sábado, 21 de fevereiro de 2015

As 5 cobras mais venenosas do mundo

Cascavel


Esta é a única serpente das Américas desta lista, a cascavel é facilmente identificável pelo chocalho que fica no final da sua cauda. Elas são, na verdade, uma parte da família Viper Pit, e são capazes de atacar em até 2/3 do comprimento do seu corpo.


Morte Adder


A Cobra Morte Adder é encontrada na Austrália e Nova Guiné. Ela caça e mata outras serpentes, geralmente via emboscada. São bastante semelhante às víboras, em que possuem uma forma triangular nas suas cabeças.

Philippine


A Cobra Philippine tem um veneno mortal do que a de todas as espécies de cobra, e elas são capazes de cuspi-lo até 3 metros. O veneno é uma neurotoxina que afecta a função cardíaca e respiratória.

Cobra Tigre


Encontrada na Austrália, a Cobra Tigre tem um veneno neurotóxico muito potente. A morte ocasionada por uma picada pode ocorrer dentro de 30 minutos, mas normalmente leva 6 a 24 horas.

Taipan


Outra entrada da Austrália, o veneno de uma Taipan é forte o suficiente para matar até 12.000 cobaias. O veneno causa bloqueio nas artérias ou veias. É também altamente neurotóxico.

Fonte: ListVerse
Fotos da net

© Carlos Coelho

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Elena de Espanha

Elena teve medo de ser rainha



Aos 45 anos, a filha mais velha dos reis espanhóis vê a sua história exposta numa biografia não autorizada, escrita por Cármen Duerto e por Cecília Crego. La Infanta Elena: La Reina Que Pudo Ser é uma viagem pela vida daquela a quem foi dado o nome de “luz brilhante como o sol”. Simpática e espontânea, mas com uma personalidade forte, Elena é conhecida por ter algumas demonstrações de mau génio, especialmente com a imprensa, mas é afável e tem um grande sentido de humor. Desde pequena que sempre foi mais parecida com o pai e adorava quando ele a ia buscar à escola e dançavam juntos em plena rua. Partilhou até tarde o quarto e a roupa com a irmã mais nova, Cristina, de quem é muito cúmplice e tem no irmão um grande amigo.



Foi mesmo Filipe um dos protagonistas do episódio que mais a marcou na vida: no final dos anos 90, o príncipe fez um ultimato à casa real e afirmou que iria abdicar da sucessão ao trono em favor da irmã se não o deixassem casar com Eva Sannum, a sua namorada sueca.



Elena ficou em pânico, pois sempre disse que não se sentia preparada nem tinha vontade de ser rainha. As autoras afirmam mesmo que ela se sentiu como se o mundo lhe tivesse caído em cima. Filipe acabou por voltar atrás na decisão e Elena pôde respirar de alívio. Outro episódio que não esquece aconteceu em 1972, (quando sofreu um acidente de kart), em que perdeu parte do couro cabeludo, tendo ficado com cicatrizes no rosto.

Jaime tratava-a por Ursa


O primeiro namorado de Elena foi Luis Astolfi, que partilhava muitos dos gostos da infanta, mas o romanca durou pouco, pois o jovem não conseguia acostumar-se à segurança constante em torno dos dois. Terminaram em 1987 e Elena partiu para Paris, onde conheceu Jaime de Marichalar. Apaixonaram-se, mas ele teve de pedi-la em casamento várias vezes até ela aceitar.



Porém se no início de vida em comum tudo era um mar de rosas e os dois se tratavam carinhosamente por Urso e Ursa, após o nascimento de Victória a relação esfriou: o marido não partilhava os mesmos interesses da infanta. Após Jaime sofrer uma isquemia cerebral que deixou algumas sequelas, a relação tornou-se muito difícil e a separação aconteceu em 1997. Os dois continuam a dar-se bem por amor aos filhos.



