticar diversas actividades, como caminhadas por trilhas marcadas, Mountain Bike, Canoagem e Pesca Desportiva.

Stonehenge- Condado de Wiltshire - Sul da Inglaterra

 
Você consegue imaginar qual era o propósito deste local? Será que era um cemitério? Um monumento solestício de inverno? Ou uma base para pouso UFO? É mesmo um lugar misterioso. Agricultores começaram a construir o Stonehenge há 5.000 anos e demoraram mais ou menos 700 anos para finalizar a obra, que ninguém sabe realmente para que servia.
Capilano- Canadá



Ponte Suspensa de Capilano, Canadá - A Ponte Suspensa de Capilano, perto de Vancouver, foi construída originalmente em 1889, e se estende hoje por 137 m a 70 m de altura sobre o rio Capilano, passando entre as árvores.

Fonte: Facebook
Fotos da Net
© Carlos Coelho     

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Gloriosa Superba


A Gloriosa Superba é uma espécie de planta de florescência na família Colchicaceae. Nomes comuns de Inglês incluem lírio chama, escalando lírio, rastejando lírio, lírio glória,  lírio gloriosa, garra tigre,  e fogo lírio. Nomes em outros idiomas incluem Kalihari (Hindi),  Kaanthal (Tamil), Lis de Malabar (francês), Aranha de emposse (Português), Bandeira Espanhola (espanhol), Mkalamu (Swahili), Klänglilja (sueco), Riri (Maori), e Jia lan (chinês). É nativa da maior parte da África e da Ásia, mas é conhecida mundialmente como uma planta ornamental, um remédio, um veneno, e uma erva daninha. 

Biologia

Esta espécie é uma erva perene que cresce de um rizoma carnudo. É scandent, escalada utilizando gavinhas, a haste atinge 4 metros de comprimento. As folhas são essencialmente dispostas alternadamente, mas elas podem ser opostas, também. Elas são um pouco-lance em forma e derrubado com gavinhas, e eles têm até 13 a 20 centímetros de comprimento. A flor vistosa tem seis petalas cada, de 5 até 7,6 centímetros de comprimento.

As Gloriosa Superba são geralmente vermelhas brilhantes para laranja ,na maturidade, por vezes, com bases de cor amarelada. As margens podem ser bastante onduladas. Os seis estames também são longos, de até 4 centímetros, e cada um carrega uma grande antenas na ponta que deixa cair grandes quantidades de pólen amarelo. O estilo pode ser mais de 6 centímetros de comprimento. 

Uma flor pode pesar mais de 2,5 gramas. O fruto é uma cápsula carnuda até 6 a 12 centímetros de comprimento contendo sementes vermelhas. As culturas desta planta de jardim popular podem variar as características de tipo selvagem; a cultivar 'Lutea' tem pétalas amarelas ", Citrina 'é amarela com manchas vermelhas, e" Nana "é um anão. Formas esbranquiçadas são conhecidas, também.

A planta provavelmente é polinizada por borboletas e pássaros-sol. Ela cresce em muitos tipos de habitat, incluindo florestas tropicais, matas, pastagens e dunas de areia. Elas podem crescer em solos pobres em nutrientes. Podem ser encontradas em tão alta como 2500 metros de elevação.

Toxicidade


Estas plantas são venenosas, tóxicas o suficiente para causar mortes humanas e a animais se forem ingeridas. Elas têm sido usadas para cometer assassinato, para alcançar o suicídio, e para matar animais. Cada parte da planta é venenosa, especialmente os rizomas tuberosas. Tal como acontece com outros membros da Colchicaceae, esta planta contém elevados níveis de colchicina, um alcalóide tóxico. Ele também contém a gloriocine alcalóide. Dentro de algumas horas após a ingestão de uma quantidade tóxica de material vegetal, a vítima pode sentir náuseas, vómitos, dormência e formigamento em torno da boca, a garganta a queimar, dor abdominal e diarreia com sangue, o que leva à desidratação. 
Como a síndrome tóxica avança, rabdomiólise, íleo, depressão respiratória, hipertensão, coagulopatia, hematúria, alterado estado mental, convulsões, coma, e ascendente poli neuropatia, são alguns dos sintomas que podem ocorrer.

