A espécie pode voltar a expandir-se na
América do Norte, do México ao Alasca.
São boas as notícias para a natureza, numa
altura em que quase todos os dias nos chega a informação de que mais uma
espécie (ás vezes, várias de uma assentada) está à beira da extinção.
O bisonte, um dos animais mais emblemáticos
da América do Norte, que esteve intimamente associado à “conquista do Oeste”
nos Estados Unidos – no decurso dessa epopeia foi caçado quase até à extinção
-, pode voltar a povoar largas porções do continente norte-americano, do México
ao Alasca, durante os próximos cem anos. A previsão é de um grupo de peritos em
ecologia e conservação de espécies, que fez um estudo para avaliar essa
possibilidade, a pedido de várias organizações, como a Wildlife Conservation
Society.
Os autores desse estudo estão convencidos
de que a preservação de regiões de pradaria que existem no continente,
nomeadamente no Sudoeste dos EUA, as extensões de taiga no Alasca, e outras
zonas idênticas no Canadá, podem voltar a ser repovoadas por bisontes, desde
que esses locais permaneçam vedados a qualquer outro tipo de actividades.
Para fazer esta avaliação, os especialistas
idealizaram um modelo que incorporou vários factores da ecologia de cada local
(incluindo as outras espécies aí existentes). Encontradas desta forma as zonas
com mais potencial, o repovoamento terá de ser feito a partir da população que
resta desta espécie: 500 mil exemplares, 20 mil dos quais no estado selvagem.
Fonte: Revista Notícias Sábado
Texto/Autor: João Ferreira (Ciência)(Biodiversidade)
Foto da Net
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