Segredos revelados em livro



·   Não dispensa a companhia dos amigos, com quem passa as noites em bares e tascas;
·        Adora caça, touradas e velocidade, como o pai;
·        É “louca “por chocolates, chegando a acordar de noite para fazer brownies;
·        Sempre lutou contra a balança e experimentou todo o tipo de dietas;
·        O pai obrigava-a a pagar as multas de trânsito;
·        Prefere produtos de marca branca quando vai às compras em supermercados de preços baixos.
·        A sua casa está decorada com móveis Ikea;
·        Ganha 220.000 Euros por ano.

Fonte: Revista Ana
Fotos da Net

© Carlos Coelho

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Escócia - Stirling

Lendas e cavaleiros andantes

Stirling, pequena localidade situada na Escócia, não longe de Glasgow, ficará para sempre ligada a William Wallace, herói escocês, retratado no filme Braveheart por Mel Gibson, que muitos de nós vimos e cuja história nos fascinou.
Curiosamente, ainda hoje Stirling respira uma atmosfera épica, e essa foi uma das coisas que mais me impressionou logo que saí do comboio que me transportou de Glasgow até ao meu destino. O dia estava radiante e convidada à visita. Como a subir custa mais, resolvi deixar a visita à cidade para mais tarde e apanhei um Taxi que me levou até ao cimo do monte onde um imponente castelo parece vigiar a cidade. Actualmente, como já não é necessário proteger os habitantes de ataques, essa função cessou. Ainda assim continua a mostrar a história local de um modo muito especial.


Chegada lá acima, a vista soberba sobre os campos e montes circundantes, assim como os belos telhados da cidade, fez-me parar durante longos momentos, a fim de absorver todas as belezas que me era dado a conhecer.
Também o monumento a William Wallace se ergue lá ao longe, majestoso, corroído pelas intempéries e pelo passar dos séculos, mas que só lhe acrescentaram uma beleza quase irreal.
Construído em 1869 no topo de um penhasco vulcânico, a Abbey Craig, para homenagear o herói escocês William Wallace, é uma torre gótica vitoriana com 76 metros de altura. Através de uma escada em espiral chega-se a salões com exposições sobre a vida e as batalhas do herói.


Monumento a William Wallace

Antes de entrar no castelo pude admirar duas estátuas, uma erguida aos soldados do Regimento Highlanders, o regimento da rainha Isabel II (ignorava que tivesse aqui a sua sede e, curiosamente, também um museu muito interessante, que conta a sua história através dos tempos e onde pode também cunhar a sua própria moeda), e outra ao rei Robert de Bruce outro dos heróis escoceses.


Estátua do Rei Robert de Bruce

O castelo de Stirling está muito bem conservado e tem excelentes guias, que contam a história do mesmo de uma forma bastante interessante e que não deixa de captar a atenção do público. Reparei que havia também estudantes de várias escolas das redondezas a fazerem a visita, sendo alguns deles ainda de tenra idade.


De facto, não só os edifícios que constituem o castelo são de grande beleza como a maneira como nos é dada a conhecer a actividade que ali existia acrescenta um realismo extraordinário a muitos dos seus espaços, nomeadamente a cozinha. Réplicas do pessoal daquela época (tão reais que quase nos confundem) ”preparam” um banquete opíparo.
Depois da visita ao castelo, a descida foi feita a pé, para gozar o sol que brilhava com toda a intensidade e visitar tudo o que havia pelo caminho. A primeira paragem foi na bela Igreja Holy Rude, rodeada pelo cemitério com as suas cruzes celtas.


Igreja de Holy Rude


Curiosamente, cemitérios como este, com as suas campas e cruzes em granito, abertos, situados à volta da igreja, respiram uma paz que nos faz parar por uns momentos e esquecer o stress do dia-a-dia.
Continuando a descer, cheguei finalmente a Stirling, que com uma população de 36 mil habitantes, é uma cidade pacata. O primeiro aviso que recebi foi o de que os seus habitantes são conhecidos pelo sarcasmo, talvez uma alusão ao humor britânico, tão diferente do nosso, pois revelam uma extrema amabilidade e estão sempre prontos a ajudar os visitantes. Logo à entrada da cidade ergue-se a velha cadeia, um edifício vitoriano que vale a pena visitar, não só pelas histórias contadas como para apreciar o actor que aqui faz guia.
Já me estava a esquecer da bela mansão Argyll’s Lodging, construída em 1632, e que também não deve deixar de visitar.


