segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

No meio dos Ratos

No meio dos ratos

Bem dotados para a sobrevivência, convivem com o homem desde o princípio dos tempos. Sua presença é sinónimo de sujidade e doenças. Paradoxalmente, a nossa saúde deve-lhes muito e há quem não os dispense como animais de estimação.

Urbanos do esgoto:
Tal como acontece com o homem, uma grande maioria das 120 espécies de ratos que existem gosta de viver na cidade. A sua vida nos esgotos valeu-lhes o símbolo do lado mais obscuro da urbe. A mais comum é a Norueguesa (rattus norvegicus), da qual se diz provir as restantes, e a ratazana negra (rattus rattus).

Rattus norvegicus



Historicamente culpados:
Desde o século XIV que os ratos são considerados os grandes responsáveis pela peste negra.
Com o passar do tempo, descobriu-se afinal que o verdadeiro foco da infecção era outro. A culpa era das pulgas, que se agarravam ao pelo dos ratos e ao cabelo dos humanos, alastrando a epidemia da Asia Central à Europa.

Os reis do laboratório:
O maior mérito destes roedores é a sua aplicação à ciência, no estudo do desenvolvimento neurológico, de antibióticos e implantes de microcirurgia. Muitos condenam estas práticas (alegam que os animais sofrem os efeitos de cerca de 30 000 substâncias). As experiências com ratos já foram reduzidas em 50%.


Eu vi um rato!
São cada vez mais os ratos adoptados como animais de estimação. Os Noruegueses, os dumbo (com grandes orelhas) e as espécies sem pêlo lideram as preferências de quem não dispensa um companheiro exótico. Já a Zemmifobia representa o pavor pelos roedores. Certo é que a sua presença não deixa ninguém indiferente.


Rato Dumbo
Fonte: Revista Domingo
Foto da net
© Carlos Coelho