quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Fernando Pessoa

Fernando Pessoa é um dos maiores poetas portugueses e o mais original de todos porque não foi só um poeta, foi muitos. Criou várias personagens – os heterónimos – a quem deu um nome, uma biografia, uma personalidade, e que, sendo ele, eram outros, escrevendo outras poesias, outras histórias, outros ensaios, diferentes dos seus.


Fernando António Nogueira Pessoa faria ontem 121 anos. Nasceu a  13 de Junho em 1888, em Lisboa. Aos cinco anos o pai morreu e quando a mãe voltou a casar, com o cônsul de Portugal em Durban (na África do Sul), a família mudou-se para aquela cidade, onde pessoa viveu dos 8 aos 17 anos, fazendo a maioria dos seus estudos em inglês, língua em que foram escritos os seus primeiros poemas. Desde cedo, revelou-se um jovem reservado, vivia num mundo só dele, mas esse era um mundo cheio de imaginação. Aos 17 anos voltou para Lisboa e nunca mais de lá saiu. Entrou no Curso Superior de Letras, mas logo o abandonou, sem acabar o primeiro ano. Preferia estudar sozinho na Biblioteca Nacional.
Entre 1910 e 1935, data da sua morte, não parou de escrever: sobretudo poesia, mas também prosa, ensaio, crítica literária. Milhares e milhares de folhas manuscritas e dactilografadas. Pouco foi editado enquanto foi vivo, mas muitos escritos seus foram publicados em revistas com as quais colaborava. A sua profissão era tradutor ou «correspondente estrangeiro em casas comerciais», como diria uma nota autobiográfica, acrescentando que «ser poeta e escritor não constitui profissão, mas vocação». E foi a esta vocação que dedicou toda a sua vida, que se confunde com a sua obra.


Nunca se casou, a única namorada que se lhe conheceu foi Ofélia, a quem escrevia muitas cartas de amor, e viveu grande parte da vida adulta com a família numa casa em Campo de Ourique, que é hoje a Casa Fernando Pessoa. Interessava-se por astrologia e até fazia horóscopos e cartas astrais, era frequentador de cafés e participava em várias tertúlias literárias – grupos de artistas e escritores que se juntavam para trocar ideias -, mas mantinha-se um homem discreto e talvez por isso o seu génio só foi completamente conhecido e reconhecido depois da sua morte. Segundo Richard Zenith, que escreveu uma pequena biografia de Pessoa, o poeta escreveu sob dezenas de nomes, uma prática que começou na infância, tendo chamado heterónimos aos mais importantes destes «outros eu», dotando-os de biografias, características físicas, personalidades e actividades literárias próprias. Algumas das suas maiores obras em português foram atribuídas aos três principais heterónimos poéticos – Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos – e ao «semi-heterónimo» Bernardo Soares.
Fernando Pessoa morreu em Lisboa, com apenas 47 anos, mas inscreveu o seu nome no grupo dos imortais da literatura portuguesa.
«O primeiro poema de Fernando pessoa foi escrito com sete anos. Tinha como título À minha querida mamã e dizia assim: «Ó terras de Portugal/ Ó terras onde eu nasci/ por muito que goste delas/ Inda gosto mais de ti.»

Fonte: Revista Terra do Nunca
Foto da net

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terça-feira, 20 de setembro de 2016

Quem é mais verde?

De acordo com um estudo do Instituto Superior de Agronomia, as melhores vegetações em Portugal para reter CO2 são…


Os eucaliptos


Os montados de sobro


Os terrenos de pastagens

Considerado por muitos como uma praga para a biodiversidade nacional, o eucalipto conseguiu os melhores resultados, segundo a investigação, coordenada pelo professor universitário João Santos Pereira, cada hectare de eucaliptal retém entre 4,7 e 7,4 toneladas de CO2 por ano, contra 0,4 a 1,8 do montado.

Fonte: Revista Visão
Foto da net

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© Carlos Coelho 

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Felicidade e História

Será mesmo verdade que os felizes não têm história? E será que queremos mesmo essa ausência de história em troca da alegada felicidade? Ou é da história que conseguimos ter que retiramos a nossa felicidade? No fundo, história e felicidade, acontecimentos e emoções, são a fita métrica da nossa vida.