                                                Mansão Argyll’s Lodging

O melhor mesmo é deambular pelas estreitas ruas de Stirling e apreciar todas as suas belezas.
Não sei se foi o bom tempo que se fazia sentir na altura em que realizei a minha viagem se todas as lendas que me foram dadas a conhecer, certo é que Stirling deixou uma imagem de rara beleza impressa na minha mente, imagem quase etérea, que nem o tempo irá conseguir apagar.

Fonte: Revista Caras
Caras Viagens
Texto: Francisca Rigaud
© Carlos Coelho

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Como falam os insectos?

Os segredos da Natureza

Como falam os insectos? (1945)



A vida dos insectos, que tem merecido a atenção de numerosos homens de ciência e até de iminentes escritores, é conhecida em grande parte e hoje, pode dizer-se, há tendência de para se aceitar que os insectos, assim como os outros animais, comunicam entre si. Todo aquêle que dedicou alguns momentos à observação da vida das formigas assim pensará.

Qual será, então, o meio de comunicação que utilizam os insectos?

Nada se passa que os nossos sentidos possam perceber e, no entanto, as comunicações parecem transmitir-se de insecto para insecto.

Wolfers e outros cientistas, estudando um certo número de insectos, pensam que estes podem comunicar entre si e até reconhecer a topografia de um lugar, utilizando as vibrações ultra-sonoras. Sendo assim, êstes animais terão geradores e receptores de ultra-sons.

Supõe Wolfers que um insecto poderá adquirir a noção da configuração de um lugar utilizando o mesmo método que hoje se emprega para o estudo do relêvo submarino. O navio onde se faz o estudo possue um gerador que emite um feixe discontínuo de ultra-sons, que se reflecte no fundo do mar e é recebido pelo receptor também instalado a bordo. O intervalo de tempo que medeia entre a emissão e a recepção, assim como as particularidades da onde recebida fixam a profundidade e a natureza do terreno.

Do mesmo modo que os insectos, para Wolfers, os peixes terão também a possibilidade de emitir e receber ondas ultra-sonoras.

Mas que são os ultra-sons? Vejamos algumas noções elementares que nos permitam sabê-lo, compreendendo ao mesmo tempo o mecanismo de que se servem os insectos para as suas comunicações.

O som é produzido por um movimento periódico. Nêste movimento, o côrpo que produz o som toma a mesma posição em intervalos de tempo iguais, com a mesma velocidade em grandeza e direcção. Êste movimento é propagado ao meio material que rodeia o móvel, geralmente o ar, que por sua vez o leva até ao nosso ouvido. As ondas sonoras serão pois, pequenos movimentos de vai-vem das partículas, de ar no mesmo sentido da propagação, os quais originam variações de densidade e por consequência variações de pressão que se propagam com a onda.

Ao intervalo do tempo em que o corpo que produz o som toma a mesma posição e a mesma velocidade chama-se período e ao número de períodos por segundo dá-se  o nome de frequência.
Com estas noções já podemos compreender o que são os ultra-sons. Para que o nosso ouvido perceba um som é necessário que a frequência dêste  esteja compreendida entre 20 a 20.000 períodos por segundo. Um som será tanto mais agudo quanto maior fôr a frequência. Os sons com frequência, inferiores a 20 períodos são chamados infra-sons e os de frequência superiores a 20.000 são os ultra-sons.

Para a produção dos ultra-sons usam-se diversos aparelhos, o mais perfeito dos quais é o gerador piezoelectronico. Nos insectos, os ultra-sons serão produzidos pela vibração de certas partes do côrpo, sujeitas a um movimento muito rápido que os músculos lhe podem imprimir.