Os efeitos a longo prazo incluem descamação da pele e hemorragia vaginal prolongada em mulheres. A colchicina é conhecida por causar a alopecia. Um relatório do caso descreveu um paciente que, acidentalmente, comeu os tubérculos e, em seguida, experimentou a perda de cabelo ao longo de todo o seu corpo, incluindo a calvície completa. Envenenamentos podem ocorrer quando os tubérculos são confundidos com batata-doce, ou inhame e comido. A planta pode ser perigosa para os gatos, cães, cavalos, e da pecuária também.


As utilizações humanas 

A planta rica em alcalóides tem sido muito utilizada como um medicamento tradicional em muitas culturas. Tem sido utilizado no tratamento da gota, infertilidade, feridas abertas, picada de cobra, úlceras, artrite, cólera, cólicas, problemas renais, tifo, prurido, lepra, contusões, entorses, hemorróidas, câncer, impotência, emissão nocturna, varíola, doenças sexualmente transmissíveis, e muitos tipos de parasitas internos. 
É um anti-helmíntico. Foi utilizado como um laxante e um alexiteric. A seiva é utilizada para tratar acne e piolhos. Numa mulher grávida, pode causar aborto. Em algumas partes da Índia, extractos do rizoma são aplicados topicamente durante o parto para reduzir a dor do parto.

Outros usos para esta planta incluem flecha envenenada na Nigéria e cobra repelente na Índia. Algumas culturas consideram que é mágico. As flores são parte de rituais religiosos.


Esta espécie é a flor nacional do Zimbabwe. Em 1947, a rainha Elizabeth II recebeu um broche de diamante em forma desta flor para seu vigésimo primeiro aniversário, enquanto viaja na Rodésia, agora chamado Zimbabwe. É também a flor de estado de Tamil Nadu.

Conservação e invasão 

Em geral, esta planta é comum na natureza. Ele está em grande demanda para uso medicinal, por isso, é cultivada em fazendas na Índia, mas a maioria material vegetal vendida no comércio farmacêutico vem de populações selvagens. 


Esta é uma das razões para o seu declínio em partes de sua escala nativa. No Sri Lanka, tornou-se rara, e em Orissa é pensado estar perto da extinção. Por outro lado, ela foi introduzida fora da sua gama nativa e tornou-se uma erva daninha que pode ser invasivo. 
Na Austrália, por exemplo, agora pode ser encontrada crescendo em áreas costeiras de Queensland e New South Wales. Ela também é citada como uma espécie invasora nas Ilhas Cook, Polinésia Francesa, Kiribati e Singapura.

No cultivo

A planta pode ser propagada sexualmente por sementes ou vegetativa-mente através da divisão do rizoma. Problemas durante o cultivo incluem polinização inadequada, doenças fúngicas, como a queima das folhas e tubérculos, podridão e pragas das lavouras, como as mariposas Polytela Gloriosa e Chalcites Chrysodeixis. É também uma cultura que é lenta para se propagar. Cada tubérculo divisão produz apenas uma planta extra no período de um ano. Em experiências in vitro com cultura de tecidos vegetais foram realizados, e em algumas aumentou o rendimento.


Tanto o fruto como o rizoma são colhidos. Os frutos são secos e a divisão e as sementes são removidas e secam-se ainda mais. As sementes e rizomas são vendidos inteiros, como pó, ou como extractos de petróleo. 

Fotos da Net
   © Carlos Coelho

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Benefícios do Chá de cascas de Nozes



O excesso de colesterol será eliminado com o chá da casca de nozes, além disso, dissolve coágulos no sangue, elimina a nicotina do sangue, resíduos de remédios, ajuda a desbloquear as artérias bloqueadas e demais impurezas.

Importante que saiba que uma artéria limpa é sinónimo de corpo saudável. Além de tomar o chá, realize uma alimentação mais saudável e balanceada que irá ajudar a eliminar o seu peso.

O chá terá uma acção preventiva quanto a problemas cardíacos, como:

•Insónia;

•Pressão Alta;

•Bronquite Asmática;

•Tonturas;

•Enxaquecas;

•Doenças Respiratórias;

•Problemas de Sistema Nervoso;

•Sinusite.