1 – É ponto assente que os povos felizes não têm história. Ainda assim suspeita-se da afirmação, ou pela descrença num qualquer estado de beatitude relativamente permanente a que se possa chamar de felicidade, ou pela circunstãncia de não se lobrigrar onde estejam os tais povos sem história.
Por demasiadas razões, provavelmente mais das pessoas que dos povos e mais individuais que colectivas, parece que a capacidade e o desejo de provocar acontecimentos, embarcar em ideias que têm consequências, viver emoções e significar os dias e a vida, chega e sobra para entrar numa especial corrente do tempo a que depois se chama história.

2 – Mas a ideia da afirmação percebe-se: são os não acontecimentos, a ausência de rupturas bruscas, a continuidade sem sobressaltos, o fluir dos dias de forma esperada e previsível que, ao não permitirem pontuações especiais e comemorações especiais, anulam um qualquer carácter histórico.
Por qualquer razão, algumas pessoas dispõem-se a adaptar à sua dimensão esta frase bonita e a fazerem de conta que não têm história, que tudo o que sentiram e viveram era exactamente o esperado e adequado e que por isso, pelo facto de não terem história são, têm de ser, felizes ou pelo menos contentinhas.

3 – Por qualquer razão, há como que uma espécie de vergonha em assumir para si mesmo que «tendo tudo para ser feliz» afinal não se consegue chegar lá. Que há pequenos acontecimentos de outros tempos, pequenas sensações do passado, minúsculos dizeres de pessoas que já desapareceram ou perderam importância , que regressam ciclicamente à mente, aos sonhos e influenciam o dia-a-dia, como se tivessem importância.
Mas queira-se ou não, o que aconteceu e o que se sentiu é, à escala individual, a forma de mensuração do mundo. Mais acontecimentos, maior espectacularidade, não se traduzem em maior sensibilidade ou emoção. Cada um tem a história que tem e, porque é a sua, é necessariamente a de referência e a mais importante.
Seguro mesmo é que as pessoas felizes também têm história. E sabem que a têm.

Fonte: Revista Notícias Magazine
Foto: Marta Torrão
Texto: Isabel Leal (Psicóloga)

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sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Como nasceu o queijo?

Sabes a lenda da descoberta do queijo?

Queijo, Tacuinum Sanitatis Casanatensis (século XIV)

O queijo existe há pelo menos seis mil anos e a sua origem ainda é uma incógnita! Há uma famosa lenda que conta que o primeiro queijo foi feito acidentalmente, como quase todas as boas invenções!

Diz a história um mercador árabe ao sair para cavalgar por uma região montanhosa, debaixo de sol escaldante, levou uma bolsa cheia de leite de cabra para matar a sede. Após um dia inteiro a galope, o árabe, mortinho de sede, pegou no seu cantil e deparou-se com uma grande surpresa o leite havia-se separado em duas partes!
Um líquido fino e esbranquiçado – o soro, e uma parte sólida – o queijo. A transformação deu-se devido ao calor do sol, ao galope do cavalo e ao material do cantil, uma bolsa feita de estomago de carneiro, qua ainda continha o coalho, substância que coagula o leite. O processo de fabricação do queijo até hoje segue esse mesmo princípio.


É feito através da coagulação do leite pela acção duma enzima extraída de um das partes do estomago dos bovinos. Sim, leste bem, uma das partes. Sabias que os estômagos dos bois e das vacas têm quatro partes? Na verdade as primeiras três são uma espécie de pré estomago mas… imagina só o tempo que estes animaizinhos demoram a fazer a digestão?!
Queijo, Tacuinum Sanitatis Casanatensis (século XIV)

Fonte: Revista DN
Foto da net
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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Dispneia


A dispneia, vulgarmente conhecida por falta de ar, é uma sensação incómoda de dificuldade respiratória. O tipo mais frequente de dispneia é o que aparece ao realizar um esforço físico, pelo que limita a quantidade de exercício que se possa realizar. Durante o esforço, o corpo produz mais anidrido carbónico e consome maior quantidade de oxigénio. O centro respiratório do cérebro aumenta a frequência respiratória quando as concentrações de oxigénio no sangue são baixas, ou quando as do anidrido carbónico são altas.

