sexta-feira, 9 de março de 2007

William James Sidis

A trágica história do "homem mais inteligente de todos os tempos"

William James Sidis, que já foi chamado de "o humano mais inteligente de todos os tempos", nasceu em Nova York, em 1898. O QI de um humano mediano é de 90 a 110 pontos. O de um adulto superdotado (6% da população) é de 111 a 120 pontos. Sidis possuía um QI de 250 a 300.

Sidis começou a ler antes de completar dois anos de idade, escreveu livros de Anatomia e Astronomia entre os 4 e os 8 anos, idade na qual já falava oito idiomas. Aos 11 anos, ingressou na Universidade de Harvard, onde se formou em matemática aos 16. No entanto, ele não deixou nenhum legado extraordinário nem para a ciência nem para a humanidade em geral.

 A verdade é que as ambições dos seus pais, que constantemente o submetiam a exames para medir sua inteligência, resultaram num cotidiano torturante.

Sidis passou a vida adulta em isolamento quase absoluto, num pequeno apartamento em Boston, que somente abandonava para visitar  países, ou ir a reuniões políticas, o único ambiente social do qual eventualmente participava. Foi em uma dessas reuniões que conheceu Martha Foley, ativista irlandesa que pouco se importava com a sua reputação de gênio superdotado.  Os dois chegaram a ser presos juntos durante um protesto no Dia do Trabalho, em 1919.

(Foto, William James Sidis e Martha Foley)

O seu pai, Boris Sidis, assumiu um compromisso com o magistrado local para manter William fora da prisão, e internou-o no seu sanatório em Nova Hampshire durante um ano, subsequentemente levando-o à Califórnia, onde passou outro ano em internamento. Enquanto ficou no sanatório, os seus pais tentaram "reformar" a sua visão política, ameaçando transferi-lo definitivamente para um asilo. Willian  declarou-se  socialista!

Mas a ligação entre Sidis e Foley acabou após ambos se terem  mudado para Nova York. Pouco depois, ela casou-se com outro homem. Em seguida, Sidis, ficou cada vez mais recluso, deixando de ver o seu pai e de frequentar eventos políticos.

Além das 40 línguas que falava, o gênio também escreveu vários artigos sobre história, governo, política, economia, antropologia, filologia, entre outros. Segundo Abraham Sperling, diretor do Instituto de Teste de Aptidões de Nova Iorque, William "tinha facilmente um QI entre 250 e 300 pontos”.

Ele passou os últimos anos de vida a trabalhar anonimamente como contador, trocou de emprego quando era reconhecido como ex-criança-prodígio. Morreu a 17 de julho de 1944, aos 46 anos de idade, de uma embolia cerebral. Da mesma maneira, que o seu pai faleceu em 1923, aos 56 anos.  Atualmente, o seu corpo está sepultado no Cemitério do Sul, em Nova Hampshire nos Estados Unidos.

 Uma semana depois, quando as autoridades descobriram o corpo, encontram um único pertence mais pessoal em sua carteira: uma foto amassada de Martha Foley.

(Foto,William James Sidis quando se formou em Harvard, 1916)

Pseudônimo(s): John W. Shattuck, Frank Folupa,  Parker Greene,  Jacob Marmor

Nacionalidade        Estados Unidos estadunidense

Alma mater: Universidade Rice Harvard Law School, Universidade Harvard

Ocupação: Matemático, Antropólogo, Historiador, Linguista, Inventor, Escritor, Médico, Psicólogo, Advogado, Ativista pela paz.

Empregador:  Universidade Rice

Magnum opus: The Animate and the Inanimate (1925), The Tribes and the States (c.1935)

Fonte: https://super.abril.com.br/

Texto/autor: desconhecido

Fotos da Net



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