O gerador piezoeléctrico, que foi descoberto ainda há poucos anos, baseia-se no seguinte princípio: se comprimirmos uma lâmina especial de quartzo, esta polariza-se electricamente, o mesmo é dizer que aparece sôbre uma face uma carga positiva e sôbre a outra uma carga igual, mas negativa. Inversamente, se estabelecermos uma diferença de potencial alternativa entre as faces da lâmina de quartzo, esta entrará em vibração.

Os ultra-sons têm já bastantes aplicações. É conhecida a grande importância que estas vibrações têm nas comunicações submarinas e na localização pelo éco, dos corpos imersos. Também na indústria, os ultra-sons são empregados: sob a sua acção se preparam diversos compostos e sistemas coloidais.

Ultimamente, tem-se estudado as acções biológicas dos ultra-sons. Tal como verificou o célebre físico francês Langevin, os peixes são paralisados pelas ondas ultra-sons suficientemente intensas certos ornismos unicelulares, como as paramécias e até mesmo sistemas celulares podem ser brutalmente destruídos pela acção destas vibrações. Éstes fenómenos brutais explicam-se pela variação da pressão que actua sôbre as células. As células são destruídas do mesmo modo que uma bomba de profundidade destrói um submarino - é a enorme e rápida diferença de pressão que se estabelece entre o exterior e o interior do casco que leva à destruição do submersível.

No campo da medicina, tem-se procurado estudar as acções dos ultra-sons, utilizando-os no tratamento de neoplasias superficiais e na preparação de vacinas, mas, por enquanto, as dificuldades técnicas têm impedido tirar conclusões.

Fonte: Revista Ver e Crer nº1 (1945)
Texto: Dr. António Filipe
Foto da Net
Nota: O Texto está escrito na íntegra à época.
© Carlos Coelho

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Do milho às Pipocas



Para os pré-colombianos, os grãos de milho explodiam porque os espíritos que continham aborreciam-se com o calor. Mas o milho everta, o único que permite obter pipocas ao aumentar 30 vezes o seu volume, estala graças a uma pequena gota de água no seu interior, rodeada de amido. Exposta ao calor, a água evapora-se, produz-se uma grande tensão no seu interior, a semente rebenta e o amido explode.

Fonte: Revista Domingo
Foto da net

© Carlos Coelho

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

As Mansões dos Famosos - 21

Malcolm Glazer
As mansões do patrão de Ronaldo
Todos os luxos do novo dono do Manchester

Nasceu pobre, mas hoje possui uma das maiores fortunas dos Estados Unidos da América. O mais recente “capricho” dá pelo nome de Manchester United. Propomos-lhe uma viagem pelo património imobiliário deste homem que começou como relojoeiro.
(A casa principal onde a família se reúne)

O milionário norte-americano conseguiu finalmente obter o controlo do Manchester United, ao adquirir 75 por cento das acções do clube. Actualmente Malcolm Glazer faz parte da lista dos 400 americanos mais ricos, mas a sua carreira começou numa pequena empresa de reparação de relógios, que herdou do pai quando tinha apenas 15 anos. O apurado faro para o negócio fez com que fosse investindo nas mais diversas áreas.


Hoje, malcolm possui participações em empresas de petróleo, indústrias de embalagens, planos de saúde, construtoras, bancos e é dono do Tampa Bay Buccaneers, uma equipa de futebol americano sediada na Florida. Casado e pai de seis filhos, o empresário vive numa casa de sonho em Palm Beach com a mulher, Linda, e bem próximo dos herdeiros, já que quase todos eles também possuem luxuosas mansões na mesma zona. 


As residências de Malcolm, Jerome, Avi, Joel e Darcie têm em comum a particularidade de ficarem mesmo junto ao mar. “Pequenos” luxos que o dinheiro pode comprar e dos quais o magnata não abdica.