Por outro lado, se a função pulmonar e cardíaca são anormais, inclusive um pequeno esforço pode aumentar, de forma alarmante, a frequência respiratória e a dispneia. Na sua forma mais grave, pode inclusivamente manifestar-se durante o repouso.

Fonte: Revista Nova Gente
Texto: Dicionário de Saúde
Fotos da Net
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© Carlos Coelho

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Um Português Rei do Pegú

Salvador Ribeiro de Sousa

Um português rei do Pegú

No rico país da Birmania, onde até há pouco ardeu cruenta a guerra e, no seu govêrno de Pegú, foi outrora Rei um grande Capitão português.
Alma de aventureiro gentil-homem, coração ardente, sequioso de aventuras que lhe mitigassem as ansiedades de glória, Salvador Ribeiro de Sousa largara da sua aldeia de Quintães, de Entre Douro e Minho, para Militar na Índia com dois dos seus irmãos.

Portugal jazia sob o jugo castelhano. Não devia ser agradável a vida na pátria, vendo-se a tôda a hora os inimigos seculares passeando seu orgulho aos olhos de cavaleiros que os valiam ou sobrepassavam.
Havia lá longe, largos campos de luta, onde as espadas portuguesas pudessem vingar-se em bárbaros das vanglórias dos castelhanos. Aquêle fidalgo de poucos teres, arribado ao Ganges, no verão do ano de 1600, pensou em ir mais além do que era costume das hostes da conquista. Ela já estava feita: tratava-se, agora, de colher os resultados dos esforços anteriores.


Existiam, porém, terras de muita fama, de que falavam histórias, corridas de bôca em bôca, com o sabor de lendas. Tudo quanto se conhecia de fabuloso, desde as pedrarias rutilantes, que os rajás prodigalizavam, até ás preciosas cargas de produtos exóticos alucinavam as imaginações dos chatins que viajavam, correndo riscos pelas riquezas e dos capitães em busca de triunfos e também de opulência.

Chegado ao porto de Sirião, o cavaleiro português antevia a glória e o lucro. Pensou em edificar uma feitoria naquele local, e, para isso teve de solicitar licença do Rei de Arracão. Já estava naquelas paragens, um europeu, para demais nascido em Lisboa, de pais franceses, e que se chamava  Felipe de Brito Nicote. Foi ele o intermediário para a concessão. Como por milagre os poucos portugueses que acompanharam salvador Ribeiro de Sousa construíram rapidamente a feitoria que era, ao mesmo tempo, fortaleza.


Entrou em aborrecimentos o monarca de Arracão, pressentiu possível hostilidade do cavaleiro e voltou com a palavra atrás. Não queria fortes nas suas terras: desejava muito longe delas os estrangeiros e ameaçou-os de extermínio se não destruíssem imediatamente aquele monstro de madeira e pedra que fazia larga sombra ao seu reino.
A-pesar de não contar com muitos elementos de combate, o gentil-homem de Entre o Douro e Minho não lhe sofreu o ânimo aguardar o ataque do Rei bárbaro. Foi ao seu encontro demonstrando que não o temia. Dispunha de três barcos e artilhou-os; tinha consigo pouco mais de cinquenta portugueses e mostrou-lhes a glorificação do seu nome e da pátria. Encontrou peitos leais e rijos como habituados por corações leoninos e forrados de aço.

A frota imponente do soberano de Aracão subia o rio de Pegú em som de guerra, tripulada pelos melhores guerreiros e que desdenhavam dos pobres baixeis do inimigo. Em breve, destroçados e cheios de pasmo, julgando ter-se batido com as fúrias dos infernos, os peguanos mal tinham voz para contar o que de susto os tolhia.
Grandes foram os despojos colhidos na aventurosa batalha. Arranjou-se com que aumentar a defesa do forte; não faltaria viveres nem pólvora; tampouco riquezas. Os vencidos tinham-se encarregado de as fornecer e, mais ainda, de aumentar o ânimo dos portugueses. Se com três barcos destroçavam uma armada, aquela fortaleza seria inexpugnável em suas mãos!

