Foram criados para
combater outros cães e divertir a nobreza. Revelaram-se amáveis e obedientes.
Durante os séculos XIX e XX eram utilizados para fazer companhia às crianças.
Os Pitt Bull foram responsáveis, com os Rottweiller, por 70% das mortes por ataque canino entre 2005 e 2009
nos Estados Unidos. São considerados uma das raças mais perigosas do mundo, mas
o problema pode estar apenas na forma como são treinados. É que durante muitos
anos quem tinha filhos escolhia-os como animal de estimação por serem de
confiança e carinhosos – até lhes chamavam The
Nanny Dog (cão-ama).
A raça nasceu no século
XIX. Em 1835, o parlamento inglês proibiu o bull
baiting, um jogo em que os bulldogs
atacavam touros na arena. A realeza encontrou então uma nova diversão na luta
entre cães.
Os criadores misturavam bulldogs e terriers e esse cruzamento
foi reconhecido em 1898. Os pit bull
começaram a ser usados não só para luta e caça, mas também para protecção: além
de eleitos por famílias ricas para tomarem conta dos filhos, eram os preferidos
dos soldados da I e da II Guerra Mundial.
Especialistas defendem que
eles não são naturalmente perigosos e que é o treino que lhes define a
personalidade. Um estudo da American Temperament Tests Society, de 2004, diz
mesmo que, 83% destes cães não são agressivos - a média geral é de 77%.
Crânio achatado e focinho
largo e comprido. As orelhas são pequenas; o temperamento é alegre e são fiéis
ao dono. Não são agressivos para os humanos, mas podem revoltar-se contra
outros cães; precisam de socializar, de exercício físico e de regras.
Fonte: Revista Sábado
Texto/Autor: Sofia da
Palma Rodrigues
Fotos da Net
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