Ajuda no tratamento de:

•Fígado;

•Diabete;

•Hepatite;

•Gastrite;

•Úlceras;

•Infecções nos rins, Ovários e Bexiga;

•Intestino Preso;

•Feridas no Útero

O importante é que saiba que o chá de nozes é 100% natural e sem contra indicações. Encontrará nozes em qualquer loja de produtos naturais.

Como Fazer Chá de Nozes

Ingredientes:

•1 Colher de Sopa de Casca de Nozes

Modo de Preparação:

Basta ferver dois litros de água. Quando estiver a ferver coloque as cascas de nozes. Feito isto deixe ferver por cinco minutos e apague o lume. Antes de beber coe.

Como Tomar:

Tome o chá sem açúcar
Tomar dois litros ao dia;
Pode tomar gelado ou quente. E não se preocupe se é gostoso ou amargo, pois não tem gosto.

O chá de casca de noz é especialmente recomendado para as pessoas que fumam e que vivem nas grandes cidades e estão sujeitas aos malefícios da poluição, o chá ajuda a limpar as toxinas do organismo, melhora a resistência pulmonar e aumenta as defesas do organismo.

Foto da Net
   © Carlos Coelho


domingo, 25 de janeiro de 2015

As Mansões dos Famosos - 18

Andie Macdowell

De Andie MacDowell Estate


Esta casa de estilo Tudor é da bela Andie MacDowell de. A atriz deslumbrante que explodiu na tela nos anos 80 colocou a Asheville, Carolina do Norte casa no mercad à venda por 4.9M.


Ms. MacDowell trabalhou com o arquitecto Robert Griffin e seu parceiro de design Ron Clemmer para projectar a sua casa, uma vez que já havia trabalhado em diversas casas no bairro. A casa foi inspirada numa fotografia que a sua filha escolheu o Chateau de Angerville na França, que foi construído na década de 1920.


A casa que tem  elementos Tudor, Andie queria, mas precisava de um toque feminino e romântico, que é exactamente o que Griffin forneceu. Uso de Griffin de janelas abundantes iluminam os espaços interiores e suavizam a fachada ao conectar o espaço exterior como um elemento essencial para a concepção global da casa. Sem o uso de janelas na casa poderia ter ficado escuro e sombrio por causa da madeira escura com painéis usada para reflectir o período arquitectónico que eles estavam a tentar imitar.



A propriedade de luxo verdadeiramente dá-me a sensação de um castelo de contos de fadas. O ambiente romântico flui a partir da paisagem semelhante a um jardim Inglês para andar dentro da porta dianteira feito de vitral painéis com trevos.

O que torna a casa um lar de luxo é o esforço que flui do espaço acolhedor para área de entretenimento formal. A cozinha um local de encontro natural para qualquer família tem um gravador de seis gama Viking, bancadas impressionantes e uma grande ilha, que foi projectado por Griffin, mas poderia facilmente ser transformado em uma área para atender um público maior. Uma característica que não é encontrada em casas modernas é uma despensa mordomo, mas nesta casa, você encontra uma. É um espaço necessário para separar a sua cozinha da sala de jantar formal. Não só grande para armazenamento de todos os dias, mas quando você está divertido você não quer que seus convidados vejam o que está a fazer e tudo desarrumado..


Além disso, esta casa é capaz de misturar interior e espaço exterior. A grande sala se abre para o terraço de volta. O terraço de volta não só tem vista para um campo de golfe de pelúcia, mas um enclave de jantar encantador que tem ferro forjado belo detalhando por um artista local. O exterior não se sente como se estivesse do lado de fora apenas uma extensão do interior.


A casa de quatro andares, tem seis quartos e sete casas de banho e um meia, mas o que eu acho mais impressionante é a suite master. Na verdade, agora que penso nisso esta obra-prima de um quarto deve ser chamado de um dormitório. Tem uma lareira de azulejos, um camarim com uma caminhada no armário, um banheiro principal adjacente. A parte mais acolhedora de toda a casa é a sala toda menina quer... o quarto da torre. O quarto da torre é um retiro secreto do mestre para ficar longe de tudo e derreter o stress.