Já vinham as grandes mesnadas do Banha Lão para acometer quem os desonrara; formigavam os soldados bem apetrechados, à maneira indígena, e seus gritos de guerra ressoavam terrivelmente. Pareciam mais fortes de língua do que de braço.
Salvador Ribeiro de Sousa, fazendo uma sortida, quando eles o julgavam cercado, rompe as fileiras peguanas, estilhaçou as defesas, calcou cadáveres, pôs fogo á tenda de campanha e, apanhado o  Banha Láu, matou-o e mostrou sua cabeça decepada aos soldados abatidos. Os portugueses tinham desprezo por tanto gentio aniquilado. Poderiam vir mais, muitos mais, desfazer-se contra a fortaleza todo o reino que, eles lá estavam para o conter. Não tardou nova investida comandada por Banha Dalá, genro do assassinado. Desta vez não foi fácil a vitória; tornou-se mais apertado o cerco e quando da nova sortida, o cavaleiro português retirou a custo, retalhada a sua face por um golpe qua a marcaria desde a orelha esquerda até à bôca.


Apareceram no rio, embora a distância, brancas velas que pareciam anunciar socorros de europeus. Não passavam de barcos de traficantes que iam em busca de negócios pingues. Serviram para amedrontar o inimigo, com a ardência que Salvador Ribeiro de Sousa lhes comunicou, na batalha travada, as tropas do Dalá sofreram derrota que lhes enfraqueceu o ardor. Retiraram; e, naturalmente, como os derrotados tinham por costume e lei abater os generais, e até os reis, vencidos, ficou vago o trono. O Rei do Pegú fôra assassinado. Prestou-se alto preito ao vencedor, cuja fama alastrava pela Indo-China. Os peguanos elegeram-no seu Rei e uma vistosa embaixada lhe foi oferecer a corôa em grandes galas.

Seria ele o Massinga, o soberano. Sorriu-lhe o desfecho da aventura. Imaginava talvez que seria um bom Rei naquelas terras onde chegou, ao acaso de uma arribada. Deixou-se aclamar, folgou dignamente nos festejos, nobilitou os seus cavaleiros, amigos e aderentes e preparou-se para fundar uma dinastia.
Muitos anos depois Voltaire diria que «o primeiro Rei do Mundo foi um soldado feliz». Salvador Ribeiro de Sousa ganhou batalhas e no seu sangue derramado colhera uma corôa: a do Pegú.
Mandou um embaixador a Aires de Saldanha, vice-rei da Índia e aguardou a sua sanção a tantas vitórias.


Andava, porém alguém a tecer uma teia negra: o Nicote. Tantas coisas dissera e de tal maneira influíra no espírito do vice-rei, que ele o nomeou capitão general da conquista feita pelo grande guerreiro, que ficaria subalterno do intrigante.



Na carta que Aires de Saldanha lhe escrevera lia-se: «A Salvador Ribeiro de Sousa, Capitão da Fortaleza de Sirião, na ausência de Felipe de Brito Nicote». Os usurpadores sempre medraram. Quando aquele chegou, o nobre cavaleiro arremeçou-lhe a coroa com os insultos e embarcou na nau que o conduziu ao reino, triste e desolado sentindo decerto que mais ganham os habilidosos e lisonjeiros do que os altivos e esforçados.


Chegou ao reino, onde acabaria com sua Comenda de Cristo, por único galardão e a lembrança de mil ingratidões.

Fonte: Revista Ver e Crer nº 2 de Junho 1945
Texto: Rocha Martins
Fotos da Net

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© Carlos Coelho

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Capivara

Como é que a Capivara se refugia dos predadores?


