No meio dos ratos
Bem dotados para a sobrevivência, convivem
com o homem desde o princípio dos tempos. Sua presença é sinónimo de sujidade e
doenças. Paradoxalmente, a nossa saúde deve-lhes muito e há quem não os
dispense como animais de estimação.
Urbanos do esgoto:
Tal como acontece com o homem, uma grande
maioria das 120 espécies de ratos que existem gosta de viver na cidade. A sua
vida nos esgotos valeu-lhes o símbolo do lado mais obscuro da urbe. A mais
comum é a Norueguesa (rattus norvegicus), da qual se diz provir as restantes, e
a ratazana negra (rattus rattus).
Rattus
norvegicus
Historicamente culpados:
Desde o século XIV que os ratos são
considerados os grandes responsáveis pela peste negra.
Com o passar do tempo, descobriu-se afinal
que o verdadeiro foco da infecção era outro. A culpa era das pulgas, que se
agarravam ao pelo dos ratos e ao cabelo dos humanos, alastrando a epidemia da
Asia Central à Europa.
Os reis do laboratório:
O maior mérito destes roedores é a sua
aplicação à ciência, no estudo do desenvolvimento neurológico, de antibióticos
e implantes de microcirurgia. Muitos condenam estas práticas (alegam que os
animais sofrem os efeitos de cerca de 30 000 substâncias). As experiências com
ratos já foram reduzidas em 50%.
Eu vi um rato!
São cada vez mais os ratos adoptados como
animais de estimação. Os Noruegueses, os dumbo (com grandes orelhas) e as
espécies sem pêlo lideram as preferências de quem não dispensa um companheiro
exótico. Já a Zemmifobia representa o pavor pelos roedores. Certo é que a sua
presença não deixa ninguém indiferente.
Rato Dumbo
Fonte: Revista Domingo
Foto da net
© Carlos
Coelho