Esta casa inspirada por um Chateau francês é elegantemente confortável é verdadeiramente sofisticada, elegante e melhor de tudo luxo prático.

Fonte: http://www.dupontregistry.com/homes/blog/post/2010/02/24/Andie-McDowelle28099s-Estate-For-Sale.aspx
Fotos da Net
m © Carlos Coelho

sábado, 24 de janeiro de 2015

E se o sol desaparecesse por um instante?



O que aconteceria se o Sol desaparecesse por um momento? Com certeza não seria nada bom. Todas as órbitas dos objectos celestes do sistema solar, é devido a constante aceleração em direcção ao Sol, acontece sob a gravidade dele.

 Se o Sol desaparecesse, acabaria com todo o efeito gravitacional, assim todos os objectos do sistema solar iriam iniciar uma trajectória em linha recta. Pode até parecer pouca coisa, mas cada um desses objectos iriam se mover independentemente, e quando o Sol voltasse suas trajectórias estariam todas modificadas.

 Se fossemos para uma escala maior, sem a existência do Sol retiraria o campo magnético que envolve o sistema solar, que nos protege da radiação e partículas que vêm de fora do sistema solar.

 Sem esse campo magnético, chamado de heliosheath, a radiação iria entrar no sistema solar, mesmo se restaurássemos o campo magnético do Sol seria pouco provável desviar toda essa radiação. Ela ainda poderia causar problemas em satélites.

Fonte: GizModo
Foto da Net
© Carlos Coelho

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Burro

Perigo de extinção


Já foi um precioso auxiliar do homem nas tarefas agrícolas, mas rapidamente foi substituído pela máquina e quase se extinguiu.

O burro doméstico faz parte da família dos Equídeos e parece ter no burro selvagem africano um dos seus antepassados. Este último, cada vez mais raro, tem vindo a cruzar-se, naturalmente, com o primeiro. Os seus efectivos foram muito afectados pela competição com os animais domésticos e pela caça descontrolada. Das quatro subespécies conhecidas, uma está extinta e duas estão em vias disso. O burro selvagem africano habita as planícies herbosas, terrenos rochosos irregulares, semidesertos e montanhas Nordeste de África. As fêmeas vivem em récuas pouco estáveis com as suas crias, mas também podem integrar grupos mistos com jovens dos dois sexos. Os machos mais velhos optam por uma vida solitária ou em grupos próprios.

Protecção da espécie

São cada vez mais os entusiastas da protecção do burro doméstico, ideia que parece ter começado no algarve, por iniciativa de estrangeiros ali residentes. É uma ideia positiva, visto que se chegou a temer a extinção. Para manter um ou mais burros é necessário um terreno amplo, dotado de estábulos. A alimentação é feita á base de palha de cereais, feno, verdes, cereais ou uma ração composta completa, mas também apreciam frutos (maçãs) e raízes (cenouras).

Fonte: Revista Correio Mulher
Foto da Net
Texto; Vasco Cardoso
© Carlos Coelho

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

O biôco (ou biuco)

Uso da burka ou do chador proibido no Algarve


«Faço saber que pelo regulamento policial d’este Governo Civil, de 6 do corrente mês, com execução permanente, aprovado pelo governo, determino o seguinte:

Artigo 32º – É proibido nas ruas e templos de todas as povoações deste distrito o uso dos chamados rebuços ou biôcos de que as mulheres se servem escondendo o rosto.

Artigo 33º – As mulheres que, nesta cidade, forem encontradas transgredindo o disposto no precedente artigo serão, pelas vezes primeira e segunda, conduzidas ao comissário de polícia ou posto policial mais próximo, e nas outras povoações à presença das respectivas autoridades administrativas ou aonde estas designarem, a fim de serem reconhecidas; o que nunca terá lugar nas ruas ou fora dos locais determinados; e pela terceira ou mais vezes serão detidas e entregues ao poder judicial, por desobediência.

Parágrafo único – Esta última disposição será sempre aplicável a qualquer indivíduo do sexo masculino, quando for encontrado em disfarce com vestes próprias do outro sexo e como este cobrindo o rosto.