Espécie habita na América do Sul
Parcialmente submersa, a Capivara percorre a nado as águas de um rio do Sul no Brasil, um dos países de sua eleição, a par da Argentina. As pequenas membranas que lhes enfeitam as patas, e que contrastam com o espesso pêlo castanho, dão-lhe uma vantagem de peso sobre os seus predadores, já que é dentro de água que se refugia deles com uma destreza singular. Ainda que a sua habilidade em permanecer submersa por alguns minutos lhe seja valiosa, podendo mesmo adormecer neste ambiente, a Capivara não utiliza a água como fonte de alimento, já que a sua dieta alimentar se baseia em capim e erva.

Fonte: Revista Domingo CM
Fotos da Net
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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Polónia tem o maior Cristo-Rei


Com 58 metros de altura, a estátua de Jesus Cristo do Mundo, erguida na Polónia, supera os Cristos da Bolívia e do Brasil.

O Cristo Rei é uma estátua de Jesus Cristo em Świebodzin na Polônia, concluída em 6 de novembro de 2010. É considerada como a mais alto estátua de Jesus no mundo.
A estátua tem 33 metros de altura e juntamente com seu monte, chega a 52,5 metros. Pesa 440 toneladas e o projeto foi concebido e liderado pelo Sylwester Zawadzki, um sacerdote aposentado polonês.


A estátua foi construída sobre um aterro de 16,5 metros de pedras e entulho, com altura de 33 metros, simbolizando a idade de cristo, que morreu com 33 anos.
A cabeça tem 4,5 m de altura e pesa 15 toneladas. Cada mão tem 6 m de comprimento e da distância entre as extremidades dos dedos é de 24 metros. Ele é composto de concreto e fibra de vidro.


Tal como o Cristo Redentor, a estátua de Swiebodzin, cidade de 40 mil habitantes, é completamente branca, tendo como única diferença uma coroa dourada de três metros de altura.
Os últimos elementos da estátua - a cabeça e os braços - foram instalados com a ajuda de um enorme guindaste enviado especialmente ao local.

Fonte: Revista Domingo CM
Fotos da Net
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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Poto

Família Araceae
(Acindapsus aureus)
Trepadeira por Excelência


Esta popular planta é originária das Ilhas Salomão, na Nova Guiné. Pelo seu porte peculiar é indiada para ser utilizada como trepadeira ou com os caules pendentes.
A Poto prefere zonas bem iluminadas, mas sem sol directo. Nos exemplares variegados a cor aparece atenuada, tornando-se verde, se a planta crescer com pouca luz. Está bem adaptada aos ambientes amenos do interior das casas, mas é sensível a mudanças bruscas de temperatura. As regas devem ser abundantes, excepto no Inverno.

Conselhos Práticos


O substrato utilizado deve ser esponjoso e rico em húmus, matéria orgânica. Adapta-se bem à vida em vasos pequenos. Efectue a plantação inicial e as posteriores em qualquer época do ano. É frequente enrolá-la á volta de uma haste com musgo, o que faz com que apresente um aspecto mais frondoso e organizado. Por causa do seu grande crescimento, a aplicação de adubo ao longo do ano é fundamental. Elimine o pó que se acumula sobre as folhas, com um pano húmido. Esta planta não requer demasiados cuidados e dura muitos anos.

Propagação
Para a multiplicação utilize estacas de caule em qualquer época do ano. O enraizamento é muito fácil. O ideal é cortar um ramo lateral com algumas folhas e coloca-lo num copo, de forma que só a parte basal esteja em contacto com água. Passados uns dias aparecerão as raízes, quando atingirem um tamanho adequado poderá transplantá-las para um recipiente com solo.

Pragas e Doenças
É muito resistente ao ataque de pragas e doenças, e raramente é afectada por estes males.

A linguagem das Plantas
Manchas pardas sobre as folhas: Excesso de humidade. Deve secar um pouco o solo antes de tornar a regar.
Folhas murchas: Demasiada exposição ao sol. Coloque-a num local iluminado, mas sem sol directo.