( A casa do filho Jerome)

(A casa dos Arcos, do filho Avi)

(A Casa da filha Darcie)

Fonte: Revista Nova Gente

Fotos da Revista
© Carlos Coelho

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Os Segredos da Múmia

Os segredos da múmia


Com raios-X de alta resolução, os cientistas estão a conseguir imagens espantosas de uma menina que morreu cedo demais.

Viveu nos tempos de Cristo, mas não durante muito tempo.Com cerca de 5 anos, esta menina egípcia, que tinha menos de 1 metro e 20 de altura, passou por aquilo que o seu povo acreditava ser a próxima vida. Na preparação para esta jornada, os seus órgãos internos – todos excepto o coração- foram retirados e substituídos por conservantes aromáticos. Depois foi envolvida em ligaduras, mumificada e colocada num caixão feito de um material similar ao papier-mâché.
Assim ficou durante 2 mil anos – primeiro no Egipto e, nos últimos 80 anos, no Museu Egípcio Rosicruciano em San Jose, na california (Estados Unidos).Durante vários meses, a menina – que entretanto recebeu o nome de Sherit, uma antiga palavra egípcia que significava «pequena» - visitou o Centro Nacional de Biocomputação de Stanford – NASA, perto de Palo Alto.
Foi ali que os médicos e outros cientistas, em colaboração com especialistas em imagem da Silicon Graphies, tem estado a desembrulha-la – não fisicamente, o que poderia provocar enormes danos, mas virtualmente. Utilizando mais de 60 mil imagens de raios-X de alta resolução que produzem 35 vezes mais informação do que as imagens do Faraó Tut divulgadas no inicio deste ao, a equipa compôs um retrato tridimensional do que jaz dentro do caixão.

A pista dos dentes

Observando os ossos da múmia, por exemplo, os cientistas concluíram que Sherit devia poder andar normalmente e não tinha quaisquer doenças crónicas debilitantes.
Muito provavelmente, sucumbiu a uma infecção, devido a água contaminada ou a comida estragada, como acontecia a cerca de metade das crianças no antigo Egipto antes de perfazerem um ou dois anos.
Os ossos e os dentes também ajudaram a estimar a sua idade – ainda não lhe tinham caído os dentes de leite e os definitivos nunca chegaram a descer. E a sua mascara dourada, onde foram encontrados resíduos de perfume caro, indica que os pais eram abastados. Com imagens de maior resolução, os cientistas talvez consigam um dia decifrar os hieróglifos no interior do papel mascado – e assim, talvez, dar à pequena o seu verdadeiro nome.

Fonte: Revista Visão
Time Inc.Traduzido da TIME Magazine

Foto da Revista
© Carlos Coelho

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Dia dos Namorados

Doce e terno 14 de Fevereiro




O mês mais romântico do calendário surgiu, curiosamente, com um imperador bélico e nada romântico.
O dia dos namorados tem a sua origem no século III, na cidade de Terni (Itália). O Império Romano era governado, na época, por Cláudio II, o qual estava envolvido em diversas campanhas militares sangrentas e tinha dificuldade em recrutar novos soldados para as legiões romanas. Por considerar que a razão residia no facto dos homens não quererem abandonar as suas namoradas, esposas e amantes, o Imperador proibiu todos os noivados e casamentos em Roma.
Contrariando essa ordem, Valentim, bispo de Terni, continuou a casar jovens apaixonados. Quando o Imperador tomou conhecimento da celebração dessas cerimónias, ordenou a decapitação do Bispo Valentim, facto que ocorreu a 14 de Fevereiro do ano 270 d.C.