Artigo 34º – O estabelecido nos dois precedentes artigos não terá lugar para com pessoas mascaradas durante a época do Carnaval, que deverá contar-se de 20 de Janeiro ao Entrudo; subsistirão, porém, as mesmas disposições durante a referida época, em relação às pessoas que não trouxerem máscara usando biôco ou rebuço.

Artigo 41º – O presente regulamento começa a vigorar, conforme o disposto no artigo 403º do código administrativo, três dias depois da sua publicação por editais – Governo Civil de Faro, 28 de Setembro de 1892. – Júlio Lourenço Pinto.»

O biôco (ou biuco) – Algarve

Raul Brandão escreve a propósito do biuco no seu livro "Os Pescadores", em 1922:

"Ainda há pouco tempo todas (as mulheres de Olhão) usavam cloques e bioco. O capote, muito amplo e atirado com elegância sobre a cabeça, tornava-as impenetráveis.

É um trajo misterioso e atraente. Quando saem, de negro envoltas nos biocos, parecem fantasmas. Passam, olham-nos e não as vemos. Mas o lume do olhar, mais vivo no rebuço, tem outro realce... Desaparecem e deixam-nos cismáticos. Ao longe, no lajedo da rua ouve-se ainda o cloque-cloque do calçado - e já o fantasma se esvaiu, deixando-nos uma impressão de mistério e sonho.

É uma mulher esplêndida que vai para uma aventura de amor? De quem são aqueles olhos que ferem lume?... Fitou-nos, sumiu-se, e ainda - perdida para sempre a figura -, ainda o som chama por nós baixinho, muito ao longe-cloque..."

Trata-se de uma capa que cobre inteiramente quem a usava. A cabeça era oculta pelo próprio cabeção ou por um rebuço feito por qualquer xaile, lenço ou mantilha. As mulheres embiocadas pareciam “ursos com cabeça de elefante”

Oficialmente a sua extinção ocorreu em 1882 e por ordem de Júlio Lourenço Pinto, então Governador Civil do Algarve, foi proibido nas ruas e templos, embora continuasse a ser usado em Olhão até aos anos 30 do século XX em que foram vistos os últimos biocos.

Fonte: http://portugalglorioso.blogspot.pt 
Foto da net
© Carlos Coelho

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Catarina Eufémia

A morte tragicamente violenta de Catarina Eufémia, assassinada a tiros de metralhadora pela GNR fez despertar quase de imediato, o mito na sua pessoa, como figura ímpar da verdadeira contestação ao regime político autoritário do Estado Novo, personificado por Salazar.


Papoila vermelha cedo arrancada do chão


No dia 19 de Maio, passam 61 anos, sobre a morte de Catarina Efigénia Sabino Eufémia (1928-1954), assassinada a tiros de metralhadora pelo tenente das forças da GNR, no Monte do Olival- Aldeia de Baleizão (distante 12 km da sede do conselho Beja), à frente duma concentração de trabalhadoras rurais nas searas de trigo e estava em tempo de ceifa, que reclamava um simples aumento dos magros salários. Se ela fosse viva teria feito em 13 de Fevereiro, 80 anos.
A sua morte tragicamente violenta (na boca do povo, possivelmente grávida) e com outro filho ainda de meses ao colo, fez despertar quase de imediato, o mito da sua pessoa, como figura ímpar da verdadeira contestação ao regime político autoritário do Estado Novo, personificado por Salazar.