Fonte: Revista  Correio Mulher
Fotos da Net
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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Machado de Castro


Ganha fama com a escultura de D. José, colocada em Lisboa no Terreiro do Paço em Abril de 1775. Escultor e estatuário nascido a 19 de Junho de 1731, cumpre-se esta semana a 17 de Novembro o aniversário da sua morte (1822). 
De Coimbra vai para Lisboa, onde aprende com o mestre Nicolau Pinto a arte de esculpir. Rapidamente a sua fama ultrapassa a do mestre e passa a trabalhar com José de Almeida, protegido do Rei D. João V. trabalhou 14 anos nas obras da Basílica de Mafra.

Fonte: Revista Focus
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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Saúde

Truques saudáveis

Remédio infalível


Mel contra as inflamações
Tão doce, nutritivo e leve… é excelente para evitar inflamações em cortes e ferimentos, pois tem propriedades antibacterianas.

Cebola


Combate o cancro
Para além de ser um óptimo digestivo, este legume é eficaz no combate ao cancro dos intestinos, de alergias e inflamações respiratórias. Inclua-o na alimentação e ganhe saúde.

Farmácia na cozinha


Abacaxi baixa o colesterol
Uma fatia deste fruto ás refeições ajuda na metabolização da gordura e, como consequência, diminui os níveis de mau colesterol, para além de facilitar a digestão.

Laranja


Tensão alta
Se tem tendência para a hipertensão, damos-lhe uma dica óptima: ingira laranjas. Por ser rico em antioxidantes, potássio e vitamina C, este fruto ajuda a regular os problemas de tensãoarterial.

Soja


Fornece hormonas vegetais
A partir da menopausa verifica-se uma grande diminuição da produção das hormonas femininas. A soja e os produtos derivados fornecem fitoestrogénios (isoflavonas) compostos, importantes para ajudar a reter o cálcio nos ossos, favorecendo a sua mineralização.

Pimenta Vermelha


Descongestionante natural
Para quem sofre de sinusite, recomenda-se a ingestão de pratos temperados com este ingrediente. As pequenas vagens vermelhas contêm capsaicina, uma substância que estimula as fibras nervosas e desentope o nariz.

Sementes de Psílio


Prisão de ventre
Uma pasta elaborada com estas sementes funciona como um processo simples para aumentar a percentagem de fibras na alimentação. O Psílio é um laxante natural, onde pode encontrar á venda em farmácias, nas grandes superfícies comerciais e nos centros dietéticos.

Fonte: Revista Maria
Texto:Dr. Custódio César / Nutricionista
Foto da net

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sexta-feira, 8 de julho de 2016

Vincent Van Gogh

Pintura escondida


 Van Gogh escondido

Uma equipa de investigadores belgas e holandeses descobriu uma pintura de Van Gogh, oculta por outro quadro do mesmo autor, de 1887. O retrato de uma camponesa de Neunen, pintado pelo artista holandês por volta de 1885, esteve 121 anos escondido por outro quadro, que Van Gogh terá pintado dois anos mais tarde e que mostra um prado, apenas com flores e ervas do campo. Segundo os especialistas, a imagem agora descoberta é muito semelhante á série de retratos que Van Gogh pintou na cidade de Neunen. Um dos quadros dessa fase do pintor, intitulado Os Comedores de batatas, é considerado uma das obras-primas de Van Gogh.
Van Gogh reciclava frequentemente os seus trabalhos. Acredita-se que um terço dos seus quadros possam ocultar outras pinturas.

Entre os 10 quadros mais caros de sempre, três são da autoria de Van Gogh.


Retrato do dr.Cachet é o terceiro mais caro (69,1 milhões de euros


Depois dele surgem ainda Auto-Retrato com Barba (59,9 milhões de euros


Os Lírios (45,1 milhões de euros

Fonte: Revista Sábado
Fotos da net
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terça-feira, 5 de julho de 2016

Imperial

IMPERIAL comemora 84 anos com olhos postos no futuro


Quase 36 anos de Pintarolas
Na sua estratégia de aproximação a novos nichos de mercado, para conquistar mais clientes, a Imperial lançou no ano de 1980 um dos seus produtos mais coloridos. Um pequeno tubo de cartão, que contém no seu interior, um mundo imenso de cores. Pequenas e coloridas, as pastilhas de chocolate e leite com capa de açucar fazem a delícia dos mais novos.