Fonte: Revista Plenitude
Foto da net
© Carlos Coelho

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Beijar

Beijar dá saúde e muito prazer

Estudo desvenda novos mistérios


Molhado, Tímido ou espontâneo, saiba o que ocorre no organismo no momento em que dois amantes se beijam. Os resultados são, no mínimo , interessantes.
Ao contrário da canção As Time Goes By, do filme Casablanca, que dizia que um beijo, há que admitir que uma das melhores sensações que existem é dar o primeiro beijo no homem em quem se está interessada.
Agora várias pesquisas científicas tentam entender o seu significado e a diferença entre a forma masculina e feminina de beijar, bem como as diferentes reacções químicas que este acto desencadeia, sempre importantes para o início do amor entre casais. Os estudos em volta desta temática foram debatidos na Associação Americana para o Avanço da ciência, em Chicago, nos Estados Unidos da América.
Na pesquisa realizada a cerca de 15 casais heterossexuais, com idades compreendidas entre os 18 e os 22 anos, os cientistas constataram que o beijo é o ponto de partida para a escolha do parceiro, até porque o cérebro humano é mais dedicado a recolher informações através da língua e dos lábios do que, por exemplo, das costas, e isso é muito mais forte entre as mulheres do que nos homens. Deste modo verificou-se que a maior parte das mulheres só aceitaria ter relações sexuais após beijar o parceiro, enquanto eles iriam para a cama mesmo sem este requisito. A comprovar a teoria popular, elas dificilmente se envolvem com alguém que beija mal.

Principais diferenças


Também os investigadores norte-americanos da Universidade de Raugers, em Nova Jérsia, procuraram desvendar outros sinais enviados pelo acto de beijar. Para a grande maioria dos homens, o beijo vai levar ao sexo, não importa como; enquanto, para as mulheres, isso ocorre apenas num terço dos casos. Parece que só existe um ponto em que os dois lados estão em sintonia: um beijo pode terminar uma discussão, apesar de as mulheres o encararem como uma forma de intimidade e os homens como um poder para seduzir.

O outro lado da moeda

Porém, se o beijo pode abrir as portas para momentos íntimos, também pode ter um lado menos positivo e um significado de “beijo da morte”, sobretudo para as relações que estão a começar, isto é, muitas das vezes um beijo mal dado pode acabar com o inicio do romance. A comprovar esta teoria, um trabalho feito na Universidade de Lafayette examinou a saliva e o sangue de diversos casais que passaram 15 minutos neste acto. Os cientistas descobriram que quando começou a experiência, as mulheres tinham níveis significativamente mais altos do que os homens da hormona que estimula a disposição de formar um casal. No entanto estes níveis diminuíram quando fizeram os mesmos testes depois de completada a primeira parte da experiência.
Este “beijo da morte” foi um resultado surpreendente e evidencia que nem sempre um beijo mais ousado dá os resultados desejados, apesar dos investigadores atribuírem isso ao facto da pesquisa ter sido feita num centro de estudos e não num ambiente mais propício. “Estamos a realizar mais pesquisas num ambiente mais romântico, com sofá, flores, velas e música”, explicou uma das coordenadoras do estudo.

Curiosidade entre lábios


Durante o beijo, cerca de 29 músculos faciais estão em movimento. Por outras palavras, pode ser usado como exercício eficiente para prevenir o aparecimento de rugas.
Um beijo romântico rápido queima entre uma a três calorias. Um beijo de boca aberta com contacto de língua de curta duração pode queimar cinco calorias. Um beijo de um minuto pode gastar até  26 calorias.
Quem beija troca saliva, contendo diversas substâncias, como gordura, sais minerais, proteínas...
A troca dessas substâncias pode incentivar a produção de anticorpos, pela sua relação com antigénios associados a diferentes doenças.
Beijar ajuda a prevenir cáries, pois aumenta a produção de saliva, que colabora na limpeza da boca. Beijar apaixonadamente por 90 segundos eleva a pressão sanguínea e causa aceleramento cardíaco.
Aumenta também o nível de hormonas no sangue, reduzindo a expectativa de vida num minuto. Estima-se que os homens que diariamente beijam as mulheres antes de saírem de casa vivem cinco anos mais e ganham salários maiores do que aqueles que não o fazem. Os homens da última categoria também tendem a sofrer mais acidentes de trânsito.

Fonte: Revista Ana
Fotos da net
© Carlos Coelho