Catarina Eufémia, símbolo da mulher alentejana


Esta mulher simples, de hábitos moderados, natural de Baleizão, casada, ceifeira de profissão, pobre e analfabeta, filha de José Diogo Baleizão e de Maria Eufémia, começa a trabalhar ainda cedo no campo, mas vai passar para a História no imaginário popular, como ícone e mártir da resistência e luta (representante da gente simples e humilde do orgulhoso povo alentejano) a todas as formas de opressão e violência gratuita, logo bem aproveitada, como bandeira e slogan político, sujeita ao interesse e à estratégia dos partidos que rapidamente tentaram descobrir, na sua pessoa, uma qualquer atitude de proselitismo militante.
Para o fim trágico desta jovem mãe de três filhos, “de estatura mediana, de cor branco marmórea, de cabelos pretos, olhos castanhos, de sistema muscular pouco desenvolvido”, inevitavelmente logo estaria traçado desde o início, o seu destino. Ingenuamente, terá pensado que com o seu gesto abnegado iria obter algum favor perante toda a iníqua carga policial. Este singular acto pacífico de audácia, exemplo da forte determinação feminina perante toda e qualquer adversidade, vai servir de tema e modelo narrativo perfeito, à figura dos contadores de histórias (intimamente ligada como viandante infatigável, ao entretinimento cultural e ao incentivo da leitura), dispostos a calcorrear as muitas aldeias e vilas dispersas por esse país fora.
A sua vida de vã glória, terá sido tão anónima e omissa como a de tantos outros portugueses, se não tivesse ocorrido, esta morte prematura, difícil de entender, mas que por força das circunstâncias, está simbolizada na corajosa e heróica oposição duma simples assalariada rural que morre a lutar de peito aberto, pelos seus direitos, inconsciente aos perigos que daí possam advir. Ao opor-se romanticamente à força quase feudal dos latifundiários- os grandes senhores da terra- sonha na utopia de transformar a terra de quem trabalha em campos férteis de esperança, contra os tempos de miséria, as desigualdades e todas as injustiças sociais que o regime vigente tentava por todos os meios perpetuar.
Sem dúvida que o seu acto, algo involuntário de heroicidade, carrega em si até hoje, o ónus da oposição histórica (desta terra larga e bonita de gentes e tradição que mantém vivo o sabor da sua singularidade com o passar dos séculos), como símbolo incontornável contra qualquer atitude mais repressiva e iníqua das forças do poder político de então.
O Alentejo (historicamente terra de latifúndios- grandes extensões de terra pouco cultivadas e de baixa produtividade) há 50 anos era uma província insulada, estigmatizada política e socialmente básico, com elevadas taxas de mortalidade infantil e de fracas acessibilidades. Estes eram tempos difíceis para viver- as famílias eram numerosas, com demasiadas bocas para sustentar, sujeitas a empregos sazonais que apesar de trabalharem à jorna, do nascer ao pôr-do-sol, não conseguiam ganhar o suficiente para alimentarem os filhos, quanto mais dar-lhes a educação básica.
Mas sem dúvida que Catarina ajudou a colocar a terra de Baleizão no mapa de Portugal, sendo a pessoa daí natural, mais notável. A freguesia (orago de Nossa Senhora da Graça) tem 141km quadrados de área e tal como toda a região, apresenta uma tendência gradual para uma certa desertificação, com a deslocação das populações para as zonas mais urbanas do litoral e estrangeiro, sendo o número actual de habitantes, 1056 (censo de 2001). Tem como actividade económica, a agricultura e a pecuária, bem representada na heráldica do seu escudo de armas. Saliente-se a qualidade da gastronomia típica regional.
Até hoje, muitos foram os nomes conhecidos de poetas e músicos, a escrever e compor sobre a sua desdita, inspirados pela atitude e o sentido de coragem desta malograda alentejana, com o desígnio de manter viva na memória de todos nós, a lenda da sua vida para além da morte, entre os quais: Sofia de Mello Breyner, Ary dos Santos e Vicente campinas, com o seu célebre poema Cantar Alentejano, musicado por José Afonso, no álbum Cantigas de Maio, vindo a público no Natal de 1971.

Cantar Alentejano

Chamava-se Catarina
O Alentejo a viu nascer
Serranas viram-na em vida
Baleizão a viu morrer

Ceifeiras na manhã fria
Flores na campa lhe vão pôr
Ficou vermelha a campina
Do sangue que então brotou

Acalma o furor campino
Que o teu pranto não findou
Quem viu morrer Catarina
Não perdoa a quem matou

Aquela pomba tão branca
Todos a querem p’ra si
Ó Alentejo queimado
Ninguém se lembra de ti

Aquela andorinha negra
Bate asas p’ra voar
Ó Alentejo esquecido
Inda um dia hás-de cantar.

“… Antígona poisou a sua mão sobre o teu ombro no instante em que morreste/E a busca da justiça continua…”
Sofia de Mello Breyner


Fonte: Revista Terra Mãe
Fotos da Net e Revista

Texto: João-Maria Nabais
© Carlos Coelho