Inicialmente a Imperial lançou uma pequena embalagem de cartão, com 22 gramas, que facilmente cabia no bolso das calças ou do casaco.
Actualmente a empresa procura adaptar-se às novas exigências do mercado e lançou as Pintarolas na versão multipack, chocolate de leite e até um ovo de chocolate, típico da Páscoa, com oferta de um brinde.

Fonte: Diário de Notícias
Foto da Net
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sábado, 2 de julho de 2016

A misteriosa doença das abelhas

Estes insectos estão a desaparecer e, sem eles, pouco tempo de vida restará à Humanidade. O problema chama-se CCD e a genética tenta enfrentá-lo.



Na província de Sechuan, Sul da China, as abelhas desapareceram nos anos 80, devido ao uso descontrolado de pesticidas. Para sobreviver, os agricultores têm de polonizar manualmente as pereiras. Os três milhões de flores polinizadas diariamente por uma colmeia transformaram-se num trabalho lento e árduo, de mão-de-obra intensiva.
O que aconteceu na China pode ser o prenúncio do que irá suceder no resto do mundo. O problema é que não existem seres humanos suficientes para fazer o trabalho das abelhas e, assim evitar o desaparecimento da parte substancial da nossa cadeia alimentar. As abelhas estão a morrer e, desde 2006, a um ritmo muito mais elevado devido a uma doença chamada colony colapse disorder (CCD). Nos Estados Unidos, um terço das colmeias foram destruídas – 800 mil em 2007 e um milhão em 2008. Europa, Ásia, América Central e do Sul registam perdas idênticas.
O assunto inspirou dois livros editados em Junho, na Inglaterra e Estados Unidos: A World Without Bees (Um mundo sem abelhas), de Alison Benjamin e Brian McCallum, e Spring Without Bees: How Colony Colapse Disorder Has Endangered Our Food Supply (Primavera sem Abelhas: Como a CCD colocou em Risco o Abastecimento de Comida), de Michael Shacker.


Desde que a CCD foi descoberta na Florida pelo apicultor David Hackenberg, pouco se concluiu sobre o que causa a doença, apenas que as abelhas saem da colmeia e não regressam, deixando a Rainha, os ovos e as larvas á fome.
Vírus mutantes, infecções por fungos produtores de toxinas, pesticidas, stresse nutricional, stresse migratório (longas horas de transporte a que estão sujeitas as abelhas usadas comercialmente para polonizar culturas), tudo isto pode fragilizar o seu sistema imunitário, deixando-as mais vulneráveis ás doenças – a CCD seria o equivalente da sida nas abelhas.
Mesmo sem esta nova praga, o ritmo de declínio das populações apícolas já era preocupante. “Se o número de abelhas continuar a diminuir os níveis documentados de 1989 a 1996, as abelhas domésticas deixarão de existir em 2035”, dizia May Berenbaum, investigadora da Universidade de Illinois, citada pelo livro A World Without Bees, muito antes de a praga ter sido descoberta.
Alguns cientistas procuram resolver o problema através da manipulação genética. Mas será que a superabelha resistente aos vírus, que combine a agressividade da abelha africana com a docilidade da abelha ocidental, capaz de resistir à doença sem deixar de ser domesticável, conseguirá evitar o desaparecimento das abelhas e, consequentemente, do ser humano?


O fim do mundo segundo Einstein

“ Se as abelhas desaparecerem da superfície da terra, então o homem só terá quatro anos de vida”
Ano 1. Desaparece o mel, depois a fruta ( com excepção das bananas e dos ananases) e a maior parte dos vegetais.
Ano 2. Sem flores polonizadas, há menos sementes, folhas, flores e frutos para pássaros e pequenos mamíferos.
Ano 3. Omnívoros e carnívoros não têm alimento e morrem.
Ano 4. Desaparece o que resta da humanidade depois das crises alimentares.

Fonte: Revista Sábado
Texto: António Rodrigues
Foto da Net
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